Pequenos incêndios por toda parte

Pequenos incêndios por toda parte Celeste Ng




Resenhas - Pequenos Incêndios Por Toda Parte


1331 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


Rafa 20/07/2023

Incêndios
Eu amei toda a construção deste livro! Já está na minha lista dos favoritos deste ano.

"Pequenos incêndios por toda parte" é um drama familiar e se passa em uma cidade toda planejada em que as famílias precisam seguir regras. Tudo visto pelo lado de fora funciona perfeitamente, mas sabemos que não existem famílias perfeitas! O foco está na família Richardson composta por um casal e quatro filhos adolescentes quando o caminho dessa família se entrelaça com o caminho de suas inquilinas Mia e Pearl, respectivamente mãe e filha. Com o desenrolar da história segredos vão sendo desvendados e problemas familiares são expostos feito feridas abertas.

Toda a trama nos mostra o quão delicada é a maternidade em diferentes perspectivas. Acompanhamos as dificuldades de ser mãe de adolescentes, acompanhamos também abandono em dificuldades extremas, adoção, aborto, dentre outras questões.

Acompanhei a série junto com a leitura do livro e gostei muito de ambos. Algumas partes foram alteradas na adaptação, inclusive o final é um pouco diferente! Tanto a série quanto o livro já começa com um incêndio na mansão dos Richardsons e a desconfiança de todos é que a filha caçula, Izzy, é a causadora dos pequenos incêndios por toda a parte. E com isso voltamos alguns meses para entender todo o enredo e conhecer cada personagem e os dramas familiares que permeiam a vizinhança politicamente "correta".

Se não puderem ler o livro, assistam a série que é maravilhosa e está disponível pelo "Prime Vídeo ".
comentários(0)comente



nanda 16/07/2023

Imersivo
?Pequenos incêndios por toda a parte.

Shaker heights é uma cidade planejada, aparentemente perfeita tanto em sua estrutura quanto em seus moradores, mas tudo isso vai mudar com a chegada de duas moradores com ideias de vida bem diferentes.
O livro é um drama familiar bem envolvente e fácil de ler, não existe bem um personagem principal, todos têm seu momento aqui e todos são muito bem desenvolvidos, gostei de como a autora desenvolveu a história de cada um tornando eles bem profundos. A história tem desde momentos muito difíceis a momentos muito divertidos, como o desenvolver da obra a gente também percebe a crítica da autora é como ela trouxe assuntos como racismo de uma forma muito bem abordada.
Uma coisa que eu não gostei foi que algumas coisas ficaram meio que abertas no final, coisas que eu gostaria de ter descoberto e não foram reveladas, então por isso uma estrela a menos e também porque achei que alguns personagens eram desnecessários de serem aprofundados.
comentários(0)comente



Millena50 14/07/2023

Incêndios Por Toda Parte é sobretudo um recomeço. É uma história comovente e consistente. Mia Warren é aquele famoso exemplo de mulher que desejamos ser, que nos inspira, que diz que as vezes precisamos atear fogo ao passado para que o futuro venha. É o arquétipo da mulher selvagem, o self bravo, o empoderamento em personalidade. Elena Richardson é o que a maioria das pessoas são, uma alma presa, cheia de medo e desejo de liberdade. É o nervosismo, a ansiedade o planejamento. É deixar de lado tudo que sempre quis, pra viver algo que quiseram. E Izzy é o âmago perdido, em desvio, sempre em busca do que quer, mesmo sem saber exatamente ao certo o que é.
Foi um livro complexo, aprendi muito e vou levar diversos ensinamentos pra vida. É com toda certeza uma das minhas melhores leituras do ano.
comentários(0)comente



Danny 14/07/2023

The End
" - Todo mundo liga para cor, Lex - retrucou Moody. - A única diferença é que tem gente que finge não ligar. "
comentários(0)comente



Franciele126 12/07/2023

Decepção
Inicialmente gostei bastante, os personagens são interessantes e a leitura fluiu bem, porém odiei o final, achei muito vago e sem sentido.
comentários(0)comente



Clarice 11/07/2023

É um drama familiar que aborda de forma natural vários assuntos sociais. Se desenvolve pelo contraste da vida de duas famílias de classes sociais bem diferentes. Não é aquela história explosiva, com vários plots twist, mas te prende na história de forma que vc fica curiosa pra saber como as coisas vão terminar.
comentários(0)comente



Max 03/07/2023

Ng...
O livro é como uma grande cebola com todas aquelas camadas em que à medida que se soltam nos mostram um pouco mais da complexidade humana e de todas as decisões, que quase sempre, temos de tomar quando menos idade e maturidade temos. A autora sorrateiramente vai nos envolvendo e quando achamos que nos dará o que queremos, a deliciosa vingança o final perfeito, acaba por nos dar, sim, leveza e um aconchego no coração.
Adorei o livro, grata surpresa...
Recomendo!
comentários(0)comente



Gabriele 02/07/2023

A gente vive na base do "e se?"
Essa é a história de uma família muito padronizada e descrita como perfeita, cidade perfeita, vizinhos perfeitos, tudo está em seu "devido lugar". Até que uma mãe e uma filha chegam nesta cidade, e tudo parece mudar.

O livro em si é um super drama familiar, conta os conflitos dessa e de outras famílias relacionadas a ela. Cada personagem tem sua individualidade e sua personalidade própria.
O que eu mais senti foi a trama de "relação entre mãe e filha", tanto da Elena para a Izzy ou da Mia e Pearl ou até da bebezinha que foi adotada e sua biológica mãe.

O livro mostra que tudo é questão de opinião, ninguém está necessariamente certo ou errado, mas aquilo que a gente leva como "regra" é o que é aceitado socialmente.

Confesso que até pouco mais da trama eu não havia entendido o que o livro queria mostrar. Mas também confesso que depois da trama, pouco consigo reunir tudo o que o livro queria mostrar.

É um super livro que mostra os dois lados da moeda, fazendo com que a gente fique confuso e indeciso sobre quem tá certo ou não.
Mas afinal, o que é estar certo?
comentários(0)comente



anaju 02/07/2023

O livro discute temáticas muito importantes, como racismo, desigualdade social, aborto e questões sobre maternidade de forma natural, leve e sem romantização. a interação das famílias de classes sociais diferentes foi tao assertiva e real, parecia que era só mais uma história que eu ouvia sobre a vida de uma empregada doméstica na família da casa em que ela cuida. os fatores que levam ao final do livro que é logo apresentado no começo são construídos de forma muito lenta, mas é entendível
#izzykinga
comentários(0)comente



Camila 28/06/2023

Gostei
Ha um tempo comecei a ler esse livro e desisti, nao estava num bom momento pra leitura dele.
Agora, numa nova tentativa consegui ler o livro completo e gostei bastante.
O livro se refere a vida de várias pessoas, com acontecimentos que se entrelaçam.
comentários(0)comente



IsmaelJsa 27/06/2023

Li recente e que leitura viciante...
Pequenos Incêndios por Toda Parte é um livro que vai te deixar grudado nas páginas! A história se passa em uma cidadezinha chamada Shaker Heights, e é cheia de drama, segredos e conflitos familiares. É tipo uma novela, só que mais sofisticada.
Vamos conhecer duas famílias que são completamente diferentes, mas estão conectadas de maneiras inesperadas.
Mia e Elena. duas mulheres com personalidades totalmente diferentes, e o conflito entre elas é o que move a trama.
Mia é uma artista talentosa e meio misteriosa. Ela é uma mulher independente, que vive uma vida nômade com sua filha, Pearl. Mia é aquela pessoa que segue suas próprias regras e não se importa com o que os outros pensam. Ela é o tipo de pessoa que desperta curiosidade e intriga por onde passa.
Elena é a típica dona de casa perfeita. Ela é toda organizada, vive seguindo as regras e acredita que sua vida é um exemplo para todos. Mas sua vida é virada de cabeça para baixo quando Mia e Pearl se mudam para a vizinhança e desafiam sua visão de mundo. O embate entre essas duas mulheres é intenso e cheio de reviravoltas.

Celeste Ng explora temas importantes, como maternidade, identidade e privilégio. a escrita envolvente te faz sentir como se estivesse vivendo no meio de toda a confusão.

cheguei ao livro pela serie que também é incrível (diria que até mais) Reese Witherspoon e Kerry Washington estão excepcionais no papel.
comentários(0)comente



Ju Cabral 27/06/2023

"É lindo saber que suas ações podem afetar a vida de outra pessoa. É a vida é sobre isto, pessoal: fazer coisas boas para pessoas boas que apreciam sua bondade."
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Mari M. 25/06/2023

Um babado atrás do outro
Encarei esse livro como uma montanha russa. O babado rolando no auge e logo depois amorna tanto que fica chato, voltando nesse ciclo até o final. A escrita é bem legal, mas a maioria das personagens são insuportáveis, que só cuidam da vida alheia. Gente rica mimadinha que faz o que quer sem se importar com as consequências. O livro me prendeu no início pela sequência de acontecimentos e no final me peguei querendo mais. É bem legal pelo desenrolar da história, um emaranhado de fofoca correndo solta.
comentários(0)comente



Suellen 24/06/2023

O livro conta a história da família Richardson que mora em um bairro superplanejado, onde as casas seguiam uma pintura e formato padronizado, além de ser proibida a venda para outras pessoas que não fossem aprovadas pela comunidade (por pelo menos 99 anos de espera).
A história se passa em 1997/98, com plano central em Elena Richardson, a matriarca da família. Elena desde nova sempre seguiu regras, o que não é de se estranhar devido ao modo com o qual foi criada. Ela nunca conseguiu se desvencilhar das regras e isso fez com que seguisse um planejamento para sua vida: Escola – faculdade – emprego no jornal local - casamento – filhos (muitos, sempre foi seu sonho sendo filha única), e como Mia Warren/Wright retratou em sua fotografia: era um pássaro preso na gaiola. É fácil entender o motivo de Elena não gostar de Mia, Mia era o seu protótipo de liberdade da juventude que foi apagado por suas obrigações sociais. Elena conheceu Bill Richardson na faculdade e após o casamento e o emprego garantido no jornal local da comunidade, Sun Press, - ela sabia que tinha capacidade para decolar na carreira, mesmo este sendo já de grande status social, mas o seu planejamento de vida era centrado na família e em Shaker Roads – teve 5 filhos, Lexie (1980), Trip (1981), Moody (1982) e Izzy (1983). Lexie namora há 2 anos com Brian – um garoto negro rico – e mesmo que por fora demonstre ser uma menina fútil há uma inteligência sutil em suas ações. Trip é o típico garoto popular por ser bonito e atleta. Já Moody (que tinha minha admiração até descobrir que era mimado ao extremo) é um amante de arte, poesia e música, hobbies que o fazem se apaixonar por Pearl. Izzy é a mini protagonista da história, apesar de ter apenas 15 anos, tem seus ideais e pensamentos muito enraizados e luta pelo que acredita, o que a sempre faz brigar com a mãe por conta do seu jeito impetuoso. Bill Richardson trabalha como advogado em uma empresa em que é sócio. A rotina da família é quebrada após a chegada de Mia Warren e sua – sua? – filha Pearl a cidade.

SPOILEEEEEEEEEEEER ------------------------------------------------------------------
Assuntos tratados:

- Classes sociais: Elena possui, perante a comunidade e seu marido, um espírito gentil e militante, contudo isso esconde sua verdadeira intenção. Ela faz obra social por considerá-las importantes na construção de uma imagem e nas relações de poder entre pessoas. Elena é boa para desencargo de consciência. Ela arrenda a casa por um preço bem abaixo do mercado e em troca quer devoção sincera dos arrendatários. Pensa que oportunizar um estilo de vida luxuoso ao pobre é um dos maiores presentes que alguém com tão pouco dinheiro pode querer. Mia Warren quebra com esse ideal. Ela não trata Elena como uma benfeitora, mas sim como “a dona da casa que aluguei” isso faz com que a Sra. Richardson crie uma certa antipatia e ódio por Mia, investigando para descobrir o máximo possível sobre seu passado. E em várias ações de Lexie com Pearl percebe-se um tratamento de piedade hipócrita.

- Adoção inter-racial: O casal Linda e Mark McCullough tentaram por mais de 10 anos ter um filho via natural, e por 4 anos adotar. Um bebê é abandonado no corpo de bombeiros e é levado para eles cuidarem. A criança é filha de Bebe Ling que perdera o emprego e não conseguia cuidar mais dela, almejando um futuro melhor abandona-a protegida em uma caixa de papelão com todas suas mantas e uma carta informando o nome da bebê: May Ling. Depois de 14 meses consegue se estabilizar e começa a buscar o paradeiro da sua filha. Começa uma briga na justiça pela guarda da criança depois de Mia informar a Bebe, sua colega de trabalho, onde o bebê estava. A luta judicial é ampliada por debates de raça e criação, pois como um casal branco americano de classe média conseguiria criar uma criança que mantivesse suas raízes étnicas intactas, se eles nem ao menos compreendiam a cultura do outro? Depois de longa batalha, Bebe perde a causa e decide na mesma noite da audiência sequestrar sua filha e a levar para a China, o que realiza e ninguém consegue encontra-la novamente.

- Aborto: Lexie começa sua vida sexual sendo descuidada e inconsequente, ela engravida do seu namorado e silenciosamente, após entender as consequências do seu ato, realiza um aborto em uma clínica na cidade usando o nome de Pearl como seu, dessa forma sua mãe não descobriria. Acontece que na sua investigação a Sra. Richardson encontra o nome de Pearl na lista de entrada na clínica e acha que a menina engravidou de Moody, ao interroga-lo descobre que a menina estava tendo um relacionamento com Trip, ela não conta a ele o que descobriu e ao julgar a menina encontra um meio de expulsar Mia Warren de sua vida.

- Barriga de Aluguel: Mia ao fazer faculdade em Nova York e descobrir que não conseguirá pagar as mensalidades decide aceitar a oferta que Joseph Ryan fez a ela. Ele e sua esposa Madeline estavam tentando ter filhos biológicos, mas Madeline nasceu com a síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser, que faz com que ela não tenha útero. Por conta dessa situação. eles pedem para Mia gerar o filho deles (que seria só de Joseph e Mia, pois não havia inseminação na época, entretanto a concepção não era direta). Com o tempo e o julgamento de seus pais no enterro do seu irmão, Mia afeiçoou-se a criança e criou. A Sra. Richardson usou essa história para expulsar da sua casa.
comentários(0)comente



1331 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR