Gente Pobre

Gente Pobre Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Gente Pobre


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Vime 27/03/2024

As vezes a gente precisa pagar a língua pra aprender algumas coisas. Comprei Dostoiévski apenas pra poder falar mal com propriedade e acabei gostando. O contexto da história, quando falamos de literatura clássica, é sempre a parte mais importante para podermos avaliar a experiência.
Na época que foi lançado, em 1846, os livros não retratavam a realidade de classes menos favorecidas economicamente. Não era comum, na literatura russa, até então, que detalhassem em uma obra os dias miseráveis e as condições precárias de áreas abandonadas na Rússia.
?Gente Pobre? foi o romance de estreia de um autor que viria a ser um dos maiores nomes da literatura russa. Apesar do romantismo ao apreciar um livro tão antigo e deslocado da minha realidade, ainda possuo pontos de desgosto a acrescentar aqui. As trocas de cartas possuem palavras no diminutivo de forma excessiva, os vocativos aparecem no final das frases e a relação ambígua/duvidosa dos personagens principais me deixou desconfortável para entender qual o grau romântico do livro. Apesar disso, tive a sorte de pegar uma edição com uma tradução simples e direta, o que facilitou a leitura. Esse ano quero explorar mais gêneros e nacionalidades. Fiquei feliz e animada pra ler mais obras russas e abrir mais a minha - como diria Fiódor Dostoiévski - cabecinha.
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Rosana Oliveira 25/03/2024

Mas é apenas a minha impressão
Eu gostaria que muitas pontas soltas fossem costuradas nessa história. Mas como leitora aprendiz que sou, devo aprender a não me apegar tanto a detalhes que podem ser menos importante. Iniciando pelo elefante na sala, os personagens estão imersos em seu mundo tão deficientes de recursos básicos e cheio de má sorte. Varvara e Makar se apegam ao outro e tornam-se suporte um do outro. A ligação familiar não é bem informada, e assim temos a primeira ponta solta. Makar a ama tanto que nos deixa a dúvida se esse amor eh paternal ou carnal. Por sua vez Varvara menciona tantas vezes que eh uma jovem desonrada, mas nunca somos saciados por saber qual o motivo da desonra. Apesar disso, um cuida do outro como possível e, ao redor, pessoas mais miseráveis servem de exemplo para que a própria miséria de Makar o faça se sentir afortunado de alguma forma. É uma história de pobreza, sem dúvida. Mas a lição que ficou pra mim foi a de que, podemos sim ficar em situação pior a que já nos encontramos.
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nicolly 25/03/2024

Não é resenha!!!
"Ah, o que vai ser de mim, qual será a minha sina! É duro viver nessa incerteza, sem ter um futuro, sem poder sequer prever o que há de acontecer comigo. Tenho até medo de olhar para trás. Há tanta miséria lá que, só de lembrar, fico com o coração dilacerado. Hei de me queixar para sempre das pessoas malvadas que destruíram a minha vida!"
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hk.liv 23/03/2024

Fui na seca
Gostei do contexto dele que se passa na Rússia no século 19 onde a população russo era muito podre, com isso fiquei bastante ansioso para ler, mas não ache tudo isso. botei muito expectativa.
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Wolpim 21/03/2024

Realismo psicológico com crítica social em uma Rússia pobre!
Para primeiro romance, o Dostoiévski já começa ?rasgando? a boca do balão, como se diz aqui no Ceará, porque olha... É de uma angústia, ironia diante da desgraça em ser pobre na Rússia daquela época, de cortar o coração.

Não tem complexidade ou grandes camadas, às vezes até meio repetitivo, porquê afinal, o foco é exatamente a questão da pobreza de um povo extremamente desfavorecido. E é incrível como Dostoiévski, mesmo com apenas 23 anos de idade - sim ele só tinha isso - conseguiu explanar tão bem os dois únicos personagens que através de cartas, são desenvolvidos.

Vale a pena se você é fã da obra do Fyodor Dostoiévski, embora talvez não recomende para alguém que esteja iniciando, por talvez soar piegas demais o drama.
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krstfrsz 18/03/2024

Reviravolta
Achei q nao ia gostar do livro pelo jeito q ele era estruturado, mas no fim foi isso um dos fatores q fez eu gostar tanto desse livro
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Bianca.Kishimoto 12/03/2024

A troca de cartas entre duas personagens que foram levadas por uma enxurrada de misérias, sofrendo pela falta de recursos e adquirindo doenças ignoradas pelas posições mais altas da sociedade. O livro traz a trajetória por trás do sofrimento e superação de duas personalidades que não desistem da vida.
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TalesVR 08/03/2024

Que Sejas Bem Feliz
Se bom pra você for
Podes partir, amor
E que sejas feliz
E muito bem feliz

Que Deus e a natureza
As aves nos seus ninhos
As flores pela estrada
Perfumem todos os caminhos

Eu aqui ficarei
Por você rezarei
Todas as tardes
Ao bater, Ave Maria

Que sejas bem feliz
Mas leves-me na mente
Que cresçam suas glórias
E as minhas lágrimas contentes

(Cartola)
Vania.Cristina 09/03/2024minha estante
?




Josi 07/03/2024

Tocante e ao mesmo tempo leve ...
A história começa meio sem sentido. Com o passar das páginas, fui me encantando com os personagens. Mesmo com tanta escassez e pobreza, conseguem manter a dignidade, a reflexão sobre sua condição. Chega a ser doce a forma como a história é levada. Fez-me imaginar as ruas, o clima, a inquietação e apatia. A troca de cartas como uma forma de amenizar as dores e o dando um sentido para a vida de um senhor que apenas sobrevive.
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Julia.Nayme 06/03/2024

Eu comecei a ler esse livro por ser "curtinho", mas com o tempo ele acabou virando meu terror e levei mais tempo do que imaginava para ler.
Eu amo livros clássicos, amo entender o que pensavam as pessoas da época, avaliar os comportamentos, algumas coisas, em alguns livros, são tão diferentes do que temos hoje, que parece até ser coisa de outro mundo.

A escrita do autor em si, não é extremamente difícil de ler e compreender, mas eu achei um tanto maçante por conta de uma das personagens... Bárbara para mim, é uma mulher mesquinha demais! Tive aversão dela desde as primeiras cartas... e já esperava que ela fosse ter a atitude que teve no fim. O que achei um tanto goísta, de certa forma. Mas não vou falar mais para não dar spoiler.

Recomendo que leiam, pois ele é uma boa descrição do cotidiano de "gente pobre", literalmente. E muito do que há ali, ainda podemos observar na sociedade atual.
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Fernanda 02/03/2024

A leitura desse livro de Dotoieviski nos prende de uma forma calorosa, talvez seja porque foi antes do seu confinamento mas há doçura na escrita. Fiquei muito tocada com a história de vida da Varvara, fiquei horas apenas tentando superar sua história de amor falida, não cheguei a chorar mas simplesmente não esperava esse plot.
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Pâm 02/03/2024

Gente pobre
O livro é escrito em formato epistolar. Foi minha primeira experiência com o estilo, mas não com a escrita de Dostoievski. Como outros livros do autor, a escrita é impecável e absurdamente reflexiva. A relação desenvolvida entre o sr Makar e a srta Varvara é afetuosa e vai se desvelando aos poucos, uma das características que empreende maior fascínio durante a leitura.
Fabio 04/03/2024minha estante
LIvraço, né Pâm?


Pâm 04/03/2024minha estante
Siim, maravilhoso! E foi só o primeiro.




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