Bru 10/11/2020
Ótimo livro para refletir
Um curto debate entre o professor Leandro Karnal e a querida Monja Coen sobre o ódio presente em nossa sociedade. Um diálogo leve, debatendo como nossa sociedade tão violenta teria a capacidade de construir uma sociedade de paz.
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Algumas questões aqui apresentadas são bem interessantes de serem discutidas, como o nosso olhar para o outro e para nós mesmos, como pequenas atitudes colaboram com o crescimento dessa cultura de ódio, violência e medo, e como poderíamos com simples exercícios de autoconhecimento, irmos criando o hábito de transformar o nosso coração, transformando assim o nosso convívio e criando um lugar pacífico. Poderíamos começar com atitudes simples, como nos perguntarmos se a maneira como tratamos aquele amigo que está precisando de ajuda não é uma maneira rude, se deveríamos falar de determinado jeito sem saber o que está se passando na vida do outro, se deveríamos mesmo responder com estupidez alguém que estava tentando ser gentil, se só estamos tratando alguém bem por ser conveniente e depois o descartamos como se não estivéssemos lidando com um ser humano, que assim como nós é imperfeito.
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É uma leitura fácil, rápida e muito boa para entendermos a importância da meditação, do cuidado que deveríamos ter com nossos pensamentos, para evitar nos machucarmos e machucarmos o outro, como nossos pensamentos devem ser tratados com atenção e carinho, para principalmente não nos tornarmos pessoas intolerantes e desrespeitosas em uma sociedade com indivíduos tão únicos e diferentes. São poucas páginas mas com várias reflexões.
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"'Aquela pessoa é estranha, ela é diferente de mim. Não vou me aproximar dela porque não deve ter a mesma sensibilidade que eu'. Como não teria? É um ser humano! Precisamos romper essas barreiras para poder chegar a pessoas, que, como nós, também foram educadas com barreiras de medo." Monja Coen
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"Uma cultura de paz é uma cultura de tolerância ativa, mas também é, acima de tudo, uma cultura de conhecimento de si. A cultura de paz já está na maioria dos textos; ela ainda não está é na maioria dos corações." Leandro Karnal