Pacheco 23/08/2023
Uma das minhas metas para esse ano era ler mais livros LGBTQIA+ e quando conheci o Vitor e estipulei essa meta, eu soube que precisava ler algo dele. Claro que não estava muito confiante de conseguir porque comprar livros tem sido algo raro para mim, mas por sorte, vieram os três meses grátis do Kindle Unlimited e decidi pegar para começar pelo menos por esse conto escrito por ele sobre um homem, Antônio, que é super fã de uma boyband, a Triple J, e vai passar horas em uma fila para garantir o ingresso do show neles no Brasil. Porém, o que ele não esperava era conhecer alguém por lá, o Gustavo. E desde a primeira cena até o final, eu só conseguia me apaixonar mais e mais por eles. E para ser sincera, estou escrevendo isso aqui mais para deixar registrado o quanto eu amei e me identifiquei com o conto no sentido de que às vezes ainda me sinto velha para certas coisas, ainda que só tenha 21, e tenho certos receios de fazer algumas coisas, tanto que evito. Mas no fundo idade é só um número para te dar um passe a certas coisas, como ser maior de idade perante a lei, poder beber e dirigir legalmente, coisas assim. Ela não é para te tirar o passe de ter o direito de ser quem quiser e amar o que e quem quiser. Se você tiver 10, 15, 30 ou 60 anos de idade e gostar de uma boyband como Triple J - ou Jonas Brothers -, não há nada de mal nisso. O errado estar em se impedir de fazer o que te faz feliz por pessoas que não tem o menor direito de te exigir ou julgar por algo. E esse conto mostra bem isso.
Enfim, em um resumo, leiam esse conto e assim como eu pretendo fazer, leiam tudo que o Vitor escreve!
Ps: Apesar dele ter dito que fez pela volta dos Jonas Brothers, eu pensei muito na volta do McFLY ao longo do conto.