O Diário de Myriam

O Diário de Myriam Myriam Rawick
Philippe Lobjois




Resenhas - O Diário de Myriam


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Fabi | @almadeanaibaf 14/05/2020

Forte, triste, real
Amigos, que aflição essa leitura. A ambição, o egoísmo e o fanatismo deixam as pessoas loucas, real.

Edição belíssima da Darkside que, apesar de não ter capa dura, me agradou muito mais no quesito diagramação. Destaque também para as belíssimas fotos de Yan Boechat.

É muito difícil ler sobre guerra, ainda que como pano de fundo, em um livro de ficção. Agora, ler o diário de uma menininha que cresceu no meio de um país que está sob bombardeios constantes, é de partir o coração.

O mais triste é saber que, ainda que tenhamos tantos exemplos mundiais do que não deve ser feito, as pessoas continuam caminhando para o erro, persistindo, numa teimosia que beira a loucura.

Ninguém deveria vivenciar uma guerra. Muito menos crianças inocentes.

Resenha completa no Instagram: @acervoencalhado
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Jak 14/05/2020

Reitero a opinião de muitos que leram ele a respeito da escrita do diário.

Sem desmerecer a experiência da menina e reconhecendo muito do que ela relata comparando com os noticiários da época sobre a Síria, a forma como foi escrito claramente não é de uma garotinha de seis anos. O jornalista que encontrou a Myriam afirma que os dois trabalharam para a publicação do livro e eu entendo que para o conforto dos leitores é viável a adaptação da escrita. No entanto, o vocabulário vai além do que simples adaptação e em muitas passagens é nítido o esforço para explicar a um público estrangeiro costumes sírios.

Bom, que o Diário foi modificado é visível e até compreensível, mas o que me incomodou foi a omissão deste trabalho. De que forma o jornalista interveio? Quais os critérios utilizados para a organização do diário para publicação? Não seria o caso de colocar alguma foto do diário para o público ter uma noção do que foi feito? Acredito que mostrar esses elementos na introdução ou mesmo posfácio enriqueceria o trabalho jornalístico e investigativo. Fico pensando como seria trabalhoso o Diário como documento historico para análise. Você pode pegar pistas aqui e vestígios acolá, mas comparando com um Diário deAnne Frank por exemplo, seria muito mais complicado.

É complicado também você perceber evolução na construção narrativa da menina e eu pelo menos fiquei mais à vontade com as últimas anotações do que as dos primeiros anos.

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Adrieli 13/05/2020

A guerra barrada por uma criança
Acompanhamos Myriam durante um período da Guerra da Síria, como as pessoas tentam manter a mínima normalidade no dia a dia, enquanto bombas estão sendo atiradas e pessoas morrem.
Esse livro me tocou muito por ser algo tão recente, que nós faz pensar com as datas de cada dia do diário onde estávamos enquanto essa menina sofria os horrores da guerra.
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Evelyn Marinho 13/05/2020

Maravilhoso e devastador.
A tristeza nos acompanha durante todo o livro. Conforme Myriam vai contando seu dia a dia a gente não vê a hora disso acabar, mas a verdade é que nunca acaba...
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Zila.Mara 10/05/2020

O diário de Myriam
Essa leitura me fez analisar quão triste é viver em uma guerra quantas pessoas inocentes morrem por culpa dos governantes, crianças tendo que sofrer tal acontecimentos.
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Jéssica @pequenoslivros 03/05/2020

Eu li esse livro em uma leitura coletiva no mês de março e vim aqui trazer a resenha dele pra vocês. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
📝 Bom, como muitos devem imaginar, já que se trata de um diário, o livro é, de fato, dividido em dias. Alguns dias são mais longos, outros mais curtos. Alguns são mais leves e outros mostram a guerra de maneira nua e crua, com toda sua brutalidade e falta de humanidade. Para fãs de leituras como Anne Frank, talvez os relatos da Myriam não choquem tanto. Mas não se enganem, são extremamente dolorosos de serem lidos.
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💥 Ao decorrer do livro nós vemos a proporção que a guerra vai tomando e como ela atinge essa menina tão jovem e sua família. Falando do meu ponto de vista em relação à leitura, pude perceber que eu não sabia absolutamente NADA sobre a guerra da Síria e me chocou estar tão alheia sobre algo que tem feito tão mal a centenas de famílias. A percepção que tenho é que eu não sou a única, já que não é um assunto que chega a nós de maneira tão direta.
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O livro ser em formato de diário torna mais fluída uma história que tem uma carga emocional avassaladora, além de mostrar a duração da aflição da Myriam. São anos e anos de história e sofrimento que ainda não acabou para diversas pessoas. Até hoje as consequências causadas por esse embate persiste. Pensando nisso, eu não consegui dar “nota” a esse livro, pois como a gente pode classificar a dor alheia em estrelas?

site: https://www.instagram.com/p/B-pNdKjjS5G/
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Luiza 02/05/2020

O diário relata sobre o cotidiano de Myriam, desde antes da guerra, quando ela tinha 6 anos, até o final, quando completou 12 anos. No início temos uma breve descrição de como era a cidade, os cheiros e cores dos lugares públicos que frequentava. E, então, vem a guerra, com os relatos sobre os bombardeios, os dias ou semanas sem água e luz, e a dificuldade de conseguir comida e ir a escola. No fim, ela retorna para ver a sua antiga casa com sua mãe, e percebe que o que restou são apenas lembranças.
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Vitor 01/05/2020

Myriam é a voz dos sobreviventes da guerra
"Falava-se de guerra civil, falava-se de bombardeios russos, falava-se de coalizão internacional. Para mim, era só medo, tristeza, angústia. E as lembranças de uma vida de antes que não recuperarei nunca mais."
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Este é o diário de Myriam Rawick, uma inteligente menina síria, moradora da cidade de Alepo, que narrou durante sete anos (2011 até 2017) suas experiências e dia-a-dia durante a Guerra da Síria. A guerra vista aos olhos de uma criança, que perdeu grande parte da infância e adolescência em bombardeios e tiroteios, entre corpos e ruínas.
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Para Myriam, Alepo era um Éden, um paraíso, com sua escola, família e amigos amados. Até começar a guerra, quando tinha seis anos. Ela presenciou o primeiro tiroteio na cidade, e o sequestro do tio. Precisou se esconder nos bombardeios, sentindo a aflição de poder ter a casa vaporizada a qualquer momento. Não faltou um dia de aula, mesmo tendo que caminhar no meio dos confrontos, correndo o risco de ser baleada. Mas apesar de tudo, Myriam viu florescer a união e solidariedade nas ocasiões mais complicadas. As pessoas ajudando umas às outras e se fortalecendo.
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Foi muito interessante e emocionante ler sobre a guerra da perspectiva de um sobrevivente, já que sempre vemos esse tema de um aspecto político e socioeconômico, contado por pessoas que não sofreram as consequências da guerra. Saber que pessoas de diversas partes do mundo estão passando neste momento por dramas mais sérios que os nossos. E que governos e potências se aproveitam da guerra, do sofrimento de outros seres humanos, como a Myriam, para resolver seus impasses políticos.
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Observação: postei essa resenha originalmente no meu perfil do Instagram, @o.menono.submerso.
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30/04/2020

Linda história
Linda história de sobrevivência em meio à guerra pela visão de uma criança. Toca profundamente o coração do leitor.
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Mariana 27/04/2020

Como a guerra pode mudar o futuro ...
O diário de Myriam mexe com a gente de várias formas. Pensamos na Myriam, quando tudo começou ela era apenas uma criança e viver em meio a guerra faz qualquer criança amadurecer mais cedo, enfrentar tudo aquilo não deixa espaço para simples brincadeiras. Um livro rápido que te prende do início ao fim. No meu caso eu só sentia vontade de pegar aquela menininha e tirá-la daquele horror.
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Luana 26/04/2020

Acompanhamos as anotações de Myriam, uma criança que mora em Alepo, na Síria, onde em 2011 iniciaram as manifestações contra o presidente Bashar al-Assad, estopim da guerra que dura até hoje.

O choque de ver o que grupos são capazes de fazer por conta de valores e religiões que os cegam de toda a destruição e tristeza que estão causando aos seus iguais é algo de embrulhar o estômago. Mais ainda quando estamos percebendo isso tudo pela visão de uma criança, Myriam não consegue compreender o motivo de tanta violência, de tanto ódio. Não existe justificativa para o que está acontecendo - "para mim, era só medo, tristeza, angústia".

Tudo começa com uma revolução e aos poucos você acompanha uma família perdendo acesso à educação, à alimentação, à energia, ao saneamento básico, até ter suas casas destruídas. O que mais dói nisso tudo é assimilar que está acontecendo há quase 10 anos e é um assunto esquecido para a maioria dos países.

Aconselho a quem vá ler pesquisar mais sobre o contexto da guerra e aprender sobre o assunto. Vai tornar a experiência mais dura, porém mais completa.
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Camila 21/04/2020

Definitivamente é um livro incrível, a leitura flui muito bem. O jeito como Myriam escreveu faz você realmente se sentir no local, no meio de toda aquela guerra. É impressionante também como mesmo com tudo aconteceu Myriam e sua família não se deixaram abalar.
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Daniel.Bazolli 20/04/2020

Impactante, envolvente e encantador...
É impressionante a forma como essa história é contada por Myriam, foi simplesmente comovente... Precisei parar diversas vezes para retomar o fôlego, para enxugar lágrimas, ou para que passassem as náuseas causadas pela leitura de um texto tão embargado de sentimentos de uma criança inocente no meio de uma guerra tão horrível e cruel... Recomendo muito a leitura desse livro!!
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Coisas de Mineira 17/04/2020

Myriam tinha seis anos em 2011, quando começaram as manifestações contra o presidente da Síria Bashar-Al-Assad. A menina, que tinha costume de escrever em seu diário, de repente começa a escrever sobre uma rebelião, que não entende, tiroteios e bombardeios. Em “O Diário de Miriam” acompanhamos uma guerra terrível que já deixou meio milhão de pessoas mortas e milhares de refugiados, pelos olhos de uma criança.

Quando a Darkside anunciou o lançamento desse livro eu já fiquei de olho. Afinal, chamou muito a minha atenção o fato de ser uma guerra da atualidade contada pelos olhos de uma criança. Apenas pensei, vai ser algo tocante e foi, apenas não foi da forma que eu imaginei.

“Para mim, da minha infância, só resta isso. Só uma caixinha amassada.”

No início do livro temos um prefácio, escrito para a edição brasileira por Stéphanie Habrich, fundadora do Joca, um jornal para jovens e crianças. Isso, porque a história de Myriam foi contada pela primeira vez neste jornal, que anunciou sobre o lançamento do livro no exterior.

Alunos da EMEF Laerte, após lerem a notícia do lançamento do livro, ficaram comovidos com a história e resolveram enviar cartas ao jornal pedindo para que trouxessem o livro para o Brasil. Foram mais de 200 cartas que foram encaminhadas a diversas editoras, dentre elas a Darkside que publicou a história.

“Papai diz que o presidente americano e o presidente francês querem nos bombardear e guerrear contra a gente. Não entendo porque eles querem nos bombardear ainda mais.”

Então logo após o prefácio, podemos ver algumas das cartas que esses alunos enviaram. Preciso dizer que isso me emocionou e me deu mais esperança para o futuro. Porque cada carta daquela, cada criança que enviou, sentiu empatia por Myriam e sua vida. Logo depois do prefácio, existem as cópias de algumas dessas cartas que foram enviadas.

Tenho que dizer que fico muito feliz pela Darkside ter publicado esse livro, simplesmente porque ela tem um cuidado com as publicações, que esse livro merecia, como por exemplo, o colocar as cartas das crianças. Mas o que me surpreendeu foi que o livro não tenha capa dura. Apesar disso, ela entregou uma edição maravilhosa, como sempre faz.

“A catedral maronita da cidade foi atingida e destruída. Parece que todo o teto caiu. Aqui, até mesmo Deus não tem mais casa.”

O diário começa em junho de 2011, quando a rebelião ainda não tinha começado. Myriam é uma garotinha que mora em Alepo com pai, a mãe e a irmã. Para a garota, a cidade é o seu Éden, cheio de coisas bonitas e onde se sente bem e segura.

Myriam ama estudar e ir para a escola, tem uma melhor amiga chamada Judi e ama a sua família. Quando a revolução começa, os jornais noticiando o que está acontecendo tomam o lugar dos desenhos.

“Antes, achava que os aviões só serviam para viagens, para ir para longe, para levar as pessoas em visitas a países do mundo inteiro. Nunca tinha pensado que aquilo podia transportar bombas.”

A água começa a ser cortada, a energia também, do nada Myriam se vê impedida de ir na escola, de ver sua melhor amiga e de sair na rua. Quando Alepo é invadida, somos espectadores, que através das palavras de uma criança vê um Éden se transformando em um inferno, com bombas, tiros, pessoas morrendo e sendo sequestradas.

“O Diário de Myriam” é uma história real e que é impactante, é o que é retratado em pouco mais de 300 páginas. A leitura não me decepcionou, em nada, e acho que não decepcionará ninguém. Essa é uma leitura que eu recomendo para todos.

“É assim a guerra na Síria. Para além de saber quem são os mocinhos e quem são os bandidos, o que resta é só isso. Mortos que se acumulam, crianças. Asfixiadas ou queimadas vivas, nada lhes foi poupado.”

Por: Ana Elisa Monteiro
Site: www.coisasdemineira.com/o-diario-de-myriam/
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