Aos prantos no mercado

Aos prantos no mercado Michelle Zauner




Resenhas - Aos prantos no mercado


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Bookster Pedro Pacifico 25/02/2024

Aos prantos no mercado, de Michelle Zauner
No que você pensa que te faz pensar das pessoas amadas que já partiram? Para Michelle Zauner, a culinária coreana desperta suas memórias com sua mãe. Ao entrar em um supermercado especializado em comida asiática, a autora desaba. Olha ao seu redor e pensa: minha mãe poderia estar aqui. E junto com as lágrimas, vem a saudades.

E foi esse o sentimento que deu início ao #DesafioBookster2024. A lembrança dos momentos que passamos com aqueles que nos deixaram. No caso de Michelle, não há apenas memórias felizes. A relação com sua mãe foi conturbada e com muitas distâncias, talvez a principal delas a cultural. Sua mãe migrou de Seul em destino os EUA para casar com um norte-americano. A autora nasceu e foi criada na cultura ocidental, apesar da lembrança diária dentro de casa de suas raízes. E apesar da fronteira linguística, suas visitas a Seul eram a prova mais evidente de sua origem.

E para nos levar nesse encontro com o passado, Michelle tempera seu texto com muitas comidas (sendo a maioria impronunciáveis por mim). O ponto mais intenso da leitura inicia quando a autora descobre que sua mãe está com uma doença grave, que acaba a vitimando um tempo depois. Assim como uma receita que leva tempo e exige dedicação, o processo de luta da mãe contra a doença demandou muito das duas. E, para piorar, como é possível viver sem a figura materna? Para mim, um dos meus maiores medos. Para Michelle, uma realidade sem saída, uma sala sem portas, como ela bem descreve.

Confesso que as inúmeras referências à culinária me cansaram, o que prejudicou a minha aproximação com os personagens.
Mas ainda assim, o tema da perda e a relação que ela descreve com a mãe permitiram que eu aproveitasse a leitura! Para terminar, tivemos uma conversa maravilhosa sobre o livro com a @anaclaudiaquintanaarantes, que você encontra no meu canal do Youtube.

Nota 8/10

Para mais resenhas, acesse o @book.ster no Instagram.

Post: https://www.instagram.com/p/C3qtmBjxH71/
Site: https://booksterpp.com.br/
Camila.Palmi 04/03/2024minha estante
As referências de comida ora me cansam e passo o olho sobre os nomes sem nem tentar entendê-los, ora me deixam com vontade de provar os pratos coreanos... No geral, não me prendeu tanto, mas achei uma leitura bem tranquila e fluida. Em muitos momentos reconheci a relação com minha mãe - acho que todo mundo deve ter se enxergado pelo ponto de vista da Michelle em algum momento...




Michelly 03/10/2022

o sucesso zauner
Eu não sabia absolutamente nada sobre ela quando peguei esse livro. Mas, foi como passar uma semana inteira acompanhada de uma grande amiga.

Perfeita!

Apesar do tema ser um tanto mórbido, ela conseguiu trabalhar e descrever o luto, toda a vida da mãe, de uma maneira tão lúcida, tão linda e envolvente.
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Leticia 11/02/2024

É um livro lindo e triste. Não escolheria ler ele se não fosse a escolha do clube do livro... E isso é apenas por gosto pessoal mesmo.

A sensação ao ler esse livro foi a mesma que tive ao ler "a morte de ivan ilitch", a agonia de ver pessoas perdendo aos poucos um ente querido me massacra muito... Perder minha mãe é um medo muito presente em mim então me senti meio massacrada. Porém essa é a unica similaridade com a morte de ivan ilitch, a escrita de em prantos no mercados é linda, a associação que a autora faz entre cozinhar e comer e os sentimentos e lembranças é genial.

Eu gostaria de ter maturidade de dizer que o livro é mais bonito do que triste, mas não tenho. Prefiro livros que me tirem os pés do chão invés de me derrubarem de cara nele! ?

Mas isso é questão de gosto, o livro é muito bom, bem escrito, e com mensagens importantes. Ele não finaliza na tristeza mas sim com reflexão .
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Cleber 11/02/2024

Aos prantos com a história
Lendo, um pouco atrasado, na LC do Bookster. Comida e lágrimas.
Adorei acompanhar a história autobiográfica da autora. Me perdi nas partes dos pratos, no começo até pesquisei sobre alguns, mas eram muitos. O livro é bem envolvente e fica fácil sentir o que a autora passou sobre a cultura diferente, a doença debilitante e sobre o luto.
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alinevlucena 03/03/2024

o amor é um compromisso
não conhecia a michelle zauner, mas ainda bem que esbarrei com esse, muito por acaso.

eu acredito veemente que não há nada nesse mundo que seja mais potente e arrebatador do que o amor entre mulheres ? só ele é capaz de nos curar e transformar.

li esse livro e pensei muito na minha avó, que me criou e me mostrou, acima de tudo, que o amor se desenvolve, em nossa vida, no cotidiano.

o processo de enxergar as mulheres que nos rodeiam de maneira humanizada é um passo muito importante para o autoconhecimento, porque quando enxergo-as, também me enxergo.

por fim, um livro emocionante e muito bonito!
itssmary 03/03/2024minha estante
nossa queria muito ler esse pq a autora é uma das minhas cantoras favs! a japanese breakfast!


itssmary 03/03/2024minha estante
e tem essa curiosidade sobre a michelle: ela é cantora e tem como nome artístico japanese breakfast


alinevlucena 03/03/2024minha estante
sim!!!! a michelle fala sobre essa persona que ela criou para a música, muito legal porque eu não a conhecia, e passei a adorar a banda


itssmary 03/03/2024minha estante
adoro demais ela! juro! e as músicas dela tbm! principalmente ?kokomo, In? e ?slide tackle?




Fernanda Coelho 15/02/2024

É uma narrativa envolvente e triste, mas o livro não fala só sobre o luto, fala sobre a relação de mãe e filha e suas origens, sobre a saudade, sobre a lembrança, sobre a morte, mas acima de tudo é um livro que fala sobre a vida.

Faça o HOJE valer a pena, ame, viva e seja feliz!
A vida é curta demais!
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Cris609 24/01/2024

Esse foi um livro super indicado por um professor de escrita criativa como uma das melhores leituras do ano. Também fez parte de um desafio de leitura de Pedro Pacífico com o tema saudade.

Trata-se de um relato autobiográfico da relação filha e mãe permeada pela memória afetiva palatável despertada no surgimento de uma doença grave. Entre medidas paliativas e a função do cuidado, a autora usa a comida para reviver suas lembranças e aplacar seus sentimentos.

Apesar de não chamar atenção pela escrita ou por um estilo consistente de linguagem, o livro marca por ser visceral em relação a temas tão orgânicos, como a doença, a morte e a comida.

É digno de se preparar o lenço, pois desperta grandes emoções. Leitura rápida, mas marcante por seu conteúdo.
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Gigio 16/01/2024

Apesar de falar de comida o tempo todo, de pratos e ingredientes em sua maior parte desconhecidos para mim, a leitura avança bem. Vamos conhecendo aos poucos a história de Michelle e sua família, principalmente sua relação com a mãe, iniciando pela infância, passando uma adolescência de muito conflituosa, o início de sua vida adulta, o tratamento do câncer e o luto. O longo tratamento foi bastante penoso para toda a família, mas também uma oportunidade de rever diferenças e sentimentos, semelhantes em quase todas as famílias. Impossível não se emocionar com várias cenas descritas aqui, em que o amor supera as adversidades e as diferenças, e a saudade de alguém que não está mais aqui nesse plano se faz constante.
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Maíra Marques 25/03/2023

Memórias, reflexões, receitas, Coreia do Sul, música, família e luto. Todos esses ingredientes compõem esse livro que evidencia como a comida é uma forma de amor, identidade (pessoal e cultural) e conexão (familiar e consigo mesmo).
É um livro emocionante e de doer a alma, pois fala, essencialmente, do luto de uma filha pela morte da mãe. Recomendo a leitura, mas avalie o momento ideal.
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jdelisiario 15/01/2024

Aos prantos no mercado
Uma autobiografia de Michelle Zauner, por se tratar de uma autobiografia, não dei nota (não se avalia a vida de alguém, a vida simplesmente é).

O início é um pouco massante por causa dos nomes dos pratos coreanos, mas com o tempo a gente entende a importância deles no decorrer da história.

Esse foi o primeiro livro do ano, no desafio Bookster 2024. Gostei muito!

Sentimento: saudade!

#leituraTerapia
#desafiobookster2024
Weslley 17/01/2024minha estante
Comecei ele hoje, também por causa do desafio. Pelo menos no início eu tô gostando.


jdelisiario 18/01/2024minha estante
Espero que goste até o fim, Weslley


Weslley 18/01/2024minha estante
Vamos ver, por enquanto tá indo bem ?




diennifercb 17/01/2024

Adorável
Desafio do @book.ster ? jan/2024

Eu não sou muito fã de ler autobiografias de autores, mas confesso que essa aqui foi uma experiência bem legal. A Michelle tem um tom bem humorado, apesar de tratar de um assunto bem pesado e delicado como a morte da mãe, e isso faz com que a leitura do livro fique bem mais fluida. Confesso que nos momentos em que haviam muitas descrições de comidas, por exemplo, a narrativa fica um pouco maçante e cansativa, mas é legal conseguir entender a relação cultural e afetiva bem forte que eles tem com essa questão. Achei que choraria pela temática do livro, mas não me emocionei, apesar de alguns relatos da autora serem bem sensíveis e profundos. É uma boa leitura, fala bastante sobre saudade e sobre a relação dolorosa com o luto de uma doença tão furtiva e assombrosa como o câncer.
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Mariana Dal Chico 03/07/2023

Quando me interessei pela leitura de “Aos prantos no mercado”, eu não sabia que era uma autobiografia/memórias da autora que também é vocalista da banda Japanese Breakfast.
Ao saber disso, fiquei na dúvida se deveria realmente fazer a leitura, afinal eu não conhecia a Michelle Zauner. Procurei saber um pouco mais sobre os temas abordados, resolvi mergulhar nessa leitura e não me arrependi!

Apesar de ser um relato íntimo da autora, os temas abordados são universais e atemporais. Vida, relacionamento familiar, diferenças culturais, rebeldia adolescente, amadurecimento, luto.

A autora fala sobre seu relacionamento com a mãe sem romantizar o passado, a infância onde apesar das cobranças, as duas viviam grudadas. Adolescência quando quis romper completamente com os laços maternos. A vida adulta quando os papéis de cuidadora se inverteram após o diagnóstico de câncer de sua mãe e Michelle compreendeu que sua mãe procurou fazer o melhor que podia com as ferramentas que tinha - errou tentando acertar.

A narrativa carrega uma tensão eminente de tragédia devastadora inevitável, que a autora mistura com passagens engraçadas e descrições de pratos tipicamente coreanos e a forma como a comida a conecta profundamente com sua mãe.

Leitura bastante emotiva e reflexiva, interessante tanto para fãs de Japanese Breakfast, como para quem quer leitura sobre luto, ou sobre relacionamento materno, ou está interessado em saber mais sobre a cultura coreana, ou sobre os desafios de ser uma emigrante/imigrante, ou sobre a construção de personalidade a partir de uma sensação de não-pertencimento…

Motivos para ler não faltam, só não esqueça de deixar uma caixinha de lenços por perto.

site: https://www.instagram.com/p/CuP3dB-vlOr/
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Vladia Castro 21/02/2024

Aos prantos no mercado
Michelle Zauner. Michelle é meio coreana e meio Norte americana. Ela e os pais moram na Coreia e depois nos EUA. Ela quer ser música e tem banda. O relato é de quando ela acompanha o tratamento de câncer da mãe, e tenta sempre se conectar com a cultura coreana sem esquecer da americana. Só que ela fica em muitas partes falando de comida, mts que eu desconheço. Talvez seja uma tentativa de recuperar a mãe da doença através, muitas vezes, pela suas memórias afetivas com a comida.
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Karol.Vasco 28/03/2024

Transformando a dor.
Um livro sobre luto LINDO, muito bom, achei que ela transformou toda a dor da perda da mãe em arte de uma forma muito incrível, um livro muito bonito.
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