Não me abandone jamais

Não me abandone jamais Kazuo Ishiguro




Resenhas - Não Me Abandone Jamais


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Fernanda Sales 07/05/2021

Diferenciado
Adorei essa obra, que é a primeira que leio do autor, achei a história diferenciada e instigante. Vale 4/5 sem dúvida.
Pretendo ler mais livros deste autor que tanto me surpreendeu.
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Gisele @li_trelando 13/05/2021

O silêncio que precede o esporro
Quando termina e a gente se propõe a refletir a fundo sobre tudo que leu, é que percebemos como esse livro te impactou.
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Bruno236 01/10/2023

A premissa desse livro é incrível, uma das mais fortes e originais que eu já vi mas a execução não foi das melhores.

Apesar de bem escrito achei ele bem arrastado, cheio de situações que ao meu ver eram muito bobinhas quando comparadas a magnitude do que os personagens (que tbm achei bem chatinhos) SABIAM que iam enfrentar.

Além disso não curti o conformismo deles em relação ao seu destino. Quando o plot principal é revelado não há qualquer tipo de catarse, não há revolta, não há surpresa. Eles até tentam fazer algo a respeito mas é uma coisa tão boba que olha?

A impressão que tive lendo é que se o rolê ?principal? não fizesse parte da história, não faria tanta diferença.

Pra mim, foi uma ideia genial desperdiçada numa história bem qualquer coisa.
Luu 09/11/2023minha estante
to achando a mesma coisa kkk


Bruno236 15/11/2023minha estante
maior decepção esse livro kkkk


Rogeris.Barreto 14/12/2023minha estante
Exatamente minha percepção. Parecia que estava lendo um YA. Triste.


Luu 26/12/2023minha estante
terminei o livro bem decepcionada kkk


Bruno236 27/12/2023minha estante
luu, eu te entendo kk e o pior é que tinha tudo pra ser um livraçao


Luu 28/12/2023minha estante
siim, gosto mt de distopias assim. Tem algum pra indicar?


Bruno236 28/12/2023minha estante
sou meio por fora das distopias mas tô terminando agora a trilogia scythe. é meio teen/juvenil mas msm assim tô curtindo bastante, viu? recomendo!




AngAlica.Roversi 02/06/2021

O que no faz ser considerados humanos ou não?
Esse livro trás infinitos questionamentos, sobre a vida, aceitar seu destino, amizade, lealdade, amor...só que para mim o que mais ficou marcado é o quanto consideramos o outro como ser humano, o que faz você ter empatia? E até que ponto algo é ético ou não quando se pensa em salvar uma vida?
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Lucianalg 08/08/2021

Passividade
Outro fantástico livro de ficção científica. Angustiante e comovente, o livro conta a história de três pessoas criadas juntas desde a infância. O mais marcante é a passividade que todos encaram seus terríveis destinos.
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Thai 23/11/2022

não me abandone jamais
confesso que no começo achei q n ia gostar tanto mas mudei de ideia depois de uns capítulos e fiquei feliz pela uerj ter feito eu ler esse livro, fiquei confusa em algumas partes e meio triste em outras, principalmente naquela em que eles estão no carro e a Ruth fala aquilo tudo, não sei oq teria feito no lugar deles ouvindo e descobrindo a verdade com a miss emily.

enfim, não é um tipo de livro que eu estou acostumada a ler e se não fosse pela prova da uerj talvez não conheceria, esse livro faz a gnt pensar e refletir sobre algumas coisas e acabou que gostei bastante.
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Alana 23/08/2021

preferidos da vida
a melancolia estilo sally rooney mais distopia me comprou demais, eu não consegui largar esse livro. toda a atmosfera dele é bastante triste e ao mesmo tempo aconchegante. assim como foi "importante" pros alunos a infância despreocupada, a gente precisa desse tempo com a história, antes dos baques no final quando tudo é explicado e faz sentido (um sentido cruel)


?Eu acho que quem tinha razão era a Miss Lucy.
Não a Miss Emily.?
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Edu 14/10/2021

Potencial desperdiçado
Inegavelmente é um livro que te prende e não é por causa de perseguições frenéticas para virar a página. Ele te prende pelo lado humanitário, pela curiosidade e pelo universo bem construído.

O autor passeia por temas importantes que estão entre as conversas e os acontecimentos. Perdão, esperança, amor, amizade, raiva, está tudo ali.

É o segundo livro do autor e pela segunda vez tenho a sensação que ele apenas arranhou a superficialidade da condição humana. Poderia ser bem mais profundo e reflexivo.
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Lyn 12/12/2021

Depressão!!!
Que livro maravilhoso, confuso mas maravilhoso. No início foi um pouco difícil de entender porque a escrita é um pouco estranha mas assim que me adaptei não parei de ler. Esse livro me cativou, eu acordava e queria ler ele, já imaginava que o poderia acontecer mas ainda tinha esperança que o final poderia ser feliz só que não foi, e a Ruth meu pai, joguei tanto hate na coitada pra no final querer abraçá-la. Enfim, amei o livro.
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jonathanrausch 16/12/2021

Quem sabe um dia será real
Passei uns bons meses para encerrar a leitura, mas me prendi tanto que encerrei os 50% restante só hoje.
O livro conta a história de Kathy e das relações, intercalando, quando era cuidadora e em seu período escolar. Na história há nomes comuns e que enganam muito bem, tendo como meta minimizar o que significa ser cuidador, e quem é cuidado, o doador, e o que ambos enfrentam.
Se imaginar nesse mundo, em que existam clones e estes são substitutos perfeitos para a quimioterapia e a eliminação de demais doenças incuráveis, é algo que gela a espinha, pois é nítido que o caminho que seguiremos serão os mesmos caso ocorra.
O autor tem o dom de criar personalidades fidedignas, diálogos que você sabe quem está falando sem necessitar de nomes e usa isso na obra sem medo.
Enfim, prêmio Nobel de literatura não menos do que merecido.
E, é uma pena maravilhosa a história terminar tão cruel quanto o mundo em que aceitaríamos tamanha crueldade, pois se relacionarmos ao hoje, já a aceitamos com os animais (e me incluo nessa falha ética miserável).
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Amanda Teles - Livro, Café e Poesia 13/01/2022

O título faz jus ao sentimento pós leitura, ele permanece na gente por um bom tempo. Que escrita fascinante de Kazuo, envolvente,  diálogos super bem construídos. É um livro relativamente grosso, com 344 páginas, mas em nenhum momento foi massante ou cansativo. Estou encantada com  qualidade desse universo construído por Kazuo,  quero ler todos os livros dele ?. Isso sem contar que ele é vencedor de um Nobel em 2017, daí já dá pra sentir o peso desse escritor.

? Se você for ler este livro, não procure mais detalhes sobre a história, e não leia a orelha do livro (já deixei de fazer isso faz um tempo) pra não tomar spoiler. É muito bacana você ir descobrindo a real junto com os personagens.
Tem também um filme lançado em 2010 (ainda não assiti) baseado no livro e com o mesmo título, mas se puder leia o livro primeiro. E se você já souber mais ou menos como é o desenrolar, pode ler sem aperreio, não tira a magia da leitura.

O que posso dizer é que a história é narrada por Kathy,  que tem 31 anos, e ela relembra acontecimentos da sua infância com seus dois amigos, onde cresceram em uma espécie de orfanato. É triste, melancólico e me fez refletir muito sobre o que se está predestinado para sua vida desde o nascimento.  Será que podemos mudar? E esse mudar, já estaria escrito? Aceitar?
O livro também me trouxe muito a reflexão de um  comportamento não invasivo em relação ao outro, ao respeito nas relações. Nem da pra falar muito pra não dar spoiler, mas é bem marcante e tocante.

É lindo, vale muito a leitura.

Se puder, leia.
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Carlozandre 24/11/2014

As sutilezas de Ishiguro
"Olhando em retrospecto, agora, percebo que estávamos bem naquela idade em que sabíamos algumas poucas coisas sobre nós mesmas — quem éramos, e que éramos diferentes dos nossos guardiões, das pessoas de fora — mas ainda não havíamos compreendido o que aquilo significava. Tenho certeza de que em algum momento da sua infância você também passou por uma experiência semelhante à que tivemos naquele dia; se não semelhante nos detalhes, pelo menos por dentro, nos sentimentos. Porque no fundo não importa quão bem seus guardiões tentem prepará-lo: todas as conversas, todos os vídeos, debates, avisos, nada disso consegue, de fato, deixar as coisas bem claras, transparentes. Não quando você tem oito anos de idade e vive num lugar como Hailsham; não quando você tem guardiões como nós tínhamos; não quando os jardineiros e o pessoal das entregas ri e chama você de “meu bem”.
Ainda assim, um pouco deve penetrar em algum cantinho. Só pode ser, porque na hora em que surge um momento como aquele, uma parte de você já está esperando. Talvez desde os cinco ou seis anos houvesse um murmúrio no fundo de sua cabeça dizendo: “Um dia, talvez não muito distante, você vai saber qual é a sensação”. E assim é que você já está na expectativa, mesmo que não saiba bem disso. Está à espera do momento de dar-se conta de que de fato é diferente deles; de que existem pessoas lá fora, como Madame, que não odeiam você, nem lhe desejam nenhum mal, mas que ainda assim estremecem só de pensar em você — de lembrar como você veio a este mundo e por quê — e que sentem pavor diante da simples possibilidade de que sua mão roce a mão deles. É um momento gélido, esse, o da primeira vez em que você se vê através dos olhos de uma pessoa assim. É como passar diante de um espelho pelo qual passamos todos os dias de nossas vidas e de repente perceber que ele reflete outra coisa, uma coisa estranha e perturbadora."

Se vocês aceitassem de mim um conselho que, sabemos ambos, vocês não precisam, eu diria para aproveitarem para ler o livro Não me Abandone Jamais, de Kazuo Ishiguro, antes de assistir à adaptação cinematográfica. Não que isso seja fundamental, mas será, confiem em mim, um ganho na experiência de leitura.

Ishiguro é japonês de nascimento, mas sua literatura aborda as camadas e mais camadas de que se compõe a sociedade britânica e o quanto esse estamento social até pouco tempo bastante rígido servia como uma ferramenta de imobilização do indivíduo ou de uma desculpa para sua alienação. Basta lembrar sua obra mais conhecida, Resíduos do Dia (na nova tradução, na antiga era Vestígios do Dia, o mesmo nome dado no Brasil à adaptação cinematográfica com Emma Thompson e Anthony Hopkins), na qual um mordomo obcecado pelos códigos de neutralidade e sobriedade de sua profissão não percebe nem o caráter dúbio de seu empregador, apoiador dos nazistas no período pré-Segunda Guerra, nem a paixão sutil mas real que nutre por ele a governanta da residência.

Falei de sutileza, e por isso sugeri que vocês tentem evitar o filme para sentir um pouco da estranheza provocada pela construção sutil do romance. O centro de Não Me Abandone Jamais é o triângulo amoroso entre três jovens, Ruth, Kath e Tommy, e as idas e vindas sentimentais na relação entre eles desde que se conheceram, ainda na infância, em um colégio interno tipicamente britânico chamado Hailsham. Quem narra a história é Kath, muitos anos depois, quando já saiu da escola e atua como uma espécie de enfermeira (espécie porque, como em outras coisas, neste caso a realidade não é o que parece).

A estranheza sutil do relato se dá pela forma como Ishiguro vai acrescentando detalhes que à primeira vista parecem normais no cotidiano de um colégio interno: as pressões do grupo sobre os deslocados, o rígido controle dos professores sobre as transgressões dos alunos, como cigarros, por exemplo… E aos poucos vamos percebendo que há algo muito estranho naquela escola, algo que não fecha, algo que não se enquadra, algo que o autor só descortina por completo na página 100. Portanto, até antes disso, o que se tem são momentos como os que se viu no trecho que abre este post (e que, com admirável simetria e controle de ritmo, está na página 50): a narradora nos contando quando tomou conhecimento de algo que definiria sua vida inteira e seu propósito no mundo, mas por meio de elipses e torneios que acabam protelando a revelação do que de fato importa.

E por que eu disse para evitarem o filme? Porque esse “algo estranho” que o autor elabora pacientemente até a página 100 está em praticamente todas as sinopses que já vi a respeito da adaptação em sites, revistas e nas caixas de DVD.

Saber disso com antecipação prejudica a leitura? Não, como eu disse. Mas é diferente. Eu nao trocaria a leitura com esse entendimento pela leitura que eu fiz quando o livro saiu no Brasil, há uns anos.

site: http://wp.clicrbs.com.br/mundolivro/2011/03/22/as-sutilezas-de-ishiguro/?topo=13,1,1,,,13
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jdelisiario 18/07/2020

Ainda digerindo essa leitura
Cheguei a este livro através de um clube do livro que participo. Ainda não sei o que dizer. Com uma temática intrigante e ficcional, que ao meu ver se encaixa como drama. Finalizo com duas palavras: irreal e humano! #leituraTerapia
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