Dryk 03/08/2021
Quando os opostos se atraem....
Eu não joguei a torta. E, sinceramente, eu acho que é nisso que todos deveriam se concentrar: a moderação suprema, o autocontrole budista, a porra da natureza soberana com a qual olhei para a premiada torta Delícia de Cereja e mudei de ideia. pág. 8"
Jack é um fazendeiro viúvo com um trauma e que se culpa pela morte da esposa devido um acontecimento do seu passado. Margot é uma moça rica da cidade que sempre teve tudo que o dinheiro poderia comprar, mas que queria seguir seu caminho e ser útil. Contratada pelo irmão e cunhada de Jack para um serviço de marketing da fazenda, lá ela da de cara com um fazendeiro, rude e mal-humorado e que não se interessa em nada pelas idéias de mudança e melhorias sugeridas por Margot. A atração física entre os dois é instantânea, mas Jack acha que não merece a felicidade, enquanto Margot tenta a todo custo derrubar todos os muros que Jack construiu. Um fazendeiro viúvo com a alma atormentada pelo passado, uma moça da cidade rica, gentil e disposta a resgatar e trazer de volta a alegria e felicidade que foi abandonada pela dor da perda... Dois lados de uma mesma moeda que só se completam quando estão juntas.
"Deus, eu adoro tudo do meu jeito. Eu belisquei sua bunda. ? Você é uma pirralha mimada. Você acabou de me enganar? ? Talvez. ? Jesus, você conseguiria vender água a um homem afogado. Deveria entrar na política. pág. 160"
A leitura é gostosa e fluída e o famoso clichê, a moça da cidade que se apaixona pelo cowboy. Jack muitas vezes se comporta de maneira rude, grosseira e mal educada, mas no caso dele e ataque é a melhor defesa, pois assim ele conseguiria manter sua promessa de chafurdar na tristeza pelo resto de seus dias, só não contava que uma moça da cidade iria sacudir o seu mundo e virá-lo de cabeça para baixo. Alguém vai querer um bolinho voador aí?