O fim de Eddy

O fim de Eddy Édouard Louis




Resenhas - O fim de Eddy


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suellen 28/03/2024

Um dos melhores livros que já li esse ano, uma verdadeira história nua e crua, que relato, triste porém essencial.
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Luis.Henrique 24/03/2024

Sem nenhum vitimismo, sem nenhum heroísmo. Uma narrativa nua, intensa e verdadeira. Sem subterfúgios, sem pudores. Dor e vida lado a lado, numa obra excepcional.
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Jonathan54 05/02/2024

O Fim de Eddy
Você já sofreu por ser diferente? Esse menino, Eddy, sofreu um bocado! Sua história é um relato cru e comovente sobre sua tentativa de se adaptar às expectativas de sua família e de sua comunidade, que rejeitam sua identidade e sua sexualidade. O livro mostra as dificuldades e os sofrimentos de Eddy, que é vítima de bullying, violência e abuso, e que busca uma saída para sua situação. Essa leitura causa desconforto, e questionamentos sobre padrões impostos pela sociedade.
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RaquelSales17 04/02/2024

Ser só que se é
História de vida difícil com passagens brutais do Eddy que é homossexual.
A família, a sociedade e principalmente a bendita escola tornou a vida do Eddy um sofrimento diário ao se esforçar para ser o que as pessoas esperariam que ele fosse.
Espero que seja muito feliz agora Eddy com sucesso e liberdade
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Matty 26/12/2023

Cru.
Um livro e história dura. É pancada em cima de pancada. Duro, cru. Eu parei e voltei várias vezes, não consegui ler de uma vez. Me deixou sem ar, pesado.
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Douglas Brilhante 14/12/2023

?Só existem incoerências para aquele que é incapaz de reconstruir as lógicas que produzem os discursos e as práticas?

?O crime não é fazer, mas ser. E, sobretudo, parecer ser.?

Romance autobiográfico de Édouard Louis que conta a jornada da sua vida durante a infância e adolescência em um pequeno vilarejo no norte da França.

Triste e pesado, porém real.

Bom.. não há como não se identificar com algumas partes do livro para quem é gay. Boa parte da minha vida e, acredito que de muitos dos meus amigos, foi tentando ser o que não sou/somos ou tentando parecer menos.
É uma construção lenta e que requer muita coragem, sobretudo no começo, para aqueles que rompem às convenções e atravessam essa porta pesada que é a de ser quem você realmente é.
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Biblioteca Álvaro Guerra 12/12/2023

Uma infância no inferno: a angústia de um garoto obrigado a enfrentar a crueldade e o conservadorismo de uma comunidade no interior da França “Todas as manhãs, enquanto me arrumava no banheiro, eu repetia a mesma frase sem parar, tantas vezes que ela terminaria por perder o sentido, passaria a não ser mais do que uma sucessão de sílabas, de sons. Eu parava e retomava a frase: Hoje eu vou ser um durão.

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788542213027
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Sasah 05/12/2023

Uma leitura do clube de leitura de diversidade que trata sobre assuntos LGBT.

Não só me emocionei com esse livro, como consegui usar o relato autobiográfico dele para desenvolver uma dissertação sobre Infância e alguns conceitos de Pierre Bourdieu.
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Martony.Demes 27/11/2023

Um livro bem legal que é uma autobiografia de Édouard Louis. Ele apresenta a sua jornada de descoberta, dos preconceitos vividos como homossexual e como superou tudo isso e tornou-se o que ele quis ser!

Uma bela historia para reflexão!
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Fabi 05/09/2023

Não é uma leitura fácil. É triste, pesada, real. De pensar que é uma autobiografia, que o autor é jovem, o aperto no coração fica mais forte.
Fala-se de sonhos, de sexualidade, da vida difícil em um bairro industrial e acredito que periférico também.
Mesmo diante de tanta adversidade, de uma criação esquisita e anormal dentro do seu próprio lar, Eddy se saiu vencedor. É o que traz alento.
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Jurasgou 16/08/2023

#POV1 (Ponto de vista) - O Fim de Eddy
O fim de eddy é um livro que causa desconforto, seja ele de forma positiva levando a uma reflexão profunda dos acontecimentos ou de forma negativa fazendo com que você sinta um certo incômodo.

A história se mostrou um pouco devagar no começo, mas conforme o protagonista vai revelando as situações que passa e um pouco do seu plano de fundo as coisas começam a ficar interessantes. Eu me identifiquei com uma parte do Eddy onde ele se sentia "errado" em comparação com os outros garotos. Além de outros comportamentos, manias e maneiras de ser e fazer as coisas, entretanto a maneira com que ele começa as suas experiência é chocante, arrisco dizer até problematica, porém eu consigo entender como tudo aconteceu e o levou até aquelas situações.

Ainda sobre a história acho que chega em um certo momento que começa a ficar repetitivo e ai a história começou a perder o seu brilho pra mim, sinceramente eu achei que ia me debulhar em lagrimas quando fiquei sabendo dessa história, na verdade o que eu mais senti durante grande parte da história foi um sentimento de vergonha alheia e tedio.
Não tive uma conexão com o eddy e talvez por isso eu achei a história simplória e entendiante, porém eu ainda consigo compreender o que essa narrativa tem pontos muito interessante e que podem alcançar leitores com pontos de vistas diferentes do meu.

Concluindo, eu recomendo esse livro?
Sim, desde que você leia com a cabeça aberta e sem julgamentos, se não pode acontecer de você achar tudo muito bizarro.

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LITERATURA NÃO É CONSENSO, POR ISSO RESPEITE A OPINIÃO DE OUTRAS PESSOAS!
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André M. Carneiro 14/08/2023

O crime não era fazer, mas ser.
Eddy Bellegueule narra sua história de forma tão íntima que nos faz imaginar estarmos lendo o seu diário, cujo o qual escondia dos pais com medo das violências. Tal intimidade, baseada em detalhes contados de forma genuinamente crua, entrega o texto enquanto autobiográfico. Eddy é também Édouard Louis, autor do livro.

A sua infância foi baseada no desequilíbrio entre a pacata vida numa vila operária do interior da França (com campos abertos e brincadeiras inocentes), e a pesada vida neste mesmo ambiente, marcado por preconceitos, pobreza, pela falta de perspectivas e o alcoolismo. Nesse cenário, os trejeitos do garoto foram suficientes para que sofresse todo tipo de violência, física e psicológica, por meio de atos praticados por colegas, vizinhos, adultos, crianças, e principalmente pelos seus próprios familiares. Vale ressaltar que o pai de Eddy, bem como a sua mãe, pareciam nutrir certa satisfação ao ver os sofrimentos daquele filho que tanto os envergonhavam.

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Das violências sofridas, as piores heranças:

“O ruivo grande e o outro de ombros caídos me batem uma última vez. Eles vão embora de repente. Logo estavam falando de outra coisa qualquer. Frases cotidianas, insípidas – e essa constatação me magoava: eu significava menos na vida deles do que eles na minha. Eu lhes consagrava todos os meus pensamentos, minhas angústias, desde a hora em que acordava. Sua capacidade de me esquecer tão rapidamente me atingia” (LOUIS, 2018, p. 34-35).
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Os insultos e os pesos dos acontecimentos pioram ao longo do texto, de forma que reverberam numa situação insustentável, Eddy detestava ser o que era, Eddy se odiava. Ir embora do vilarejo parecia ser a única saída, mudar-se para longe dos seus algozes, dos seus pais. No entanto, nada livraria Eddy do seu destino, e assim como ocorre com a maioria dos seus iguais, ele logo é confrontado pela vida ao se mudar para uma cidade relativamente grande, onde estudaria teatro.

Segundo suas próprias palavras: “o crime não era fazer, mas ser. E, sobretudo, parecer ser” (LOUIS, 2018, p. 129). Dessa forma, Eddy entende que as violências não cessarão, e cabe somente a ele a tarefa de que ao menos um ser-humano torça pela sua felicidade, ele mesmo.


site: https://www.instagram.com/livrostristes
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Paulo 13/08/2023

Absolutamente visceral e agressivamente autorevelador.

Como com outros livros que acabei lendo, descobri esse e o autor, talvez fosse outro dos dois títulos dele então disponíveis, ao pegá-lo em meio a tantos outros para guardar na livraria onde trabalho. A capa era interessante, e depois de pesquisar sobre o autor, sua biografia e seu contexto literário, seu renome já cedo, imediatamente coloquei o autor e os dois títulos na minha lista mental, cujos nomes todos acabei esquecendo. Resumindo a história e o passar de alguns meses, consegui redescobrir e localizar os livros, e num atendimento eu disse a uma cliente, respondendo uma pergunta específica dela, que esse livro (o outro dele já não tinha mais) era um que eu queria que a editora não podia me dar, mostrei e ela ficou com o livro nas mãos. No meu almoço, literalmente logo após terminar esse atendimento, uma colega veio me procurar na cozinha e disse, me entregando um livro, "uma cliente comprou um livro pra você", era "O Fim de Eddy", que logo estaria esgotado na editora...

Fui surpreendido pelo livro, fiquei muito mais intrigado e faminto por ele do que eu esperava. "O Fim de Eddy" é aparentemente uma autobiografia numa lírica de romance (o primeiro de Édouard Louis), possivelmente autoficção, não há afirmação categórica sobre isso, que relata a vida num vilarejo num interior da França na segunda metade dos anos 90 e início dos anos 2000, que aliás é mais ou menos como se chama a segunda parte do livro. Édouard - Eddy - relata como foi ser nesse espaço geográfico e nessas épocas (pouco distantes dos debates infindáveis e inescapáveis que passariam a eclodir desde a [nossa] década passada) um menino gay, desde criança totalmente fora da heteronormatividade brutalmente imposta e exigida, e também como era ser muito pobre, e ainda que ele não fosse explícito também sobre as diferenças de classes elas são dolorosamente nítidas, na verdade quase impossíveis de serem ignoradas pelo próprio relator, os homens abandonavam os estudos para trabalhar na fábrica, onde arruinavam sua coluna (o próprio pai gritando de dor), e as mulheres que queriam trabalhar podiam o fazer como caixas de supermercado, entre outras profissões não ocupadas por homens, e assim tinham problemas graves e crônicos nas mãos; além do racismo e xenofobia que também ferviam naquele lugar/tempo.

Édouard se expõe visceralmente, se revela de forma quase agressiva e assim revela suas humilhações, suas dores, as violências que sofreu, a violência que, praticamente por questão de sobrevivência, teve que praticar contra si mesmo. Sua sinceridade sobre algumas perspectivas e pensamentos que tinha nessa linha do tempo chegam a ser até quase irreverentes, hoje potencialmente problemáticos, a forma como via seu pai, como um homem grotesco, deve ser chocante para as pessoas mais convencionais, embora ele fosse mesmo um homem grotesco e extremamente bruto como os homens "do vilajero" aprendiam que era o único jeito de um homem ser.

Uma coisa muito interessante é que logo de início, sem mencionar a psicologia, sem explicitar esse entendimento da forma como colocarei agora, é como Édouard evidencia uma quase trivialidade através dos seus relatos e através de fatos, e também de sua própria percepção sagaz e a essa altura inevitavelmente afiada e sua maneira pungente mas não tão explícita de descrever, a quase trivialidade da natureza inócua, imprevisível e não opcional das "variantes da sexualidade humana", como coloca a psicologia. Louis é só mais um que evidencia isso ao relatar que desde criança teve "os trejeitos", a atração por homens, a falta de atração por mulheres e que queria e tentou muito, de várias formas e por muito tempo, ser uma coisa e não outra. A trivialidade: é da natureza do seu crescimento e é imutável sua sexualidade. Dessa mesma maneira ele também mostra a cópia de comportamentos que são os filhos ao longo das gerações.

A tradução literal do título original seria algo como "Acabar com Eddy Bellegueule", talvez um pouco mais sugestivo e impressionante que a escolha da tradução brasileira.
É interessante também como Édouard e ou editora escolhem a forma do texto: as falas dos outros personagens são inseridas em itálico no meio de sua narração.
Alguns detalhes narrativos ou descritivos parecem contraditórios ou mal conectados, talvez apenas como uma escolha narrativa, mas por outro lado Édouard transita em idas e vindas num tempo narrativo que parece curto sem perder a coesão, ele puxa ganchos nas histórias e vai desenvolvendo habilmente cada uma delas, retornando ao relato anterior ou não, e se ele deixa uma informação impactante incompleta no fim de alguma parte parece que é propositalmente para nos deixar curiosos e intrigados, esperando uma retomada do relato, ele flui o texto dessa forma instigante como numa ficção muito bem amarrada.
O texto (ou sua vida, que assim o foi) é tão visceral que mesmo numa mudança de vida positiva - a própria mudança carregada de densidade - ao fim desse relato ele não termina com um "finalmente..." ou com uma definitiva expectativa de subversão de sua vida, mas com palavras mais uma vez lhe ditas, como um fato reiterado e uma previsão de que, junto com as palavras de todos seus anos, elas jamais lhe abandonarão.

Tem de ser muito insensível, ou sei lá o quê, cruel, ou alheio ao gênero não ficcional do livro, para não se afligir desde o começo com as palavras de Édouard. Não exagero ao dizer que esse livro me serviu de inspiração para alguns dias duros enquanto eu o lia e para algumas atitudes relativamente banais que eu tive que tomar querendo "ser um durão" e que tomei pensando "se o Eddy passou por...", quase adotando um "o que o Édouard faria?".
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Alana592 27/07/2023

O fim de Eddy

Um livro auto biográfico, que conta um pouco a história de um menino que mora em um pequeno vilarejo, de sua infância pobre, descobrindo sua sexualidade, nos mostrando o que passa em sua cabeça e em seu coração e consequentemente sofrendo preconceitos dentro e fora de casa.
Eddy tenta pertencer aquela família ( sua família,) aquele lugar, tentando se enquadrar a vida ao seu redor. Mas ao mesmo tempo ele almeja sair dali e ter uma vida melhor.
Eddy apesar de seu sofrimento ele compreende seus pais e as pessoas daquele vilarejo, e tudo que eles conhecem a vida inteira, a pobreza, a ignorância o trabalho pesado, os sofrimentos do dia a dia.
É um livro curto, que mostra a realidade de crianças e famílias inteiras, como seu âmbito social, a ignorância e falta de união familiar faz tudo ser ainda mais difícil. Muitos absurdos são descritos, coisas absurdas vindas dos próprios pais que deveriam ser seus protetores e sua casa um Porto Seguro.
Édouard Louis poderia ter explorado mais o final do livro, pra mim o final ficou em aberto, ele foi simplesmente relatando os últimos acontecimentos de uma forma prática sem muitos detalhes.
Mas conseguimos entender bem o que se seguiu.
Não podemos mudar o passado, mas também não mudaremos nosso futuro se vivermos na inércia e no eterno lamento.
Eddy saiu daquele mundo, mas aquele mundo saiu de dentro dele?!
Alerta de gatilhos para algumas pessoas!

Tem adaptação do livro, [MARVIN ]está disponível no [PRIME].
Recomendo ler o livro primeiro.
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Bruna 22/07/2023

O Fim de Eddy
Gostei bastante da forma que o autor narrou a infância dessa criança que sempre se sentiu desajustado? os episódios de violência e abusos. Tudo bastante real.
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