Bruna.T 03/03/2011Eragon e Saphira estão de volta. \o/
Três dias se passaram desde o fim da batalha e a derrota de Durza, na qual os Varden sofreram grandes perdas, dentre elas Ajihad, o líder dos Varden. A partir daí, grandes responsabilidades recaem sobre Eragon, tais como ajudar o povo de Farthen Dûr a se recuperar da batalha e dos danos causados, e ajudar o Conselho de Anciãos a escolher um novo líder. A decisão mais sábia é tomada, e Nasuada, a filha de Ajihad, é escolhida a nova líder, o que causa grande comoção e aceitação por parte do povo de Farthen Dûr, e certa revolta por parte dos anões. Então Eragon parte para Ellesméra, a cidade dos elfos, para iniciar seu treinamento como Cavaleiro. Durante a viagem, Eragon conhece um pouco mais sobre os elfos, seus costumes e seu modo de viver.
Antes de iniciar seu treinamento em Tel’naeír, Eragon precisou fazer um juramento na língua antiga para a Rainha dos Elfos, Islanzadí, de que jamais contaria para qualquer pessoa o que estava prestes a ver. Qual não é nossa surpresa (eu fiquei realmente sem palavras) quando é descrito um grande dragão dourado e seu Cavaleiro O_O; Saphira já havia perdido as esperanças de encontrar um dragão vivo com o qual pudesse se reproduzir e continuar sua espécie, e fica realmente animada com essa nova perspectiva. O cavaleiro é Oromis, um elfo, e o dragão dourado é Glaedr, ambos muito velhos, dos tempos dos primeiros Cavaleiros. O treinamento tem início, e acredito que essa seja a parte mais difícil do livro. Foi uma parte que me cansou muito, quase desisti do livro por causa disso. Mas somos recompensados por ter paciência: podemos perceber grande avanço do treinamento, um amadurecimento dos personagens Eragon e Saphira que, cedo ou tarde, seria necessário para a continuação de uma boa narrativa. Algo que me chamou bastante a atenção foi quando, durante o treinamento de Saphira com Glaedr, Saphira tentou uma aproximação com Glaedr, que não deu certo por diversos fatores. Ela ficou revoltada, fora de si, e partiu para o ataque, deixando ambos os dragões feridos e constrangidos; eu me apego muito a certos personagens, e fiquei triste por Saphira.
Roran volta a aparecer mais frequentemente na história, ele é procurado pelo Império, por causa de Eragon, e isso põe todo o vilarejo de Carvahall em perigo. Os Ra’zacs e alguns soldados iniciam vários ataques, então o povo se une e defendem uns aos outros. Tudo isso dificulta um pouco mais o romace de Roran e Katrina, a filha do açougueiro Sloan, que por sua vez fica tão revoltado com tal romance que trai o povo de Carvahall de uma forma horrível.
No início do livro, Eragon abençoou uma criança de Farthen Dûr, o que teve conseqüências desastrosas que ele só foi descobrir mais para frente. Outro acontecimento muito importante é o Agaetí Blödren (a Cerimônia de Juramento ao Sangue), uma celebração dos elfos que ocorre a cada século, na qual eles honram seu pacto com os dragões. Foi uma celebração linda, e o poder dos dragões curou a grande cicatriz que Durza deixou em Eragon, e deu-lhe novas habilidades e uma grande transformação física, que lhe trouxe muitos benefícios.
Infelizmente, Eragon teve que abandonar seu treinamento pela metade, pois surge uma nova ameaça vinda do Império de Galbatorix. Como no livro anterior, uma excelente batalha e cenas de ação incríveis. Perto do fim da batalha, uma grande revelação é feita, trazendo à tona muitas explicações sobre o passado de Eragon e de outros, o que é claro me deixou louca pra começar Brisingr logo.
Tirando aquele pequeno detalhe do treinamento, gostei tanto de Eldest quanto de Eragon. A história e os personagens amadureceram, o que me deixou bem satisfeita.
“Sé mor’ranr ono finna”