De amor tenho vivido

De amor tenho vivido Hilda Hilst




Resenhas - De Amor Tenho Vivido


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sophialudwigb 21/06/2023

?Te vi. Sangrando de morte rara:
A minha. Morrendo em ti.?
[LXIX, Cantares de perda e predileção]

?Aflição de ser água em meio à terra
E ter a face conturbada e móvel.
E a um só tempo múltipla e imóvel
(?)
E sendo água, amor, querer ser terra.?
[I, Roteiro do silêncio]

?Eu te pareço louca?
Eu te pareço pura?
Eu te pareço moça?

Ou é mesmo verdade?
Que nunca me soubeste??
[VI, Júbilo, memória, noviciado da paixão]
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Star 09/06/2023

Hilda
Que livro fantástico, teria uma infinidade de coisas para falar sobre cada um dos poemas que foram colocados cuidadosamente nesse livro.
Mas vou resumir em; Fantásticos.
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Anissima 28/03/2023

De poesia tenho vivido
Há muito tinha vontade de me aventurar na poesia, ler mais, porém sempre fracassava e acabava voltando aos meus clássicos, romances. Com Hilda Hilst , foi mais uma tentativa e que deu certo! Como escreve bem, como emociona. Por 1 mês foi meu livro de cabeceira, li seus poemas em doses homeopáticas (de amor). ??
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Aguinaldo 23/07/2018

de amor tenho vivido
Nesse pequeno livro estão reunidos 50 poemas inspirados pelo amor, cousa que a autora deles viveu plenamente, sem amarras, sem pudor, sem afetação. Hilda Hilst sempre estará numa coletânea dos mais importantes poetas brasileiros de todo e qualquer tempo. Esse livrinho dá uma pequena mostra da técnica e capacidade alegórica de Hilda, funciona como uma porta de entrada para seu universo mágico. Os poemas foram produzidos e publicados em um largo período de tempo, os mais antigos em "Presságio", livro seu de 1950, os mais recentes no "Cantares do sem nome e de partidas", de 1995. A edição é caprichada (foi produzida por conta da homenagem que neste ano a FLIP faz a Hilda), oferece ao leitor ilustrações belíssimas de Ana Prata (cousas engendradas a partir de pinturas a óleo, encomendadas e inspiradas nesse projeto, nos poemas reunidos nele). Cada poema guarda uma alegria e uma dor, imagens sempre potentes e um rigor formal qualificado. Como todos poemas de amor já escritos pelos homo sapiens sapiens há lirismo no limite do patético e iras colossais, sanguíneas, coalescidas pela dor. Num curto posfácio se conta algo da agitada biografia de Hilda Hilst e se listam os livros de onde brotaram os 50 poemas nele reunidos: Presságio; Balada de Alzira; Balada do festival; Roteiro do silêncio; Trovas de muito amor para um amado senhor; Ode fragmentária; Trajetória poética do ser; Memória, noviciado da paixão; Da morte. Odes Mínimas; Cantares de perda e predileção; Poemas malditos, gozosos e devotos; Sobre a tua grande face; Amavisse; Do desejo; Da noite; Cantares do sem nome e de partidas. Não é possível que eu leia Hilda Hilst e não lembre da Misa e do Péricles, daqueles dias em que vivíamos todos "drowing in honey, stingless". Estes poemas não foram feitos para serem lidos em dias sombrios. O sujeito leitor precisaria ser obrigado a guardá-los para dias alegres, estivais, plenos. Vale!
Registro #1294 (poesia #96)
[início: 12/05/2018 - fim: 16/07/2018]
"De amor tenho vivido: 50 poemas", Hilda Hilst, ilustrações de Ana Prata, São Paulo: Editora Schwarcz (Grupo Companhia das Letras), 1a. edição (2018), capa-dura 15,5x20,5 cm., 96 págs., ISBN: 978-85-359-3089-4

site: http://guinamedici.blogspot.com/2018/07/de-amor-tenho-vivivo.html
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Maria 19/11/2022

Vale a experiência
Não tenho costume de ler poesia, mas algumas frases me pegaram, gostei da experiência e também é uma leitura rápida, acabei lendo em um consultório, esperando a minha vez kkkkk
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Isa 15/06/2022

Já tinha lido alguns textos de Hilda, mas nada se compara a experiência surreal de ler um livro onde tudo vai se encaixando, a medida em que a autora escreve sobre coisas que, em graus diferentes, todos nós sentimos.
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brydex 17/05/2022

puro
De Amor Tenho Vivido realmente me tocou com força. Esse foi meu primeiro contato com Hilda Hilst e, após a leitura, posso garantir que não será o último.

Em seus poemas, a autora descreve sentimentos que, até então, eu pensei que fossem indescritíveis. A forma de abordagem de Hilda conecta o leitor a cada verso da obra, fazendo-o enxergar a si mesmo em experiências nunca vivenciadas de maneira totalmente convincente.

Além disso, preciso muito elogiar Ana Prata pelas ilustrações lindas e a Companhia das Letras por ter selecionado especificamente esses 50 poemas. Se não fosse explícito logo na primeira página, eu realmente não conseguiria dizer que se tratava de uma coletânea de obras diferentes, devido ao diálogo perfeito estabelecido entre os textos.

Alguns dos poemas mais bonitos do livro são, pra mim, os das páginas 27, 28, 66, 67 74, 77 e 81. Alguns deles conseguiram até mesmo fazer rolar algumas lágrimas por aqui kkkkkkkk

Recomendo muito essa leitura, na certeza da dificuldade de se decepcionar com o trabalho de Hilda Hilst.
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Luiza Bugelli Valença 27/03/2022

Um livro que fala com a alma
É sabido que temos um tempo limitado nessa vida. E que em tão pouco tempo, o melhor que podemos tentar fazer, é viver da forma que mais nos agrada. Tem uns que preferem viver de conquistas no trabalho, outros visam viver de aventuras. Eu, assim como a diva da literatura brasileira, Hilda Hilst, quero viver o tempo que me resta de amor.

Na obra ?De amor tenho vivido?, o leitor se deliciará com 50 poemas que falam sobre amor em sua forma passional. A autora transita entre as delícias do amor recíproco e as feridas abertas dos amores não correspondidos. A coletânea de textos é belíssima, e descreve sentimentos que, pessoalmente, achei que nem seriam possíveis de serem transcritos em palavras. Hilda, talentosíssima, constrói um ambiente de conversa íntima com o leitor; pois consegue alcançar a alma de todos aqueles que já se apaixonaram.

Com versos dignos de arrancar lágrimas, a escritora concretizou toda uma vida de amor da forma mais pura que há: em forma de poesia. Hilda Hilst escolheu viver de amor. E você leitor, escolhe viver de que?

Recomenda-se esta obra para os que querem ser tocados por uma bela poesia.
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Marília Medeiros 15/07/2021

Vida & Morte
Poesias reunidas de diversas obras da Hilda.
Quanto a mim: de amor tenho vivido e por ele ei de morrer.
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Mari 14/06/2021

poético
achei muito avançado pro meu gosto nem entendi alguns poemas mas bem poético vibes
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Maia 27/03/2021

Excelente seleção de poemas desta poeta com tantos matizes e facetas, aqui tematicamente selecionados poemas de amor e paixão.
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Virgilio_Luna 19/05/2020

O mundo sem espaços para Hildas Hilsts
"Para cantar mais alto é preciso
Desdobrar-se em afetos e amar
Seja o que for, luares e desertos
E cantigas de roda e ditirambos"

A sensação de ler Hilda é a da presença de algo invisível, de um fino tecido de fantasia dito por aquele que é, por excelência, o que diz além da verdade: o poeta.

A verdade da poesia vem de seu modo de compreender o comportamento, de perceber o movimento das coisas, ou daquilo que é e não é. Muito mais que definições de amor, Hilda nos mostra seu comportamento dual, ódio-amor, asas que não se concretizam, mas se refazem, mesmo assim, inventando o amor, como as crianças inventam a alegria.

É presença? Não. Presença daquilo que está ausente, melhor: daquele que está ausente.

"Na madrugada
Em primeira vez
Em amor
Tocada"
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deeia_rodriguess 18/05/2020

Amei
Poemas encantadores! Alguns bem profundos, outros meio indecifraveis.
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Biblioteca Álvaro Guerra 23/07/2019

Nos poemas de Hilda Hilst, a expectativa do encontro e a convicção da despedida caminham juntas, assim como a paixão e o ódio são faces de uma mesma moeda. Se a aspiração pela eternidade é tema recorrente em seus versos, o transitório aparece como trágica certeza. A beleza, Hilda conclui, é passageira : "nas coisas efêmeras/Nos detemos".

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535930894
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Charlene.Ximenes 25/03/2019

Poesia de mim
Desde 2017 que Hilda entrou na minha vida. E não foi uma chegada comum, foi avassaladora. Seus poemas me tocam de um modo que não há como explicar sem parecer piegas e emotiva, não consigo mensurar a emoção que é ler uma mulher que nasceu na década de 1930 e fala tanto sobre mim, que conversa tanto comigo. Hilda é daquelas autoras que pulsa aqui dentro, que ultrapassa as margens do que eu vejo e leio. Aliás, que releio como se fosse a primeira vez e que volto sempre, sobretudo a sua poesia, tão única, tão cheia das mais variadas formas de amor.

Nessa obra em questão, percebe-se a força do amor, que atravessa toda a obra poética da autora. Hilda conversa com o ser amado, com o desejo, com a despedida, com a liberdade e com as múltiplas expectativas que a relação com o outro trazem. Esse amor vivido, esse sentimento compartilhado e também as dores e amores não correspondidos. Tudo isso está presente nessa edição primorosa e ilustrada por Ana Prata. Os poemas da Hilda parecem tão naturais e universais sem se perderem, evidenciando a complexidade e a individualidade do ser. Não canso de reler e querer que toda a sua obra, prosa e poesia, seja lida e relida pelo mundo.
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