Gabi 09/07/2013Poxa, Marian! :(Eu tenho que parar com essa minha mania de só lembrar que existe o fator “resenha” aqui no skoob quando eu quero meter o pau em um livro. Muito feia essa minha atitude ~vadiazinha~ que só sabe reclamar. Dito isso, prossigamos.
Um Bestseller pra Chamar de Meu é o sétimo chick-lit da autora Marian Keyes (que chamarei de MK daqui para frente) lançado aqui no ~Brazel~ pela editora Bertrand Brasil, em 2012, e foi o quarto que eu li da autora.
Informações passadas, vamos ao que importa. Se você não sabe, eu tenho um carinho gostoso com MK porque acho que ela consegue passar do despretensioso para o pretensioso com muita facilidade, e mesmo quando um livro é um pouco mais carregado (leia-se Cheio de Charme, meu queridinho ♥) ela consegue dar o recado (?) sem deixar de ser divertida.
Isso não aconteceu em Um Bestseller pra Chamar de Meu. O que acontece é o seguinte: eu já tinha tentado ler esse livro há algum tempo atrás, mas abandonei porque não estava engatando na estória. Três dias atrás o retirei da estante mais uma vez para dar outra chance, achando que na época eu só estava cansada do gênero. Puffff! Eu tenho que começar a confiar mais nos meus instintos.
Um Bestseller pra Chamar de Meu é um livro desnecessariamente grande, que desde o inicio eu não sabia onde a autora estava querendo chegar, e quando eu virei a ultima pagina a única coisa que passou na minha cabeça foi: “Ta, e dai?”. Sério. Pela primeira vez eu senti que eu tinha gastado tempo com um livro da MK. Melancia, por mais que seja baboseira pura me fez dar umas risadas, e com Um Bestseller pra Chamar de Meu eu só queria chegar no final logo. Não entendi o pra quê e muito menos o porquê de tantas paginas.
Chamar a estória de parada é eufemismo. Desde o começo até a metade do livro, onde a MK parece ter perdido a paciência e decidido correr pra acabar logo de uma vez. Sabe quando sua mãe manda você varrer a casa e você varre de qualquer jeito só pra ela ficar contente (e deixar você ler em paz)? Pois é. O final da Jojo foi tão superficial que nem pareceu a Marian do meu amado "Cheio de Charme" (sim, ele outra vez. Suck it up).
Na minha cabeça eu continuo vendo a cena da Marian na sala dela, escrevendo um livro forçada, e o pessoal da editora botando uma pressão nela, dai ela levantando e dizendo “I can’t. You finish, bastard” e ai os editores e agentes que tem que finalizar o livro. A única prova que temos que não foi isso que aconteceu é que depois desse vieram outros.
Mas seria engraçado. E explicaria o final.
Uma coisa que achei bacana foi a oportunidade de ~entender~ melhor o lado de lá da produção de um livro, então isso foi interessante e isso atribuiu as duas estrelas ali do lado (já que até a capa pra mim é feinha. E olha que eu amo laranja). Tirando isso. Nada. Necas. Nothing.
Se você quiser se arriscar, boa sorte. E tenha paciência. E não desista da Marian, porque ela manda bem.