caravelaportugusa 14/05/2023
Mariana, devia ter te ouvido
Quando comecei, já não tinha muitas expectativas baseado na experiência péssima da minha grande amiga Mari (que me recomendou várias vezes que eu não perdesse meu tempo com Daisy Jones) quando leu este livro. Entretanto, decidi encarar pois a uns 2 anos li Os 7 Maridos de Evelyn Hugo e gostei bastante. Também li Amores Verdadeiros da autora, e senti um grande desgosto, mas como este era outro grande sucesso dela, e eu adoro rock e bandas fictícias, resolvi ler.
Que arrependimento. As pessoas costumam reclamar do estilo em que o livro é contado, que é entrevista, mas sendo sincera, foi a única coisa que gostei, adoro esse formato e deixa o livro menos insuportável. Infelizmente, essa forma de escrever não conseguiu deixar o livro bom, os personagens são absurdamente chatos, e se você faz a leitura sendo acostumado com histórias de bandas e lendas rock, a personalidade dos personagens e tramas não vão te surpreender.
Por mais que adore o legado de lendas do rock, nesse livro ficaram batidos e parecia um control c control v superficial e raso. A escritora tinha um potencial incrível com a premissa, e fez o que parecia impossível, deixar mais do mesmo. Muitos dizem que o Billy é um personagem bem construído, mas eu discordo, ele não é interessante e sua história poderia ter sido muito melhor. E sinceramente, quem pensa que o Billy foi um mega personagem bem escrito, eu recomendo que tenha outras referências de construção de personagem.
No mais, Daisy é extremamente chata e sem sal, e não deveriam comparar essa songa monga com a Rita Lee igual estão fazendo, descanse em paz, Ritinha. Desculpe Mariana, deveria ter te escutado.