Rafa 27/09/2020Quem eu sou?Amy Harmon tem uma leveza ao escrever, eu amo seu estilo de escrita.
Leve e profundo.
Blue é uma jovem que está no último ano do ensino médio. Não sabe ao certo sua idade, não sabe seu nome verdadeiro, não se lembra de sua mãe, pois foi deixada para trás por ela quando tinha mais ou menos dois anos de idade. Ela tinha apenas Jimmy, que sumiu quando ela tinha mais ou menos 10 anos.
Agora ela vivia com sua "tia" e tenta sobreviver a toda a confusão que sua vida é.
Blue é inteligente, mas deixou-se perder em uma imagem de garota perdida, a "vadia" do colégio.
Ela é trabalhadora, por trás de uma capa de revolta existe uma jovem, cheia de desejo de ser alguém, de se achar, de ser amada, de pertencer a alguém.
Ela é abilidosa, tem o mesmo dom que Jimmy tinha, e deixou pra ela. Ela é uma artista, esculpe em madeira. Ela só não tem abilidade com quem se envolve. É acabou meio que mais perdida do que já estava.
Wilson é o novo professor de história do colégio em que a Blue estuda. Ele é incrivelmente jovem para ser um professor e especialmente maduro. Wilson ou Darcy =) ensina história de uma forma diferente e isso afeta diretamente Blue.
Nessas 336 páginas tem muito mais que isso, e vou deixar um gostinho de quero mais, porque vale cada palavra escrita.
Ain é um misto de sentimentos, e eu amo histórias assim, que te perturbam e te deixam inquieto.
Vou deixar umas frases aqui e espero que vocês leiam esse livro :)
> #quotes <
"Ninguém escolhe o lugar onde vai ser colocado, Blue. Mas ninguém é obrigado
a ficar. Por que não olhar para onde vamos, e olhar menos para de onde saímos? Por
que não se concentra mais no quanto você é brilhante, no que faz você brilhante, e
menos no que provoca a sua raiva? Está perdendo um elemento-chave da história."
?Não sou ninguém! Quem é você?
Também é ninguém?
Então somos dois
Não conte, eles nos baniriam, você sabe.?
?A vida é tudo o que
temos, e nós a vivemos como acreditamos que devemos vivê-la. Mas sacrificar quem
você é e viver sem acreditar em algo é um destino pior que a morte?
"Não posso controlar o que enxergam ou como interpretam o que veem, como
também não posso controlar o que pensam de mim.
"
?Era uma vez um pequeno melro-negro que foi colocado em um ninho. Desejado.
Querido. Destemido, porque sabia que era um falcão, um belo pássaro digno de admiração, merecedor de amor...?