Fique comigo

Fique comigo Ayòbámi Adébáyò




Resenhas - Fique Comigo


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Grasi 04/12/2018

Esse livro é emocionante, leiam com uma caixinha de lenços do lado.
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Suka - Pensamentos & Opiniões 10/12/2018

Ambientado na Nigéria no ano de 1980, onde havia uma turbulência politica e social, Fique Comigo contará a história de Yejide, ela casou com Akin ainda jovem quando fazia faculdade e apesar da cultura dizer que ele poderia ter mais de uma esposa, Akin se via satisfeito e feliz com a sua única mulher, ele a amava e não queria mais nenhuma outra, para que eles se vissem completamente realizados faltava apenas que Yejide engravidasse, mas todas as suas tentativas foram frustrantes, tudo que ela mais desejava era um filho.

A família de Akin resolve se envolver na vida deles, o que era bastante comum para época e levam uma outra mulher para que ele a tome como segunda esposa e assim possa ter filhos, mesmo sem vontade, ele concorda com sua família, porém, Funmi não irá viver sob o mesmo teto que eles, até Yejide engravidar.
Apesar de toda a felicidade junto com Akin, Yejide teve uma vida triste na infância e não será muito diferente na sua vida adulta.
A história irá intercalar entre o passado e presente dos personagens, ora narrado por Yejide, ora narrado por Akin, o que faz com que vejamos a história pelos dois lados sem tomar partido, questões que ficam abertas, serão respondidas no decorrer da leitra, é uma história de amor que faz seus personagens tomarem decisões desesperadoras e guardarem segredos um do outro, mas até que ponto o amor entre eles é capaz de suportar tais atitudes?
É um livro curto que te prende na leitura do início ao fim, que mexe com os sentimentos, te deixa apreensivo e envolvido com a história. Até que ponto somos capazes de atrás da nossa felicidade?

site: http://www.suka-p.blogspot.com.br
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Mila F. @delivroemlivro_ 16/12/2018

É de partir o coração...
O romance dá voz ao marido e a mulher, ou seja, temos capítulos contados a partir pelo marido, Akin, e outros capítulos contados pela esposa, Yejide, devo assumir que não sabia muito o que esperar do volume, mas, definitivamente, não era o que encontrei aqui. O enredo traz uma estória pungente, poderosa e de partir o coração sobre vários aspectos.

Em Fique Comigo estaremos acompanhando Yejide e Akin, que estão casados há quatro ano e tudo o que querem é um filho, pois toda a família e a própria sociedade cobra isso dos casais, mas dado o grande tempo de casamento e a falta de concepção, toda a culpa recai sobre Yejide e ela fica desesperada, pois a família de seu marido consegue uma nova esposa para ele, uma que fosse capaz de lhe dar um filho.

É nesse ponto que o casamento começa a se deteriorar, a pressão social, a pressão da família, os próprios desejos, tudo entra em colapso e Yejide passa a ter uma série de problemas para aceitar essa nova constituição familiar. O próprio Akin se sente pressionado também e angustiado, tendo que tomar uma série de decisões e atitudes que irão repercutir em todo o futuro.

No meio tempo em que acompanhamos os acontecimentos do "presente" também ficamos a par das memórias dos personagens, de como o casal se conheceu, se apaixonou e decidiu casar. Ayòbámi Adébáyò conta uma estória de amor extremamente sensível e com grande sabedoria, pois retoma conceitos e várias perspectivas para essa busca do amor e da felicidade.

É muito incrível todas as reflexões que Fique Comigo me proporcionou, o quanto ficava com o coração apertado, o quanto me sensibilizava com a situação tanto de Akin quanto de Yejide que tiveram que fazer coisas que colocavam o amor e a família à prova para poderem cumprir seus papeis sociais, e mesmo assim, parece que o fim não chegou a justificar os meios e, quanto temos todo o desenlace do enredo, é impossível não se surpreender com todas as manipulações, segredos, mentiras e perdas.

Acredito que vale a pena frisar um ponto: no começo do livro fui muito crítica pelo fato do casal se amar tanto e por conta da influência e pressão da família ambos aceitarem que uma terceira pessoa se juntasse a família, fragilizando ainda mais a relação de todos; mas então, fui pesquisar sobre a cultura e costumes nigerianos e consegui entender muitos fatos apresentados e tanta cobrança da sociedade, porque são questões culturais e para que possamos entender as situações de todo o desenvolvimento e até mesmo as atitudes de TODOS os personagens precisamos ver o "olhar da fala", saber onde o enredo está inserido, todo o contexto histórico e cultural da Nigéria.

Em suma, Fique Comigo, foi um livro que mexeu muito com meus sentimentos, me deixou com o coração apertado e me proporcionou muitas reflexões, além de ter me colocado diante de uma cultura completamente nova, me fez conhecer a Nigéria, seus costumes, suas particularidades e a experiência foi tão surreal que durante a leitura me vi pesquisando sobre o país, sobre as cidades citadas, sobre a cultura, o idioma. Recomendo.


site: www.delivroemlivro.com.br
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Victor Vale 18/12/2018

O peso das tradições em uma mulher que queria ser mãe, mas era mais do que isso. Presa em covardia, cultura e deveres, obrigações com todos, exceto consigo própria! Lindo e triste livro!
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Chelly @leiodetudo 13/01/2019

Que delícia de livro.
Nunca na minha vida pensei que fosse ler algo que se passa na Nigéria. Que história bela. Tem muito amor e sofrimento, mas é de uma beleza ímpar. Amei conhecer essa autora.
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Deia 15/01/2019

Incrível
O livro retrata a cultura nigeriana nos anos 80. O casal protagonista: Yejide e Akin, optam pelo casamento monogâmico, destoando da cultura nacional, poligâmica, incentivada para geração de mais filhos. As promessas feitas pelos jovens apaixonados irão se chocar com a intromissão da família de Akin, pela perpetuação da tradição cultural, em que era necessário ter filhos p manutenção da família. Após uma saga de exames, especialistas e até curandeiros a alternativa foi uma segunda esposa. Essa atitude deixa a protagonista abalada emocionalmente e a partir daí começa um emaranhado de segredos, atitudes impensadas e muito sofrimento. Faltou ao casal comunicação para resolver a violência psicológica que sofreram, junto c a invasão familiar e isso gera atitudes impensadas em meio ao desespero.
O livro trata da questão da maternidade sob a ótica da cultura nigeriana. Como pano de fundo há um cenário político conturbado, com o governo sofrendo golpes militares.
Com qualidade admirável o livro é muito bem escrito, tem a capacidade de sugar o leitor para dentro de uma história intensa e incrível.
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cris.leal 06/02/2019

Grata surpresa...
Apesar da poligamia ser prática comum na sociedade nigeriana, os apaixonados Yejide e Akin haviam concordado que viveriam um casamento monogâmico. Mas, depois de quatro anos sem filhos, o casal se viu pressionado pela família de Akin, a aceitar uma segunda esposa, que cumpriria a missão de dar-lhe filhos para garantir a continuidade da linhagem familiar.

A despeito da interferência da segunda esposa, Yejide e Akin se esforçaram para salvar sua união. Yejide, por exemplo, não mediu esforços para engravidar e apagar a vergonha de não ser "mulher o suficiente". Mas faltou ao casal sinceridade. A falta de uma conversa sobre suas reais deficiências, os fez fazer escolhas desesperadas que resultaram em erros dolorosos. As más decisões que tomaram, mesmo feitas por amor, criaram segredos e mentiras, que cada um se esforçou para esconder do outro. Mas quantas mentiras e segredos um casamento pode aguentar?

O enredo contado alternadamente a partir do ponto de vista de Yejide e Akin, fez referências à turbulenta história política da Nigéria nos anos 80, caracterizada por protestos e golpes de Estado. Tais referências serviram como pano de fundo ao relacionamento delicado de Yejide e Akin. "Fique comigo" foi um grata surpresa pra mim. Recomendo.


site: https://www.newsdacris.com.br/2019/02/resenha-fique-comigo-de-ayobami-adebayo.html
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Sacha 13/02/2019

Romance lido em dois dias, rápido, de certo modo intenso, de poucas páginas, mas que retrata o ser humano, seus anseios e sentimentos de forma crua. O que de mais valioso posso tirar é que seres humanos são falhos e vivendo seremos eternos mocinhos e vilões, seres errantes, que tem de mais importante o poder de se reinventar, pois viver é isso.
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arlete.augusto.1 18/02/2019

Bom livro
Gostei da leitura, embora a estória não tenha conseguido me emocionar. É uma sociedade muito diferente da nossa, talvez isso tenha dificultado a empatia.
Parece um misto de ingenuidade, egoísmo, ignorância e total falta de diálogo. Difícil entender essa necessidade absoluta de ter um filho, e mais difícil foi entender o que Yejide e Akin são capazes de fazer para atingir esse objetivo, ainda pior foi ler sobre o que parece uma espécie de castigo divino.
Recomendo, é um livro bem escrito, com uma boa estória é
é sempre interessante ler sobre outros modos de viver.
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Pipoca Nerd 09/10/2019

Resenha: Fique comigo – Ayobami Adebayo
Salve salve, pipoqueiros!
Hoje teremos o livro de estreia da autora nigeriana Ayobami Adebayo, finalista do Baileys women’s prize for fiction.
Esse romance é para quem gosta de vivenciar outras culturas e para quem ama dramas familiares.

A história se passa na Nigéria, anos 80, e vai nos mostra a vida de casados de Yejide e Akin.
Primeiro de tudo nós temos um choque de cultura, nessa época era muito comum ter casamentos poligâmicos e ele já nos introduz para o primeiro conflito: A família do marido acaba de apresentar a segunda esposa dele. Yejide não lida bem com esse acordo, mas é obrigada a aceitar. Akin já sabia disso e também não pode recusar. A partir daí a nossa protagonista vai correr contra o tempo para engravidar, pois eles estão casados há quatro anos e nada acontece. Esse livro fala principalmente do papel mulher nessa sociedade machista, por mais que Yejide esteja a frente de seu tempo, que tenha seu próprio salão de beleza e que já estivesse estabelecido um relacionamento monogâmico com Akin, sabemos que a família dele tem esse poder sobre ela e, infelizmente, a submetem a isso.
Muitas reviravoltas, muitos personagem que marcam presença, muitas decepções e, além disso tudo, uma carga emocional GIGANTESCA.
Você acha que já viu de tudo em Casos de Família? Nada comparado ao que esse casal passa.
Não é um livro fácil, não é um livro que vá agradar a todos, tem partes onde ele é muito pesado e lida demais com perdas.
Eu indico esse romance para quem já leu e gosta da Chimamanda e também para quem gosta de momentos históricos pois, nos anos 1980/90 foi muito conturbado para a história Nigeriana com vários golpes militares e o romance faz esses paralelos.

Boa leitura e até a próxima!!

site: http://pipocanerd.com/livros/resenha-fique-comigo-ayobami-adebayo/
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Litchas 20/10/2019

Um livro surpreendente
Que maravilhoso!! Um livro denso... cheio de revezes... muitos sentimentos.. realista e tragico!
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loma 21/10/2019

Livro Impactante
Este livro trabalha com a emoção do leitor do começo ao fim. Trata de múltiplas questões que vão da diferença cultural entre os países a não ter escrúpulos para atingir um sonho. Por fim questiona a real felicidade tida para cada um de nós...
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Ana Clara 27/10/2019

O que uma mentira pode causar na vida de uma família?
“Mas as maiores mentiras são na maioria das vezes as que contamos a nós mesmos”

O livro tem dois narradores, a mulher Yejide e seu marido Akin, se passa na Nigéria nos anos 70 a 90 em diante e a poligamia é permitida aos homens.
A narrativa conta a história desse casal, que não consegue ter filhos, mas, inicialmente, não é uma questão tão grande pra eles, desde que ignorem a pressão familiar.
No entanto, as coisas mudam quando Yejide descobre que Akin se casou novamente e sua sogra espera que a nova nora traga um “herdeiro” a ele. Além de se sentir traída pelo marido que a prometeu não se casar novamente, Yejide é tomada por muitas angústias e medos do passado que a fazem chegar a conclusão que ter um filho antes da nova esposa seria sua única opção, então começa a tentar tudo que pode para que isso aconteça.

A partir disso a história se desenrola e desencadeia sucessivos acontecimentos na vida do casal, mas principalmente da personagem, que fica cada vez mais com a saúde mental debilitada. Tendo como plano de fundo o contexto político nigeriano, marcado por golpes e violências de estado.

O livro é marcado por questões de gênero explicitas, dominação masculina, maternidade e traições. O papel da mulher sempre secundário na sociedade e só válido como objeto de reprodução.

Achei a leitura muito fluida e me prendeu muito, me senti angustiada, sem fôlego, porém sempre curiosa pra saber o desfecho.
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Kelly Albuquerque 19/11/2019

Arrebatador
O que você sacrifica em nome de uma relação conjugal? Em tempos de valorização doentia da família e sua representação higienista, a história de casamento narrada no livro, nos ensina duas coisas: 1) o amor é (im)possível e, por isso mesmo; 2) o amor é uma prova turbulenta, tórrida, emocionante e excitante. A obrigação social de gerar filhos, transformada em desejo e realização conjugal, faz com que Akin e Yejide, ao tecerem os fios das mentiras que formulam para si, construam uma corda firme de verdades que poderá distancia-los ou uni-los. Depois de peregrinar entre os meios científicos e místicos para driblar a infertilidade, e desenvolver uma gravidez psicológica, os filhos chegam, fazendo-os sentirem-se imortais, afinal os filhos dão aos pais o poder de transcendência. Contudo, os filhos nos dão tanto quanto nos tira. O mal do qual Deus não nos livra, faz o casal, feito de carne e ossos miseráveis e frágeis, suportar a experiência mais cruel: a morte de um filho. Por mais de uma vez, é preciso salientar. A culpa e a dor, associados a certeza de que um filho é insubstituível, são pano de fundo para que cada um possa recontar, para si mesmos, suas histórias, mostrando-nos, de modo riquíssimo, a (im)potência da felicidade.
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Mariana Dal Chico 22/11/2019

“Fique Comigo” de Ayòbámi Adébáyò foi publicado no Brasil pela editora Harper Collins Brasil que me enviou um exemplar de cortesia.

Confesso que o título do livro me enganou bastante, comecei a leitura achando que seria uma história sobre um casal, quando na verdade, o livro vai bem além do romance entre homem e mulher.

(No terço final do livro o leitor é apresentado ao verdadeiro motivo da escolha do título)

A autora insere temas pesados e os desenvolve com profundidade - maternidade, pressão social e familiar sobre a mulher, luto, traição, mentiras, falta de comunicação, violência -, faz com que o leitor consiga se colocar no lugar dos personagens para compreender suas atitudes e decisões.

Numa sociedade em que a esposa se ajoelha - literalmente - perante ao marido, a monogamia é exceção e a mulher só é considerada completa após dar um herdeiro para o marido, Yejide toma atitudes firmes para sustentar suas opniões, lutando contra suas amarras sociais. Ainda assim, a pressão por gerar um filho na protagonista é tão grande, que ela cede e sua saúde psicológica é afetada. Sua dor não é levada em consideração e o processo de perda/luto é minimizado pelos que estão à sua volta.

Ler sobre essa luta, dói. Dilacera o coração. Revolta.

Gostaria de ter visto mais de informações sobre a política do período conturbado pelo qual eles estavam passando.

Para quem faz uma leitura mais crítica/atenta, pode perceber que o narrador entrega muito do que vai acontecer no final do livro, por isso, os plot twists não me surpreenderam.

A redenção de Akin é forçada, seu relato sobre a saída do hotel em meio às manifestações me incomodou muito.

Gostei bastante da leitura, mas esperava mais. Considerando que este é o livro de estreia da autora, mal posso esperar por sua próxima obra.

site: https://www.instagram.com/p/B5BjmveB96B/
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