Memórias Póstumas de Brás Cubas

Memórias Póstumas de Brás Cubas Machado de Assis...




Resenhas - Memórias Póstumas de Brás Cubas


3622 encontrados | exibindo 271 a 286
19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 |


MVGiga 16/04/2014

Entre sarcasmos e verdades.
Fácil de odiar, porque é um livro obrigatório para a maioria dos vestibulandos. Então, algo que é forçado geralmente acarreta uma imagem negativa, uma certa resistência por parte dos leitores em aproveitar todas as nuances desse romance clássico da literatura brasileira.

Difícil de resenhar, porque a linguagem rebuscada, cheias de palavras pouco casuais e outras um tanto antiquadas dificulta o entendimento da mensagem exposta no texto. Sendo necessária uma bagagem intelectual mais avançada para tentar aproveitar 100% da obra.

Fácil de favoritar, porque superando todas essas barreiras, conseguimos refletir junto com o personagem do Brás Cubas toda a hipocrisia da sociedade. O seu jeito sarcástico e cínico expõe uma visão ácida da vida. Já que se trata de um defunto-autor (não um autor-defunto), Brás Cubas não tem nada a perder e não possui limite na sua narração.
Paulinho 27/11/2014minha estante
Amo esse livro!




Lanna 16/08/2023

Adorei
Gostei, machado foi um excelente escritor. Ainda bem que li esse livro adulta, não teria aproveitado ele tão bem se tivesse lido quando era adolescente.
Avila 17/08/2023minha estante
Legal, quando discutimos sobre esse livro no clube do livro que faço parte, chegamos a essa mesma conclusão. Que foi bem aproveitado, por ser lido por pessoas adultas




carol.8 30/07/2023

Adoreii!!!
Machado de Assis pra mim é um gênio, teve horas que eu realmente quis matar o Brás teve mas de resto, nossa leitura fluida, sarcástica boa demais com certeza o melhor livro do ano.
Julia 30/07/2023minha estante
Foi o sarcasmos que me prendeu a leitura tbm. Genial! Me surpreendeu quando eu li. Esperava mais uma leitura chata de escola e ele entregou muito mais que isso




spoiler visualizar
Camila1856 22/08/2023minha estante
texto grande man




spoiler visualizar
Julio.Argibay 06/09/2018minha estante
undefined




Caio 24/11/2019

Leitura do Clube do Livro
Fechamos o ano com a narrativa da vida ?nada excepcional? do Brejeiro.

Sim, não tem nada excepcional a não ser o fato de ser uma vida comum da elite do século XIX, amesquinhada em seu sentimento de grandeza e bucólica pelos ares de importância... bom, algo não tão distante da realidade do século XXI.

As vantagens da leitura em um clube é por ajudar a perceber detalhes e símbolos. Se não fosse Taiany, o ?humanitismos? passaria sem notarmos que ele define a narrativa...

Está narrativa de Machado de Assis é um retrato da ?meritocracia? que deixou os salões brancos e quintados para ser uma ?vivência? defendida também pelos exploradoras e miseráveis.

Brás Cubas, o brejeiro, um típico playboy oitocentista entende que todas as vidas ?insignificantes?, tem um propósito: servi a sua existência. Isso fica mais claro quando Quincas Borba apresenta o ?humanitismo? ao protagonista.

Foi bom reler Brás Cubas. E o melhor, ler por prazer e não por uma obrigação ?escolar?... isso muda nossa relação com este e outros ?clássicos? nacionais.

Clube do livro: @saiadarotinarj (Instagram)
Shadai.Vieira 26/01/2020minha estante
exatamente. quando obrigado no ensino médio odiei pois não entendi nada, não estava preparado. hoje quase 20 anos fui relê-lo e entendi, saquei as piadas irônicas, mas ainda tive problemas com as muitas palavras que não se usam mais, e principalmente com as dezenas de referências mitológicas e culturais (não é culpa do autor, mas ignorância minha).




Geórgia 17/05/2020

Crítica à elite brasileira da época.
O narrador-defunto, que dedica aos vermes que o comem a historia narrada, nos mostra como funcionava a elite brasileira do século XIX, permeada por vidas de aparência e falsa intelectualidade. Um clássico brilhante de um dos maiores autores da língua portuguesa. Machado de Assis nunca é demais.
Codinome 30/05/2020minha estante
Li já há um bom tempo, mas lembro que gostei bastante.




Erika 07/04/2020

Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver...
O diferencial deste livro é que ele foi escrito por um homem já morto.

Brás Cubas narra os episódios de sua vida, com a sinceridade que só um defunto pode ter. Ele é tão sincero que nos diz que se a obra não agradar, adeus. Chega a ser quase engraçado, mas nada de interessante acontece: não tem sucesso na escola, foi um aluno mediano, que passava de ano apenas decorando fórmulas; no amor, se relacionou com mulheres por quem não sentia nada avassalador, a não ser por uma mulher casada; no trabalho jamais conseguiu se destacar. Vai-se embora deste mundo e não deixa nenhum legado.

Pode ser que a mensagem que o autor pretendeu transmitir seja a beleza da normalidade da vida. Sei lá, achei chato. Sem contar que nem Ilíada me obrigou a buscar os significados de tantas palavras. Égloga, ademames, epicédio, estro. Se não fosse o dicionário embutido finalizaria a leitura só em 2021.
Almir Gabriel 11/04/2020minha estante
Machado de Assis parecia fazer de seus livros uma vasta vitrine de sua erudição
isso me irrita e sempre me desanima quando começo a ler seus livros
soa tão forçado, exibicionista...




spoiler visualizar
Kauã de Andrade Rodrigues 19/11/2019minha estante
Legal!!!!
Supimpa




Orfeu 01/07/2020

Ao velho verme
Em minha opinião essa é segunda melhor coisa que Machado de Assís, esse cara era genial demais. "Ao verme que devora minha amada, que seja feliz."
Julio.Carvalho 03/07/2020minha estante
A está citação que você fez referência, ela está memórias póstumas de Brás Cubas? Não a percebi.




Wayner.Lima 28/06/2020

Essencial, mas é preciso persistência
Em meus trinta anos, durante todo o tempo de escola, faculdade e pós graduação, mesmo sendo professor e incentivar os alunos à leitura, jamais havia lido Machado de Assis, exceto por um ou dois contos. Eu não tinha ideia do que esperar de Memórias Póstumas.

Recentemente decidi parar de ignorar minha estante e meu kindle cheios de livros não lidos, aproveitei a iniciativa para pagar minha dívida formativa com a literatura brasileira. Escolhi Machado por algum motivo que agora não me vem à memória. Como me diverti com esse livro! Os jogos de palavras, as menções a mitos, personagens históricos, acontecimentos recentes (para a época da escrita!) são uma obra prima. A forma como Machado passa de uma reflexão profunda para uma comparação tosca em menos de duas páginas é impressionante e hilária, dentre tantos exemplos, a menção à égua ruiva sacrificada no lugar das virgens tebanas como analogia à superstição contra o número 13, ou o uso de um dito latino para justificar a falta de solidariedade com uma senhora miserável que agoniza.

Brás Cubas é, por falta de palavra melhor no momento, um boçal. Ele não chega a ser uma pessoa má, ele não comete atos de vilania, mas também se furta de agir em favor de outra pessoa que não seja ele mesmo. Talvez a sua presunção de inteligência, a sua fortuna que permitiu que nunca precisasse comer do suor de seu próprio rosto, nas palavras do próprio Brás Cubas, e toda a situação social em que viveu o tenha levado a agir dessa forma. Ou pode ser tudo culpa do pai...

O início foi um tanto penoso, o texto era lento, desinteressante, mas o autor assume isso no texto e até sugere que o leitor pule alguns capítulos, numa comunicação direta que repete ao longo de todo o livro. Com o início das memórias de fato, o texto torna-se mais envolvente, mas não conseguiu criar em mim aquela expectativa do que virá adiante, que te faz querer continuar a leitura. Não me levem a mal, o texto é muito bem escrito, o uso da linguagem é genial e mostra porque Machado de Assis é um dos maiores escritores de nossa língua. As histórias, os ?arcos? são interessantes e divertidos, mas como um todo, na forma de uma história longa não me convenceu. Talvez por ter sido publicado originalmente em um periódico, a ideia do conjunto tenha se prejudicado, a minha impressão é que este é um excelente livro de coletânea de contos que seguem um mesmo personagem principal.

O final me pareceu abrupto, eu li no kindle e a minha edição tinha conteúdo extra após o texto, então a porcentagem final do livro em si não era 100%. No antepenúltimo capítulo, quando o último arco se resolve, pensei que teria mais dez capítulos ao menos, que uma última história seria contada, mas logo a seguir recebi do narrador a notícia da morte de um amigo e logo depois a alusão aos relatos do inicio do livro, onde Brás Cubas narra seus últimos dias e sua morte, e é isso. Nada mais para ser visto aqui.

Enfim, Memórias Póstumas não é um livro fácil de início, a linguagem pode ser uma barreira e talvez não prenda a atenção dos mais jovens que esperam outras coisas de seus meios de entretenimento. Ainda assim é uma obra fundamental da nossa língua e precisa ser lido por quem pretenda conhecer as pérolas de nossa literatura. Um bônus é servir de prequela para o próximo livro da ?trilogia realista?, Quincas Borba.
Amanda 19/07/2020minha estante
Me motivou a ler!




Edu 17/06/2020

Memórias e Desatinos
A trajetória de vida de Brás Cubas, narrada por ele mesmo enquanto defunto, te envolve por diferentes aspectos, ora por sua relação familiar, outra por suas aventuras amorosas. Tudo isso é entregue com uma narrativa bem incomum, não-linear e com doses de sarcasmos, humor e reflexão.

Leitura desafiadora, por conta do português rebuscado, mas com um estilo que só comprova a originalidade da Literatura Nacional - que estava muito em falta em minhas leituras.

Outro ponto genial da obra fica por conta da crítica aos moldes e comportamentos da sociedade buscando sempre mérito, prestígio e reputação do nome aos olhos dos homens. O drama que consolida a crítica são retratados na decadência de Marcela, na “teoria do medalhão”, na ínfima carreira de Lobos Neves, na avareza de Cotrim e insanidade de Quicas Borba. Enquanto todos esbarrando-se em frustrações, Brás Cubas parece seguir sem nenhum arranhão. Exceto, pela flor amarela do tédio.

Eis aqui outra reflexão interessante, suas memórias não necessariamente virão acompanhadas do modelo de sucesso que a sociedade formatou. O insucesso de Brás Cubas na carreira política, na vida amorosa, na criação do jornal, enquanto intelectual e até casamento sem filhos, é a mensagem dura e real para o leitor e que, facilmente, atravessa décadas sem deixar de ser útil.

Complementando, embora Brás tivesse posses e não se alimentasse com o suor do próprio rosto, existia ali um homem acompanhado da solidão mórbida e sua “volúpia do aborrecimento”.

Este, inclusive, era o retrato crítico da burguesia da época, segundo Machado.

Ah, não posso deixar de comentar que ansiei até o final do livro pela revelação de Quicas Boba como uma alucinação ou dupla personalidade de Brás Cubas em um diálogo esquizofrênico, mas no final, era o amigo louco.

Por fim, as memórias de vida de Brás, embora preenchesse vários capítulos, é vazia, sem brio e com gosto amargo de uma vida que ficou no quase.
Edu 17/06/2020minha estante
Link para o livro: https://amzn.to/3fySTcX




Gustavo 02/07/2020

Não muito prazeroso porém histórico
O livro é muito interessante devido à premissa, obra histórica e obrigatória pra brasileiro que gosta de ler. Dei uma estrela por ser considerado por muitos o grande romance da história da nossa literatura, e aí já achei um pouco demais
Julio.Carvalho 03/07/2020minha estante
Se Memorias Póstumas de Brás Cubas não é a maior obra realista/romântica nacional, então qual é?




Paula 10/06/2020

Desafiador
De início achei desafiador por conta do linguajar culto, entretanto acabei me acostumando (e com um dicionário ao lado) com a escrita. Machado de Assis fiz uma obra excelente! Com um personagem único.
Paula 10/06/2020minha estante
Fez*




Antonio Talavera 16/09/2019

Enfrente o medo dos clássicos
Tenho esse livro a algum tempo, mas nunca havia "criado coragem" para lê-lo. Finalmente, resolvi enfrentá-lo e confesso que gostei muito. Quando se pensa em um clássico, vêm à mente coisas como um linguajar de difícil acesso e uma narração, por vezes, enfadonha. Entretanto, esse livro surpreende: o narrador personagem é extremamente cativante, a história do livro é interessante, a linguagem é compreensível e, acima de tudo, uma fina ironia perpassa seus capítulos, assim, Memórias Póstumas é um excelente retrato da psiquê de sua época. Além disso, a narração franca e cômica de Brás Cubas traz vivacidade para os eventos e as demais personagens ganham cor por meio de seus relatos. Seu encontro com Gaia, seus delírios de enfermo, suas aventuras de menino, seu romance com Virgília e sua amizade com Quincas Borba, todos conseguem fazer com que o leitor se apaixone pela obra inovadora de Machado de Assis, inovadora mesmo para o século XXI. A título de exemplo, uma coisa que chama muito a atenção são os diálogos entre Brás e nós (leitores), que somos constantemente convidados a pensar sobre a obra e a julgar um ou outro fato, obviamente com tons cômicos. O livro, penso eu, é uma ode ao nada da vida, uma paródia à burguesia frívola e um livro deliciosamente irônico.

site: naturezaesentimento.com.br
Antonio Talavera 18/09/2019minha estante
*há algum tempo




3622 encontrados | exibindo 271 a 286
19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 |