De amor tenho vivido

De amor tenho vivido Hilda Hilst




Resenhas - De Amor Tenho Vivido


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Maria 19/11/2022

Vale a experiência
Não tenho costume de ler poesia, mas algumas frases me pegaram, gostei da experiência e também é uma leitura rápida, acabei lendo em um consultório, esperando a minha vez kkkkk
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sophialudwigb 21/06/2023

?Te vi. Sangrando de morte rara:
A minha. Morrendo em ti.?
[LXIX, Cantares de perda e predileção]

?Aflição de ser água em meio à terra
E ter a face conturbada e móvel.
E a um só tempo múltipla e imóvel
(?)
E sendo água, amor, querer ser terra.?
[I, Roteiro do silêncio]

?Eu te pareço louca?
Eu te pareço pura?
Eu te pareço moça?

Ou é mesmo verdade?
Que nunca me soubeste??
[VI, Júbilo, memória, noviciado da paixão]
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Medieval 29/01/2023

Somos humanos e frágeis mas antes de tudo, sós
Foi o meu primeiro livro da Hilda Hilst e eu confesso que só não li nada dela antes porque eu não sabia com que obra começar.
Confesso que queria ter lido esse livro na versão física pra poder grifar algumas páginas e poder revisitar o livro de tempos em tempos.
Gostei muito dessa iniciação.
Ansiosa pra me chocar com os outros escritos dela.
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Aguinaldo 23/07/2018

de amor tenho vivido
Nesse pequeno livro estão reunidos 50 poemas inspirados pelo amor, cousa que a autora deles viveu plenamente, sem amarras, sem pudor, sem afetação. Hilda Hilst sempre estará numa coletânea dos mais importantes poetas brasileiros de todo e qualquer tempo. Esse livrinho dá uma pequena mostra da técnica e capacidade alegórica de Hilda, funciona como uma porta de entrada para seu universo mágico. Os poemas foram produzidos e publicados em um largo período de tempo, os mais antigos em "Presságio", livro seu de 1950, os mais recentes no "Cantares do sem nome e de partidas", de 1995. A edição é caprichada (foi produzida por conta da homenagem que neste ano a FLIP faz a Hilda), oferece ao leitor ilustrações belíssimas de Ana Prata (cousas engendradas a partir de pinturas a óleo, encomendadas e inspiradas nesse projeto, nos poemas reunidos nele). Cada poema guarda uma alegria e uma dor, imagens sempre potentes e um rigor formal qualificado. Como todos poemas de amor já escritos pelos homo sapiens sapiens há lirismo no limite do patético e iras colossais, sanguíneas, coalescidas pela dor. Num curto posfácio se conta algo da agitada biografia de Hilda Hilst e se listam os livros de onde brotaram os 50 poemas nele reunidos: Presságio; Balada de Alzira; Balada do festival; Roteiro do silêncio; Trovas de muito amor para um amado senhor; Ode fragmentária; Trajetória poética do ser; Memória, noviciado da paixão; Da morte. Odes Mínimas; Cantares de perda e predileção; Poemas malditos, gozosos e devotos; Sobre a tua grande face; Amavisse; Do desejo; Da noite; Cantares do sem nome e de partidas. Não é possível que eu leia Hilda Hilst e não lembre da Misa e do Péricles, daqueles dias em que vivíamos todos "drowing in honey, stingless". Estes poemas não foram feitos para serem lidos em dias sombrios. O sujeito leitor precisaria ser obrigado a guardá-los para dias alegres, estivais, plenos. Vale!
Registro #1294 (poesia #96)
[início: 12/05/2018 - fim: 16/07/2018]
"De amor tenho vivido: 50 poemas", Hilda Hilst, ilustrações de Ana Prata, São Paulo: Editora Schwarcz (Grupo Companhia das Letras), 1a. edição (2018), capa-dura 15,5x20,5 cm., 96 págs., ISBN: 978-85-359-3089-4

site: http://guinamedici.blogspot.com/2018/07/de-amor-tenho-vivivo.html
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Star 09/06/2023

Hilda
Que livro fantástico, teria uma infinidade de coisas para falar sobre cada um dos poemas que foram colocados cuidadosamente nesse livro.
Mas vou resumir em; Fantásticos.
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