Resenhas -

Maria Rita 17/06/2023

Don't blame me, love made me crazy (literalmente)
Eu já tinha terminado esse livro há tempo, porém esqueci de atualizar aqui ? assim como Estórias da casa velha da ponte :( ? mas aqui estão minhas considerações finais:

?> Achei a linguagem muito mais simples de se compreender do que ?A mão e a luva?
?> Tem um enredo muito ultrarromântico, como morrer e enlouquecer por amor
?> O ultrarromantismo não é muito minha praia por causa disso (tirando o fato de plots onde o personagem enlouquece por amor, como o caso do Eugênio, aí sim eu acho interessante ?)
?> Sra. Antunes (acho que esse é o nome daquela velha maldita), uma representatividade do fanatismo religioso, fez tudo pra separar os dois

Mas é isso, achei a leitura muito fluída, talvez por a linguagem ser mais simples de se compreender

Almecz vic 16/06/2023

O Seminarista
Quando comecei a ler, achei que seria uma leitura chatinha e puxada, mas logo que a história foi introduzida fiquei muito presa nela, imaginando vários plots twist. Acabou que mesmo imaginando e torcendo por vários finais, o livro acabou de um jeito completamente diferente. Eu gostei e odiei na mesma proporção.

Rayca 08/06/2023

A história do livro é boa em si, mas ñ leria por conta própria( foi passado um trabalho escolar) , pq é bem rebuscado a linguagem utilizada nele o q acaba dificultando a compreensão em determinados assuntos.

Rafaela 05/06/2023

O seminarista
Não é o meu estilo de leitura, normalmente não curto obras do romantismo por ter muito fru-fru e muita descrição, mas nesta obra eu confesso, não foi diferente. Muito fru-fru, sofrimento, melancolia, desilusão amorosa, conflitos internos e o bom sempre é bom e o mau sempre é mau, isso me dá raiva as vezes. O final foi meio inesperado mas cheio de desgraça.
Recomendo para quem gosta de drama e romance exagerado.

Henrique 20/05/2023

Um livro esquecível
Realmente, fraco em quase todos os sentidos, um final forçado e sem justificativas. O equivalente literário do "Somehow Palpatine Returned" em criatividade.

O pior é que vim ler isso depois de ler o maravilhoso A Morte de Ivan Ilitch.

Lore 20/05/2023

O livro tem uma ideia legal e personagens interessantes
ele é curtinho, daria p ler em 1 dia
mas o q fez eu demora mais ou menos 1 MÊS p le e me causou uma RESSACA LITERÁRIA é o português antiquado
eu faço leitura dinâmica, e nesse livro simplesmente n consegui faze, pq tinha mts palavras q eu nem entendia oq tavam falando
enfim, daqui p frente só vo no áudiobook.

Barbara.Paiva 19/05/2023

Livro muito bom
Nossa vida é feita de escolhas o tempo todo e as escolhas ruins trarão consequências ruins, e a vida de Eugênio poderia ter sido bem diferente se ele tivesse lutado pelo amor que sentia por Margarida. O final me surpreendeu, não era bem o queria.

Regis 08/05/2023

Imposição, fanatismo e uma escrita primorosa...
O livro conta a história de Eugênio e Margarida que se amam desde a infância, e que são privados desse amor por conta da obsessão desmedida dos pais do rapaz.

O Seminarista... o que dizer desse livro  onde um pai e uma mãe fanáticos ajudados por um padre também fanático se unem para destruir duas vidas?
O amor puro e inocente de Eugênio e Margarida não tem a mínima chance diante de tão ardilosos ditadores que se preocupam apenas com suas próprias vontades.

A Senhora Antunes (na obra ela não tem nome próprio, é conhecida apenas por ser esposa de alguém) é fanática e supersticiosa, colocou na cabeça que Margarida é como a serpente do Éden, o próprio demônio tentando seu filho. Já Francisco Antunes é orgulhoso, preocupado apenas com as boas aparência e com o prestígio que ter um filho padre poderia trazer ao nome de sua família. Ele enclausura o garoto, desde os doze anos, em um seminário alegando que a fé e devoção que ele demonstra ao rezar é um chamado divino.
Enquanto no seminário a obsessão cega e exacerbada do padre mestre, ao repreender Eugênio por escrever versos para Margarida, transforma o jovem garoto de complacente, comunicativo e alegre em retraído, melancólico, desconfiado e sorumbático; o padre chega a dizer que a amizade de infância era senão o demônio que tomava a figura da menina para perturbar-lhe o espírito e afastá-lo de sua santa vocação arrastando-o para o caminho da condenação eterna.
Essas deploráveis ações sobre um espírito novo e exaltado acessível a todas as alucinações reduziu Eugênio a quase um autômato.
Margarida coitada, é o tempo todo tratada pelos pais de Eugênio, que também são seus padrinhos, como a cobra vil e venenosa que veio ao mundo apenas para tentar e desvirtuar seu filho do caminho de Deus. Uma garota inocente, carinhosa e dedicada a sua mãe Umbelina é completamente reduzida a um obstáculo incômodo do qual é necessário se livrar a qualquer custo.
É lastimável o que fizeram com essas pobres almas, antes iluminadas e felizes.

Os pais de Eugênio e o padre mestre tramam, mentem, ameaçam, abusam de sua autoridade e fazem o mal apenas para encerrar a alma do rapaz em uma vocação que o mesmo não vivencia e só é desejada pelos fanáticos opressores.
Eugênio afirma e reafirma várias vezes que não deseja se tornar padre, mas o eclesiástico se faz de surdo ignorando sua vontade afirmando que o rapaz será uma ótima aquisição para a igreja.
No início do livro, na chegada de Eugênio ao seminário, o padre mestre dizia que não agiria como os jesuítas, impondo a religião goela abaixo de quem tivesse a desventura de atravessar seu caminho, para logo depois fazer exatamente isso de forma vil e contraditória com o que deveria pregar a doutrina.

O livro é narrado em terceira pessoa, e gosto da forma como o narrador se intromete em alguns momentos para comentar os fatos com o leitor em primeira pessoa e em seguida voltar a observar de fora.
A escrita do autor, que eu já conhecia de Escrava Isaura, continua primorosa. Sua prosa romântica regionalista é cativante ao apresentar os costumes e cotidiano da vida na fazenda e exaltar a paisagem rural de forma poética, só isso já eleva a leitura dado que o autor escreve sublimemente.

Esse é um romance trágico escrito no século XIX com uma crítica mordaz ao patriarcalismo e ao celibato religioso. Apesar de todos os acontecimentos odiosos e das fatalidades que acometem esse pobre casal, é uma boa leitura com um enredo que causa contraditórias emoções/reflexões no leitor. Recomendo.

Jacare 28/04/2023

SURPREENDENTE
Comecei essa leitura achando que ia ser um livro super rapidinho de ler... KKKKKKKOITADA

A escrita é bastante difícil, principalmente durante as primeiras páginas, já que eu ainda estava me habituando à história.

Mas, de verdade, eu AMEI.

Essa é uma daquelas histórias que vão ficar comigo pra sempre.

Por parte da minha família morar na roça, e, às vezes, eu passar as férias por lá, todas aquelas descrições bucólicas, pessoas pacatas e alusões à religião tornaram a história viva na minha mente.

Um clássico é um clássico.

Para os amantes do amor, esse livro é leitura obrigatória.

Aya 19/04/2023

O seminarista
Um romance super curto e com o enredo já tão conhecido do amor impossível meio shakespeariano. É um livro tão curto que não sei nem o que dizer, não achei muito intenso, mas segue os ideais do romantismo da época. Achei ok.

Naldo.Vieira 31/03/2023

Seminarista
Bernardo Guimarães traz mais uma obra digna de ser lida, ja li a escrava isaura e agora fico aqui transtornado com essa obra sensacional. A história conta sobre dois meninos que se conhecem a vida toda mas que por obra do destino e de pessoas acabam se separando, tipica história de novela, mas com nenhuma reviravolta e um final totalmente inesperado.

R. Gomes 31/03/2023

Que coisa...
É difícil entender o que eu senti lendo esse livro. A maneira como Bernardo Guimarães descreve a paixão entre Eugênio e Margarida é bem intensa. Não é difícil sentir empatia pelo amor deles, principalmente no início.

Do mesmo jeito que o autor não economiza em descrever o amor do dois, ele também não faz ao descrever o ambiente. É muita descrição.

De todo jeito, não é um livro ruim. É só difícil de lidar de um jeito não convencional.

Jady23 26/03/2023

Gostei
O romance de Eugênio e Margarida é triste e emocionante, recomendo a leitura.
Esse é o primeiro livro de Bernardo Guimarães que leio e gostei muito.

Lena156 09/03/2023

" O tempo é o melhor, senão o único consolador..."
-> linguagem fácil com algumas exceções, leitura fluída em alguns capítulos mas muito arrastada e cheia de descrição da natureza em outros.
-> a história de duas crianças que cresceram juntas e com o tempo se apaixonaram mas nunca puderam estar juntas, por conta do fanatismo e das mentiras dos pais. nunca deixaram de se amar apesar da distância, mentiras e sofrimento extremo. ele tentou lutar contra a paixão pois todos ao seu redor diziam que era errado um sentimento tão bonito e ela o esperou todo o tempo que pode.
-> diferente dos outros da época, não é escandaloso claramente, ele é sutil para criticar a sociedade e a relação destes com a religião, o protagonista em nenhum momento odeia aos padres e os pais (apesar de serem a causa do seu sofrimento) e nem culpa a Deus por isso, pelo contrário faz o possível para querer ser padre mas isto não é pra ele.
-> sobre como o fanatismo religioso e superstições infundadas podem destruir vidas.
-> características: descrição da natureza, idealização da mulher e melancolia, faz parte do romantismo regional.

Gi Gotardo 28/02/2023

Achei muito interessante ler esse livro colocando na época em que foi escrito, achei bem exagerado? Sim, principalmente a última metade, mas era de se esperar estando na escola literária do romantismo. Apesar de tudo achei um livro muito bom por anteceder características usadas por Machado de Assis no realismo. A história em si é bem simples, mas a crítica social é muito boa.