Resenhas - Pedagogia do Oprimido

Tiago Eduardo 08/02/2021

Traz reflexões importantes sobre o processo de ensino. A leitura é um pouco dificil porque é um livro acadêmico. Porem com calma é possível tirar varios aprendizados que poderiam revolucionar nossa forma de interação na educação.

João 22/12/2020

Pedagogia do Oprimido
Livro polêmico. Um ótimo livro para quem quer entender a educação brasileira.

Giovanna 13/12/2020

A necessidade atual de Paulo Freire
Através dessa obra Freire nos prova a necessidade de união das minorias oprimidas, o livro é sobre um método educacional baseado na humanização, empatia, respeito e amor, e ao mesmo tempo quase que um manual para que possamos evoluir politicamente e superar fases sombrias sem nos deixar corromper ou recair.

lourenco.isaa 01/10/2020

Leitura extremamente necessária.
Apesar de ter sido escrito a anos atrás, é um livro absurdamente atual. É uma leitura que necessita ser feita com muita atenção, não é leitura fácil e de fácil compreensão de cara em vários momentos, mas é, um livro que penso eu que todos deveriam ler!!

Juliana.Azadinho 15/09/2020

Mudou minha vida
Essa é uma releitura que fiz depois da faculdade, talvez pela maturidade ela tenha sido mais significativa.

Pedro 01/07/2021

Revolucionário
Eu conheci Paulo Freire pela "Pedagogia da Autonomia" e me encantei pela prática pedagógica que ele advogava através da amorosidade e do afeto, além da relação dialética educador-educando que leva à educação pela autonomia.
Neste livro temos um Paulo Freire combativo e revolucionário, sem ser, em nenhum momento, contraditório. A pedagogia revolucionária é também libertadora e se dá pela autonomia dos sujeitos.
Nessa comparação é importante também contextualizar a época de cada livro. Enquanto a "Pedagogia da Autonomia" foi lançado em 1996, este foi escrito entre 1964 e 1968, durante o exílio.
O que mais me marcou em "Pedagogia do Oprimido" foram as experiências vividas pelo autor em seus "círculos de cultura". Os testemunhos são muito reais e a prática sistemática não deixa de lado o afeto e a dialogicidade. Me trouxe outra visão do que é ser um "revolucionário"!
Fica aqui o ultimo parágrafo que resume o sentimento de ter lido este livro em 2021:
"Se nada ficar destas páginas, algo, pelo menos, esperamos que permaneça: nossa confiança no povo. Nossa fé nos homens e na criação de um mundo em que seja menos difícil amar."

Movio 27/01/2023

Livro maravilhoso. A forma como ele constrói seu pensamento e demonstra ao leitor toda a estrutura e motivos de sua fala, impressionam. Com palavras simples, o autor é capaz de apresentar toda a problemática e suas possíveis soluções e desdobramentos. Excelente colocação, excelente obra.

Ed Carvalho 16/07/2023

Mil estrelas
Este livro é essencial não apenas para educadores quanto para qualquer pessoa que deseja desvelar a realidade e compreender o quanto estamos sendo manipulados a achar que o que temos no contexto capitalista é de fato uma vida.

Scarlett11 16/03/2022

O poder da esperança.
"Tem nada ficar destas páginas, algo pelo menos, esperamos que permaneça: nossa confiança no povo. Nossa fé nos homens na criação de um mundo em que seja menos difícil amar."

Freire me inspirou a cada palavra lida, a cada pensamento que foi escrito em seu livro. Sua escrita é completamente poética, sensível e dolorosa. Ele sabia muito bem como o mundo pode ser cruel, mas sua fé no povo não se diminuiu por conta disso. Com certeza o Paulo irá ser constantemente uma inspiração na minha vida. ?

Nitiele1 09/04/2022

Vamos lá...
Queria começar dizendo que concordo com as problemáticas que o Paulo Freire expõe no livro, mas não gosto da forma como ela é passada para o leitor.

Desde o começo, sabia que não seria uma leitura fácil, porém nunca tinha me deparado com uma escrita tão repetitiva e confusa. Como eu disse, o que é falado no livro é de extrema relevância, porém há um excesso de repetição exclusivamente de palavras.

Um exemplo aparece na página 202 (li no ebook):

"O eu dialógico, pelo contrário, sabe que é exatamente o tu que o constitui. Sabe também que, constituído por um tu ? um não eu ?, esse tu que o constitui se constitui, por sua vez, como eu, ao ter no seu eu um tu. (...)"

(Isso porquê o parágrafo ainda não acabou)

Esse tipo de escrita é cansativa e ridiculamente confusa. E não é só nessa parte que há esse tipo de repetição isso se estende pelo livro todo, sendo difícil de entender. Isso é uma particularidade minha não gostar desse tipo de escrita por isso 2,5 estrelas...

Se fosse analisar somente o conteúdo, com certeza minha nota seria maior...

Gustavo.Martins 27/09/2023

Dialógico
P. Freire exprime uma concepção humanista da pedagogia na luta dos oprimidos contra a opressão que os desumaniza. Luta pela libertação dos homens, que não é feito para os homens, mas com e pelos homens.

O diálogo aqui é o elemento mais poderoso na desalienação e emersão do povo, e a maneira que freire desenvolve a pedagogia do oprimido dando ênfase na comunicação com o povo é lindo e fortificante.

Uma obra para todos, em particular para educadores, professores e pesquisadores, mestrandos, doutorandos e mais. É um alívio poder ler algo que foge da cultura liberal que desumaniza a gente e torna mecânico a educação e a busca do conhecimento e a busca em ser mais.

Espero que ajude novos pesquisadores como me ajudou e tem ajudado. Pedagogia da autonomia é outra leitura recomendada.

Miriamarela 29/04/2023

Velhinho barbudo fofo
Paulo Freire é simplesmente um gênio, e todo mundo deveria ler. Ele traz umas coisas muito óbvias, mas necessárias de serem ditas, e traz coisas que eu jamais imaginaria sozinha.
Ele realmente demonstra como é importante o papel do educador, e afirma que a educação não pode se dar num campo separado da política.
Quem critica Paulo Freire é porque não leu.

Laryana.Victorino 10/08/2022

te amo paulinho
incrível como esse livro me deu um fôlego que eu não sabia que precisava. recomendo demais a leitura, mesmo se você não trabalha/estuda com educação.

elske 13/04/2022

"O método de Paulo Freire é, fundamentalmente, um método de cultura popular: conscientiza e politiza. Não absorve o político no pedagógico, mas também não põe inimizade entre educação e política. Distingue-as, sim, mas na unidade do mesmo movimento em que o homem se historiciza e busca reencontrar-se, isto é, busca ser livre. Não tem a ingenuidade de supor que a educação, só ela, decidirá dos rumos da história, mas tem, contudo, a coragem suficiente para afirmar que a
educação verdadeira conscientiza as contradições do mundo humano, sejam estruturais, sueperestruturais ou interestruturais, contradições que impelem o homem a ir adiante. As
contradições conscientizadas não lhe dão mais descanso, tornam insuportável a acomodação. Um método pedagógico de conscientização alcança as últimas fronteiras do humano. E como o homem sempre se excede, o método também o acompanha. É a "educação como prática de liberdade".

Em regime de dominação de consciências, em que os que mais trabalham menos podem dizer a sua palavra e em que multidões imensas nem sequer têm condições para trabalhar, os dominadores mantêm o monopólio da palavra, com que mistificam, massificam e dominam. Nessa situação, os dominados, para dizerem a sua palavra, têm que lutar para tomá-la. Aprender a tomá-la dos que a detêm e a recusam aos demais é um difícil, mas imprescindível aprendizado — é a "pedagogia do
oprimido"." — Professor Ernani Maria Fiori, 1967

Ana Paula Martins 04/04/2024

Uma nova visão do amor
Pedagogia do oprimido foi uma leitura prazeirosa. Eu nunca tinha entendido tão bem a dialética como após ler esse livro. Ele não é restrito à pedagogia, pois, fazendo as devidas analogias, podemos aplicar o sentido de opressor e oprimido para a educação entre pais e filhos, para relações religiosas, para casais, enfim, é um livro que me ajudou a me espiritualizar e aprender a ser uma pessoa melhor nas minhas relações, de tão rico que é! Vale muito a pena a leitura.