Hilda Furacão

Hilda Furacão Roberto Drummond




Resenhas - Hilda Furacão


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Renata_ Pandora 08/09/2023

A história é sobre Hilda Müller, uma jovem de classe média alta dos anos 1950, que escandalizou a sociedade mineira ao abandonar o noivo no dia do casamento e seguir para a zona boêmia de Belo Horizonte, onde se tornou uma famosa e cobiçada prostituta.
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ingrid 09/08/2023

A minissérie supera em muito o livro. Assisti antes de ler e me decepcionei com o desenvolvimento dos personagens no livro. Acredito que havia muito mais para explorar de uma personalidade tão interessante como era Hilda, que, aliás, realmente existiu. A sensação que fica após a leitura é que o autor se utilizou de uma pessoa interessantíssima para discorrer sobre acontecimentos ordinários de sua própria vida. Se a leitura não vale tanto, assistir a minissérie é fundamental.
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Ruinedgirl 08/08/2023

Confesso que minha espectativa estava muito alta no início da leitura e pensei que o foco da história estaria no romance de Hilda e frei Malthus, porém, ao longo do livro a leitura foi ficando cansativa e pesada. Apesar do livro retratar muito bem o cenário político daquela época ficou faltando mais Hilda Furacão.
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Marcos Nandi 28/07/2023

Eu achava que a história seria o maior drama (muito por causa da minissérie da Rede Globo) mas achei bem engraçado hahhaa.

A ação do livro se passa em Belo Horizonte na época da ditadura (quando é dado o golpe).

Entre relatos da infância (suposta infância) do autor do livro, a gente descobre que existe uma corrente moralista que pretende mandar o meritricio para a periferia de Belo Horizonte. Fundando assim, a cidade das Camélias.

O livro passa uma vibe de memórias sobre a história de Hilda Furacão, baseada na famosa prostitutas Hilda Maia Valentim. No livro,temos três amigos, o narrador (que é o próprio autor do livro) que fez carreira no jornalismo, Aramel que queria ser ator de Hollywood e o Malthus, que queria ser santo. No centro da discussão, temos Hilda Furacão e sua devassidão.

Nascida Hilda Gualtieri Von Echveger, era de uma família tradicional, encantava a todos,vivia em clubes elitistas, poetas faziam odes a ela. E de repente, ela abandona sua vida para ser meretriz, uma das hipóteses, foi o vaticinio da vidente Madame Janete, que a fez abandonar seu noivo (que cometeu suicídio). Enfim, ao longo do livro são levantadas hipóteses, já que o narrador vai vestir a carapuça de Poirot e investigar suas razões para publicar em jornal.

(A cena do bloco durante a peste é belíssima)

Como dito, é um livro muito engraçado. Aliás, a Hilda é apenas um plano de fundo, já que o autor intercala o drama principal com outras histórias de sua terra natal. Como as histórias de sua tia, que são hilárias. Chorei com todo arco do Adão nú.
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Clara2718 21/07/2023

O livro se passa nos 5 anos antes da deposição de João Goulart. Narrado por um jornalista e escritor conta alguns acontecimentos daquela época, tendo como centro a personagem fictícia Hilda Furacão, uma mulher muito desejada, antes uma inocente menina que vira prostituta, pelo motivo que ninguém sabe. Dessa forma, o romance busca desvendar o mistério de Hilda, trazendo com sigo outras histórias e outros personagens.

O livro em si é muito bom, a escrita muito boa, a história muito boa, porém esperava mais.
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Marília 18/06/2023

Mesmo tendo visto a minissérie não conseguia parar de ler para ver se o final era o mesmo. Uma história muito empolgante ficamos o tempo todo pensando se é verdadeira ou não.
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LuccySwan 31/05/2023

"Hilda Furacão" - A Garota do Maiô Dourado
Cheguei ao livro por causa da série de mesmo nome, "Hilda Furacão". Essa obra nos transporta para a vida tumultuada e intensa da personagem-título, conhecida como a garota do maiô dourado. Em geral, costumo ter ressalvas em relação a adaptações de livros para cinema e TV. No entanto, fui surpreendido por Hilda Furacão, pois a versão televisiva superou a literária. Embora tenha achado o livro cansativo, pois o lia e assistia à série simultaneamente, a leitura proporciona uma imersão em mistério, amor, sexo, política, boemia e, é claro, a personagem Hilda. Ela personifica uma dualidade entre a liberdade sexual e as restrições sociais da época. A história também aborda questões como a hipocrisia da sociedade conservadora e a busca por identidade e liberdade. No entanto, tanto no livro quanto na série, a relação entre Hilda e o padre desafia as convenções sociais e religiosas, explorando temas como a repressão sexual, a luta contra desejos proibidos e a busca por liberdade individual. Gostaria que tanto a série quanto o livro tivessem desenvolvido de forma mais profunda e provocadora o conflito entre o sagrado e o profano, o pecado e a redenção, mas infelizmente isso não foi oferecido. Além disso, o livro peca por apresentar uma certa superficialidade no desenvolvimento dos personagens secundários. No entanto, mesmo com essas ressalvas, a leitura vale a pena para refletir sobre as escolhas que fazemos em busca de nossos desejos mais profundos.
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Maria 31/05/2023

Lindo romance impossível
ADOREI esse livro!!! Amei o cenário e os personagens históricos, a narrativa confusa, o mistério de Hilda Furacão, é tudo de bom!!

Que linda história de um romance impossível!! Vale muito a pena ler, os primeiros 50% são meio lentinhos, mas passando disso se torna impossível parar de ler : )
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Rafaella86 31/03/2023

Hilda,
Você sempre será maravilhosa!!
.....................................................................
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Gustota 20/03/2023

Um enredo muito favorecido por uma série incrível
Recentemente eu revi Hilda Furacão, por isso me deu vontade de reler o livro do Roberto Drummond. São perspectivas muito diferentes e a Globo não só aumentou o leque e tempo de tela de personagens, como também focou muito mais na Hilda Furacão e no Frei Malthus, personagens que não são os protagonistas do livro. Na verdade, trata-se de um livro de memórias da passagem dos anos Juscelino para a Ditadura Militar e como isso impactou Belo Horizonte entre o final da década de 1950 e a primeira metade de 1960. Mas esse é só o pano de fundo histórico para uma história deliciosa de realismo fantástico extremamente exagerado. Aqui, Roberto Drummond luta contra a ditadura com os comunistas armados ocupando a Serra do Curral como se fosse Sierra Maestra, Hilda Furacão faz a cidade parar com seus programas, as disputas entre Maria Tomba-Homem e Cintura Fina tem ares de guerra civil, o autor invade Santana dos Ferros com Hilda num monomotor com uma faixa de pedido de casamento para a Bela B., greves de fome no interior por causa de uma pintura de Adão bem-dotado feito pela Iara Tupinambá e o grande vilão, o milionário especulador e depravado Antônio Luciano compra a virgindade de meninas todos os dias do ano.
São esses exageros que tornam a obra tão maravilhosa e você conhecer cada ponto da cidade faz a coisa ser melhor ainda, quando a política e as fofocas jornalísticas aconteciam no Café Palhares e a Tradicional Família Mineira se reunia no Minas Tênis. É uma obra inclusive que dialoga profundamente com os tempos atuais, com diálogos sobre falso moralismo, fantasma do comunismo, especulação imobiliária em Belo Horizonte e tantas outras coisas que volta e meia ressurgem.
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Maria 04/03/2023

Divertido
Nesse romance, temos a história de Hilda Furacão, jovem mulher que, cobiçada por todos os homens da cidade, decide abandonar sua vida de "filha da família tradicional mineira" para se prost1tu1r (ou, nas palavras do autor, "fazer os homens subir pelas paredes") no quarto 309 do Maravilhoso Hotel. O motivo de tal mudança em sua vida é o cerne do mistério que ronda a personagem principal e que move o leitor a guiça de informações.
Tendo como pano de fundo a Ditadura militar no Brasil, acompanhamos, também, o envolvimento de Hilda com Frei Malthus, padre que enfrenta fortes crises quanto a sua vocação para o título.
Longe de ser uma grande obra, Drummond traz elementos interessantes: enredo envolvente, personagens caricaturais, humor ácido e críticas pertinentes. É o tipo de romance que, quando se percebe, lá se foram 100 páginas.
Mas, apesar de ter gostado, reconheço que o autor falhou em alguns pontos da narrativa (personagens e situações mal desenvolvidas, colocações problemáticas, narrador insuportável). Recomendo a leitura para aqueles que não são muitos críticos quanto a forma e conteúdo e que só querem ler algo "fácil" para passar o tempo.
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Nadia.Duarte 24/12/2022

Hilda Furacão de Roberto Drummond é um livraço. Tava pra ler faz tempo, mas minha lista de leituras é extremamente extensa. Fato é, também, pensava que guardava mais sentido deixar pra ler em terras de Ferros City, já que, parte da história se desenvolve em minha terra natal. Daí tem mó viagem da minha parte. Achava que por saber de vários elementos do livro, ainda que por alto, isto, somado à minha carteirinha de ferrense, logo, conhecia a história, sei lá se por osmose. Erro crasso! A gente só sabe do livro lendo ele, né.

Pois bem em Hilda Furacão há um entrelaçamento da aludida protagonista, que dá nome ao livro, e seu o autor, Roberto Drummond. Por certo, depois de alguns capítulos a gente percebe que o livro acaba sendo mais sobre o autor do que sobre a Hilda Furacão. Traços egocêntricos a gente vê de longe em Roberto Drummond, o que não desabona o livro, em minha opinião, mas pode gerar alguma frustração em quem chega à história pela afamada prostituta. Ou, esse tal de Roberto Drummond era do cú risco, viu.

Trata-se de um romance jornalístico, com certo toque de realismo mágico a lá Gabriel Garcia Marques, também jornalista e romancista (foi impossível não estabelecer paralelo). A narrativa em primeira pessoa do personagem-narrador-autor é muito instigante, a todo momento busca forjar uma interação com quem lê num caráter jocoso e num maravilhoso mineires. Tem horas que até parece que cê tá lá, sentada ao lado do autor e, ele te contando casos. Roberto Drummond deu nome aos bois, além de evidenciar os traços verídicos, da trama, não ocultou os nomes verdadeiros de boa parte das personalidades presentes. Se faz necessário destacar que no ofício de escriba da história (o autor se define), em muitas oportunidades perdeu a chance de não ser racista e machista.

O fluxo Ferros e Belo Horizonte foi um trem a parte, me encantou. Na história é recuperado o nome Santana dos Ferros usado à época em que a cidade era um distrito subordinado a Itabira. Fiquei catando as referências ferrences com maior entusiasmo, tive grata surpresa ao me deparar com muitos fatos desconhecidos.

O fluxo migratório Ferros para Beagá em razão de estudo é bem dos antigo, bem mais do que supunha. A novidade é que agora não só os filhos das famílias abastadas saem de Ferros para ingressar em renomadas instituições de ensino, tô euzinha aí ó.

Um livro envolvente, de leitura fluida, engraçado pra mais de metro. Partilha amor entre as cidades de Ferros e Belo Horizonte. Tem política, tem comunismo e altas histórias de amor. Aborda o golpe militar de 1964.Também tem muito exagero e fantasia. Compete ressaltar a trama é muito engraçada, mas muito engraçada mesmo.
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Paula1882 01/11/2022

Apesar do nome, esse livro é mais sobre o autor que sobre a Hilda Furacão. E foi isso que me fez gostar tanto.
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Benicio 14/10/2022

Esse livro é uma jornada pela ascenção do conservadorismo no Brasil pelos olhos de uma prostituta, Hilda aq funciona como uma belíssima metáfora para a liberdade e como a hipocrisia reina nesse país, uma leitura que recomendo a todos
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