Redemoinho em dia quente

Redemoinho em dia quente Jarid Arraes




Resenhas - Redemoinho em dia quente


259 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Lusia.Nicolino 08/06/2023

Estonteante! Necessário, muito necessário!
Conhecida por seus cordéis, Jarid estreia no gênero contos com Redemoinho em dia quente. Histórias de mulheres brasileiras, mulheres nordestinas, tão diferentes e tão iguais! Elas não se encaixam em padrões, elas não atendem a expectativas, elas desafiam o dia a dia enfrentando a vida com o que têm de melhor: sua essência, sua esperança, sua boa vontade, seu humor e, claro, todas as dificuldades contidas nesse pacote que é ser mulher. Você vai descobrir o que acontece com a moça que resolve ser mototáxi, com a senhora católica que acaba com uma sacola de comprimidos suspeitos, experimenta e encontra padre Cícero em sua “viagem” e vai conhecer Juliana. Ah, Juliana... Com certeza estará entre minhas leituras preferidas de 2023. Sensível, envolvente, alguns contos nos emocionam de tal forma que, ou quer esquecer para não sofrer mais, como em Cachorro de quintal ou quer uma continuação para saber mais sobre aquela história como em Telhado quebrado com gente morando dentro. Não sei qual deles me impactou mais, não saí ilesa dessa leitura. Uma mistura de realismo, crítica social e até mesmo fantasia – cada conto um mergulho, difícil voltar à tona para respirar, mas necessário. Muito necessário!

site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lu_nicolino_le
comentários(0)comente



Ligia 06/06/2023

Lá do meu Ceará
Livro de contos com temática bem variada, ambientada na região do CRAJUBA, par quem não conhece a palavra, Crato, Juazeiro e Barbalha. Um interior que cresceu !
Numa escrita leve e rápida a autora nos leva a profundas reflexões sobre a vida.
Amei demais cada conto
comentários(0)comente



João Marcos 28/05/2023

Mas também somos muito mais!
A minha dificuldade em retornar ao hábito da leitura continua resistente, mas Redemoinho em Dia Quente foi um gostoso presente. A proximidade da narrativa dos contos e a leveza de um estímulo sem cobrança foram um conforto.

A linguagem fluida utilizada pela autora Jarid Arraes nos contos me deixou muito próximo e confortável. Gostei de ver tantas histórias construídas dentro do livro e o quão inesperadas elas poderiam ser. Me peguei por muitas vezes querendo mais, querendo mais daquelas personagens. Pude rir, refletir, me emocionar, as vezes tudo ao mesmo tempo.

Quero registrar que meus três contos favoritos foram ?Amor com cabeça de oito?, ?Gotta a flamin? heart, can?t get my fill? e ?Gilete para peito?.
comentários(0)comente



Mika 10/05/2023

Reflexões de tirar lágrimas da alma
De modo geral, a escrita de Jarid é bem construída e fluida, intercalando contos com narrações em 1° pessoa e 3° pessoa. Também há a presença de muitas metáforas e ironia nas palavras da autora, trazendo um ar mais leve em meio aos temas tratados nos contos.
Vale destacar que cada história neste livro apresenta mulheres em idades variadas, com profissões diferentes e cotidianos totalmente únicos, incrementando a diversidade no texto. Além disso, sua escrita é voltada especificamente para o psicológico e os pensamentos das personagens, construindo-as através de seus desejos, medos, memórias de um passado próximo ou distante, ou também no presente, nos interesses e na visão de mundo, tornam-as tão humanas e complexas em pouquíssimas páginas.
O diferencial em quase todos os contos, exceto ?Marrom-Escuro, Marrom-Claro?, é a ausência de adjetivos explícitos sobre a etnia e demais características específicas das personagens, como feição do rosto e medidas corporais. Abrindo a possibilidade do leitor imaginar, de forma levemente guiada, o perfil do protagonista naquela história.
Voltando-se para os assuntos transmitidos, Jarid busca exemplificar e abordar diversos problemas sociais presente no Brasil atual, como machismo e violência doméstica, no conto ?Gesso?, racismo, em ?Marrom-Escuro, Marrom-Claro?, homofobia, em ?Gilete para Peito?, solidão, abandono, pobreza, que inclusive está presente em praticamente todo livro, depressão, desejo cinerário, dentre outros.
Vale ressaltar que a religião está bastante presente no livro, seja na construção da personagem, relatando sua crença e visão de mundo, ou através do local onde acontece a história, como a igreja, construindo e contextualizando a mensagem que a autora quer passar ao leitor. Como os contos: ?Gesso? e ?Santa com Base Marcada?.
comentários(0)comente



paraondealeiturameleva 05/05/2023

Fazia um tempinho que não lia contos e um tempão que estava para ler este livro! Como demorei tanto com ele na estante? Encantada!! Todos os contos são de leitura rápida, objetivos e protagonizados por mulheres, cada uma com suas questões, seus dilemas, seus problemas. Certamente nos remete aquela amiga, aquela vizinha, aquela criatura na família, até nos mesmas. Já quero conhecer outras obras Jarid Arraes
comentários(0)comente



aIfeu 20/04/2023

Redemoinho em dia quente
Uma bela coletânea de contos, todos com protagonismo feminino, com temáticas que fazem parte do nosso cotidiano, e com uma escrita carregada de lirismo e bom humor.
é o tipo de leitura que tu nem vê o tempo passar, de tão imerso que se fica.
comentários(0)comente



Ingrid752 17/04/2023

Não gostei muito do livro, achei meio umas histórias sem pé nem cabeça, mas gostei muito da descrição dos cenários, e das expressões cearenses. E gostei demais da ultima história.
comentários(0)comente



victor.victor.victor 15/04/2023

Os contos são bons. Todos são narrados por mulheres, e um dos principais temas é resiliência feminina. A remontagem da cultura muito popular nordestina também é boa. Tem uns contos realistas bem tristes, outros já são esperançosos e alguns usam do sobrenatural.

Favoritos:
MOTO DE MULHER
MARROM CLARO, MARROM ESCURO
CACHORRO DE QUINTAL
VOZ
NHEM NHEM
GESSO
OS FATOS DOS GATOS
BOCA DO POVO

"Se por um só segundo eu acreditasse, poderia crer que minha missão é teimar. Teimar e insistir, contrariar e contradizer."
comentários(0)comente



.ester 06/04/2023

Narrativas femininas com o toque de uma cearense
Redemoinho em dia quente é uma coletânea de contos da autoria de Jarid Arraes, autora nascida e criada no interior do Ceará, Juazeiro do Norte. a cidade de origem de Jarid tem uma forte ligação religiosa, o que faz a autora mencionar muito o tema religião. mas seu diferencial está na maneira como ela conta a história e por quê ela o faz.

na primeira parte do livro, as histórias são mais alegres. seguem uma linha mais esperançosa e feliz do amor, de coragem, determinação ou qualquer outro aspecto feminino que nos traga bons sentimentos, enquanto a segunda parte nos traz um pessimismo muito característico ? deixando o fim de alguns contos a cargo da imaginação do leitor. e ela apresenta diferentes perspectivas e construções femininas, diversas formas de enxergar o mundo por mulheres, mas sempre com o interior de Juazeiro como plano de fundo. alguns contos são relatos que acredito que são autobiográficos.

a Jarid tem uma escrita muito linda. nós começamos a ler um conto e não temos ideia pra onde vai, qual assunto ela vai abordar. pelo menos, essa foi a impressão que tive sem ler a sinopse antes de começar o livro. foi meu primeiro contato com a escrita da autora, e eu amei a experiência. vale muito a pena, se tornou um dos favoritos do ano e da vida!
comentários(0)comente



Lili 30/03/2023

Sempre me sinto em casa ao ler escritores cearenses, que falam o meu idioma e se deparar com nosso "dialeto" é delicioso. É como se fosse um código e que só a gente conhece.
comentários(0)comente



carbononh 29/03/2023

Levantando a terra toda
A grosso modo, "Redemoinho em dia quente" é um coletânea de contos com protagonismo feminino ambientados no cariri cearense. As histórias dessas mulheres são todas conhecidas. São nossas mães, avós, tias, primas, amigas, irmãs. Jarid fala das mulheres comuns que pisam sobre a Caatinga, que debulham feijão, que acreditam em Deus, que não acreditam em Deus nem nelas mesmas, naquelas que acreditam nelas mesmas, e até mesmo naquelas que não podem ser elas mesmas.

A prosa de Jarid é poética, narrada ora em primeira pessoa, ora de modo impessoal, e não há qualquer comprometimento à qualidade da obra. Arraes desempenha bem seu papel enquanto cordelista e contadora de histórias: todo o cotidiano nordestino está ali, naquele texto, na dimensão que ela traz quando evoca a infância, as peripécias e as dores tão comuns aos sertanejos e, principalmente, às mulheres sertanejas. "Animal da caatinga. Forte demais. Engolidora de espadas e espinhos".

Embora a autora, em alguns contos, apresente experiências comuns a muitas sertanejas, ouso dizer que o livro não cai no clichê típico e esteriopado do povo nordestino. As narrativas de Jarid, tão íntimas e próximas da gente, são igualmente originais. Alguns contos me fizeram reviver dores da minha infância no sertão que eu já nem lembrava, me peguei refletindo sobre as minhas amigas, minha mãe, a igreja, o catolicismo, a religião, a pobreza. O livro foi aqui, para mim, um ponto de reconexão com a minha terra.

De modo geral, o livro nos presenteia com o melhor da literatura contemporânea nordestina, com perspectivas novas de se fazer, pensar e analisar o mulherio no cariri. Algumas contos me deram tudo de si e me teletranstorparam. Contudo, alguns contos também não me disseram muita coisa, talvez tenha sido o momento? não sei. Talvez apenas não tenham que dizer. Recomendo a leitura. 4/5 ?
comentários(0)comente



Vanessa453 17/03/2023

Um livro sobre contos focado nas mulheres da região do Cariri-CE. A narrativa denota o cotidiano público e privado dessas mulheres.
comentários(0)comente



Helena 12/03/2023

Um livro de contos que surpreende em cada história. A proposta da autora de contar as diversas realidades vividas por diferentes mulheres é muito legal. Além disso, podemos encontrar misturas de humor, fantasia e assuntos mais sérios que precisam ser abordados. Até porque o livro apresenta histórias de mulheres, em suas variadas formas que contam suas vivências e realidades.
Há contos muito bons, que fazem a gente rir, como ocorre em "Sacola", uma história humorada de uma senhora beata que encontra uma sacola cheia de drogas. Há também contos que nos fazem refletir bastante, como em "Telhado quebrado com gente morando dentro", que aborda uma história triste de abuso sexual.
E tem aqueles que não são tão bons, que parecem ter entrado no livro para "encher linguiça".
Mas nada que diminua a qualidade da obra.
comentários(0)comente



oiinatalia 07/03/2023

Apareceu como um redemoinho em dia quente
Eu saboreei cada conto deste livro como se fosse a última seriguela do pé. me senti extremamente chique lendo histórias ambientadas na cidade que nasci, Juazeiro do Norte, mesma cidade que Jarid se criou.

foi bom demais imaginar as histórias pelas ruas dos municípios do Cariri, trilhas do Araripe e quintais iguais o de vovó. nunca vou superar o conto "Telhado quebrado com gente morando dentro". favoritei.
comentários(0)comente



259 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR