A Rainha do Ignoto (eBook)

A Rainha do Ignoto (eBook) Emilia Freitas




Resenhas - A Rainha do Ignoto


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Brina 22/04/2024

Um livro de extremamente importante para o Brasil, onde uma mulher escreve no século XIX assuntos importantes como feminismo, abolição da escravidão, críticas as igreja e todo posicionamento de homens e mulheres na sociedade. O livro também aborda habilidades sobrenaturais o que faz desse livro ser o primeiro Realismo Fantástico brasileiro. Ainda há resquícios de uma cultura influenciada pela época nos diálogos, mas nada que não possa ser compreendido por ser escrito em tal época.
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Catarina 14/04/2024

A Rainha do Ignoto - Emília Freitas ?
Ambientado no Nordeste brasileiro, esse é considerado o primeiro livro de fantasia nacional. Escrito por Emilia Freitas no século 19, um livro feminista e controverso para a época.

Juntamente com o poder da hipnose e do oculto, uma sociedade secreta foi criada por mulheres para ajudar outras mulheres. A sociedade se fortaleceu e se desenvolveu de uma forma que atrai muita curiosidade.

Apesar de ser um livro interessante e revolucionário, eu achei a leitura muito complicada. Por ser escrito no século 19, a linguagem é mais complexa, o que deixa a leitura mais cansativa.Em muitos momentos me senti perdida e confusa em relação à história.

Nota: ??????

Você já leu? O que achou?

Um grande abraço! ?

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Liz 03/03/2024

Uma leitura muito boa
Faz algum tempo que li, mas só agora me dei conta de que havia esquecido de comentar a leitura.

Fantasia não é meu gênero literário favorito, mas devo dizer que gostei bastante da leitura dessa obra. Considerando a época em que foi escrita e a história desenvolvida, achei muito original. A obra perpassa temas como abolicionismo e o feminismo e o faz de uma maneira que achei surpreendente para a época em que foi escrita.

A autora mescla termos eruditos com algumas gírias regionais e, no geral, achei a escrita ótima e de fácil entendimento. Não achei difícil acompanhar a história e também não achei chato o desenrolar das coisas. Há sempre algo acontecendo ou algo para se descobrir, o que faz com que sempre se queira saber onde aquilo vai dar.

A meu ver, a obra, no geral, é cercada de um ar muito poético e a forma como a autora narra os sentimentos das personagens também é bastante poética, o que particularmente me agradou.

Achei o final um pouco corrido, poderia ser melhor desenvolvido, mas isso não me parece suficiente para avaliar com menos que 5 estrelas.

Por fim, os capítulos são curtos, o que acho que pode facilitar a leitura para algumas pessoas.
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Filipe Tasbiat 28/01/2024

Nevoeiro fantástico
Embora a narrativa propenda mais ao realismo - e até mesmo ao naturalismo, em alguns capítulos -, são os elementos fantásticos que tornam a Rainha do Ignoto uma obra instigante e a frente de seu tempo. Como leitor e escritor de fantasia, este título estava na minha lista de leituras há alguns anos. Apesar de conter um excesso de personagens e subtamas, que em alguns pontos tornam a leitura confusa, a história se desenrola como uma interessante antologia, passeando pelos diversos casos da Funesta que, em sua nevoenta e mágica frota, perambula pelo norte do país levando seu ideal de justiça oitocentista através do hipnotismo, seja através da cura de doenças, de auxílio a esposas maltratadas por seus maridos e até mesmo liderando uma revolta de escravos contra uma família cruel e abusiva. A Rainha do Ignoto é uma personagem marcante e enigmática, cercada de outras personagens femininas fortes e de criaturas fantásticas, como o seu cão terra-nova e seu fiel escudeiro, o mono King. Um passeio pela mente criativa e fervilhante de Emília Freitas.
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Helen Ramos 09/01/2024

O coração vence a cabeça
Leitura fantástica em todos os sentidos possíveis. A Rainha do Ignoto me surpreendeu muito positivamente. É uma leitura que demora um pouco para engrenar, mas vale muito a pena e o tempo investido com ela. Estou apaixonada também pela autora, Emília Freitas, que já no século XIX demonstrava pensamentos progressistas e ideias à frente de seu tempo. Amei a leitura.
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Sabris 24/12/2023

Muito bom, mas...
Confesso que quando vi ele no site da Wish, não dava nada pra ele, mas o que me fisgou foi o fato de ser um romance de fantasia brasileiro e escrito por uma mulher lá pros anos 1880, então acabei dando uma chance. E ainda bem viu kkkkk
Foi um livro que eu terminei bem rápido, considerando a quantidade de páginas e meu ritmo bem lento de leitura, porque em todo final de capítulo eu sempre pensava "ah não, mais um porque eu quero ver o que aconteceu depois". E por falar em capítulo, eles são bem curtos, então isso ajudou bastante na fluidez da leitura
O mistério que gira em torno da figura da Rainha do Ignoto é muito bom, te faz você sempre sentir um gostinho de "quero mais" até o fim, e você sempre se pergunta sobre as habilidades dela que são mostradas ao longo de toda a história. A autora escreveu de uma forma que parece que tais eventos realmente aconteceram em algum ponto da história do Brasil, é uma mistura boa de realidade e ficção

Porém, eu senti que o final foi um pouco rushado e súbito, faltou um pouco mais de desenvolvimento nele, e ficou uma sensação estranha de que é um final fechado, mas vago ao mesmo tempo. Diria que foi agridoce, no geral
Enfim, uma boa surpresa desse ano, acho que deveriam colocar esse livro pra ser lido nas escolas kkkk
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Luciano 29/11/2023

Que preciosidade!
Emília Freitas foi uma pioneira! Escreveu um romance de gênero fantástico em pleno século XIX, quando o que tava bombando por aqui era a dupla Realismo/Naturalismo.
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Bruno Oliveira 18/10/2023

UMA FANTASIA DO BEM
Inaugurando a literatura fantástica no Brasil (1899), este A rainha do ignoto, da cearense Emília Freitas é um romance aparentemente comum, com casos bem realistas da época (escravidão, patriarcado, poder moral da igreja católica) e causos fantásticos quase cientificamente comprovados (hipnotismo, espiritismo, sobrenaturalidades). Nele, acompanhamos Edmundo entrando e se encantando com esse mundo oculto, pouco visto, desconhecido onde a Rainha do Ignoto exerce sua influência benéfica, consoladora e acolhedora de uma forma praticamente onipotente e de onipresença — ela sente a desgraça alheia em todo o lugar que passa! A Rainha ajuda a todos os necessitados e, mesmo que a ajuda seja mais para os corações enamorados monogâmicos e cisgêneros, seu Amor se estende a toda Humanidade. Aliás, é o Amor e a sua dualidade que mais vemos no romance: os males do Homem e a sua salvação advêm desse sentimento tão forte. O romance tem boas imagens do norte e do nordeste brasileiro e nos surpreende em mostrar essa figura meio esfinge meio deusa da Rainha se transformando em uma grande mulher de carne e osso que ama a Vida por demais.
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Alessandra 12/07/2023

Clássico lendário de Emilia Freitas, autora cearense que foi pioneira ao inserir na literatura fantástica elementos da cultura brasileira, tecendo críticas sobre a sociedade patriarcal e escravocata de 1899.

Os capítulos são bem curtinhos e instigantes, não dá pra parar de ler: a narrativa é levada pelas paladinas, mulheres que unidas a uma sociedade espalhada por todo o Brasil, acolhem pessoas marginalizadas, resolvem problemas judiciais e de saúde, e acolhem os renegados. É aventura misturada com mistério, tem romance histórico atrelado a autobiografia, e ouso até dizer que é uma história distópica, pois nos leva a imaginar como seríamos enquanto sociedade se fossemos liderados por uma mulher braba que nem a rainha do ignoto.

Recomendo pra quem ama literatura brasileira e quer conhecer mais da cultura ceanrense (costumes da época, nomes antigos das ruas e personalidades contemporâneas a publicação do livro).

A edição da Wish, além de linda, trás várias referências que complementam a leitura.

Já quero reler essa preciosidade ??
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Gabrielle.Cardeal 27/06/2023

Fantasia e mistério
"Joselino Veleda sentiu-se imediatamente preso pelo encanto magnético dos olhos da bela.. desde aquele instante perdeu o sossego, não pensou mais em outra coisa.. Mulher atraente que lhe pareceu uma feiticeira, uma fada, uma deusa do paganismo"

"Assombra! Realmente, essa mulher assombra! Quem poderá conhecer a vastidão se seus planos? Só Deus, porque Deus é infinito!"

Pra quem gosta de livro de fantasia, vai gostar de se aventurar pela misteriosa gruta do Areré.

Livro de leitura fácil e com muito mistério!
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Vanessa Santos 24/06/2023

Páginas Setenta e dois
Só posso dizer que és um livro fantástico, a autora trabalhou com uma utopia incrível, e depois desconstruir todo o sonho foi sensacional. Amei a forma de seus argumentos. De todos os trechos, gostei desta página, nos leva a adolescência. Não sei como pode está literatura ficar escondido, pena que são poucos q conhece. Destaco os temas que me chamaram a atenção, o amor, a abolição, casamento e a mulher! Leitura fluida, agradável. Com certeza entrará no meu quadro de releitura!
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Lory fada 06/06/2023

Foi tudo pra minha carreira de leitora.
Essa mulher cearense extremamente lendária macetou demais quando escreveu essa obra prima.
Pode entrar, Emília Freitas!
Deveriam panfletar esse livro loucamente, deveria ser uma "leitura obrigatória" na escola. Como que eu só soube da existência desse livro aos 23 anos?
Esse livro é um ícone injustiçado e fala sobre a causa abolicionista e sobre feminismo já naquela época. A bicha era pra frente viu.
Foi um prazer conhecer um pouco do trabalho autora.
A Rainha do Ignoto é uma riqueza, tem muito do Brasil mas tem muito cearenseis ali também.
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Layla.Ribeiro 20/05/2023

Para quem não conhece, esse foi o primeiro romance de fantasia publicado no Brasil, no final do século XIX por uma mulher, professora e cearense. Um romance que não foi valorizado por seus conterrâneos e que ficou e ainda está esquecido pela literatura e editoras brasileira, confesso que não sou muito de ler elementos pré-textuais de um livro, mas a curiosidade sobre a história desse livro foi tão grande para mim que li tudo e até as notas, quem for ler nessa edição independente recomendo que leia, a introdução, que é muito boa e explicativa, mostra como foi dificultoso para os editores encontrarem essa obra e traze-la para nós leitores adaptando algumas palavras que perderam o uso e para a reforma ortográfica atual, além de mostrar alguns dos comentários da época sobre o livro e o possível motivo de ele ter sido esquecido. O livro conta a estória da misteriosa Rainha de Ignoto que circunda e assombra os moradores de uma pequena cidade do Ceará, na qual um doutor recém instalado nessa cidade se interessa pela narrativa e tenta descobrir quem é essa figura misteriosa. Apesar de não ter uma divisão clara, eu enxerguei a narrativa em duas partes: a primeira que é antes de descobrir quem é a rainha, na qual temos um núcleo de personagens e um enredo secundário que lembra muito um romance da época, a história desse núcleo secundário me prendeu mais ao livro que a estória principal. E a segunda parte que se passa após a descoberta do reino de Ignoto, formado por mulheres, as paladinas, muito delas salva de algum tipo de violência e a partir dai o leitor do século XXI vai perceber o quanto a Emília foi visionária e progressista em sua época, ela aborda temas como igualdade de gênero, abolicionismo, a hipocrisia da religião e desigualdade social, a autora foi brilhante na construção do antagonista de Ignoto, afinal quem seria contra a uma sociedade formada por mulheres independentes e contra o sistema? O defeito do livro para mim foi na rápida finalização dos núcleos e de alguns personagens que achei muito apressado e não condizente com o enredo que ela propõe. Se você é fã de livros de fantasias ou de literatura clássica nacional esse livro é de leitura obrigatória pra você.
Renato375 20/05/2023minha estante
A melhor resenha até agora.


Derso 21/05/2023minha estante
Achei esse livro curioso, já vou colocar na fila de leitura.




Lala 18/05/2023

Como faz pra virar Paladina e ir morar numa ilha mágica?
Gostei bastante do livro. A ideia geral é muito interessante e inovadora, ainda mais pra um livro do século XIX. As Paladinas são personagens muito diferentes umas das outras, mas todas são fortes a sua maneira, seja nas artes ou no combate, e todas elas são muito carismáticas. A mitologia da Ilha do Nevoeiro é muito legal, ainda mais pra quem gosta de fantasia sobre terras ocultas, como eu.
Um destaque são as causas pelas quais as Paladinas lutam, sempre em busca de cuidar daqueles que sofrem e não são ouvidos e lutando contra a escravidão e a favor da república. Cara, como é legal ler livros do século XIX em que o autor é sensato kkkkk, é maravilhoso ver as Paladinas chutando a bunda de véio escravagista.
Uma coisa que me incomodou foi a parte inicial da obra, que é bem enrolada, focando muito na vizinhança e perdendo um pouco o ponto. Em certos aspectos, isso é bom, principalmente no retrato riquíssimo das tradições e costumes cearenses da época, mas em outra, é um pouco maçante quando se trata de certos episódios cotidianos (Carlotinha e suas lamentações, estou falando com vcs!). E é muita lamentação, tanto da Carlotinha como da Rainha do Ignoto, no início vc acha legal, mas depois começa a cansar.
O que mais me incomodou foi o vilão, Probo. Eu passei o livro todo ansiosa pra ver um caso de intriga épico entre ele e as Paladinas e não deu em nada. Do nada ele meio que esquece as motivações e deixa tudo pra lá, o que foi frustrante demais!
As aventuras, porém, são muito boas. Minhas favoritas foram a do soldado morto e a da libertação do engenho que é a melhor, sem dúvida. É muito legal que a hipnose aparece aqui como algo do fantástico, o que faz muito sentido, já que no século 19, ciência, psicologia e magia eram um emaranhado muito louco que se confundiam, o que me lembrou das obras de Poe em que a hipnose também aparece como algo no limiar do fantástico.
A Rainha do Ignoto é uma personagem que chama muito atenção e os mistérios em torno dela vão crescendo cada vez mais. Me decepcionei um pouco com certos rumos em relação a romance que deram a ela, porque acho que ela seria mais interessante sem todo esse apelo de sofrência por amor.
Gostei do desfecho final e de como ele deixa um mistério no ar naquela cena da Ilha do Nevoeiro.
Enfim, é um livro essencial pra você que é brasileiro e fã de fantasia, pois esse livro é um dos pioneiros no gênero e tem uma importância imensa. É muito legal ver o como a autora usa de folclore, tradições regionais e causas sociais da sociedade brasileira da época para compor uma obra de fantasia, trazendo muita personalidade a cada detalhe do universo construído.
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