Ely 28/12/2019
"Talvez o universo queira fazer você lutar por isso."
Encantada. É isso, estou encantada pela história de Ben Alejo com Arthur e suas várias primeiras vezes. Por essa história que não fala apenas sobre o romance, como também a amizade, como também o apoio familiar. São adolescentes, todos passamos por esses momentos e sabemos dos dramas que existem, então o apoio familiar é de grande importância sim. Me fez abrir os olhos para questões referentes a relacionamentos, sempre batendo na tecla que o esforço é necessário para construir e manter uma relação. E é isso, gente, não importa o quanto nosso coração bata acelerado por um pessoa e o quanto ela corresponda, para se estar em um relacionamento é preciso de esforço, e respeito pela outra parte que também faz isso por você. Ben e Arthur, apesar de todas as questões sobre destino, passado, futuro... apensar de todos os "E se", se deram totalmente para funcionarem juntos, levando em consideração que não somos perfeitos, que pode haver um furo aqui ou ali, acima disso, pensando que "todo o nosso esforço faz tudo ter muito mais sgnificado" e que "o universo só faz a bola rolar... nós fazemos a gente acontecer."
O livro traz essas questões não apenas com o casal principal, mas também com seus amigos Dylan, Samantha, Harriet e Hudson por parte do Ben e Ethan e Jessie por parte do Arthur. O apoio entre eles nesses momentos é aconchegante. Até mesmo quando o Arthur fica preocupado com as discussões dos pais, achando que eles vão se separar, e os mesmos explicam toda a situação deles e a particularidade de cada casal, é uma cena de aprendizado.
Eu, toda vez que pego um romance para relaxar de muita fantasia, me pego imaginando o final feliz, que é, claro, eles ficarem juntos ao final do romance. Mas... e se não for isso que o destino reserva para eles? E se for isso, e até mais que isso? Como leitora, vejo-me na obrigação de aceitar os mais variados tipos de finais felizes, com um aperto no peito e um nó na garganta muita das vezes, como uma forma de expandir minha opinião sobre esse assunto já tão escrito e reescrito, porque as vezes o final feliz não está no casamento e na vida a dois, e sim na passagem de pessoas especiais na sua vida, e na amizade permanente delas. Na consequência do não ter medo. Do arriscar.
"E se reescrevermos tudo o que esperamos dos finais felizes?
Ou...
E se ainda não tivermos visto o melhor de nós dois juntos?"