Quando Ela Desaparecer

Quando Ela Desaparecer Victor Bonini




Resenhas - Quando Ela Desaparecer


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Ricardo256 17/04/2021

Não muito convincente
Não gostei da leitura desse livro, achei a história nada convincente para mim, mas vamos lá! Achei o livro bem escrito e a diagramação ótima! É um livro-reportagem e por isso apresenta muitas imagens de jornais e fotos aleatórias. Como o próprio título já diz, o livro trata de uma investigação sobre o desaparecimento de uma moça, neste caso, a Kika. Primeiramente, faltou desenvolver os personagens, principalmente da Kika. A solução do mistério não me convenceu e a reviravolta que acontece no livro foi apenas para aumentar o ranço que eu já estava com o livro rsrs. O livro lembra o estilo Dias Perfeitos de Raphael Montes, não pela história mas pelo clima. Apesar de que eu ainda achar Raphael Montes melhor. Mas para quem adora esse estilo suspense e thriller, está aí uma indicação.
Vilamarc 17/04/2021minha estante
Esse livro tem média alta mas só vejo avaliações baixas. Rsrsrs


Ricardo256 17/04/2021minha estante
Pois é!! Eu vi no YouTube falando bem dele mas decepcionado rsrs


Chris Silveira 19/04/2021minha estante
Aff! Se lembra Dias Perfeitos, vou passar longe. Pensa no ranço?! ?


Ricardo256 21/04/2021minha estante
Lembro!! Eu ainda não satisfeito, fui ler Uma mulher no escuro kkk É outro livro que quero cortar volta rsrsrs. Eu não sei porque eu ainda insisto nesses thrillers ?


Chris Silveira 23/04/2021minha estante
Eu vi a série baseada nesse Uma mulher no escuro, Verônica. Pra série, nota 7. Pra atuação do Eduardo Moscovis e da Camila Morgado, 10.


Ricardo256 26/04/2021minha estante
Eu comecei a assistir essa série mas não continuei rsrs mas um dia pretende assistir




05/05/2023

Senti uma agitação do inicio ao fim, e nao de uma forma boa... a escrita é boa, mas o desenrolar de tudo é como se fosse uma bola de neve confusa que não fecha muito algumas das inúmeras pontas soltas. nao gostei das instigações que são feitas nas primeiras 150 páginas, cada capitulo termina com uma especie de "vem ai!!!????", e eu me senti extremamente aflita pra terminar, de forma que literalmente tive um ataque de ansiedade com tanto vai e vem na história, sem desenvolver direito nem o passado nem o presente, fora que os personagens sao apresentados de forma tao superficial que nao tem como se conectar com ninguem. um exemplo é que a personalidade da (livro tao esquecivel que já esqueci o nome da protagonista) kika é citada a história inteirinha, de diversos pontos de vista, e mesmo assim não senti um unico aliviozinho quando a mesma foi encontrada viva, senti um "ta, mas eai, quem que foi?" pq o livro instiga curiosidade, somente. é um bom livro, mas me venderam ele como se fosse magnifico entao tive uma quebra total de expectativa. uma pena.
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Elyene 08/09/2020

Cuidado ao apontar
Estou há umas horas aqui pensando o que me incomodou nesse livro. É um livro bem escrito (embora tenha sentido um tico enfadonho em algumas partes), a ponto de você desejar procurar se é um caso real ou não (pelo menos não procurei sobre antes de ler) e te faz questionar todas as suas certezas, deixando bem clara a importância de uma investigação minuciosa e o peso dos olhos da sociedade perante casos em andamento. Creio que a maestria do autor está em ser sagaz com nossas pre-concepções e com nossos sentimentos também. E, por fim, acho que aí é que ficou o meu incômodo. Vários temas relevantes são abordados no livro e, para a mim, a última parte deu um gás novo a ele todinho, aprimorando muito minha percepção sobre ele. Só temo que um caso tão específico possa vir a ser generalizado inadequadamente. Então, incitar conversas acerca ainda é a melhor a saída.
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Hannah.Guedes 20/09/2021

Vale a leitura!
A proposta do livro é muito boa, um livro reportagem em que o diálogo é feito constantemente.
Achei que o início foi lento e demorou pra engatar, mas gostei muito dos plots do final, alguns esperados, mas a contrução da história fez com que eles fossem bem apresentados.

Os últimos capítulos são realmente muito bons, adorei a leitura.
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luquescunha 24/09/2021

Faltou mistério
Todo momento era uma teoria diferente, quando chega nas revelações finais você só pensa assim: uau, mais uma reviravolta na direção do caso, que bacana (ironia). Achei bem ruim, só não desisti porque foi um livro que eu comprei.
Gisele Gomes 28/11/2021minha estante
achei o mesmo!!! o autor criou tantos suspeitos que chegou a desanimar. Fora a demora de chegar no climax da história!!


luquescunha 29/11/2021minha estante
Arrependi de ler kkk




Bia 26/03/2020

Você acha que é uma coisa e de repente o livro te leva a acreditar em outra coisa e então no final você descobre que tudo o que pensou estava errado. Ótimo livro.
GeMartt 26/03/2020minha estante
Qual o gênero desse livro ?


Daniele__Galdi 30/03/2020minha estante
Sem palavras para esse livro??




Duda 17/11/2020

Sobre segredos...
Daqueles livros que a gente fica tentando achar um suspeito e se perde neles. Tudo acontece muito rápido e você acaba devorando o livro e perdido nas reviravoltas. (É dividido em pequenas partes o que torna a leitura bem interessante!)
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Manu 01/04/2021

Qual o paradeiro de Francisca Silveira do Carmo, a Kika? Esse é o mote do livro "Quando ela desaparecer".
Narrado como um livro reportagem, conta a história do desaparecimento de Kika, uma menina de 16 anos, com personalidade controversa e moradora do Cecap de Guarulhos.
Dois anos antes de seu desaparecimento, Kika foi algo de outra situação dramática, foi espancada e abandonada em um banheiro de um shopping em Guarulhos.
Em meio a uma investigação atabalhoada, o mistério é lentamente desvendado.
Livro muito bem escrito e com um final revelador.
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Hellio Piagge 23/01/2021

Cadê a Kika? Cadê a justiça?
Depois da morte de Eric Schatz e dos crimes no casamento de Plínio e Diana, o detetive Conrado Bardelli aparece em mais um livro do Victor Bonini, agora para investigar um misterioso desaparecimento.

Durante uma excursão escolar, Kika desaparece misteriosamente. Mas não se trata de qualquer garota: é Kika, que há dois anos esteve à beira da morte e quando foi encontrada, ninguém acreditou que sobreviveria. Agora, há dois meses desaparecida, não restam dúvidas que a jovem esteja morta. Rastros de sangue e um colar são as únicas pistas encontradas pela polícia, que está desesperada por respostas. Mas uma pergunta não quer calar: cadê a Kika? Até que o caso seja solucionado, muitos segredos emergem para relevar o lado cruel de cada um dos suspeitos.

Diferente dos outros livros, Quando ela Desaparecer segue uma fórmula jornalística e traz a história como se realmente tivesse acontecido ? o que deu um ar de veracidade. Com muitos detalhes, depoimentos e imagens, a trama é escrita por Sarah Meireles, uma jovem que acompanhou o caso e escreve sobre ele anos depois.
Particularmente, Quando ela desaparecer despertou diversos sentimentos em mim. Os personagens foram bem construídos e qualquer um poderia ser o culpado. Gostei muito da participação do Conrado Bardelli no caso da Kika e assim como nos livros anteriores, ele usou toda a sua astúcia para solucionar o mistério. Além de tratar sobre um caso de uma jovem desaparecida, o Victor Bonini ainda aborda assuntos como Fake News ? algo tão atual. A escrita é fluida e viciante, tornando a experiência de leitura ainda mais intensa.

Portanto, Quando ela Desaparecer comprova a maestria do Victor Bonini em criar personagens com diversas camadas psicológicas, o que torna suas histórias únicas.
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Lu Borgese 26/01/2021

Quando ela desaparecer
Já faz um bom tempo que eu li esse livro, mas lembro até hoje o quanto ele me envolveu e me viciou. Por isso, eu precisava trazer a resenha dele para vocês.

Francisca Silveira do Carmo, ou Kika, - como era conhecida na escola - há alguns anos esteve à beira da morte, mas conseguiu sobreviver. Nos seus 16 anos, algo ainda pior acontece: ela desaparece, sem deixar qualquer evidência de seu paradeiro.

Os dias vão passando e os investigadores não possuem provas suficientes, apenas um colar com um pingente de coração e um pequeno rastro de sangue. A lista de suspeitos é grande - afinal a maioria de seus colegas a invejavam e a detestavam - e os policiais, mesmo desesperados por respostas, estão longe de solucionar o caso.

"Quando ela desaparecer" é um livro que foi escrito em formato de reportagem, o que pra mim facilitou ainda mais a leitura. Com capítulos curtos e rápidos logo me vi envolvida na trama sombria do desaparecimento de Kika. E as perguntas ecoaram durante boa parte da leitura: Cadê a Kika? Cadê Justiça?

Esse foi o meu primeiro contato com o autor Victor Bonini, ele realmente cumpre o que promete. Um bom suspense, com ritmo acelerado e impossível de largar. Se você gosta de um bom thriller, se joga de cabeça nesse livro!

"Naqueles dias, foi tudo muito confuso, com informações sobrepostas umas às outras, como se assistíssemos a uma peça com cenas fora de ordem. É isso que você vai sentir nestas páginas, leitor."

@paginasdelivrosesonhos
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YasCiri 23/06/2021

TA PASSADAH?
CARACA eu fui feita de palhaça, quando achei que o culpado era um, o autor chegou e mostrou que não era bem o que eu estava pensando. Fui feita de palhaça, mas gostei bastante disso, pois fui surpreendida de uma forma que eu não esperava.
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hammezita 01/07/2022

Que loucura ler um livro onde a história se passa aqui no Cecap hahahaha Guarulhos sendo representada (fora que eu tive a imagem viva de cada lugar na minha mente, bizarroooo).
Quanto à história eu amei a linha narrativa! Amo esse fluxo desconexo de passado/presente/futuro, e ter sido contado nesse formato de ir descobrindo as coisas como se estivéssemos vivendo esse mistério junto na sociedade, pelas reportagens e tal, trouxe uma outra vivência pra história! Achei interessante demais mesmo.
A história também tem diversos plot twists muito legais! O último plot twist, porém, me pareceu levemente? forçado. E ficaram pra trás as conclusões de alguns dos outros que foram suspeitos e simplesmente foram esquecidos no fim; mas não atrapalha a experiência do livro num todo. Recomendo!
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Kassem.Abdalla 03/12/2021minha estante
Olá, Mariana, eu queria trocar uma pequena argumentação com vc, pois discordo de suas afirmações.
Acho que retratar esse tipo de reviravolta em livros não nos faz desmerecer um estupro real ou algo do gênero, até pq qualquer leitor sabe diferenciar ficção de real; sem contar que a maneira como as personagens costumam fazer para simular tais acontecimentos beira ao impossível. A Amy(garota exemplar) por exemplo, o que ela fez para manipular aquilo ali, nenhuma pessoa conseguiria fazer de fato.
E outra; isso ser um plost principal ser um problema, eu vou ter que discordar de você nisso também, visto que o objeto dessas histórias(mistério), é chocar o leitor, e normalmente, estamos acostumados a crer que o marido é o culpado(pensamentos fruto da sociedade machista e abusiva que vivemos), e por esta razão, somos pegos de surpresa, exatamante porque sempre esperamos mau do marido. E ai vem uma critica q eu faço a você, pq não problematizar De os livros pintarem os homens como vilões? Pq 99% deles fazem isso. Então porque ignorar esse lado da moeda também? "Ah, porque é mais comum. Quase nenhuma garota finge ser estuprada..."(esse provavelmente não seria um argumento que você utilizaria, creio que seu QI seja maior que isso, mas quero responde-lo mesmo assim), vou lhe dar um caso então; a mulher que tentou roubar o Neymar, que simulou ter sido estuprada. Ela é um bom exemplo. Bom, é isso, qualquer coisa me chama no pv e vamos discutir, quero ter certeza que meu pensamento não é ultrapassado ou machista...


Maro 03/12/2021minha estante
Oi, Kassem!
Bom, nada do que eu falei é argumentativo, não estou tentando convencer ninguém a respeito de nada. É literal e advertidamente um desabafo, é sobre como me senti com a leitura. Mas, se você quiser, explico um pouco melhor meus sentimentos:

Entendo que seja feito pra chocar sim, e é aí que reside o problema pra mim: pega-se uma questão complexa, sensível, difícil, e transforma-se meramente em "pra chocar". E pior é que não é nem novidade: outras obras fizeram isso e continuarão a fazer (infelizmente, na minha opinião).
Enfim, é uma questão, a meu ver, extremamente problemática e que não é usada pra nada mais além de ser um recurso narrativo pobre. Só se aborda isso pra chocar mesmo, pra criar mais um plot twist - a essa altura do livro, tristemente previsível, corrido e mal desenvolvido.
Acho de muito mau gosto e insensível usar algo tão difícil pra tantas mulheres somente porque o autor quer chocar, ser subversivo, vender muito seu livro como "uau, não esperava :o". É só isso? Parece tratar de um assunto doloroso e muito custoso a todas nós, todos santo dia, somente pra um "uau peguei você no pulo mais uma vez, hein, leitor(a)". Tá, e o que mais? Nem dentro da narrativa isso é bem resolvido, o que pra mim foi um problema na leitura e até na própria narrativa do livro mesmo.
Se deveria haver surpresa porque estamos acostumados a acreditar que o marido é o culpado devido ao fato de termos uma sociedade machista e abusiva, pintar uma personagem mulher como louca, psicopata, que deve ser desacreditada sobre abuso sexual nem sequer subverte os conceitos de uma sociedade machista e abusiva; ao contrário, reforça-os. Assim, pra mim, não há surpresa, há somente frustração e decepção.
É um problema sério. Não estou dizendo que leitor não saiba diferenciar real e ficção, estou dizendo que a ficção se planta num mundo cruelmente real, e isso não pode ser ignorado. Não se trata de uma fantasia em que as regras de mundo real são suspensas (e mesmo em fantasias, algumas regras inevitavelmente permanecem). Pelo contrário, o livro ativamente se propõe a emular o real, inclusive através do aspecto jornalístico (domínio discursivo dos mais "factíveis"). Reforço que, com isso, não estou dizendo também que o livro é obrigado a retratar um dado do real. Ele pode fazer o que quiser. E fez, né? Mas a troco de quê?


Kassem.Abdalla 04/12/2021minha estante
Bom dia, Maro!
Bom, eu entendo q vc escreveu a resenha como um desabafo, mas eu gostaria de argumentar em cima, pois n estou mt seguro de que meu ponto de vista seja o certo, pois sou homem, então obviamente o peso das minha opiniões não tem nenhuma bagagem de qualquer assédio, ou de qualquer medo de sofrer assédio. Por isso estou aq, quero ver se estou certo, e se caso não, mudar meu ponto de vista. E caso vc n queira conversar ou algo do gênero(o que seria compreensivel), é só me ignorar, n tem problema.

Pois bem, vc repudiou a ideia de usar um assunto tão sensível apenas para chocar, visto que isso é um assunto difícil para algumas mulheres. Eu entendo isso, entretanto eu duvido que alguma mulher que já tenha sofrido algo do gênero irá pegar um livro como esse para ler sem que tenha superado o trauma. E eu não acho que escrever esse tipo de trama pode influenciar de alguma forma na desconfiança que as pessoas terão sobre as acusações de estupro(essa desconfiança existe, sei q existe, mas eu tenho certeza que esse tipo de obra n influencia em nada. É mais a nossa própria sociedade machista mesmo). u queria deixar claro também que não sei exatamente como esse livro abusou desse plost twist; eu não li ele. Mas, eu li e vi o filme de "garota exemplar" e sou mt fã das duas obras. E em "garota exemplar", o que a Amy fez pra simular tudo aquilo, beira ao impossível. Duvido que alguém na vida real possa reproduzir tudo aquilo sem ser pego de alguma forma.
E agora vou voltar naquele ponto de que usar essa artimanha pode ser ofensivo ou pode ser gatilho para algumas pessoas. Mesmo que seja, qualquer coisa é só essas pessoas não lerem. Porque assim, se nós simplesmente pararmos de fazer as coisas pq uma ou duas pessoas podem acabar lendo e se sentindo magoada, a literatura vai extinguir. Porque todos os livros de mistério tem um morto; as vezes a irmã; as vezes a mãe; as vezes a filha. Tem de tudo. E para essas pessoas, é só elas não lerem. Entendo que pode ser um assunto delicado, e eu não quero de maneira alguma diminuir a dor dessas pessoas. Jamais. É só que eu discordo qualquer tipo de censura na literatura, que é - em partes - o meio de comunicação mais livre que existe(mas obviamente eu jamais leria qualquer obra que eu ache ofensiva de verdade, ou que passasse pano para qualquer tipo de atrocidades).
E por fim, gostaria de responder a sua pergunta que você fez no final, "em troco de quê?", em várias coisas.
1=chocar o leitor. Querendo ou não, esse é o objetivo de qualquer livro de suspense e mistério. E qualquer pessoa que pega uma obra essa espera ser surpreendida. E essa reviravolta - ao menos - em "garota exemplar", funcionou mt bem. Eu senti aquela sensação de "Ai, meu Deus! Não creio" tão gostosa que alguns leitores tem a honra de desfrutar.
2=inspirar. "Garota exemplar" deu palco para várias ideias de reviravoltas. Foi uma obra que revolucionou o meio de suspense, e hj é mãe de várias histórias.
3= Ampliar a imaginação. Qualquer obra que lemos ou vemos, amplia nossos conhecimentos de alguma forma. É inevitável. E depois que saí de "garota exemplar", passei a questionar mais as outras obras de suspense, e a considerar essa ideia de "será que a vítima está mentindo como a Amy?", porque sei que na literatura isso é real. Já na vida real,eu não questiono isso(não quando se tem prova do acontecido) pq o que a Amy fez, como eu já disse anteriormente, beira ao impossível.
Bom, é isso, acho q disse tudo. Obrigado pela atenção.


Maro 08/12/2021minha estante
Oi, Kassem!
Eu realmente não vou mais dar prosseguimento além daqui, pois acho que faz pouco sentido discutir sobre um aspecto narrativo em um livro que você não leu, que é toda a motivação da minha publicação inicial (não me entenda mal, não tem problema algum você opinar! Só fica mais difícil pra mim pôr em pauta as nuances do acontecimento nesse livro especificamente, sabe?).
(Mas como aparentemente você está em busca de reflexões, talvez seja válido pensar o que te fez defender essa ferramenta narrativa a partir de um comentário de uma pessoa que você não conhece, em um livro que você não leu. Não é pra responder, e eu também não tenho respostas pra isso, só acho que é um fato que vale a reflexão, já que você se mostrou aberto)

Como você já "disse tudo", também vou finalizar com meu "tudo" aqui, hahahah Principalmente porque você disse estar aberto a outros pontos de vista, o que é bem positivo, então acho que pode te interessar ter uma última resposta.

Eu entendo o que você está falando, o seu ponto de vista, de verdade.

Mas eu não disse nenhuma dessas coisas hahah Até entendo, pois são considerações possíveis, mas não é bem por esse caminho pelo qual eu estava indo. Por exemplo:
A. Eu não disse que o problema é que pode influenciar comportamentos ou afetar mulheres fragilizadas por isso, embora eu ache impossível afirmar que influencia ou que não influencia. E, bom, pode chegar a uma mulher fragilizada sim, pois não se sabe desse acontecimento do livro pela sinopse, afinal esse é o plot twist, mas esse não é o ponto mesmo (se eu soubesse, inclusive, teria me poupado de ler, pois já sei que esse é o tipo de experiência literária com o qual não me identifico). Além disso, deixa eu te contar uma, já que você enfatizou que tem uma experiência masculina, diversa da minha: nós, mulheres, VIVEMOS diariamente desacreditadas, negadas e julgadas. Não precisa ser em relação a esse acontecimento específico; somos, todos os dias, sobre tudo o que fazemos, dizemos, vestimos, como existimos no mundo... Então não é preciso passar por uma situação grave e/ou específica pra ser afetado em algum nível, seja qual for, pelo acontecimento do livro e por inúmeras outras coisas sobre nossa experiência de mundo. Isso abarca o que disse com "desserviço". Eu particularmente sinto que não preciso de mais um descrédito na minha leitura, que fiz em busca de fruição (mas ganhei decepção kkkk).
B. Não disse que deve haver algum tipo de censura na literatura, ou assuntos vetados, ou algo do tipo. Aliás, jamais diria isso, rs. Estudei literatura (academicamente, inclusive) o suficiente pra entender o quanto isso seria absurdo. O que eu disse é que como mulher e como leitora estou cansada dessa abordagem, e além de tudo acho narrativamente pobre, fraca e de muito mau gosto. É questão de gosto mesmo, por isso tá ok você discordar. Mas, novamente, como você está aberto, vale a pena refletir sobre.

E sobre as motivações mencionadas, bom, é tudo questão de gosto e experiência pessoal, pelo visto, pois:
1. "Chocar": não funciona pra mim, não me causou choque algum, mesmo sendo construído narrativamente pra ser uma reviravolta. Como disse, pelo contrário, só me causou frustração e decepção. Choque não é inerente ao acontecimento (neste e em qualquer outro livro), mas na verdade faz parte da experiência do leitor, da leitura. É construído nessa interação. Não rolou pra mim.
2. "Inspirar": Gosto novamente... Eu particularmente não acho nada inspirador, rs. Sou uma leitora ávida de literatura policial, thriller, suspense e terror psicológico, já li bastantes ferramentas narrativas diferentes, vários enredos, muitas reviravoltas... E essa não me impressiona, muito menos me impressionarão as que partirem dela (espero não ler por engano novamente, rs). Mas sua experiência pode ser outra, você pode ler e adorar. Arte é isso aí mesmo.
3. "Ampliar a imaginação": como já disse, a obra não me acrescentou positivamente, então pessoalmente não faço questão alguma desse tipo de ampliação kkk Eu trabalho lendo, então quando busco literatura, busco por fruição mesmo. Se fosse por outros motivos, talvez até acrescentasse, mas não é meu caso.

Por fim, é isso, Kassem.
Bom que esteja aberto ao diálogo e a outras percepções, e bom que curtiu seu livro, seu filme... E já que você gostou de Garota Exemplar, pode ser que goste desse (embora já saiba o plot twist hahaha :P).

Até a próxima. Nos vemos em outras resenhas e/ou desabafos.


Jana 31/03/2022minha estante
Você conseguiu colocar exatamente a minha opinião sobre esse livro. Eu estudo na minha tese como é recorrente em histórias de terror e suspense associar meninas-protagonistas ao Mal, ao pecado, corrupção, e por aí vai. Esse livro faz exatamente isso, e de forma muito preocupante. O modo como coloca o diretor como a pobre vítima, como sequer explora as estranhezas em torno daquele homem arrogante que era o dono da chácara, como insinua que todas as meninas que denunciaram o abuso sexual contra o diretor estavam mentindo... enfim, esse livro me deixou inquieta, e não no bom sentido.




Carmem Nogueira 21/02/2020

Eu tô igual o A. J. Finn (autor do comentário em destaque na capa do livro) me perguntando ?o que foi isso que acabou de acontecer??.
Esse livro me surpreendeu no mesmo nível de O Parasita. Que domínio da técnica de plot twist que esse Victor Bonini tem! A leitura do livro é dinâmica, fluída e não deixa a gente se desprender da história em nenhum momento. A vontade que dá é de devorar o livro o mais rápido possível pra descobrir a verdade. Quando você pensa que foi tudo esclarecido, percebe que está redondamente enganado. Que livro! Recomendo demais.
?? Apenas tenham cuidado pois aborda temas muito delicados como violência sexual e agressão.
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