Assassinatos na Rua Morgue

Assassinatos na Rua Morgue Edgar Allan Poe
Edgar Allan Poe
Edgar Allan Poe




Resenhas - Os Assassinatos da Rua Morgue - adaptação


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Brunna Brasil 13/08/2020

A edição que li é da L&M Pocket e traz, além do conto do título, outras cinco histórias de Edgar Allan Poe:
✴️𝘖 𝘋𝘦𝘮𝘰𝘯𝘪𝘰 𝘥𝘢 𝘗𝘦𝘳𝘷𝘦𝘳𝘴𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦
✴️𝘖𝘴 𝘖𝘪𝘵𝘰 𝘖𝘳𝘢𝘯𝘨𝘰𝘵𝘢𝘯𝘨𝘰𝘴 𝘈𝘤𝘰𝘳𝘳𝘦𝘯𝘵𝘢𝘥𝘰𝘴
✴️𝘖𝘴 𝘍𝘢𝘵𝘰𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘌𝘯𝘷𝘰𝘭𝘷𝘦𝘳𝘢𝘮 𝘰 𝘊𝘢𝘴𝘰 𝘥𝘦 𝘔𝘳. 𝘝𝘢𝘭𝘥𝘦𝘮𝘢𝘳
✴️𝘕𝘶𝘯𝘤𝘢 𝘈𝘱𝘰𝘴𝘵𝘦 𝘚𝘶𝘢 𝘊𝘢𝘣𝘦𝘤𝘢 𝘤𝘰𝘮 𝘰 𝘋𝘪𝘢𝘣𝘰
✴️𝘖 𝘎𝘢𝘵𝘰 𝘗𝘳𝘦𝘵𝘰 (este último ouvi em audiobook).

Todos tem a marca da extravagância de Poe, mas os meus favoritos foram o segundo e o quinto da lista (já conhecidos por mim, inclusive). A novidade pra mim foi (pasmem!) o conto que intitula o livro. Ainda não o havia lido e apreciei muito o encadeamento de ideias de Dupin. Não é à toa que ele inspirou a criação de personagens como Sherlock Holmes (Arthur Conan Doyle) e Hercule Poirot (Agatha Christie). Apesar de um conto longo e um pouco mais prolixo do que eu gostaria, há nele um encanto próprio, como um bom conto de Poe deve ser, e um desfecho singular.


site: https://www.instagram.com/quer_que_resenhe/
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Thaisa 02/07/2020

Este livro conta com 6 importantes contos da vasta obra de Edgar Allan Poe: "O Demônio da Perversidade", "Hop-Frog", "Os Fatos Que Envolveram o Caso de Mr. Valdemar", "O Gato Preto", "Nunca Aposte Sua Cabeça Com o Diabo" e "Assassinatos na Rua Morgue".
Todas estas histórias girarão em torno do horror, da crueldade, do sobrenatural, da ciência e do medo.
Enquanto algumas trazem reflexões sobre a maldade inerente ao homem e à sociedade, tanto através de palavras quanto através de atos, outras focam naquilo que não tem explicação, mas que nos aterroriza da mesma maneira.
Poe é um dos meus autores favoritos, sendo um dos escritores explorados na minha pesquisa sobre o duplo, então algumas dessas histórias eu já conhecia e adorava, como "Os Fatos Que Envolveram o Caso de Mr. Valdemar" e "O Gato Preto". Por outro lado, me deparei, pela primeira vez, com um lado sarcástico e irônico do autor que eu não conhecia, e "Nunca Aposte Sua Cabeça Com o Diabo" foi uma grata surpresa!
E é verdade que só agora li um de seus escritos mais famosos, "Assassinatos na Rua Morgue", uma trama que conta com a participação do detetive C. Auguste Dupin tentando desvendar algumas estranhas mortes e se deparando com uma conclusão mais do que inesperada...
No final das contas, foi uma experiência incrível, que me fez lembrar porque gosto tanto da escrita de Edgar Allan Poe, e é um livro que recomendo para qualquer leitor que ainda não conhece o autor!

"Não há na natureza paixão tão diabolicamente violenta como a do homem que, tremendo sobre as arestas dum precipício, sente passar-lhe pelo espírito a ideia de se lançar nele."

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Iza 02/07/2020

Eu gostei de alguns contos como O gato preto e Assassinatos na rua morgue, já os outros contos foram bem ok e "meh". Mas foi legal introduzir a leitura de Poe através dos contos, e mais futuramente pretendo ler outras obras dele. No geral, não achei nada de muito extraordinário, foi uma leitura satisfatória, mas cansativa em alguns pontos.
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Brendon.Rios 25/05/2020

Uma boa coletânea de contos
Não tenho o hábito de ler contos por ter uma preferência por histórias mais longas, porém essa coletânea me agradou bastante. Naturalmente o conto que dá nome ao livro (Assassinatos na rua morgue) é o maior e mais bem desenvolvido, entretanto não é o único bem escrito e que me chamou atenção, alguns contos adjacentes como "O gato preto" e "o Caso de Mr. Valdemar" são bons e me agradaram muito.
Sobre o conto principal e sua fama de inspiração para as histórias de detetives que tanto amamos, fica perceptível ao ler que é verdadeira, Auguste Dupin é uma clara inspiração para Sherlock Holmes, Poirot e tantos outros grandes detetives que usam do seu poder de dedução e observação para resolver seus casos.
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Marina 20/04/2020

Uma das melhores reuniões de contos do Poe na minha opinião. São contos que ficam na memória, além de serem super fluidos.
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Weslei 14/04/2020

As palavras reverberam até nos ossos
Meu primeiro contato com Edgar Allan Poe. Me surpreendi com sua forma de escrita. Ainda que esse livro tenha como texto principal o Assassinatos da Rua Morgue, essa história pouco me cativou enquanto conteúdo, talvez por já ser um leitor iniciado aos livros de Sir Arthur Conan Doyle, o escritor por excelência desse estilo. No entanto, a forma de construir a história, trazendo a luz o diálogo interno dos personagens - ainda que de maneira externa como um observador - e nos fazendo acompanhar passo a passo das angústias vivenciadas em meio a tensão do contexto, é uma marca fantástica de Allan Poe. Impressiona a capacidade em nos fazer ficar petrificados de tensão, como se estivéssemos em meio a insanidade e tensão das histórias. Os outros textos, nesse sentido, acabaram sendo ainda mais apaixonantes para mim, justamente por trazer esses elementos de maneira mais intensa, na temática que Allan Poe domina: o horror, suspense, thriller.

Destaco "O demônio da perversidade", texto que me fez suspirar com a forma extremamente cuidadosa que foi escrita. Cada linha produzia sentimentos diferentes. Ora incitando o medo, ora a reflexão.
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Inalda 05/04/2020

Assassinato na rua morgue
O autor faz análise sobre a crueldade que existe dentro de cada um de nós. No caso do homem que sempre gostou de animais e arrumou uma mulher que também gostava de animais e por causa do álcool ele mudava completamente. Essa bipolaridade do homem num instante bom no outro peverso e como desculpa a bebida. Será que nos seres humanos não temos o lado escuro e o lado bom.
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Lua 22/02/2020

Primeiro livro que li do autor. Não me animou muito porém gostei das histórias e entendo a aclamação que o autor ganhou com o tempo.
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Alessandro.Aguilera 23/11/2019

Excelente
O livro contém diversos contos, entre eles: O demônio da perversidade, Hop-Frog ou Os oito orangotangos acorrentados, Os fatos que envolveram o caso de Mr. Valdemar, O gato preto, Nunca aposte sua cabeça com o Diabo, Assassinatos na rua Morgue.
Esse livro foi o meu primeiro contato com Edgar Allan Poe, e fiquei fascinando com a sua escrita. Poe é notável e não deixa impressão nenhuma que seus contos foram escritos em 1840. Parecem histórias atuais, cheias de descrição de personagens e uma criatividade que nos aguça a leitura nos deixando presos em suas histórias até o fim. Apenas não me empolguei com a 1ª história: O Demônio da Perversidade. Porque as outras foram simplesmente fantásticas. A história, Assassinatos da Rua Morgue é o ápice do livro, pois influenciou personagens famosíssimos da literatura, incluindo Sherlock Holmes (de Arthur Conan Doyle, no qual em seu primeiro romance de Sherlock Homes, ele faz indicação ao detetive Dupin de Poe) e Hercule Poirot (de Agatha Christie). Ou seja: é a origem das apaixonantes histórias de detetive, onde tudo começou.
No conto, o francês Monsieur C. Auguste Dupin, utiliza seu próprio sistema de dedução para solucionar um crime. Observando os fatos e analisando atentamente o testemunho das pessoas que estavam no local onde os assassinatos foram cometidos, Dupin passa por cima da polícia francesa e consegue com muita precisão solucionar um caso que parecia impossível.
Aos poucos, vamos acompanhando o pensamento rápido da personagem, que levanta questões intrigantes e nos faz, junto com ele, tentar desvendar o bizarro mistério.
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ArthurSM 03/08/2019

Literatura de boa qualidade e bem curta
Depois que passei pela "barreira" das primeiras páginas do 1º conto, parece que encontrei um vale encantado. Com 52 páginas lidas, já apreciei 3 contos curtos, porém efetivos em sua missão de causar espanto e de prender o leitor. Talvez a beleza deles esteja justamente em entenderem que não precisam se alongar muito, esses contos foram muito bem polidos. O primeiro conto é legal, mas tem uma "barreira" nas primeiras páginas, também possui um estilo diferente de narrativa e uma história muito diferenciada para os contos de terror escrito por pessoas que se inspiraram em Poe. O segundo conto é muito bom. Mesmo que você já adivinhe o final nas primeiras páginas, os dois personagens principais são bem cativantes e atraem empatia. É deleitante chegar no final e ver a conclusão daquele pequeno ambiente criado para esse pequeno conto. O terceiro, e ultimo que li até agora, também é incrível e, ao contrário do segundo, suspende todas as suas expectativas, tornando necessário que você leia ele com atenção para entender até onde a história chegará. Temos diversos outros contos que certamente vão chamar sua atenção, apesar de não serem exatamente marcantes (e tá tudo bem, nem tudo precisa ser marcante), como "nunca aposte sua cabeça com o diabo".
O conto destacado no título do livro é muito intrigante e bem construido, fazendo você dar diversos chutes para a solução do crime, que pode ser muito mais simples do que parece. É até engraçado como a estrutura desse conto - um protagonista meio curioso acompanhado de seu colega extremamente inteligente e perspicaz, vai ser repetida com precisão por Conan Doyle para criar Wattson e Sherlock Holmes.
Algo fácil de perceber na escrita de Poe é meio que uma conclusão abrupta, mas satisfatória ao mesmo tempo. É como se ele não soubesse muito bem como trabalhar o final e só jogasse ele ali, mas tudo bem, isso já é satisfatório

site: in-senso.com.br
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Heidi Gisele Borges 25/06/2019

O conto que abre o livro é "O demônio da perversidade". O começo é arrastado, porque o personagem discorre sobre a perversidade do indivíduo, uma forma de "enrolar" até chegar à sua história, narrada rapidamente. Ele explica como matou e como chegou onde está, como, talvez, um demônio o incentivou a confessar seu crime. O que acontece é que sua mente remoía tudo, ele já não suportava mais e precisou de uma desculpa.

Em "Hop-Frog ou os oito orangotangos acorrentados", Poe mostra mais uma vez toda a maldade contida no ser humano e como o outro lado, o que sofre, prepara sua vingança. Hop-Frog (rã saltadora) é o apelido de um anão que foi arrancado de sua vida para ser jogado para alegrar um rei sem escrúpulos. Algumas descrições do que o rei fazia com o seu anão fazem o leitor se sentir mal e sentir pena.

"Não sei se as pessoas engordam porque fazem gracejos, ou se existe alguma coisa na própria gordura que predispõe a pessoa à jovialidade."

O gato preto continua repugnante a cada leitura. O narrador gostava tanto de seu gato, até que um dia esse homem muda totalmente suas atitudes e passa a fazer atrocidades com o animal. Mas a natureza também sabe o tempo certo de cobrar a conta.

"Assassinatos na rua Morgue" (1841) é simplesmente o conto que dá início às narrativas policiais! A sinopse diz que sem esse conto, "não haveria Sherlock Holmes (Conan Doyle, 1887), Hercules Poirot (Agatha Christie, 1920), Padre Brown (G. K. Chesterton, 1911)" e muitos outros.

E vemos em Sherlock Holmes a essência do personagem Dupin: "Já comentei antes que os caprichos de meu amigo eram numerosos."

Há um crime muito estranho que precisa de respostas. "A desordem espantosa da sala, o cadáver empurrado, com a cabeça para baixo, pelo cano da chaminé, as terríveis mutilações sofridas pelo corpo da velha senhora."

Dupin examina os detalhes. Ele "foi o primeiro investigador a confiar primordialmente na dedução a partir de fatos observáveis", diz P. D. James em seu livro Segredos do romance policial (Talking about detective fiction, Editora Três Estrelas, 182 páginas, 2012).

"Mistério do quarto trancado (loocked room mystery) é um gênero de histórias policiais em que o crime é cometido de tal maneira que parece impossível esclarecer como possa ter acontecido."

"Assassinatos na Rua Morgue e outras histórias" (Murders in the Rue Morgue and other stories, Editora L&PM, 160 páginas, 2018) é uma edição de bolso que conta com vários contos clássicos, além dos resenhados, também estão: "Os fatos que envolveram o caso de Mr. Valdemar" e "Nunca aposte sua cabeça com o Diabo".

Edgar Allan Poe nasceu em 1809 em Boston, nos Estados Unidos, escreveu diversas histórias fantásticas que inspiram os maiores autores do gênero. Morreu em 1849, pobre e sozinho.

Desde que comecei a me interessar pela literatura policial escuto que esse é um gênero menor. Talvez quem afirme isso não entenda o quanto é divertido ler e tentar descobrir quem é o culpado, como tudo chegou àquilo... E o quanto de temas há, com pesquisa e a inteligência de seus autores e personagens. Ou acompanhar o culpado, no caso dos anti-heróis Tom Ripley, de Patricia Highsmith, e Lupin, de Maurice LeBlanc.

Talvez seja mais interessante ver a reação e recepção do público leitor.

site: http://www.becodonunca.com.br/
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Sara 05/07/2018

E outros contos!
Assassinatos na rua Morgue é um clássico do gênero, sem dúvida, mas nesta resenha quero enaltecer as outras histórias que aparecem nesta edição: Poe tece o horror com maestria nas histórias curtas.
Ouso a dizer que essas histórias me agradam mais do que a principal, homônima à edição.
Em particular, amo a história "O demônio da Perversidade", e já a reli várias vezes. Poe começa a discorrer sobre os impulsos de maldade da mente humana, como quem escreve um artigo científico. A análise que ele faz é densa e com muitas referências, e surpreendentemente é possível se identificar com o texto - o que é bem assustador.
Rapidamente o ensaio científico se tornar uma narrativa, e Poe transita muito bem entre os gêneros. Paro a resenha por aqui, antes de dar spoilers...
Apenas recomendo, leiam!
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Carol 10/05/2018minha estante
Melhor resenha do livro que eu já li! Ponto de vista único e excepcional.


Ale 10/05/2018minha estante
Obrigado, moça :)




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