O primeiro dia da primavera

O primeiro dia da primavera Nancy Tucker




Resenhas - O primeiro dia da primavera


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Geisa Kauana 19/08/2022

Realmente esse livro é tudo que falam (tenso, de tirar o fôlego, fascinante, perturbador, impressionante, envolvente, triste, cruel?) e mais!

Impossível explicar a mistura de sentimentos e emoções que senti durante essa leitura. Enquanto sentia empatia e compaixão, também sentia raiva, horror, angústia e tristeza. Ao mesmo tempo que a personagem me divertia com sua narrativa única, eu também ficava com o coração partido de ver tudo o que ela precisou passar nessa vida, e o quanto tudo isso fez ela ser quem é, fez ela ter as atitudes que teve.

A cada capítulo tudo se torna mais intenso e fica impossível largar o livro.

Algumas partes foram difíceis de ler, e eu só queria pegar a Chrissie pra mim, abraçar e dar todo o amor que ela nunca teve. E foram emoções difíceis, porque ao mesmo tempo que eu tinha empatia, que eu entendia o porquê de algumas atitudes dela, em seguida eu ficava horrorizada pela forma como tudo acontecia.

A narrativa da Chrissie, como criança, foi tão assertiva, tão incrível, tão emocionante que me faltam palavras.

E o final? não esperava algo tão bonito, leve e emocionante apesar de tudo. Deixou meu coração quentinho com a certeza de que todo mundo merece uma segunda chance na vida, e que todo mundo pode recomeçar, se realmente quiser.

A autora fez uma obra impecável, da qual se você tiver estômago para enfrentar os gatilhos, cada página vai valer a pena.
Lucia.Ferreira 30/09/2022minha estante
Não sei explicar o que senti com essa leitura. Foi um misto de amor e ódio. Ao mesmo tempo que sentia vontade de abraçar a criança, sentia vontade dar uns tapas. Achei ela mais cruel que traumatizada. Ainda não cheguei num consenso comigo mesma.




-natalia 07/04/2024

Durante a maior parte da leitura, tive a sensação de que a sinopse foi escrita por alguém que não leu o livro, ou por editores que queriam atrair um público para um gênero que não era o apresentado. Fiquei esperando um suspense psicológico, mas senti que, na maior parte do tempo, foi uma história dramática variando entre presente e passado. Os telefonemas que aparecem na sinopse, por exemplo, mal existem no livro... E não trouxeram suspense algum para mim. Até estranhei quando voltaram a aparecer em certo ponto perto do fim.

Apesar de ter gostado da leitura no geral, e ter simpatizado bastante com a "Julia", eu tive muita raiva da Chrissie durante grande parte dos acontecimentos. É claro que ela tinha uma vida difícil, mas né... Meio pesadas as ações para uma criança. Tirando isso, acho que foi bem interessante acompanhar o desenrolar de tudo.

Admito que alguns pontos da leitura me deixaram meio fatigada, como a relação com a mãe da protagonista. Mas acho que isso foi porque li dois livros seguidos com essa temática, então acho que saturou hehehe. Eu recomendo a leitura, mas deixando bem claro que não senti que foi tanto um "thriller" quanto eu esperava.
Isadora- 08/04/2024minha estante
ótima resenha!




resenhasdajulia 12/01/2023

@resenhasdajulia
O livro já começa com Chrissie, uma menina de 8 anos, dizendo que acabou de matar um menininho de 2 anos. E ela se sentiu muito bem fazendo isso.

Depois disso, todos na cidade ficam aterrorizados, e os policiais dizem para Chrissie que ela não precisa ter medo, que está segura, e que não acontecerá com ela o mesmo que aconteceu com o pequeno Steven. É óbvio que ela não tem medo. Mas até parece que os policiais iriam desconfiar de uma garotinha...

Chrissie é manipuladora, fria e maldosa. Bate nas outras crianças, rouba doce das lojas, não sente remorso e, o mais importante: não chora nunca.

Mas tem outra coisa que Chrissie é: negligenciada. Sua mãe não se importa com ela, o pai é ausente e muitas vezes ela passa fome. E isso só a faz sentir mais raiva e não saber lidar com isso.

Anos depois, agora Chrissie se chama Julia e tem uma filhinha, de 5 anos, chamada Molly. Julia está tentando ser para a filha a mãe que nunca teve. Mas como demonstrar amor se nunca lhe ensinaram isso?

E agora, depois que Molly quebra o pulso, Julia tem certeza que o conselho tutelar vai levar sua filha embora. E depois de receber um telefonema, em que a pessoa do outro lado da linha a chamou de Chrissie, ela sabe que seu passado voltou para aterrorizá-la.

Será que ela realmente mudou?

A sinopse desse livro me chamou muito a atenção e o início dele também. Me envolvi com a história, que me causou um misto de sentimentos, e achei a escrita fluida.

Só acho que alguns pontos poderiam ser mais desenvolvidos, como o final, por exemplo.
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Thayná Krueger 03/10/2022

Bom.
Foi um livro que mistura as emoções. Teve horas que senti raiva, tristeza, esperança e tantas outras emoções.

É sempre muito difícil fazer uma leitura sobre crianças que matam, pois é complicado demais olhar para cada um dos envolvidos e entender a todos na história.
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Beatriz3345 24/08/2022

Terminei o livro em prantos
Poucos livros me trouxeram um caminhão de emoções como esse. A história de uma garotinha em um lar disfuncional, carente de afeto e de amor que fizeram com que cometesse um crime horrível. Acompanhamos as lembranças de uma mulher atormentada por seus erros e lidando com seu papel de ser mãe.
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Nadia 18/01/2024

Maravilhoso!
Chrissie é sem dúvidas uma criança cruel e perversa, mas antes de se tornar uma assassina sofreu muitos maus tratos e negligência por parte dos pais. É impossível afirmar que foi a falta de amor que resultou nesse ser tão malvado, mas com toda certeza contribuiu e alimentou esse lado sádico de Chrissie.
Amei demais esse livro que já começou com uma frase de explodir a mente, e me levou a muitas reflexões.
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thais791 22/11/2023

"Eu era a menina feita de cacos de vidro. Machucava as pessoas só sendo quem era."
Uau, impossível não dar 5 estrelas para esse livro. Essa leitura foi incrível e profunda.

Trabalha com diversas questões de moralidade, maternidade, redenção e por aí vai.

Achei super descritiva as passagens, e o jeito que é contado com a personagem no passado e no presente é incrível.

A personagem é complexa e gostei tanto dela.
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Jaque - Achei o Livro 28/06/2022

Um bom livro.
"Matei um menininho hoje. Coloquei as mãos em volta do pescoço dele, senti o sangue pulsar com força embaixo dos meus polegares [...] foi mais fácil do que eu pensava".

O livro já começa assim, com Chrissie de 8 anos narrando como matou um menino de apenas 2 anos de idade. Claro que com um começo desses fica difícil deixar a leitura de lado.
Chrissie é uma menina extremamente fria, maldosa, manipuladora e mentirosa. E ela faz tudo isso com muita facilidade. Ela mente descaradamente, bate em outras crianças se for contrariada, rouba, se impõe na casa das pessoas e sabe que está sendo inconveniente mas não sente nenhuma vergonha, ou remorso. E ela não chora. Nunca.
Pela narrativa da própria Chrissie vamos acompanhar seus dias pelas ruas, seu comportamento e a maneira com que ela vem sendo negligenciada por anos. O pai é ausente e a mãe não se importa com ela, não tem nenhum carinho, não dá a mínima se ela comeu ou se mesmo está em casa.
Ao mesmo tempo que você tem vontade de dar uns tapas na menina, você sente pena da maneira que ela é tratada. Tantos adultos em volta dela e nenhum deles se importa com seu bem estar. É revoltante e por vezes doloroso.
Ela também não tem nenhuma base moral, não tem exemplos e até sua noção do que é morte é distorcida. Em alguns momentos eu até me esquecia que ela só tinha 8 anos.
Eu amei ler pela perspectiva da Chrissie, mas no presente contado pelo ponto de vista da Julia a narrativa foi monótona e desinteressante.
Foi difícil aceitar que eram a mesma pessoa, tamanha é a mudança que a personagem teve. Eram tão distantes uma da outra que parecia que eu estava lendo um livro diferente.
Senti falta de algumas coisas no livro, como o final da narrativa da Chrissie, - como aquilo foi depois - e como foi seu crescimento na instituição, o que aconteceu nesse período que contribuiu com a mudança dela.
O final foi morno, sem nenhuma emoção, assim como toda a narrativa da Julia.
Eu recomendo muito o livro para quem gosta desse tema envolvendo crianças maldosas, mesmo que eu não tenha curtido o livro todo, a narrativa da Chrissie fez a leitura valer a pena.

Nota: 3,5

site: https://acheiolivroperdiosono.blogspot.com/2022/06/o-primeiro-dia-da-primavera-nancy-tucker.html
Lohane 04/08/2022minha estante
Tô terminando esse livro e descobri que existe um outro chamado "Por que crianças matam?", que é de uma jornalista que acompanhou o julgamento (O primeiro dia da primavera foi inspirado em um caso real). Pelo que entendi, é basicamente uma entrevista com a Mary Bell, 27 anos depois dos assassinatos. Já coloquei na minha lista, acho que vale a leitura.


Jaque - Achei o Livro 04/08/2022minha estante
Sim Lohane, eu até tenho esse livro mas ainda não li. Deve ser muito interessante, quero ler também!




Emília 13/09/2022

Triste e emocionante
Eu não sabia o q me dominava mais. Sentia raiva e compreensão pela menina e mulher. A autora escreveu de uma forma q me tocou bastante e me fez questionar a minha capacidade para o mal quando criança e como o meio externo pode ou não alimentar sentimentos e desejos obscuros.
Tive empatia pela criança e raiva dela também. Foi confuso.
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Mokumura 24/10/2022

É difícil falar sobre esse livro, ele começa de uma forma chocante, uma criança de 8 anos matando outra, em uma vizinhança em que nada do tipo já tinha ocorrido. Você fica incrédulo, pensando em como algo desse tipo aconteceu, então com o passar do livro, você percebe que o buraco é bem mais embaixo, não é só sobre uma criança matando outra, mostra como chegou a isso, as circunstâncias que fizeram uma criança perder sua inocência.
Ao mesmo tempo, mostra uma mãe solo tentando criar sua filha, temendo que seu passado pudesse estragar essa nova chance que ela estava recebendo.
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Eduardo 20/01/2023minha estante
Ela faz a resenha dela!


Eduardo 20/01/2023minha estante
Quando eu for pra sua casa, vou roubar esse.


Jenifer Maciel 21/01/2023minha estante
Seria inédito vc vir na minha casa, eu estou esperando!!!!




Valesca.Castelani 07/11/2022

Impactante
O livro mostra a perspectiva de uma criança negligenciada por todas as outras pessoas que deveriam zelar por ela .
Uma boa leitura, nos faz pensar em muitos aspectos da nossa vida
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Eduardo721 19/11/2023

Doloroso e inesperado
Alguns pontos para se destacar na leitura.

??O livro é excelente, muito bem escrito mesmo, mas é sobre a vida real, muito bem documentada, de Mary Bell.

??Você vai sofrer lendo esse livro, é de uma crueldade que dói nossa alma.

??A gente acha normal olhar uma pessoa/situação e julgar, de acordo com nossas crenças e vivências. E a autora nos mostra como o ser humano é infinitamente mais complexo.
A falta de carinho, amor e cuidado fazem estragos por gerações e gerações.

??Um livro tristíssimo, perturbador, que abala nosso emocional. Não se iluda com a capa bonita e pelo título fresquinho. Esse livro é um soco no estômago!!

??Uma criança que mata outra criança.
Tem perdão? Para pensar e refletir!
Dri - @leiturainsone 01/12/2023minha estante
Comecei a ler e, de cara, já identifiquei Mary Bell. Vim aqui nas resenhas ver se alguém tb teve essa impressão ?




Roberta 06/08/2022

Demorei pra gostar
De modo geral acho que posso dizer que gostei. Mas demorou pra isso acontecer. Esperava ter gostado desde o início.
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