Resenhas - Batman: Ano Um

Maria Bia 13/10/2021

O começo da nova fase - pós crise
De todas as recomendações sobre como começar no universo do Morcego essa HQ é quase unanimidade.
Gostei da proposta "dois lados da moeda" que foi utilizada pra mostrar que o Gordon e o Batman são iguais, ainda que diferentes.
Gostei muito de conhecer mais sobre o Gordon, de ver que ele tem a sua honestidade/moralidade e não se priva de fazer o necessário (dentro dos seus limites) pra combater o crime e o que ele acha errado. Naturalmente, fiquei chocada com uma faceta "mais humana" digamos assim, do personagem SAHUSHAUSH, mas gostei.
Senti falta de alguns elementos que poderiam tornar a obra melhor (à exemplo poderia ter o momento em que o Bruce coloca o traje pela primeira vez ou poderiam ter explorado melhor como o Gordon começou com o batsinal - é esse o nome? HSUAHSAU) e só por isso não dou 5 estrelas, mas sem dúvidas um excelente começo.

Pedro2361 16/10/2021

Perfeito
Essa introdução do Batman é simplesmente perfeita, não é extensa ao ponto de perder o sentido nem breve ao ponto de ficar com furos de roteiro. Além de explicar o motivo da existência do Batman, dá um gancho muito bom pra continuar lendo as hqs.
Principalmente mencionando o Coringa no final...

Aninha 19/10/2021

Bruce e Jimmy
Esse capitulo mostra a chegada de Bruce Wayne e James Gordon a Gothan. Em paralelo, eles vão conhecer o que significar viver na cidade e escolher como vão lidar com ela.

Mariguima 04/12/2021

Muito bom
Oi pessoal, tudo bem com vocês? Eu sou uma grande fã das HQs do Batman, e essa é uma de suas mais aclamadas histórias e não pude perder a chance de conhecê-la. Realmente, a edição é linda, um encadernado com 4 histórias sobre o início de Bruce Wayne sendo Batman e do Comissário Gordon (que na época ainda era sargento) nessa cidade nova.
Essa HQ não mostra a origem do Batman com seus pais morrendo quando criança, ou seu treinamento, na verdade é uma origem nova, que Frank Miller readaptou. A história começa com Bruce voltando a Gotham após muitos anos e começando a ser Batman, enfrentando vários perrengues. Em paralelo, Gordon chega à cidade e também enfrenta muitos problemas na polícia, devido à corrupção de todos. E assistimos ao vivo e a cores o corrompimento da decência de Gordon, pois nessa história em quadrinho ninguém é totalmente bom ou ruim.
Gotham é exposta nessa HQ, o que eu amo! É evidenciada como ela é desonesta, suja e indecente, quase como se fosse um personagem. A cidade é narrada em seus vários aspectos, complexa como é.
Temos também o aparecimento da mulher gato, o que achei legal, pois é uma personagem feminina forte na história, e não apenas uma figura feminina com cunho sexual, como várias HQs que vemos por aí.
Ao finalizarmos essa história, queremos maaais haha muito boa. Temos a citação do coringa, o que causa um arrepio de ânimo nos leitores. Além disso, há duas introduções nessa edição, uma sobre as notícias de Gotham, que exaltam como ela é podre e precisa de ajuda e uma sobre como foi o processo de criação dessas histórias. O final do encadernado há desenhos sobre a criação da animação, explicando detalhadamente cada capa e traços.

Clara 26/01/2022

Maravilha
Primeiro contato que tive com o batman, sim, falando no modo geral de filme e hqs dele! Achei um ótimo início de conhecimento do Morcego!! Gostei bastante, e logo dps li xamã que acho que pra mim que n conhecia o personagem, foi essencial; Batman Ano Um e Xamã

Jon 26/01/2022

Allan Moore conseguiu dar uma origem tanto para o Batman, quanto para outros personagens, que nenhum filme ou animação conseguiu se aproximar...
De modo bastante crú e violento.

Ricardo.Barroso 07/02/2022

Ótima HQ
Um clássico! Uma origem moderna para o herói, numa arte única e com um roteiro que fala mais do lado humano e dos desafios de Bruce Wayne em se tornar o Batman e também a trajetória do comissário Gordon, que se complementam.

McGyver.Rego 01/03/2022

Curta, contundente e essencial
Mostra Bruce recém chegado a Gotham, após longa ausência. Com os recursos e a vontade de fazer algo em prol da sua cidade. Porém, ele não tem uma noção exata de como prestar tal ajuda. Precisou então sair às ruas e perceber as reais necessidades de um povo que sofre por ambos os lados da balança. Logo vê que precisa ser a espada que trará equilíbrio à balança. Entretanto, para tornar-se lâmina, o Cruzado Encapuzado necessitará de mais ajuda do que apenas o seu fiel mordomo Alfred.
Uma graphic novel essencial para todos os fans do Homem Morcego.

Gi 26/02/2022

Introdução perfeita
"Pode-se dizer que ele trabalha para se tornar desnecessário, Batman é um herói que gostaria de não precisar existir"

Batman: Ano Um nos mostra a origem do personagem, também sobre o tenente Gordon e até mesmo um pouco da mulher-gato.

Entendemos que tanto Wayne quanto Gordon não estavam preparados para Gotham City.

Uma perfeita introdução para compreender a história do herói e como ele veio a tornar-se o Batman.

Renato M.P. 17/11/2014

A maior batalha de Gotham City: A Corrupção
Em meio a crises de contrato e histórias na DC Comics, eis que Frank Miller (Batman: O Cavaleiro das Trevas) e David Mazzucchelli (Daredevil) são chamados para reformular a história do Homem-Morcego, e em apenas 4 edições acabaram por criar uma das histórias mais fantásticas do Homem-Morcego.

A história criada por Frank Miller para Batman: Ano Um é algo que merece ser lembrado. Fugindo de Coringa, Hera Venenosa ou Pinguim, o vilão dessa vez é a Corrupção. A história acompanha o primeiro ano de Bruce Wayne como Batman, e do Tenente James "Jimmy" Gordon como um policial em Gotham City, a história segue a Corrupção criada pelo Departamento de Gordon, que é contrato por ser sucessivo a corrupção, o que se mostra completamente o contrário.

Já por outro lado, Bruce tenta se enquadrar como Batman, e começa de maneira errônea, o que o mostra como alguém qualquer, um cara com defeitos. Seu primeiro ato como Batman é a "tentativa" de parar um roubo de um televisor de três homens em uma sacada. Algo que seria extremamente fácil para o Batman, mas não para um Batman principiante que acaba se perdendo durante o tempo e mostrando que ainda há muito treinamento pela sua frente.

Entre intrigas sociais, problemas pessoais, o que se destaca é a relação entre James Gordon, que logo se tornará pai, e Bruce Wayne, que logo se tornará o grande herói morcego. No início ambos não se relacionam bem, mas com o passar do tempo a relação entre ambos vai se tornando amigável, isso sem que nenhum se encontre durante toda a HQ.

A arte também é ótima, casando muito bem com a história e com um toque mais Noir - clima de investigação. A gama de enquadramentos dançam magnificamente com o decorrer da história, o poder de expressionismo que Mazzucchelli apresenta é algo ímpar, muito bem elaborado. Cenas clássicas de Batman vieram dessa HQ, como a cena fantástica em que Bruce Wayne decide se tornar o Homem-Morcego, que merece grande destaque da arte de Mazzucchelli. Mas por outro lado, a arte do Batman de Mazzucchelli é um tanto quanto precária, sendo até mesmo semelhante ao Batman de Adam West. Por outro lado - na minha concepção -, por ser um trabalho vindo posteriormente a Batman: O Cavaleiro das Trevas, acho que Mazzucchelli tentou fazer a mesma coisa, mas com um Bruce Wayne mais jovial.

Essa versão também, em suas últimas páginas, demonstra esboços de David Mazzucheli para a HQ seguindo as indicações de roteiro de Frank Miller até a sua arte final. Assim como também apresenta desenhos do Batman feitos por Mazzucheli quando criança, 1960, e já quando adulto, 1980, para tentar ingressar na DC como um desenhista. Essa edição também apresenta capas de edições passadas do encadernado feitas por Mazzuchelli.

Batman: Ano Um veio em uma época em que Frank Miller estava em seu ápice, e o fez criar vários clássicos da literatura em quadrinhos, com isso, Ano Um mercê ficar em um lugar especial na estante de qualquer um que se preze.

Che 20/06/2017

FORGET IT GORDON, IT'S GOTHAM CITY
Foi um amigo quem esteve na origem do fato de eu achar (agora cada vez menos) o artista estadunidense Frank Miller superestimado, ainda na época do Orkut, há mais de dez anos, quando soltou a cascata sobre 'a única HQ que chega perto de Watchmen'. "Cavaleiro das Trevas" - a tal HQ apontada com essa credencial - tinha um roteiro bom e reviravoltas até hoje celebradas, a maior dela envolvendo o Superman, mas padecia de um traço feio, com aquele Batman 'gordo', de autoria do próprio Miller.

Felizmente, aqui Miller declinou dessa tarefa e a deixou por conta do muito mais competente (nessa função) David Mazucchelli, com quem já tinha feito uma bem sucedida parceria na genial, arrebatadora e inesquecível "A Queda de Murdock", que li faz apenas algumas semanas e resenhei aqui no nerdices, alguns comentários acima deste. O traço de Mazucchelli pode ser definido, em uma palavra, como elegante. Soube explorar bem o recurso das sombras (o que cai como uma luva para o conceito do 'homem-morcego') e o 'design' em si dos personagens e do cenário é ainda hoje bonito e cativante, mil vezes melhor que aquela geringonça do "Cavaleiro das Trevas".

Mas sou novamente forçado a reconhecer que o gênio por trás da obra, mais uma vez pra minha surpresa (embora dessa vez já não tanto, após o choque que foi ler Daredevil: Born Again), é o próprio Frank Miller. As frases em off, os diálogos, o próprio arco dramático da origem do morcegão é contado de modo primoroso. Ele teve a perspicácia de se focar pouco na infância do herói, nos poupando de ler pela milésia vez a morte dos pais de Bruce Wayne, o qual mais uma vez se reafirma como raríssimo - talvez único - caso de personagem podre de rico que não me causa antipatia imediata (bem diferente, por exemplo, de um Tony Stark).

Ainda sobre o roteiro, o melhor de tudo é que se privaram de risíveis vilões 'superpoderosos' e se focaram em coadjuvantes de peso, como Selina (aqui insinuada como ex-prostituta) e, principalmente, o então tenente Gordon, indubitavelmente o melhor personagem da HQ. É pelos olhos dele que vamos descobrindo a origem do Batman, mas não fica só nisso. A ênfase é nos personagens 'pé no chão', sem nenhuma pegada fantasiosa, gente como a gente, de carne e osso. Isso dá um tom de film-noir e moralmente dúbio até para o próprio Gordon, o verdadeiro protagonista da graphic novel, aqui em crise conjugal e sofrendo as tentações de outro rabo de saia. E nessa selva de pedras onde (quase) nenhuma alma não está à venda, um mísero deslize do incorruptível tenente pode ser a deixa para uma tremenda dor de cabeça.

Enfim, só resta de novo tirar o chapéu para a obra e para Miller em especial. Até poderia fazer ressalvas (a historinha de salvar o gato é infantil e boba), mas são tão mínimas perto do todo que não vale a pena. A melhor HQ do morcego que li até o momento, superando "O Longo Dia das Bruxas", que até então ocupava esse posto. Se você não conhece ou nunca leu nada do Batman, "Ano Um" é um ótimo ponto pra começar.

Giovanni.Lagreca 12/02/2023

A porta de entrada perfeita
Apesar de beirar seus 37 anos, "Ano Um" continua sendo a origem definitiva do Morcego. E a matéria prima pra todos os filmes do personagem até hoje. Esse título dita de formal magistral o início de carreira, não só do Batman, mas também da Mulher Gato, do Tenente James Gordon e da mafia da cidade de Gotham;

É um verdadeiro manual pra qualquer um que deseja se aprofundar nas origens dessa "lenda urbana" de Gotham City e entender as nuances originais que tornam o Batman... O Batman.

Mari 30/11/2021

Batman Top
Excelente publicação, mesmo apesar do material ser de capa cartonada, tem uma ótima qualidade e acabamento.

Além de ser também uma das melhores histórias de origem dos quadrinhos.

Só digo uma coisa, esta é uma das melhores histórias da DC e se você quer uma história de origem do Batman, não perca tempo e compre! Miller is the best.

Art 01/01/2022

Batman: Ano Um - A transformação de um garoto em um super herói
Batman: Ano um foi uma grata surpresa que tive, comprei a HQ sem nenhuma expectativa e ela se tornou em uma das minhas favoritas de todo o universo DC. A obra é sobre o primeiro ano do Batman, a primeira vez que ele entra em cena até se consolidar como um super herói. Ao mesmo tempo em que a obra relata as aventuras de Bruce, também nos mostra a história de outros 2 personagens: a Selina Kayle se tornando Catwoman e Jim Gordon se adaptando a nova vida de policial no departamento de Gotham. Apesar de serem personagens bastante distintos e quase não interagirem diretamente entre si, todos eles estão interligados na principal narrativa, e a HQ consegue muito bem mostrar 3 diferentes realidades de um universo, mas que estão ligadas entre si.

A coloração das imagens é muito marcante, pois consegue retratar Gotham muito bem e passar um aspecto sombrio sobre a cidade e a história. No final, o autor disse que nunca viu as histórias do homem morcego como algo engraçado ou coisa do tipo, mas aterrorizante e mais sério, portanto, Frank Miller e David Mazzucchelli passaram muito bem essa ideia em sua obra.

No final, temos retratado o processo criativo da obra, incluindo imagens exclusivas e os esboços usados.

A história gerou uma linha sucessório de outras obras do Batman, que tratam essa como a linha de partida do homem morcego, mostrando a sua importância para o universo do herói.