Redemoinho em dia quente

Redemoinho em dia quente Jarid Arraes




Resenhas - Redemoinho em dia quente


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Suh Oliveira 02/03/2022

O livro é lindo e é uma delícia de ler!
É constituído de contos a respeito dos mais diversos assuntos. Coisas do cotidiano e de Cariri. Fala sobre costumes, crendices, gente e situações.
Jarid novamente brilhou C sua escrita fluída.
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Juliana2660 18/03/2024

Além das protagonistas femininas e da linguagem muito próxima à oralidade regional, eu gostei dos cenários cotidianos e memórias corriqueiras que o livro mobiliza. A sensação é que eu navegava entre crônica e fantasia o tempo todo. Em alguns contos, eu me senti tão próxima das personagens, que precisei parar para "dormir" com aqueles sentimentos/sensações.
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Adriano.Santos 14/01/2021

Lugar
Quase uma década no Ceará deram um tempero a mais para aproveitar mais da criação dessa escritora e cordelista, em alguns contos finais senti uma forte influência da Clarice, como se a voz da ucraniana estivesse ressoando na juazeirense.
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Lucy 07/09/2021

Afetivo sem afetação
Ultimamente muitos livros que se propõem afetivos me parecem mais afetados do que qualquer outra coisa. Excessivos no estilo, na intenção de emocionar, nas narrativas que se apegam a detalhes que pouco acrescentam e só evidenciam pretensão em muitos casos.

Redemoinho em Dia Quente é exatamente o contrário. A escrita cuidadosa, com as palavras na medida, cria um imaginário interessante e onde encontrei muita verdade, é o puro Ceará onde passei a infância. Com as cadeiras espaguete, a vida na calçada, as casas coloridas. E ao mesmo tempo as violências sempre no pano de fundo. É uma visão atualizada e fresca, nada romantizada mas muito sensível, de uma região e de um tempo.

Gostei especialmente dos contos Voz, Cachorro de Quintal, Sacola, Cinco mil litros, Moto de Mulher, Telhado quebrado com gente morando dentro, Gesso, Os fatos dos gatos, Novo elemento e Olhos de cacimba.
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Lusia.Nicolino 08/06/2023

Estonteante! Necessário, muito necessário!
Conhecida por seus cordéis, Jarid estreia no gênero contos com Redemoinho em dia quente. Histórias de mulheres brasileiras, mulheres nordestinas, tão diferentes e tão iguais! Elas não se encaixam em padrões, elas não atendem a expectativas, elas desafiam o dia a dia enfrentando a vida com o que têm de melhor: sua essência, sua esperança, sua boa vontade, seu humor e, claro, todas as dificuldades contidas nesse pacote que é ser mulher. Você vai descobrir o que acontece com a moça que resolve ser mototáxi, com a senhora católica que acaba com uma sacola de comprimidos suspeitos, experimenta e encontra padre Cícero em sua “viagem” e vai conhecer Juliana. Ah, Juliana... Com certeza estará entre minhas leituras preferidas de 2023. Sensível, envolvente, alguns contos nos emocionam de tal forma que, ou quer esquecer para não sofrer mais, como em Cachorro de quintal ou quer uma continuação para saber mais sobre aquela história como em Telhado quebrado com gente morando dentro. Não sei qual deles me impactou mais, não saí ilesa dessa leitura. Uma mistura de realismo, crítica social e até mesmo fantasia – cada conto um mergulho, difícil voltar à tona para respirar, mas necessário. Muito necessário!

site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lu_nicolino_le
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Eduarda 15/01/2023

2/2023
Definitivamente contos não são minha leitura preferida, mas gostei muito da leitura do Redemoinho em dia quente.

Achei a leitura fluída, com um linguajar fácil e bonito. Muito bem escrito.

Meu conto preferido foi "Gesso".

Fiquei com vontade de ler mais da Jarid.
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@folhasecha 02/05/2021

Amei!
A autora escreve muito bem, tem contos muito bons e como nortista eu amei ver tanto regionalismo (a autora é nordestina). Ganhei o livro de presente e indico pra todo mundo!
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Lurdes 14/12/2023

Outra experiência intensa proporcionada por Jarid Arraes.

Eu já havia lido Corpo Desfeito, que apesar de terminar arrasada, gostei muito.
Agora me embrenhei em seu primeiro e premiado livro de contos Redemoinho em Dia Quente e que me encantou mais ainda.
Sua escrita tem um frescor, uma musicalidade que vai nos conduzindo pelas 30 narrativas.

Cada uma delas apresenta um recorte na vida de uma menina, uma mulher, ou várias mulheres, das mais diferentes idades e identidades de gênero.
Em comum, a dificuldade destas mulheres em serem ouvidas e respeitadas em suas particularidades.
As estórias se passam na região do Cariri, interior do Ceará.
As construções narrativas são bem variadas, se encaixando nas falas das protagonistas e têm uma característica que aprecio muito, em contos, que é a percepção clara de que ali está o fragmento de uma vida intensa, que vai seguir, quando a leitura acabar, pois os personagens são tão bem construídos que podemos deduzir seus passados e tentar adivinhar seus futuros, mesmo com contos bem curtos, com ótimo poder de síntese.

O cotidiano no interior, as relações familiares, nem sempre afetuosas, a influência da igreja incutindo culpa e reforçando preconceitos marcam suas personagens que, em geral, "não querem incomodar ninguém".

Eu já tinha o livro, mas recebi o audiobook da parceira Companhia das Letras narrado pela própria autora, e foi muito prazeroso, pois além de uma escrita impecável ela é dona de uma voz doce que enriqueceu ainda mais a experiência.

Difícil escolher os melhores mas preciso destacar Sacola, Asa no pé, Telhado quebrado com gente morando dentro, Cachorro de Quintal, Gesso, e o comovente Despedida de Juazeiro do Norte.

Recomendo muito!!
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Sally.Rosalin 17/07/2021

Redemoinho em dia quente
A escritora, poetisa, cordelista nasceu em 1991 em Juazeiro do Norte (CE) e atualmente mora em SP. Livro escolhido pelo grupo de leitura Leitores Anônimos (junho/2021) revela mulheres em situações cotidianas, o que por si só, traz uma identificação em alguns dos relatos apresentados. Mesmo não sendo baseado em personagens reais, temos narrativas realistas, fantasiosas, psicológicas e também críticas sociais.

O primeiro conto, da dona Francisca, devota a Padim Ciço, é a abertura que faz você continuar ou largar pelo seu desfecho inesperado. Já em Cinco Mil Litros, situações entre uma mãe e uma filha com a necessidade pautando a ação e o destino de ambas. Já em Moto de Mulher, eis que me vi! Para não tornar cansativo, o que mais me comoveu foi Telhado quebrado com gente morando dentro e o que não traguei de jeito nenhum foi Novo Elemento, tipo, sem sentido, pra mim, obviamente.

Mesmo sendo sobre um Cariri urbanizado, muito do que foi descrito é comparavél com o cotidiano de mulheres da Capital Federal, talvez por essa aproximação cultural que tanto temos e amamos com o Nordeste. Temas debatidos atualmente e que eram tabu até então, é apresentado o que abre brechas para o debate. Indico!
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Marcia 19/07/2021

Eu já falei aqui e repito: não sou muito chegada em livros de contos. Este eu li para o grupo de leitura Clube do Livro Contemporâneas e desde o 1o conto eu fui envolvida por um texto simples, atual e fluído.
Tem de tudo! Tem humor, tristeza, suspense e todas as histórias se passam no Cariri, Ceará, e a mulher é o personagem principal.
@pedacosdeu
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Lydi 21/07/2021

Redemoinho em dia quente e as mulheres do cariri
Sendo cearense, me identifiquei muito com as histórias do livro, com as gírias, as referências locais. É um deleite a leitura, "moto de mulher" foi sem dúvidas o que mais gargalhei de tão bom.

Os contos são geniais e tratam de assuntos diversos mas sempre na perspectiva feminina. É muito legal como muitas vezes, sem mesmo citar o nome ou pronome, é perceptível que é um personagem feminino, o que, pra mim, isso confere uma genialidade à escrita da Jarid. Tem histórias que divertem, tem histórias que nos fazem refletir muito, tem histórias que nos emocionam. As mulheres do cariri são múltiplas, diversas, cheias de desafios, de vidas que quem é cearense e já passou por dificuldades e sabem como é nosso interior reconhece e se identifica com seus retratos.

É sobre religiosidade, sobre ser mulher, ser lgbt+, ser do interior cearense, ser pobre e também ser feliz, é sobre reconhecer as mudanças no nosso interior (pessoal e local).
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Léo 05/03/2020

Jarid dá alegria de ler! Ela é jovem e já domina o ofício da escrita. É também prolífica: esse é o terceiro livro, se não contarmos os mais de setenta cordéis! Sua prosa é arejada, tem sonoridade e passeia entre histórias muito únicas. Todos os contos do livros são sobre mulheres do Cariri, e tem de tudo: jovem, idosa, solitária, assombrada, mototaxista, apaixonada, desiludida, homo e hétero. Tem até um espaço para um lindo conto sobre a solidão dos cachorros de quintal. Aguardo com expectativa os próximos livros da autora.
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Tânia 17/01/2021

Contos deliciosos de se ler
Se não fosse pelo clube de leitura do qual eu participo eu jamais teria selecionado esse livro na livraria, mas que grata surpresa! Esse livro me pegou pela mão e me levou conto a conto, com um ritmo e um sotaque deliciosos!
Os contos são curtos (de duas a seis páginas cada, em sua maioria), mas contam as histórias de personagens profundas e complexas como se fossem romances completos.
Sempre admirei essa habilidade de, em poucas páginas, contar uma história com início, meio e fim, com passado, presente e futuro, com personagens que a gente sente que conhece pessoalmente, que fazem parte da nossa vida. De dizer muitas coisas sem precisar escrever todas elas. De se fazer entender nas entrelinhas. Esse livro é cheio de contos assim.
Foi um daqueles livros difíceis de largar, porém, entre cada conto, precisei fazer uma pausa para processar o que havia acabado de ler. Recomendadíssimo!
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