Resenhas - A Maldição Do Cigano

pavezijoao 01/06/2022

Divertido e te prende
Gostei desse livro. Fiquei muito apegado ao protagonista e curiosíssimo pelo desfecho. Afinal, conseguirá ou não o protagonista livrar-se da maldição e acertar as contas com o cigano?
É inevitável tornar-se um pouco maçante o fato de que todo capítulo Billy Halleck lembra, relembra e lembra mais uma vez a cena em que foi amaldiçoado e o famigerado cigano; contudo, esse é o enredo do livro, então não há como esperar o contrário. A repetição de ele se pesando, todavia, é sempre ótima (amo a ideia dos capítulos colocando seu peso no título!).
Algumas passagens foram realmente memoráveis (as cenas da mulher do juiz amaldiçoado descrevendo sua situação e do policial cheio de espinhas são ÓTIMAS, assustadoras). Não há como não amar também o amigo mafioso contando suas peripécias e a torta pulsante viva.
Gostei do final.
A Maldição do Magro de Ruim. Advogado tem que sofrer mesmo.

lipelimma 31/05/2022

2.5*
Entra pra lista de Okzões. É muito arrastado gente senhor foi custoso terminar. Me decepcionei um pouco, botei muita fé na sinopse. Ao contrário das opiniões da galera eu vi o filme e gostei. Mas o livro fica como bom, podia ter muitas páginas a menos.

Isabella843 30/05/2022

Altos e baixos
Como fã do King, sempre é uma ótima experiência ler os livros que ele escreve, e com esse as expectativas estavam altas, principalmente porque gostei bastante da sinopse. Porém, tive algumas decepções aqui.

O livro tem muitos altos e baixos, em determinados momentos está bom, em outros é completamente arrastado ao ponto de eu ter tido vontade de abandonar. Não me apeguei com nenhum personagem especialmente (exceto o Ginelli, que achava de certa forma, interessante) e eu queria chegar logo ao final só pra descobrir o que iria acontecer. Claro que existem momentos em que as cenas são boas e descritas de forma envolvente. Porém, acho que o autor não conseguiu manter um ritmo bom nesse livro. As cenas que ele vai perdendo peso são interessantes e também as que ele investiga sobre a maldição, e na reta final o livro têm uma mudança relativa de ritmo, mas tirando isso a maioria das cenas são monótonas.

Não curti o final, achei que foi muito sofrimento e cansaço pra no final acontecer aquilo...mas enfim, não é um livro ruim, só não foi nem de longe um dos meus favoritos do King.

Le 29/05/2022

A maldição
Claramente escrito para ser um conto se torna (nesta parte estou divagando) por questões editorias uma novela, o que prejudica demais a leitura tornando-á arrastada, a trama é interessante as personagens nem tanto assim. Li mais por ter visto o filme na tv a muito tempo atrás e lembrava do começo, mas não do resto.

clarinha | @mundi_livros 17/05/2022

Esperava Mais
Já li um livro bem parecido do King, chamado ascensão, e me enganei completamente em achar que as histórias poderiam ser parecidas pois os personagens perdem peso ao longo da narrativa.
Maldição é bemmm mais extenso, contendo explicações mais plausiveis para o que está acontecendo e até mesmo uma possíveis formas de reverter a situação. Infelizmente, não me vi com muita vontade de saber como o personagem iria sair daquela situação, ou se até mesmo seria possível. Acho que simplesmente não foi o momento certo para a leitura.

Marcos.Alexandre 13/05/2022

Após o atropelamento de uma cigana. O motorista recebe uma maldição. Ficar magro. O que é o sonho de milhares aqui se torna um pesadelo. Só mesmo o mestre para criar esse enredo tão surreal.

Giovanna.paginasda 10/05/2022

Como sempre, King só escreve obra prima @paginasdagio
Se o King queria um livro que fizesse seus leitores terem ânsia de vômito ele conseguiu. No início, o livro é meio parado, a gente já começa direto no acontecimento do atropelamento e na corte dando o Billy como inocente, só lá para a página 90 em diante, que Billy começa a procurar por outros envolvidos na sua absolvição que a história começa a andar.

As descrições de como as maldições do cigano afetaram cada pessoa é de revirar o estômago e você começa a imaginar como seria ver uma pessoa daquele jeito na vida real, eu com certeza sentiria medo de chegar perto e até de olhar.

O legal do livro é que cada capítulo é meio que a contagem do peso do Billy decaindo, então começamos no capítulo 111, que é o peso que ele estava no meio da história, lá para a página 116 a gente está no capítulo 78, que é o peso que ele está no atual capítulo, isso meio que nos faz querer ler cada vez mais rápido o livro para ver até quanto ele vai emagrecer.

É desesperador ver o Billy definhando, e como ninguém ao redor acredita nele, preferem tentar enfiá-lo em um manicômio porque acham que ele está louco, chegou uma hora que ódio que ele começou a sentir pela esposa foi transferido para mim e eu comecei a odiar ela também.

Quando o Billy decide ir atrás dos ciganos é quando a história explode tanto que você simplesmente não consegue largar o livro. A segunda parte do livro é simplesmente fenomenal, ver Billy indo atrás dos ciganos, seu amigo Ginelli tentando ajudar, é literalmente tiro, porrada e bomba. O seu olho só vai arregalando enquanto lê e pensando no que mais pode acontecer.

O final do livro, por mais que seja um final aberto dá para saber mais ou menos o que aconteceu, vi algumas pessoas reclamando do final, mas até que eu gostei. Como sempre Stephen King só escreve livros maravilhosos e não tem como dar menos que 5 estrelas para esse.

Rafael 06/05/2022

Mais um livro do King escrito sobre o pseudônimo de Bachman. Dessa vez temos Bill Halleck, um advogado que em um acidente acaba por matar uma cigana. Por ter suas amizades, acaba sendo inocentado no julgamento, mas é a maldição de um dos ciganos (ao ouvir a simples frase “mais magro”) que lhe trará outra forma de ser julgado pela justiça dos homens. Nisso, começamos a acompanhar uma perda de peso repentina de Halleck, a qual afeta o relacionamento com a família e amigos. A busca por quem lhe lançou a maldição começa e vai envolver personagens marcantes, como o Ginelli.

O livro tem uma excelente premissa. Mas, se falarmos da velocidade que se desenvolve, céus. É um King bem prolixo e lento. É só nos 80% que o negócio começa a agilizar e quando você menos vê, termina com um final aberto (mas muito bom). O plot twist é no estilo à la King e que faz valer a pena a jornada.

Wania Cris 23/04/2022

O que é justiça?
Billy Halleck estava voltando para casa com sua esposa quando uma mulher atravessa a rua intempestivamente, sem dar qualquer chance a Bill de evitar uma tragédia. Culpa dela, obviamente. Onde já se viu atravessar a rua assim, sem prestar atenção ao que faz? Mas nem tudo é o que parece.

Bill estava bem distraído na hora, os policiais não lhe testaram para álcool ou drogas e o juiz decidiu que uma cigana não era objeto de justiça, era um atraso. Não há culpados. Será?

Esse dia traz consequências para várias pessoas quando a "justiça" começa a se cumprir. Bill começa a ficar mais magro, mais magro...

Um início mais lento, ambientando vários acontecimentos e personagens até que a estória realmente começa a acontecer. Um final aberto, ok, mas com possibilidades macabras. Gostei das personagens e me peguei torcendo para que Bill tivesse sua vingança, mas olha... Chocada. Recomendo bastante a leitura desse livro que é, cronologicamente falando, o melhor livro de Bachman!

Brê 14/04/2022

Gostei muito da sinopse, e como uma fã do mestre, corri pra ler. Porém, devo admitir que não é o melhor livro que li do autor! Tem uma excelente premissa, mas o desenrolar dos fatos me cansou. Gostei bastante do final, me surpreendeu!

Carol 13/04/2022

Bill Halleck, um homem acima do peso e com uma família feliz, tinha uma vida tranquila até o dia em que atropelou e matou uma velha cigana. Com muitos amigos e conhecido na cidade, inclusive do juiz, Billy acaba saindo ileso de qualquer acusação. Porém, ao sair do tribunal um velho cigano toca seu rosto e pronuncia as palavras “mais magro”. A partir daí, Bill começa a emagrecer de forma assustadora. Convencido de que o velho cigano o amaldiçoou e sem ter alguém que acredite nisso, Bill sai em busca no velho cigano para que ele retire a maldição e salve sua vida.

A história é bem desenvolvida e a leitura é fluída, porém a história perde o ritmo em dado momento. Porém, quando um novo personagem entra em cena para ajudar Bill, conseguimos nos transportar para as páginas e vamos ficando ansiosos com o desenrolar da história e o desespero dos personagens, já que tudo parece dar errado. A escrita do King sob o pseudônimo de Richard Bachman é violenta e sangrenta na medida certa. O final é surpreendente e com uma ironia brilhante!

Vinicius 12/04/2022

De tirar o fôlego
Ta longe de ser o melhor livro do king mas é um otimo livro, um livro que divide opiniões como muitos livros do mestre, e que final pesado.

Jessica.Laureano 10/04/2022

bom, mas só isso
É um livro bom, mas nem se compara a outros do autor. Não me prendeu muito e, mesmo tendo um ritmo rápido, as vezes me pegava num "ai tá bom, vai logo".
Mas como eu disse, é bom, e como de praxe nos faz refletir: ele nunca escreve um conto de fadas e definitivamente não espere um final feliz, pois vai se decepcionar. Eu geralmente prefiro esse tipo de história, mais crua e real, mas não nesse livro. Ele é todo cheio de injustiças e eu não consegui ficar neutra, escolhi meu lado, e TUDO que acontecia era contrário ao que eu queria, mas assim é a vida né, as coisas não são sempre da forma como a gente quer.

de Paula 05/04/2022

A maldição está na mente do amaldiçoado
Eu me descobri em 2021 fã de Stephen King. De lá para cá, li 5 livros do mestre e só fiz escolhas boas nestas obras. O que quero dizer com isso é que cheguei aqui com expectativas muito altas que não foram supridas em sua totalidade.

Todas as vezes que ouvi falar na premissa desta história em específico, o advogado que atropelou a velha cigana e saiu impune pela justiça americana, por isso, um dos mais velhos do grupo étnico decidiu fazer justiça e amaldiçoou quem lhe feriu. Claro que isso é uma alusão aos poderosos, que sempre saem impunes, independente dos crimes que cometeram, porque têm dinheiro, influência e conhecem quem pode os auxiliar para se livrar de enrascadas. É essa parte que me entusiasmou para ler este livro antes dos outros.

O problema foi que o senhor King, que neste livro usa o pseudônimo de Richard Bachman, começou a inventar demais. Os outros amaldiçoados foram muito mais prejudicados que o assassino da cigana, em primeiro lugar. E a vinda de Ginelli para narrativa foi uma loucura! Claro que era outra analogia à justiça pelas próprias mãos, provavelmente King leu O Poderoso Chefão. A questão é que com tantos elementos, ficou muito difícil focar no que importava e assim, virou uma grande mistura que não permitiu a aproximação com o protagonista e com ninguém.

Fiquei com raiva por não sentir, até a conversa entre o policial e Billy, que o autor não sabia nada sobre os ciganos e era mais uma pessoa a discriminar o que não conhece. Vi que o tom mudou da metade para o fim, mas ainda assim, os achei caricatos, como foram retratados, com toda a violência e feitiços. Faz sentido mais uma vez a frase "O sonho do oprimido é se tornar opressor".

O encerramento é frustrante demais, depois de tanta luta, acontecer o que acontece. Faria muitas coisas diferentes, a começar pelo fim. Me frustrei com essa leitura e esperava mais, porque a premissa tinha muito potencial. Espero experiências melhores no futuro com o universo do King.

FRAN329 04/04/2022

A Maldição do Cigano
Publicado pela primeira vez em 1984, sob o pseudônimo de Richard Bachman, nesta obra, Stephen King nos apresenta a história de William Halleck (Billy Halleck), advogado bem-sucedido, feliz ao lado de sua esposa Heidi, e de sua filha adolescente Linda. Eles viviam em Fairview, Connecticut. Billy tinha 38 anos e pesava 111 quilos; digamos que um homem bem corpulento para sua idade, mas nada incomum em seu dia a dia. Até que em um belo dia enquanto dirigia seu Oldsmobile, na companhia de Heidi, sua esposa, que decidira desviar-lhe a atenção provocando-o sexualmente enquanto estavam a uns 55 quilômetros por hora. Fora de controle, Billy acabou atropelando uma cigana, que não resistiu ao acidente e acabou falecendo. Após o julgamento no tribunal, Billy foi inocentado, mas a partir do momento em que encontrou o pai da cigana, o velho cigano lançou uma maldição proferindo apenas "Mais Magro". A partir daí, a vida de Billy nunca mais fora a mesma, ele começou a perder peso absurdamente, viveu momentos de terror, pois nenhum exame comprovou algum tipo de enfermidade em seu organismo. Mas ele sabia que só o velho cigano era capaz de mudar seu destino, nessa perspectiva, ele decidiu deixar sua família e saiu a procura do velho para retirar-lhe a maldição que estava matando-o aos poucos.

Gostei muito desse livro, a cada capítulo, vivi momentos de terror junto aos personagens. Meu personagem favorito foi Richard Ginelli, um gângster e velho amigo de Billy, que o ajudou na busca do velho cigano, a fim de salvar seu amigo da maldição.

Muito bom!