Gente Pobre

Gente Pobre Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Gente Pobre


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Tianna0 27/02/2024

"Gente pobre" é um romance do autor Fiodor Dostoievski que consiste na troca de cartas entre os amigos Varvara e Makar.

A leitura fluiu bem, foi leve e rápida. As personagens são pessoas humildes e totalmente orgulhosas que se preocupam exacerbadamente com suas aparências.

O Makar busca de todas as formas proteger a Varvara do mundo e sacrifica-se sem necessidade o tempo todo por ela. Chega a ser dramático o jeito que ele depende dela de certa forma. Enquanto a Varvara parece aos poucos perceber que se arriscar pode ser uma saída para sua vida, o Makar parece querer, em diversas situações, que as coisas continuem como estão.
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marfv15 27/02/2024

Leitura sensível
Custei a terminar, mas não acreditei quando chegou ao fim :( existe uma calma e agitação muito profundas em gente pobre, é uma leitura que me trouxe várias sensações! a mais presente melancolia?
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Carlos531 25/02/2024

Gente Pobre, do Fiódor Dotoveski
"Gente Pobre" é a primeira obra de Fiódor que oferece uma visão sobre a vida na Rússia do século XIX.
O livro explora temas como pobreza, solidão e busca pelo sentido da vida.
Achei a ideia do livro de se passar em trocas de cartas bem interessante e imersiva, mas demorei a "entrar no universo" do livro, e me perdia facilmente entre as páginas.
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Lua 25/02/2024

Um livro muito bom e necessário. A realidade de muitos nesse mundo que vivem no desespero da pobreza e sabem dar valor ao pouco que tem!
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Marcos Nandi 22/02/2024

Cara, esse foi o primeiro livro do Dotô. Atenção: o primeiro. O menino só tinha 24 anos e já escreveu essa maravilha. Bom, não queria ser primo dele KK

Esse romance que é bem curtinho, é epístolar. Algo que era comum na época (li bastante livros assim do Balzac). Mas é de uma tristeza. Uma tristeza tão grande que deixa a pessoa que já é pobre, deprimida KKKK

Temos duas pessoas trocando cartas. O Makar, um funcionário público mais velho, sem sucesso e, pasmem, bem pobre. E a Varvara, uma jovem sofrida, órfã e obviamente KK pobre também.

Todos são pobres nesta obra. Ou pobre de dinheiro ou de espírito. Ou pobre de posses ou pobre de sentimentos, enfim, uma grande pobreza generalizada.

Os autores das cartas são vizinhos. E são parentes (isso demora para ser demonstrado) e é uma relação quase paternal (e achei, que às vezes incestuosa KK). Ele, por exemplo, vive gastando (mesmo sem ter dinheiro) com a jovem e dizendo o que ela pode ou não fazer. Meio abusivo, mas fazer o quê, né?.

Talvez por "sustentar" a amiga/parenta (isso vai variar ao longo do livro) ou por querer continuar sustentando, Makar se sente no direito de ditar as regras da relação. A Varvara é nitidamente depressiva. O autor trás todos da depressão e ele sabe muito bem descrever o perfil psicológico dos seus personagens.

Sobre o prefácio da tradutora: o texto é bem curto e completo, a tradutora diz que o livro foi um sucesso, levando o autor já ao estrelato. E uma coisa que já tinha percebido, que o autor faz uma "releitura" do protagonista do maravilhoso Capote de Gogol. Mas ao mesmo tempo que fez sucesso, foi alvo de críticas por ser prolixo e ainda por causa da falta de acabamento dos diálogos.
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Tiago830 22/02/2024

Apesar de tudo, ainda existe a bondade humana
?é precisamente disso que o homem pobre não gosta, que fiquem bisbilhotando em seu cubículo, que digam como é a sua vida familiar - aí é que está.?

A atualidade está aos poucos voltando a uma narrativa muito antiga, milenar: a base de tudo é o amor.
Não é o dinheiro, como se deseja que acreditemos - não são os contratos nem a maldade que pautam as relações humanas, mas? o amor! O fundamental sentimento. E isso o Dostoiévski de 25 anos retrata bem em seu primeiro livro, ?Gente Pobre?.
Em poucas páginas, podemos nos afeiçoar a Makar e Varvara, dois conhecidos que trocam cartas, nas quais desabafam sobre sua pobreza, suas angústias e suas memórias, e é em meio às agruras de seu dia a dia que eles arriscam-se, torcem um pelo outro e se doam completamente. Isso não impede que ralhem e se repreendam igualmente.
E a bondade sobressai-se, assim, de repente, para surpreendê-los em seu desespero. E ela continuará surgindo, sempre, inesperadamente.
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Carla.Floores 21/02/2024

O alimento dos pobres é a esperança.
Eu não esperava nada menos que tragédia, vindo do caro Dostô.
Aqui temos dois protagonistas, Barbara e Makar. Eles trocam cartas muito fofas e dolorosas. São vizinhos e ambos se ajudam, cada um a seu modo.
O sofrimento que vem com a fome, escassez, ostracismo social, frio, medo, insegurança e doença.
Eu fiquei com um ranço do Buikov.
Senti que Bárbara traiu sua gente, Makar e Fédora.
Adorei o personagem Makar.
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Giovanna1242 20/02/2024

A história é contada a partir da troca de cartas entre dois personagens e retrata a realidade enfrentada por pessoas que estão à margem da nobreza russa. Um dos pontos fortes da leitura é que nada é muito explícito, o que permite que o próprio leitor tente imaginar a vida dos personagens e as dores enfrentadas por eles. O livro tem uma abordagem muito sensível mas, ao mesmo tempo, bastante crua sobre a pobreza e as privações sociais e emocionais que ela ocasiona. Uma leitura maravilhosa, me fez refletir bastante.
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FlavioHenrique23 16/02/2024

Gostei bastante da leitura e considero o livro merecedor de 4.5 estrelas. Recomendo para quem busca uma reflexão sobre as nuances da condição humana.
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blckviih 13/02/2024

Vida ou só sobrevivência?
A maior parte do livro consiste em uma troca de cartas entre Makar Aleksêievitch e Varvara Aleksêievna, ambos vivem uma vida sem emoções, sem muitos porquês, apenas trabalham para conseguirem se manter vivos; Makar se sujeitando a viver em condições muito ruins e em um lugar completamente apertado e Varvara vivendo de encosto no apartamento de frente.

O início da história é, realmente, meio chatinho, onde nós vemos a introdução dos personagens e um pouco sobre suas vidas. A história de Varvara é nos apresentada e caramba, que história de vida! O Fiódor Dostoiévski consegue fazer com que pareça que você está lendo um relato real, chegando a se comover por Varvara. Mais alguns personagens são apresentados, personagens que, particularmente, achei bem desenvolvidos e me identifiquei muito com um, o Piotr (cujo sobrenome não decorei).

De voltas às cartas e a realidade, as coisas vão começando a piorar mais a cada dia que se passa, onde Makar se vê afogado em despesas e dívidas, pois simplesmente quase não há mais dinheiro, o privando de coisas básicas da vida como roupas para o frio, por exemplo. Makar faz de tudo por Varvara, gastando todo seu dinheiro com ela, mesmo ela reprovando, o que o leva a ficar sem dinheiro muito rápido. Porém tudo começa a ruir, para ambos os lados, mas mesmo se afogando, ambos se ajudam. Até que algo inusitado acontece com Varvara e a faz mudar totalmente de vida, deixando Makar, quem a ajudou nos momentos mais difíceis e a presenteava com regalias que não dava nem para si próprio, sozinho, sem nada e nem ninguém, completamente sozinho!

Esse livro me fez refletir muito sobre questões sociais que, infelizmente vivemos até hj, como a exposição do pobre ao ridículo sempre serviu de entretenimento, somente porque a pessoa é pobre. Além de condições absurdamente horríveis de trabalho para ganhar uma mixaria no fim do mês, que mal dá para pagar um lugar confortável e aconchegante para dormir, Dostoiévski traz uma reflexão muito boa sobre o assunto, mostrando a realidade de muitas pessoas não só do império russo, mas também de várias ao redor da Europa na época do início do capitalismo como sistema...
Dostoiévski teria amado participar da revolução de 1917.

"E a pobreza sempre é importuna, os gemidos de fome atrapalham o sono!"
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BiaMelyssa 12/02/2024minha estante
Existe um livro com o título : gente pobre ( ???)




Ali 11/02/2024

Coitadinhos
Gente Pobre é um romance que retrata a troca de cartas entre a v@g@bund@ da Varvara e o pobre coitado capengado do Makar
brincadeiras a parte, vamos a ordem cronológica de leitura
1) comecei contra a minha vontade (couto me obrigou!!!!) 2) li arrastado até uma certa altura 3) lá pelo meio já tava acostumada com a escrita, mas tava achando muito repetitivo, o que fez com que a leitura fosse lenta 4) as últimas 50 páginas me despertaram um interesse genuíno, de forma que a leitura ficou fluída, consegui sentir os sentimentos dos personagens e ficar abalada com o rumo dos acontecimentos
sobre minhas impressões, eu entendo a escolha de palavras do autor durante a obra, então não posso dizer que achei prolixo, só que é difícil de se entreter com a troca de cartas entre duas pessoas que tem uma vida um tanto trivial, desinteressante.
mais pro final da obra fui sentindo uma amargura com a personagem da varvara, eu entendo que ela era miserável, órfã, doentia, nem sempre sentia vontade de escrever ou tinha forças, mas sentia dó do makar, que tinha nela sua única razão de viver, sua única amiga, companheira, era uma relação desbalanceada.
ambos tiveram um fim trágico, o makar terá que enfrentar a solidão, e a varvara terá que enfrentar uma vida no campo ao lado de um marido que ela não ama, mas por conta do pouco esforço que eu senti nela de cultivar a amizade, minha empatia pendeu mais pro lado dele do que dela.
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lauroca! 10/02/2024

Entediante
Eu gostei bastante da mensagem do livro, sobre como o pobre é humilhado. Mas, a história, me deixou entediada do começo ao fim. Não me prendeu e eu não conseguia manter um ritmo de leitura.
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Bruna Pedrosa 10/02/2024

Gente Pobre
Toda vez que leio Dostoievski penso em como é séria a função do escritor na sociedade. É um trabalho impressionante a capacidade que o autor ainda tão jovem já possuía de despertar nos seus leitores sentimentos tão profundos que em geral só somos capazes de expressar por pessoas queridas e próximas ou muito parecidas connosco. Mesmo os corações gélidos e indiferentes são aquecidos pela experiência de leitura deste livro. Difícil não derramar uma lágrima na cena do pai velhinho tentando alcançar o cortejo fúnebre que o ignora, levando consigo os livros que, mesmo analfabeto, trata com reverência e cuidado como uma extensão da vida do filho.
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