Redemoinho em dia quente

Redemoinho em dia quente Jarid Arraes




Resenhas - Redemoinho em dia quente


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Tânia 17/01/2021

Contos deliciosos de se ler
Se não fosse pelo clube de leitura do qual eu participo eu jamais teria selecionado esse livro na livraria, mas que grata surpresa! Esse livro me pegou pela mão e me levou conto a conto, com um ritmo e um sotaque deliciosos!
Os contos são curtos (de duas a seis páginas cada, em sua maioria), mas contam as histórias de personagens profundas e complexas como se fossem romances completos.
Sempre admirei essa habilidade de, em poucas páginas, contar uma história com início, meio e fim, com passado, presente e futuro, com personagens que a gente sente que conhece pessoalmente, que fazem parte da nossa vida. De dizer muitas coisas sem precisar escrever todas elas. De se fazer entender nas entrelinhas. Esse livro é cheio de contos assim.
Foi um daqueles livros difíceis de largar, porém, entre cada conto, precisei fazer uma pausa para processar o que havia acabado de ler. Recomendadíssimo!
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Saádia 05/11/2023

Compilado de lindos contos
Os contos são maravilhosos. Difícil é a segurar a curiosidade e vontade de seguir conhecendo cada uma das histórias apresentadas. Todas lindas e ricas, ainda que curtas.
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Ronnayse 20/02/2022

Literatura brasileira e nordestina.

Jarid Arraes, escritora, cordelista e poeta, em “Redemoinho em dia quente” traz contos encantadores, com uma linguagem bem característica, marcada pelo regionalismo, e homenageando a figura feminina.

Misturando ficção e fantasia com crítica social Jarid traz as mulheres da região do Cariri como foco dos seus contos. Eles refletem lugares e vivencias comuns em diversas situações, pessoas verdadeiras; parece que você tá vendo o dia a dia.
Os contos nos levam a refletir diversas situações, como por exemplo o machismo que passa a mulher que é moto-táxi e, até, como um cachorro no quintal pode trazer tantas reflexões, (só leendo). Complexidades da vida...

Tem conto que você lê, sente o remexido que ele lhe faz, mas não consegue nem explicar. Sabe quando você ama uma leitura num tanto... que nem consegue expressar? Pois bem.

Eu adorei a leitura, e recomendo muito. E claro, voltarei para ler novamente.
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anacmontijo 28/02/2021

Pense numa leitura agradável! Te prende desde o início pela originalidade dos contos, que ao mesmo tempo trazem algo muito familiar. A simplicidade, as tradições, as problemáticas de ser mulher, o regionalismo do Cariri. Muito bonita a forma como Jarid narra e nos mostra tudo isso, amei ler!
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Laiza 07/03/2021

Redemoinho em dia quente - Jarid Arraes
Em Redemoinho Em Dia Quente temos 30 contos que focam no cotidiano e nas vivências de diferentes mulheres da região do Cariri, Ceará. Os contos, então, se centralizam na realidades, dilemas, dores, angústias de mulheres, tanto no espaço público quanto privado. Como o livro é um reflexo do cotidiano, muitas é possível se identificar com a narrativa e com as personagens, e o que elas passam. A autora tem uma habilidade surreal em apresentar de forma singela pequenos detalhes e situações do cotidiano, da infância, da família, da relação com o lar, a natureza, a religião e os animais. A gente se vê em muitas coisas, o que intensifica ainda mais a leitura.

Os contos trazem diversas discussões contemporâneas sobre as mulheres, perpassando reflexões sociais, políticas e culturais. Esse último ponto é muito forte. Por ser um livro que se passa no nordeste, mais especificamente no Ceará, temos um forte tom regional ao longo dos contos. Isso torna a leitura muito gostosa, tanto em questões de fala, expressões, gírias, quanto em questão de tradições, aspectos culturais e as problemáticas que permeiam as vivências. É algo tão real, autêntico e palpável, que enquanto lia eu conseguia ouvir o sotaque. É até interessante parar e ler alguns trechos em voz alta, o que dá um tom a mais na leitura.

Eu fui muito surpreendida ao longo dos contos. É fácil, acessível e muito gostoso de ler. Mas apesar de ser fácil de ler, é um livro intenso e sensível, que transmite a força das mulheres, e fala sobre como é ser uma mulher no mundo. Também se fala muito sobre as injustiças, a precariedade, a solidão, a dureza da vida. O livro é bruto e cru quando é preciso, e em vários momentos senti profundamente os sentimentos dessas mulheres.

É o tipo de leitura que você nem vê o tempo passar, de tão imerso que se fica. E também um livro que permite o leitor ir além, que faz com se reflita sobre o que está lendo, questione e aprenda. Há tantas discussões que podem ser trazidas dessa leitura, que eu tenho a certeza de que é o típico livro de cabeceira: que irei reler durante a vida, porque sempre trará algo novo para mim.

Tenho um Instagram literário: @possosurtaragora :)

site: http://laizafsiqueira.blogspot.com/2021/02/livro-redemoinho-em-dia-quente-jarid.html
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Amanda 05/05/2021

Mais uma obra prima
Nesse livro, Jarid conta histórias de pessoas diferentes, em contextos diversos abordando assuntos como família, sexualidade, amores e solidão.
Com toda a delicadeza e regionalidade que só Jarid consegue dosar da maneira ideal
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tulio_guilherme 05/07/2021

Não conhecia Jarid Arraes, mas acabei de virar fã. Há muito tempo não devorava um livro com tanto prazer. Li em um único dia.

Durante a leitura a gente ri, fica tenso, triste, com raiva e ri de novo. E se quem lê for do interior do nordeste, as emoções são ainda mais intensas. Em cada conto sempre há um pedacinho pra gente se identificar. Algo que a gente viveu ou viu acontecer. Detalhes do cotidiano de um passado que a gente nem lembrava mais e despertam durante a leitura, trazendo um sentimento de "nostalgia boa".

E ressalto: vale a leitura pra qualquer um, independente da região onde mora. Histórias curtas e simples, porém ricas.
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thealvesamanda 09/07/2021

Uma vez vi o Alec, do um bookhalolic, falando que gosta de classificar os livros de sofrido até Conceição Evaristo. E esse livro me fez sentir em alguns contos quase o mesmo que conceição fez, enquanto conceição me fez dilacerada, no sentido mais bruto da palavra, esse livro me fez sentir um misto de sentimento, algumas vezes reflexiva, outras bem reflexivas, enquanto outras, com o coração acalentado, como se acabasse de se abraçada.
Esse foi o meu primeiro contato com a escrita de Jarrid e posso dizer sem sombras de dúvidas que amei, que espero ler outros escritos dela em breve, muito em breve.
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RayLima 29/08/2021

Eu quero esquecer esse livro só pra poder ler ele todo de novo e sentir tudo que eu senti como se fosse a primeira vez.
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gabrielfs13 27/08/2023

Incrível
A maioria muito bom e cada um tem sua particularidade que fez com que eu me encantasse ou não pela história e pelas personagens. Meus preferidos: Olhos de cacimba; gesso; voz; telhado quebrado com gente morando dentro; marrom-escuro, marrom-claro. Cada conto merece um comentário especial, então segue abaixo:

Sacola - muito bom e me fez viciar no livro de primeira. A autora explorou bem a personagem e eu consegui entender os pensamentos dela por mais absurdos que fossem. 4/5

Cinco mil litros - um dos contos que para mim são muito bons por serem muito reais. É um que eu pensei durante a leitura que poderia ser o retrato de uma história que está acontecendo em qualquer tempo. De qualquer forma, a narração da Jarid é impecável e nos faz compreender o pensamento dos dois lados da história. 5/5

Moto de mulher - achei o final fraco, mas o desenrolar da história foi interessante. Só que a história prometia muito, mas não entregou o que eu esperava no fim. 3/5

Boca do povo - não sei o que dizer. 2/5

Asa no pé - novamente, muito boa a ideia. Consegui sentir junto de Nicolle a vontade de ser reconhecida e a frustração, e a todo tempo torcia para tudo dar certo. Mas não me impactou tanto quanto alguns outros. 3/5

Marrom-escuro, marrom-claro - essa história acabou comigo. A autora explora bem o quanto que o psicológico das crianças são afetadas pelo racismo, e transmitiu tanto a dor da personagem que quase vazava pelas páginas. Toda a história da principal e deles juntos foi bem construída e criou uma empatia muito grande pela menina. Muito bom. 5/5

Mais iluminada que as outras - não entendi muito bem o que aconteceu, mas gostei da narração. 3/5

Telhado quebrado com gente morando dentro - um dos contos mais pesados do livro, também por ser muito real. Foi muito forte acompanhar a relação entre essas duas irmãs e quanto essa relação mudou durante a história. O acontecimento do final é muito pesado e a forma como todo mundo lidou com isso me deixou muito mal e a frase final fechou o conto de uma maneira muito impactante. 5/5

Cachorro de quintal - esse conto foi um que também me deixou triste. Como a própria narradora diz no começo que está contando histórias que já aconteceram, é triste ler tudo sabendo que o final não é tão feliz. De qualquer forma, a maneira que a autora escreve sobre as razões de tudo e as consequências no psicológico da personagem é muito boa. 4/5

Bordado em branco - muito boa a história. A forma de narração foi diferente, mas achei que fez muito sentido com a história que a autora quis contar. Muito triste ver o apego que a personagem mostrava nas cartas, e embora eu já esperasse, o parágrafo final fez tudo fazer sentido. 5/5

Amor com cabeça de oito - uma das melhores. Ver a menina crescendo e o desenrolar natural do seu crescimento foi feito muito bem. Chegando ao final da história, era muito triste ver o inevitável se aproximando e torcer para não acontecer mas também saber que não teria jeito. A autora é muito boa em nos fazer apegar a personagens como se fossem velhos conhecidos e isso deixa uma sensação triste quando um conto acaba. 5/5

Got a flamin' heart, can't get my fill - um dos contos mais diferentes do livro, e feito com maestria. Ver a protagonista brigar consigo mesma e entender sobre como sua própria mente funcionava foi muito intrigante. Fiquei muito triste pela situação dela, mas novamente não tem como não entender as ações da personagem porque são coisas muito naturais para ela fazer com as circunstâncias que a foram apresentadas. 4/5

Viração de tempo - interessante, mas queria que a história durasse mais. Tinha muito mais coisas que eu queria saber sobre a coitada, e fiquei meio insatisfeito. 3/5

Gilete para peito - a autora é muito boa em escrever personagens muito reais. Os pensamentos da protagonistas são muito comuns pra quem passa pelas mesmas coisas que ela passou, e os questionamentos que ela faz também ao final também acontecem muito. É triste ver a história se desenrolar na forma em que naturalmente ela deve seguir e não poder fazer nada sobre isso. 4/5

De melhor qualidade - não gostei muito e não entendi muito o objetivo dessa história. Fiquei confuso quando acabou porque achei que pouco tinha sido desenvolvido. 2/5

Voz - uma obra-prima. O melhor conto da primeira parte e o segundo melhor do livro para mim. Toda a construção da narrativa foi muito criativa e perfeita, com conflitos internos muito reais, além de se tornar muito compreensível até as decisões erradas da personagem, como a que ela encontrou de vender mais. Essa foi uma das histórias que eu leria um livro completo seguindo a história da protagonista a partir disso. 5/5

Até as nove - gostei bastante da história e me sentia mal o tempo inteiro pela forma como tratavam a protagonista. O final me deixou confuso demais e queria muito saber o que a autora estava querendo dizer com ele. 4/5

As cores das fitas - não entendi muito, mas talvez seja porque não tenho muito conhecimento sobre o horto. 2/5

Despedida de Juazeiro do Norte - não gostei tanto, mas falou de algumas coisas que me tocaram, pois também é algo que acontece na minha cidade. 3/5

Ligar seu fogo lá dentro - achei um dos mais fracos do livro, não gostei muito e não achei que combinou muito com o restante dos contos. 2/5

Gesso - Um dos melhores, com toda a certeza, e muito pesado porque é muito real. Eu fiquei muito aflito pela personagem, e a autora conseguiu passar bem tudo que ela sentia. Uma coisa que me incomodou um pouco no livro é porque muitos dos contos terminam sem um final, mas talvez seja porque não estou muito acostumado com esse gênero. Esse eu gostei que teve uma resolução que me deixou satisfeito. 5/5

Nheim nheim - gostei também. Muito interessante como a autora retratou o peso colocado na neta. E por mais triste que fosse, deu pra entender os sentimentos dela em relação a avó. 4/5

Santa com a base marcada - achei muito interessante a ideia, mas o final abrupto cortou minhas expectativas porque eu queria acompanhar mais a história. 3/5

Os fatos dos gatos - muito bom, e muito interessante toda a história. Deu pra acompanhar bem o que acontecia e o final me pegou de surpresa. A construção da personagem principal foi incrível. 4/5

Graça - me perdi. 2/5

Não tem onça na serra - um dos mais fracos. Não porque a escrita foi ruim, mas achei muito desconexo de todos os outros. Mas apesar de tudo a história desse conto também não foi muito interessante para mim. 2/5

Beata princesa - até bom, pena que muito pequeno. 3/5

Novo elemento - interessante, mas não está nos melhores nem me marcou muito. 3/5

Cair num buraco - amei que a autora me fez acreditar que se tratava de outra coisa até os últimos parágrafos. Conto pequeno mas que vale cada linha. 4/5

Olhos de cacimba - meu preferido, para mim o melhor do livro inteiro, que é o conto que deu título ao livro. De pouco a pouco fui introduzido às personagens, e já suspeitava do que se tratava. Mas a forma que a autora contou foi tão sensível, tão real e tão bruta que me fez passar alguns minutos depois de ler pensando na história. A narrativa de Jarid é ótima em todos os sentidos. 6/5
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afarialima 24/10/2021

Por meio de diversos contos, Jarid nos permite conhecer a história de mulheres diferentes, diversas e complexas que moram no Cariri brasileiro. Religião, sexualidade, poder, amizade, amor, família, violência...tudo está presente nesse lindo livro. Uma leitura muito agradável e instigando, que te faz ter vontade de abraçar e acolher as mulheres da nossa vida
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samuca 23/12/2021

A força das mulheres do Cariri
Memorável como o sabor de cajuína, esse livro é um convite para conhecer histórias protagonizadas por mulheres do Cariri. Em cada conto é retratado um acontecimento na vida dessas mulheres, os sonhos, dores, alegrias e tristezas.
Um passeio pela tradição cultural regional marcada pela influência religiosa, a crença popular, os confessos ateus.
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Jéssika 10/11/2023

Contos
É um livro de contos bastante regional, com figuras marcantes do Nordeste brasileiro, como Padim Ciço. Tem contos muito bons, engraçados, outros mais sérios, mas cada um trazendo um tema de grande relevância para o momento atual.
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asaquebrada 05/01/2022

Sentindo o Ceará
O último conto é o meu preferido. É de uma poesia que mergulhei emocionada.

Personagens cativantes, narrativas complexas em sua simplicidade.

Somos transportadas para o Ceará mais através de sensações do que de descrições exatas das localidades cearenses.
Não vi o Ceará, mas senti.
Alê | @alexandrejjr 04/03/2022minha estante
O último conto é de uma sensibilidade tremenda mesmo...




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