Mulheres e caça às bruxas

Mulheres e caça às bruxas Silvia Federici




Resenhas - Mulheres e Caça às Bruxas


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Thárin 16/08/2020

Uma obra essencial na teoria feminista como porta de entrada para obras mais complexas da autora, como Calibã e a bruxa e O ponto zero da revolução.
Neste livro a autora trata de forma mais simples do contexto que envolve e explica a atual onda de caça às bruxas que vem atingindo alguns países, em especial no continente africano.
Além disso, aproveita para nos exortar à luta para reconhecer o fenômeno e usar nossas armas para frear o avanço dessa onde nefasta.
Beatriz 24/08/2020minha estante
Maravilha! Ainda não li esse


Thárin 24/08/2020minha estante
Muito bom!!!!




Leituras di Macondo 08/07/2021

Que emprece el matriarcado
O livro é uma versão mais acessível do já clássico feminista Calibã e a bruxa. Federici escreve aqui os pontos cruciais de sua obra de referência em artigos de fácil acesso e compreensão para nos elucidar questões históricas, antropológicas e com forte cerveja econômica de como mulheres independentes sexual, civil e financeiramente veem sendo mortas (sempre com algum requinte de crueldade) pelo patriarcado.

Uma leitura necessária para entendermos que matar bruxas pode até ter uma maquiagem tosca de religião, mas é essencialmente a legitimidade do poder masculino e a sempre presente "mão invisível" do capital os verdadeiros algozes da liberdade e independência femininas.
Larissa Evelyn 04/01/2023minha estante
Quem leu Calibã "precisa" ler esse? Do ponto de vista de ter mais coisas a acrescentar ou é mais do mesmo em outra linguagem/versão?


Leituras di Macondo 28/02/2023minha estante
Não sinto que "precise" não. O Calibã é muito mais completo. Mas esse livro é mesmo muito gostoso de ler e tem aqui algumas curiosidades que não necessariamente estão no Calibã?




Vi 28/04/2020

Leitura simples e objetiva. Silvia é muito querida e direta ao apontar suas críticas e reflexões a respeito das misoginias e aos massacres direcionados às mulheres em nome do avanço do capitalismo.
Interessante pensar que para a consolidação deste novo sistema político, econômico e social (no que diz respeito à Idade Média) o corpo feminino tornou-se campo privilegiado neste processo.
As críticas à academia também são interessantes: onde estão pesquisadores feministas para pensar questões de gênero e raça em espaços de profunda vulnerabilidade? Será que a academia consegue pensar tais questões a partir de suposições evolucionistas e positivistas? (o murro no positivismoh)
Por fim, uma reflexão: é possível considerar um alívio, uma felicidade, um bem-estar social sem a interseccionalidade nos estudos feministas?
Vi 29/04/2020minha estante
será que a academia consegue pensar tais questões além de suposições evolucionistas e positivistas?*

errrrrrrrrei




andrealog 15/02/2020

O estilo de escrita nem sempre é de fácil compreensão, pois a autora, intelectual renomada no tema do feminismo, parece estar mais acostumada só texto acadêmico. Vencido esse obstáculo, no entanto, a quantidade de dados e de informação que ela nos traz é muito importante
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isa.dantas 10/03/2020

Raiva, é esse sentimento que essa leitura me provoca ao ler tudo que nós mulheres passamos ao longo dos séculos. Leitura nem sempre fácil, é quase um texto acadêmico, Silvia ainda traz várias referências para nos aprofundarmos no assunto. Ansiosa para ler Caliba e a Bruxa agora.
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Jenny 28/03/2020

Mulheres do mundo conheçam nossa história
Ótima introdução para quem quer conhecer mais sobre as motivações escusas por trás da caça as bruxas e como esse genocídio ainda ecoa no modelo de feminilidade que nos é imposto desde então.
Para quem quer conhecer mais profundamente o tema, sugiro ler "O calibã e a bruxa" da mesma autora.
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Poesia na Alma 03/04/2020

caça às bruxas, capitalismo e religião
Mulheres e caça às bruxas, de Silvia Federic, é o terceiro livro selecionado para o Projeto Leitura Feminista (criado pelos blogs Barda Literária e Poesia na Alma), em parceria com a Editora Boitempo. Dando continuidade ao livro Calibã e a bruxa, Federic apresenta a história da perseguição as bruxas e suas motivações e como isso ainda acontece na atualidade, principalmente em países como Congo, Quênia, Gana e Nigéria, Índia e as relações política, econômica e religiosa que financiam essa violência.

Nesse contexto, Silvia Federic desafia o óbvio quando busca as origens dessa perseguição as ‘servas do diabo’, questionando inclusive alguns estudiosos que enxergam o fenômeno como algo natural ou cultural. A nova caça às bruxas é carente de análises, bem como compreender sua história que privou as mulheres de seus conhecimentos básicos na medicina e as submeteu ao controle patriarcal e exploração do corpo feminino.

saiba mais - http://www.poesianaalma.com.br/2020/04/resenha-mulheres-e-caca-as-bruxas.html
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jules salazar 18/05/2020

Análises muito bem fundamentadas e explicadas em uma linguagem acessível, de maneira que o livro cumpre o que propõe. Silvia escreve clara e didaticamente sobre um tema complexo cujas motivações são históricas, sociais, culturais, mas, principalmente, econômicas. É um ótimo primeiro passo dentro da obra dela e certamente ajudará a entender melhor o Calibã e a bruxa.
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Kamyla.Maciel 09/06/2020

Leitura densa, mas vale a pena!
Silvia Federici nos faz refletir sobre a história da caça às bruxas, as motivações, trazendo o lado mais humano da perseguição, suas intenções econômicas, sociais e religiosas. E ao falar dessas perseguições, ela nos aproxima daquelas mulheres, nos mostra que o conceito ?bruxa? nada mais é do que um método para distanciar a sociedade daquelas que foram perseguidas.
Em um segundo momento, a autora traz dados atuais, argumentando e sendo clara que a ?caça às bruxas? é apenas o instrumento a serviço de um sistema, e por isso que tais perseguições foram tão fortes em momentos de transformação econômica, de mudança de valores, de novos modos de acumulação e relações sociais.
O livro não é fácil de ler, pois parece acadêmico demais, mas quando conseguimos entender, um mundo de reflexões surge na nossa cabeça.
Para os que estão querendo leituras feministas, recomendo.
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Tatiane 16/06/2020

Muitas aprendizagens
Mostrando como uma mesma palavra, ao longo de centenas de anos, teve o seu significado totalmente modificado para denotar um valor negativo e pejorativo sobre a mulher, Silvia Federici nos apresenta a demonização, desde o passado até nossos dias, do sexo feminino, para a construção e segurança de uma sociedade capitalista patriarcal. Em ?Mulheres e caça às bruxas?, a escritora italiana, professora e militante feminista, mostra a construção histórica da demonização da mulher:

"Desde essa época [século IV d.C.], a necessidade de proteger a coesão da Igreja como clã masculino, patriarcal e de impedir que sua propriedade fosse dissipada devido à fraqueza clerical diante do poder feminino levou o clero a retratar o sexo feminino como instrumento do diabo - quanto mais agradável para os olhos, mais mortal para a alma. Esse é o tema central de toda a demonologia, a começar por Malleus maleficarum, provavelmente o texto mais misógino já escrito. Fosse católica, protestante ou puritana, a burguesia emergente deu continuidade a essa tradição, mas com uma deformidade, já que a repressão do desejo feminino foi colocada a serviço de objetos utilitários, como a satisfação das necessidades sexuais dos homens e, mais importante, a geração de mão de obra abundante." (p. 67)

Após uma apresentação histórica da caça às bruxas, como também caça à liberdade da mulher, Federici expõe sua tese sobre a situação da mulher hoje:
?Minha tese, em outras palavras, é de que estamos assistindo a uma escalada da violência contra as mulheres, especialmente afrodescendentes e indígenas nativas, porque a 'globalização' é um processo político de recolonização destinado a entregar ao capital o controle inquestionável sobre a riqueza do mundo natural e o trabalho humano, e isso não pode ser alcançado sem atacar as mulheres, que são diretamente responsáveis pela reprodução de suas comunidades." (p. 94)

Embora traga questões que dizem respeito a todas as mulheres, Silvia Federici denuncia claramente os massacres que vêm ocorrendo em diversos países da África:

"(...) é importante reconhecermos que há muito o que as mulheres e as feministas podem fazer para se opor a essas novas caças às bruxas e que essa intervenção é urgentemente necessária. (...) se as mulheres não se organizarem contra essas caças às bruxas, ninguém mais fará isso, e a campanha de terror continuará sob a forma de caça às bruxas ou de novas maneiras. Uma lição que podemos torar do retorno da caça às bruxas é que essa forma de perseguição não está mais vinculada a um momento histórico específico. Ela adquiriu vida própria, de modo que os mesmos mecanismos agora podem ser usados em sociedades diversas, quando nelas houver pessoas que precisam ser ostracizadas e desumanizadas. As acusações de bruxaria, na verdade, são o mecanismo supremo de alienação e distanciamento, na medida em que tornam as pessoas acusadas - que ainda são principalmente mulheres - seres monstruosos, dedicados à destruição de suas comunidades, transformando-as, portanto, em não merecedoras de qualquer compaixão e solidariedade." (p. 137-138)

Preciso ler mais livros desta autora. Já está na fila de leituras imprescindíveis "Calibã e a bruxa".
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Kaline.Alencar 17/07/2020

Livro ótimo ?? Sílvia atualiza algumas discussões de calibã e a bruxa e traz novas discussões como, a origem da fofoca. Recomendo muito!!
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Patty 14/08/2020

Tema muito importante.
Leitura aparentemente introdutória a outras obras da autora. Silvia Federici é fundamental nos estudos feministas atuais. Recomendo!!!
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Katita 15/08/2020

Revelador e eloquente
Formidável como a autora consegue fazer a narrativa dos fatores históricos amarrando com a razão da existência dos comportamentos quase que padrões socialmente.
É urgenten o apelo "o ataque contra as mulheres vem, sobretudo, da necessidade de o capital destruiro que não consegue controlar e degradar aquilo de que mais precisa para a sua reprodução."
Fabuloso!
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déb 16/08/2020

Necessário!
Preciso ler urgentemente Calibã e a Bruxa!

Senti um misto de sentimentos desgastantes lendo esse livro, de fato, me senti exausta após a leitura.
A forma que ela nos explica como toda a violência à nós mulheres se perpetua, de formas diferentes, mas sempre com os mesmos objetivos. Nos silenciar. Nos parar. Nos domesticar.

Leitura extremamente necessária!
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