Fique comigo

Fique comigo Ayòbámi Adébáyò




Resenhas - Fique Comigo


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Soraya @estantedasoraya 27/11/2019

Conheci o livro através da TAG Inéditos, a qual assino. A história nos envolve das mais variadas formas possíveis. A protagonista, Yejide, sofre uma grande pressão por não conseguir engravidar, sendo que se não conseguir, terá que ceder e aceitar viver em uma relação poligâmica, já que na cultura nigeriana é normal que os homens tenham várias mulheres para que assim possam gerar herdeiros.
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Apesar do livro ter como pano de fundo a política e abordar como é viver em uma sociedade machista, pouco se fala sobre isso, o foco maior se dá na relação matrimonial e a base familiar.
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Yejide conheceu Akin na faculdade e os dois chegam juntos a conclusão que pretendem ter uma relação diferente do costume de vida da Nigéria. Porém, com tanta interferência familiar, e alguns segredos, a relação vai se desgastando com o tempo.
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É apesar de tudo, uma história que não há culpados, nem inocentes. Um livro que te faz pensar além, mas não te faz determinar o certo e errado dessa relação, e sim mostrar e entender o rumo que cada um passou para chegar até ali.

site: https://www.instagram.com/p/BnzO-mznAG6/
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Anna 06/12/2019

De doer o coração essa história.
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Jamille Gentile 22/12/2019

A melhor leitura de 2019 e uma das melhores da vida
Que livro! Fique comigo gira em torno do casamento de Yejide e Akin, bem como de tudo que o cerca para que ele seja desfeito. Ela não consegue engravidar, e com isso, ainda que ambos tenham combinado de não existir poligamia na relação, a família de Akin surge com uma segunda esposa para ele. Yejide, ferida, resolve engravidar...e consegue, mas pagando um preço altíssimo por isso.
Abrangente, intenso, Fique comigo é um livro difícil de ser esquecido. É envolvente, com temas densos, mas de uma leitura tão fluida. Ele aborda a cultura nigeriana, política, família, amor, conflitos psicológicos, segredos, tragédias...tanta coisa... E ainda assim é difícil falar sobre ele.
A história de Yejide e Akin me conquistou do início ao fim. E como é bom ver que as editoras estão trazendo pra cá novos escritores do continente africano. Eles têm conquistado este coração apaixonado por livros.
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Carlos 23/12/2019

Opinião sobre o livro.
Fique Comigo é a primeira obra da autora Ayọ̀bámi, e espero que seja a primeira de milhares. A Autora nesse livro me fez andar em uma montanha-russa de sentimentos que fazia tempo que um livro não conseguia essa proeza. Desde o riso por diversas situações até o choro e pasmem ocorreu duas vezes, e não para por aí a cada reviravolta em nossa história você vai da alegria a tristeza, do espanto ao contentamento, da ansiedade a angústia.

A autora consegue com maestria dividir a obra em “presente” e passado, além de intercalar as perspectivas dos fatos entre o casal que é protagonista dessa história Yejide e Akin. Em um momento você lê o que Yejide nos diz e no decorrer da historia aparece Akin nos contando o lado dele o que facilitou e muito a montanha-russa descrita acima.

Além da turbulência familiar vivida entre nosso casal que precisa enfrentar os costumes regionais e religiosos de seu povo, segredos, medos e um amor que nos faz refletir sobre até onde podemos ir por amor, a autora acrescenta para o leitor, ao fundo dessa trama familiar o caos politico e social vivido na Nigéria dos anos 1980.

História incrível que te prende do início ao fim, te faz conhecer e viajar para um local onde costumes são totalmente desconhecidos por nós, costumes esses que podem ser desde religiosos como regionais passados de geração a geração. Além dessa incrível viajem ao tempo e a uma cultura totalmente nova, a autora nos toca ao tratar o poder envolvido em laços delicados que apenas quem os tem ou passa por eles são capazes de compreender, como o luto, a maternidade, o amor, escolhas desesperadas, traição entre outros que no decorrer da história você acaba realizando umas pausas para refletir sobre aqueles acontecimentos.

Um livro bem produzido, mas que talvez outros leitores tenham sentido falta assim como eu de uma tradução, podendo ser ao fim do livro ou até quem sabe como nota de rodapé, de algumas palavras do Ioruba para o Português. Tirando isso tudo está impecável apenas esperando por você para essa viaje incrível.



site: https://www.instagram.com/p/B6bVxh8HPQK/?utm_source=ig_web_copy_link
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Cah 04/02/2020

Fique comigo... Apesar de tudo?
Um romance nigeriano para pensar sobre relações familiares, amorosas e culturais. É aconselhável não escolher um lado, procure estar aberto ao entendimento, ouça o que os personagens tem a dizer, reflita. Até que ponto você iria para encobrir uma mentira? Um misto de suspense e porque não dizer amor.
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Carlos Jorge 05/02/2020

Surpreendeu
Uma história muito bem amarrada. Um drama fantástico e uma leitura fluida e emocionante a cada página.
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indi.sass 10/02/2020

Intenso
O livro se passa na Nigéria e se alterna entre o final dos anos 80 e anos 2000.
O nome do livro sugeriria um romance leve, grande erro! Livro intenso, mas de leitura fácil, a escrita dela é maravilhosa. O temo principal é a família, a maternidade, os sonhos que se projetam sobre ter um filho e como não temos controle sobre o destino. Ótimo livro, recomendo!
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VitAria.Caroline 11/02/2020

Algo que lhe destrói e lhe dá esperanças ao mesmo tempo
Sabe quando você lê uma notícia chocante, triste, devastadora e seu coração pesa, você não dabe como reagir ao que está lendo? Essa foi a minha reação ao ler este livro.
A sinopse deste livro não chega nem aos pés do que realmente ele é.
Quando comecei a acompanhar Yejide e Akin nessa jornada para terem filhos, não cheguei a imaginar o quão emocionante seria; pensei que seria mais uma história em que a poligamia é permitida e a mulher sofre ao ter que aguentar todo tipo de humilhação. Mas "Fique Comigo" vai muito além, nos mostrando o lado de Akin e como ele ia contra ele também sofria com as pressões que a cultura fazia sobre ele.
"Yejide, o amor é uma prova"
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Ana Rabelo 13/02/2020

Romance impecável
Para quem gosta dos livros da Chimamanda, este romance também deve estar na prateleira. Contém Personagens intensos e honestos e uma montanha russa de acontecimentos.
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Biblioteca Álvaro Guerra 13/02/2020

Fique Comigo é um livro de tentativas. Em um momento você pode estar com raiva da família de Akin , no outro você está chorando de desespero com Yejide. A escrita da autora trás o sofrimento da personagem para o leitor, a raiva e desespero e, ao mesmo tempo nos deixar sensibilizado.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788595083196
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@gezaine_ 13/02/2020

Maravilhoso
História instigante, envolvente, uma escrita maravilhosa! E ainda nós permite conhecer um pouco dos costumes e da História da Nigéria. Leitura rápida e sensacional!
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Tau 15/02/2020

Realidade
Senti um carinho intenso por esse livro, em especial pelas exigências as quais a personagem principal é submetida por ser mulher. A reviravolta é surpreende. Um livro que mostra como nossas vidas podem ser mudadas irreversivelmente devido ao egoísmo dos outros e como isso se intensifica quando atrelado a nossas próprias fraquezas.
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Carolina 17/02/2020

Envolvente.
Livro emocionante, doloroso e envolvente. Adoro literatura africana.
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Adla Kellen 18/02/2020

Fique comigo
Um livro instigante. Que nos faz refletir sobre diversos assuntos. Sobre machismo, feminismo, famílias, cultura e tradições.
É um livro onde se ler sobre os dois lados e isso torna a leitura mais reflexiva ainda.
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Lauren / Biblioteca de Lilith 18/02/2020

O peso cultural e social
A história de “Fique Comigo” carrega o peso de uma sociedade patriarcal onde a mulher é posta como alguém a servir o marido, a existir em função das necessidades dele. Aliado a isso, a protagonista Yegide, está inserida numa cultura na qual a mulher é vista apenas com utilidade reprodutiva, onde só pode de fato ser considerada uma mulher de verdade ao dar muitos filhos para o seu marido, reforçando uma ideia de maternidade compulsória.

Mesmo Yegide sendo a frente do seu tempo, bastante independente, lutando por um casamento feliz não pautado apenas nos costumes locais, ela ainda sofre desesperadamente, ao tentar salvar este casamento e exercer a tão sonhada maternidade, esbarrando constantemente nas pressões sociais e culturais, que começam a destroça-la de dentro pra fora.

Desestabilizada, magoada, perdida, torturada psicologicamente por todas as situações que vivencia e com um destino por vezes cruel, ela ainda carrega consigo o peso das culpas e responsabilidades masculinas, das quais ela não é responsável, mas ainda sim, pelo fato de ser mulher, é sobre ela que recaem muitos julgamentos. Porém, apesar de tantos percalços e tristezas, existe uma luta por sobrevivência, emocional e afetiva, e uma busca por salvação.

“Então, pela primeira vez, ignorei a ofensa de um parente e me levantei quando todos esperavam que eu me ajoelhasse”.

“Quando o fardo é pesado demais e o carregamento por muito tempo, até mesmo o amor se verga, racha, fica prestes a se despedaçar, e as vezes se despedaça de fato. Mas, mesmo quando está em mil pedaços aos nossos pés, não significa que não seja mais amor”.

“É a verdade – exagerada, mas ainda verdade. Além disso, o que seria do amor sem a verdade exagerada até o limite, sem as versões melhoradas de nós mesmos que apresentamos como se fossem as únicas que existem?”

“Eu me consolava dizendo a mim mesma que não ter mãe significava que eu podia escolher minhas próprias histórias. Se eu não gostasse da história que uma esposa estava contando aos seus filhos, podia simplesmente passar para a porta ao lado. Eu não estava aprisionada por tras de portas trancadas como meus meios-irmãos. Eu era livre, dizia a mim mesma.”

“Fui tomada por uma urgência de preencher todos os silêncios com palavras. O silencio para mim era um vazio no universo que poderia nos sugar a todos. Cabia a mim bloquear esse vazio mortal com palavras e salvar o mundo”.

“Akin deveria ser o amor da minha vida. Antes de ter filhos, era ele que me salvava de estar sozinha no mundo; eu não podia admitir que ele tivesse defeitos”.

“Me convenci de que me calar significava que eu era uma boa esposa. Mas as maiores mentiras são na maioria das vezes as que contamos a nós mesmos. Eu mordia a língua porque não queria fazer perguntas. Não fazia perguntas porque não queria saber as respostas. Era cômodo acreditar que meu marido era digno de confiança; as vezes, confiar é mais fácil do que duvidar”.

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