O Seminarista

O Seminarista Bernardo Guimarães




Resenhas -


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Esther 12/01/2022

Meu Deus!
Esse foi o primeiro livro de literatura brasileira que eu li.
Para ser bem sincera o começo do livro é muuuito chato, demorei muito para continuar ele, as primeiras 20 páginas foram uma luta, mas hoje eu li ele todo e meu Deus do céu!
Eu não estava dando nada por essa leitura, o começo estava um saco, mas do meio para o fim a leitura te prende completamente e na última página do livro eu estava com os olhos cheios de lágrimas.
Agora a respeito do conteúdo do livro: estou complemente destruída, com raiva e triste! Que palhaçada, que idiotice, como foram capazes de fazer isso com eles, que injustiça!
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Helena 11/01/2022

Excelente livro de Bernardo Guimarães, "O Seminarista" é uma leitura rápida e agradável. Possui vocabulário rebuscado, mas de fácil entendimento e enriquecedor para o português do leitor. Ao contrário de outros clássicos da nossa língua, a leitura não é maçante e, por mais boba que possa parecer a história, é bastante interessante e prende a atenção do começo ao fim. Recomendo!
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Janaina Edwiges 08/01/2022

Que final foi esse? Muito bom!
O interior da província de Minas Gerais é palco para o surgimento de uma inocente história de amor. Mas como toda boa história de amor, essa terá muitos obstáculos para ser concretizada. Margarida e Eugênio são apaixonados desde a infância, mas os pais de Eugênio não veem com bons olhos a afeição entre os jovens, pois poderá atrapalhar os planos de enviá-lo ao seminário.

Publicado em 1872, O Seminarista, do escritor Bernardo Guimarães, tem uma narrativa cativante, muito bem construída e permeada por uma forte crítica ao celibato clerical. A leitura é bastante prazerosa e prende a atenção do leitor do início ao fim. É impossível parar de ler até sabermos se os jovens apaixonados conseguirão ou não terminar juntos. E o final da história é bem surpreendente!

Os detalhes históricos sempre despertam a minha curiosidade e gostaria de compartilhar um deles, que achei bastante interessante. Em um dos capítulos, o narrador faz uma crítica negativa às esculturas dos 12 profetas feitas por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, que estão localizadas no adro do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, na cidade de Congonhas. Hoje, no entanto, Aleijadinho tem o merecido reconhecimento, sendo considerado um dos maiores artistas do período colonial brasileiro. Transcrevo abaixo as passagens do livro e deixo minha recomendação de leitura deste ótimo romance.

“?É sabido que estas estátuas são obra de um escultor maneta ou aleijado da mão direita, o qual, para trabalhar, era mister que lhe atassem ao punho os instrumentos. Por isso sem dúvida a execução artística está muito longe da perfeição. Não é preciso ser profissional para reconhecer nelas a incorreção do desenho, a pouca harmonia e falta de proporção de certas formas. Cabeças mal contornadas, proporções mal guardadas, corpos por demais espessos e curtos e outros muitos defeitos capitais e de detalhes estão revelando que esses profetas são filhos de um cinzel tosco e ignorante."

“?Parece que essas estátuas são cópias toscas e incorretas de belos modelos da arte, que o escultor tinha diante dos olhos ou impressos na imaginação."
Fabricio268 08/01/2022minha estante
Oi Janaína. Suas resenhas são sempre excelentes e inspiradoras. Vou procurar o livro. Abraços.


Janaina Edwiges 08/01/2022minha estante
Obrigada, Fabrício! Este livro é do mesmo escritor de A escrava Isaura, que você leu recentemente. Como estávamos comentando, está história também daria uma ótima adaptação de minissérie para Netflix. Foi adaptada para filme na década de 70, mas poderiam fazer uma nova adaptação. É um livro muito bom!




Mari 27/12/2021

Não vou mentir dizendo que a leitura foi fluída e fácil pra mim porque não foi. Mas embora eu tenha demorado mais do que esperado para finalizar a leitura,eu acabei gostando dela, me lembrou muito Dom Casmurro, em algumas passagens do livro.
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Rutinha100czs 17/12/2021

Bernardo Guimarães me emocionou com essa história de amor e também mostrou como a religiosidade, muitas vezes, faz mal ao ser humano.
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Gustavo.Faria 23/11/2021

confesso que também superou minhas expectativas, porém eu ainda não entendo esse fascínio pela morte.

fazendo as resenhas pro desafio. ( esqueci de fazer quando terminei de ler ? )
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alex 27/08/2021

O seminarista, de Bernardo Guimarães (1871)
Um romance sobre um jovem amor não vivido entre Margarida e Eugênio, dado que o rapaz foi forçado pelos pais a seguir a carreira eclesiástica.

Escrita clássica e fluída. Considerando o ano da publicação, 1871, há de se destacar a boa dose de coragem e vanguarda nas críticas nem sempre sutis a alguns dogmas da igreja católica (celibato, conceito de amor, presença do demônio, entre eles).

Vale a leitura. Eu cheguei a ela após ter lido um romance policial eletrizante, de mesmo título, do Rubem Fonseca, publicado em 2009. Isso pq a edição a que tive acesso apresentava um posfácio imperdível do Gustavo Bernardo que relacionava algumas metáforas religiosas do Fonseca, bem como o fato do seminarista dele ser um matador, com as motivações decorrentes da tragédia que acometeu o "seminarista" de 1872. Afinal, "estava louco ... louco furioso".
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dronningdeb 27/08/2021

Longe dos teus lindos olhos, ó Margarida
Leitura fluída do começo ao fim. Te prende totalmente até o final. Não sei por que demorei tanto para lê-lo... Agora ele faz parte dos meus livros preferidos. É um livro bom? Sim! É maravilhoso? Não!
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Marina.Soares 16/08/2021

Nossa o que falar desse livro amei ele do início ao fim esse livro me mostrou que os seres humanos são piores que a serpente que fez Adão e Eva cai o que eles fizeram um padre foi pior Então eu penso assim não devemos chamar outra pessoa de cobra ou serpente se Nós seres humanos são piores do que os animais eles atacam quando se sentem ameaçados seres humanos atacam a qualquer momento por conveniência achei um absurdo a mãe o pai e o padre mentirem para o Eugênio e quando nós seres humanos cometemos alguma coisa que não temos ninguém para culpar o culpamos seres que não vimos
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D. João Gabriel 20/07/2021

Maldito seja o celibato forçado
Começarei pelo fim. Que final! Li e reli de olhos arregalados. Ainda estou digerindo.

Um livro que começa tão fofo e romântico. Aos poucos vai-se entrando uma atmosfera de angústia e opressão.

Livro curto, com uma mensagem bacana (e necessária) ao mesmo tempo que entretém bem.
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Memy 16/07/2021

?Um romance ou uma tragédia duradoura??
Ambientado no interior de Minas Gerais, O seminarista narra o drama de Eugênio e Margarida, que, na infância, passada no sertão mineiro, estabelecem uma amizade que logo vira paixão. O pai de Eugênio, indiferente aos sentimentos do filho, o obriga a ir para um seminário. (fonte: https://www.passeiweb.com)

O livro traz uma crítica pois no momento em que foi escrito estavam passando por um período aqui no Brasil conhecido como "Questão religiosa", nele Bernado Guimarães crítica ao autoritarismo da família no século XIX por não deixarem o indivíduo escolher o caminho que quer seguir, entre outras críticas envolvendo a religião.

Foi um livro que me surpreendeu pois não esperava muito dele, mas ao longo do livro eu fui entendendo e me encaixando na história até o momento em que eu estava sentido as emoções dos personagens, a ansiedade, a raiva, a sensação de desespero em busca da paixão? É um livro que tem como assunto amor e religião aonde um rapaz chamado Eugênio é proibido de ter qualquer tipo de relação com sua amada Margarida, foram criados juntos e quando Eugênio começou os estudos para Padre foi obrigado a deixá-la, mas Margarida não o deixou, estava constantemente em sua cabeça, e daqueles pensamentos alguns versos de poemas ele escrevia, até o dia em que descobriram tal ato e foi quando descobriram que ele tinha em sua vida uma tentação.
O final me surpreendeu pq ao longo do livro eu só esperava por duas probabilidades e o que aconteceu me deixou abalada.
O seminarista conta uma história lamentável e que ficará marcada na minha memória, eu amei o livro e recomendo para quem gosta de um romance avassalador.
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Camila 26/06/2021

Sabe aquele livro que ao primeiro olhar não lhe diz muita coisa?
Pois bem, aconteceu assim comigo.
Mas a cada virar de páginas, esta história linda, porém triste, de amor, foi ganhando meu coração.
Uma história antiga sobre o amor, a mentira e a religião retrata muito bem os tempos atuais.
Quanto tempo mais vai demorar para que as pessoas aprendam que o bem delas pode não ser o bem do outro?
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Teus 20/06/2021

Livro que me surpreendeu... Infelizmente mais pela escrita
Realmente "o seminarista" é um livro bom, e MUITO difícil de se ler (isso se deve pelo fato de ter sido escrito em 1860 se eu não me engano) isso também implica em diversas escolhas do autor, afinal naquela época as coisas eram muitos diferentes. Por mais que o título se refira somente ao seminarista, gostaria muito de ver a estória dos dois (talvez com uma intercalação por capítulo?) é um bom livro e nada mais
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Karoline67 09/05/2021

Uma crítica ao clero
O Seminarista é uma história de amor triste e que não dá certo, mas sobretudo é uma crítica ao clero hipócrita do século XIX. Não sei porque ele não é mais conhecido: eu o adorei.
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