Carrie, A Estranha

Carrie, A Estranha Stephen King
Stephen King
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Resenhas - Carrie, A Estranha


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Erikinha 18/06/2017

Estranha é a mãe
E eu mais uma vez mergulhei no mundo do king.
Vi que a tradução certa é Carrie, estranha é a mãe!
Faz todo o sentido do mundo, uma mistura de uma mãe extremamente religiosa e um caso sério de Bulling de uma vida toda criou a Carrie a estranha.
Nos faz refletir que esse tema não é algo de hoje, é uma coisa de muitos anos atrás e que devasta muitas pessoas a muito tempo, geralmente existe duas pessoas as que fazem o Bulling e as que não fazem nada, não ajudam a vítima mas também não zoam. Ambos os casos trazem grandes consequências
King tem um padrão de escrever que começar devagar e vai evoluindo até ficar uma loucura que você se senti envolvido de uma forma que é impossível largar a leitura. Com Carrie não foi diferente, me senti tão envolvida e mergulhando na história.
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Paulo 14/07/2017

Quantos de nós já sofreram bullying? Quantos de nós já praticaram bullying? É um tema absolutamente corriqueiro em nossas escolas. Aqueles que sofrem bullying, seja fisicamente, seja psicologicamente, desejam se vingar de seus agressores. O que, no início, começa como uma brincadeira, acaba se tornando um jogo de agressor e vítima onde o agressor se sente superior à sua vítima. Mesmo que essa superioridade venha de um ato de violência. Às vezes essa necessidade é proveniente de uma vida medíocre e que necessita de um ponto alto. Outras vezes é para ter uma desforra por abusos cometidos dentro de sua própria casa.

Carrie foi o primeiro romance de Stephen King a ser publicado por uma editora. E que começo para o mestre do horror! Uma obra que parece não envelhecer com o passar do tempo. Não à toa já tiveram três adaptações para o cinema. Das 3 só vi duas, sendo que a versão de 2001 foi a que eu mais gostei. A de 2013 ainda está na minha lista de o que ser visto nas férias. Por ser o primeiro romance, o livro apresenta características muito diferentes de outras histórias de King. Não tem aquele terror visceral, ou os elementos gore ou os vilões repulsivos. Aliás, King escreve no prefácio que escrever sobre adolescentes é assustador. Imagino como o high school americano (equivalente ao nosso ensino médio) possa ser assustador. Vários filmes fazem referência a essa como uma fase complicada na vida do jovem norte-americano. Essas referências ora geram filmes de terror, suspenses ou comédias.

Talvez o que faça Carrie ser tão icônico é o fato de tratar de pessoas comuns. Se tirarmos os poderes paranormais de Carrie White, todo o resto poderia ser encaixado em qualquer escola e em qualquer parte do mundo. É em Carrie que vemos a habilidade de King em puxar os elementos positivos e negativos que fazem do ser humano, um ser falho. E King quebra com os estereótipos típicos das histórias de high school. Susan Snell, a boa menina, aquela que ajuda, a responsável, também integra o grupo de agressoras de Carrie. Ela se arrepende posteriormente, mas suas ações são apenas para limpar a consciência. Seu namorado seria o típico jogador de football, forte, musculoso e mulherengo. Só que King o transforma justamente no oposto: um cara bacana e responsável que acaba compreendendo a situação vivida por Carrie.

A história é construído em estilo epistolar. Já havia comentado isso quando resenhei Drácula. Trata-se de uma história contada a partir de cartas, relatórios e notas de diário que nos ajudam a criar o último mês vivido por Carrie. King tenta criar uma atmosfera investigativa ao criar uma comissão para buscar os detalhes dos poderes emanados por Carrie. Até insinua a existência de outras pessoas como ela. Não sei se King volta no tema ou até se podemos considerar Danny Torrance de O Iluminado outras pessoa como Carrie. Faltam elementos para construir uma ligação entre as duas histórias, se é que existe uma.

A construção da mãe de Carrie mostra o talento que King tem ao apresentar indivíduos fundamentalistas lunáticos (Revival, o novo romance de King toca justamente nisso). Margaret é o extremo do fundamentalismo: muito recatada, disciplinadora. É o protótipo da solteirona sulista que frequenta a igreja aos domingos. Ao construir um lar repressor, King mostra que Carrie não tem só um ambiente agressivo na escola, como também em casa. E, principalmente, que todo ser humano tem um ponto de ruptura. Quando Carrie não tinha esperanças de que sua vida melhoraria, ela aceitava seu bullying. A esperança de algo melhor e de ver essa esperança cair por terra foi o ponto de ruptura. Ao não ter suporte da própria mãe que a considerava um demônio, Carrie se vê abandonada. Seu único consolo eram seus poderes telecinéticos. E aí King mostra sua genialidade: Carrie de vítima passa a agressora. Usa seus poderes para demonstrar uma superioridade e poder se vingar por tudo aquilo que sofreu. Porém, tudo isso provem de uma educação repressora e cuja mãe, muito religiosa, considerava sua filha a enviada do demônio.

Podemos destacar outros personagens como Chris Hargensen e Billy Nolan. Chris é a típica garota mimada e rica. King gosta de construir esses personagens fortes e emblemáticos. As cenas de sexo entre Chris e Billy servem para mostrar o tipo de mulher agressiva e manipuladora que ela é. É o estereótipo da vixen, da ninfa que atrai os homens com seus atributos. Para provar o seu poder dentro daquele pequeno universo que é o high school, ela precisa pisar nas mais fracas. É como se fosse a demonstração de uma cadeira alimentar em que ela formava o topo e todas abaixo dela buscassem tomar o seu lugar.

Carrie é um romance fantástico. Completamente atemporal. Como primeiro trabalho de um autor prolífico como Stephen King é a demonstração máxima de para o que ele veio. Mas, ao colocarmos frente a outras obras, vocês verão várias diferenças na escrita e na apresentação dos personagens. Mesmo assim, vale muito a pena a leitura.


site: www.ficcoeshumanas.com
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Livros, câmera e pipoca 01/08/2017

Carrie
Carrie foi o primeiro livro publicado de Stephen King, em 1974. O autor revelou anos mais tarde que quando terminou o livro, não ficou contente com o resultado e jogou tudo no lixo. Sua esposa pegou o manuscrito, leu e adorou. A muito custo conseguiu convencer o marido a levar a história até um editor que decidiu publicá-lo. O livro foi um enorme sucesso e tirou King do anonimato. Com menos de duzentas páginas, Carrie traz uma história envolvente e triste. Classificado como literatura de terror, não achei que o lado sobrenatural (telecinese) fosse o mais impactante. Pra mim é mais uma história de uma adolescente retraída e que sofre um bullying violento por não se enquadrar nos parâmetros.

site: https://livroscamera.wixsite.com/meusite/single-post/2017/04/03/Resenha-Carrie-a-Estranha
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Yuri410 23/08/2017

Lesmas são lerdas, mas o ser humano come merda
Você alguma vez parou para agradecer a uma tal de Tabitha? Pois se não fosse pelo incentivo dado ao seu marido, não teríamos o prazer nem a oportunidade de termos as espinhas congeladas pelas preciosidades desse mestre. Pensar que Stephen King não dava nada pela trama que seria a sua alavanca. Uma trama que, embora amplamente conhecida, infelizmente continua ainda tão atual e digna de pauta. A história da "estranha", dotada de poderes telecinéticos (explicados na obra como uma característica hereditária possível por causa de sua condição de gênero) e que não quer nada mais que uma "noite de diversão", não apenas pela humilhação no baile de formatura (cena que passa a integrar o imaginário popular através da adaptação do Brian dePalma e da atuação da Sissy Spacek), mas principalmente por viver tantos anos como um verdadeiro bode expiatório, começando da forma mais dolorosa possível através do fanatismo doentio (o pleonasmo é proposital) da mãe, de fato dispensa apresentações. O interessante é que a edição começa (não sei se é assim na da Suma de Letras, pois eu li a da editora Objetiva) com uma nota explicativa na qual o King revela as inspirações que ele teve para a construção da tragédia de Carrietta White: duas garotas cujas vidas escolares transformaram-se em verdadeira feridas abertas e que, ao contrário da menina White, suportaram até onde puderam sem a possibilidade de causar pelo menos um burburinho. Fato esse que confirma três teorias. A primeira é que Carrie White é mais que uma invenção da mente brilhante do nosso rei, é um produto de uma sociedade que "morde e assopra" para depois achar que a dor de toda uma humilhação vai embora com um reles baile de formatura, embora exista uma Sue Snell com a mais louvável das intenções. A segunda é que todos nós já tivemos nossos momentos de Carrie, e o que é mais deplorável, insistimos em comportarmo-nos como uma Chris Hargensen ou como uma Margaret White. A última porém não menos importante é que muitas mães, assim como muitos pais, agem como a Margaret na intenção de castrarem a felicidade dos filhos quando estes decidem assumir sua orientação sexual ou o desejo de seguir uma carreira tida como inconvencional, por exemplo.
Todavia, deixando de lado a comprovação de toda uma sensação de revolta ao longo da leitura pelo fato de ser uma história que poderia alvejar a vida de qualquer adolescente, quero declarar que foi uma leitura que me surpreendeu mesmo depois de ter assistido à versão de 1976 e ao remake vergonhoso de 2013. O final deixa uma dúvida de que a história esteja realmente enterrada na lápide das White, pois ela apenas está começando. Carrie, a Estranha é digna da mais impactante das tragédias gregas, e se você leu a obra com a mesma percepção, certamente sentiu uma catarse daquelas ao terminar.
Beth 23/08/2017minha estante
Resenha fantástica! Vou reler este livro.


Yuri410 24/08/2017minha estante
Obrigado! É incrível como essa história ainda permanece tão atual, infelizmente.




Deise 26/08/2017

Carrie White é uma jovem de 16 anos, mora com sua mãe uma fanática religiosa que não deixa a filha desfrutar dos prazeres da vida. Na escola ela é sempre a piada, com suas roupas longas, cheia de espinhas e um pouco a cima do peso.

Certo dia depois da aula de educação física, quando estava no vestiário tomando banho com as outras meninas, sua menstruação vem pela primeira vez. As outras meninas começam a fazer piadas e tacar absorventes nela, enquanto ela pensa estar morrendo de hemorragia.

Sue Snel uma das garotas que participaram dessa "brincadeira" fica arrependida e quer consertar as coisas, ela convence seu namorado Tommy a convidar Carrie para o baile de formatura. Porém outras pessoas estão tramando algo contra Carrie, algo que acontecera no baile, mas o que ninguém sabe é que Carrie tem um dom, que vem se ampliando e ficando mais forte a cada dia; ela consegue mover objetos com a força da mente.

"No fatídico dia de sua formatura, um ato de bondade ofereceu a Carrie uma outra forma de enxergar a si mesma. Porém, outro ato --- de absoluta crueldade --- provocou uma irremediável reviravolta e transformou seu jogo secreto em uma arma de horror e destruição".

O livro é em terceira pessoa, alterna entre reportagens de pessoas do futuro pesquisando e tentando entender o que aconteceu na noite do baile, e o que realmente aconteceu.

Não tem como não sentir compaixão por Carrie. A mãe dela a ensinou que até ter peitos é pecado e os chama de "travesseirosimundos". E na escola ela é sempre zoada e humilhada.

Gostei bastante do livro. Porém, senti que faltou um pouco mais de conexão com os personagens, não foram muito desenvolvidos. Mesmo assim não deixa de ser um bom livro.
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Jose.Henrique 12/09/2017

O pior livro que li do Rei
Sem dúvidas, dos poucos livros que li do Stephen King, esse é o pior!
Nem parece o mesmo autor escreveu obras-primas como "O Iluminado". Eu simplesmente não me importava com as personagens.
A trama é lenta e arrastada(o livro tem menos de 200 páginas, caramba! Sei que o King é prolixo, mas não dá pra engolir essa falta de ritmo). O início é da história é O.K; O clímax é previsível, e o final é ridículo. Em resumo, a obra em si é um enorme enfado.
Quem quiser conhecer a obra do King que comece por qualquer outro livro, que não seja esse!
Giovanna.Lisboa 05/12/2018minha estante
Aceita trocar por algum da minha estante?


Jose.Henrique 10/01/2019minha estante
Desculpe, meu bem, não possuo o livro. E tbm não curto trocar




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Jessica Becker 12/10/2017

Carrie, a Estranha


“É a última vez que magoam Carrie.” (pág. 110)

Primeiro livro lançado de Stephen King (1947 – atual), autor mundialmente conhecido por suas obras de horror, Carrie, a Estranha por pouco não foi publicado. O manuscrito da obra, que inicialmente deveria ser um conto, foi descartado pelo autor pois não acreditava que essa seria uma boa história. Tabitha King, esposa de Stephen, encontrou as laudas inacabadas na lixeira, leu-as e pediu a King que fosse em frente e concluísse a obra. O resultado foi um trabalho célebre, que permanece em publicação até os dias de hoje, entretendo e horrorizando gerações de leitores.

Carrietta White é uma jovem concluinte do colegial, conhecida na escola por suas esquisitices. Filha de Margaret White, uma fanática religiosa, Carrie teve uma educação bastante rígida e incomum, o que gerou uma série de práticas de bullying contra a garota. Mas o que nenhum dos colegas de Carrie podia imaginar, era que ela possuía poderes telecinéticos que, se combinados com seu ódio crescente, seriam capazes de causar uma devastação e garantir que ninguém mais a machuque.

” – Ó Senhor – mamãe declamou exageradamente, a cabeça para trás – , ajudai essa mulher pecadora a meu lado a ver o pecado de sua maneira de ser. Mostrai-lhe que se ela tivesse se mantido pura, a maldição do sangue jamais a teria atingido. Talvez ela tenha cometido o pecado dos pensamentos lascivos. Talvez tenha ouvido rock no rádio. Talvez tenha sido tentada pelo Anticristo. Mostrai-lhe que essa é vossa mão benevolente e vingativa em ação e…” (pág. 40)

Já na primeira obra de Stephen King, é possível perceber o talento do autor em criar personagens capazes de despertar sentimentos no leitor. Carrie White em nenhum momento me pareceu um monstro e sim uma vítima das colegas e da própria mãe. Torci durante toda a história por um final feliz para ela. Margaret White, por sua vez, uma fundamentalista que maltratava a filha e a enxergava como uma maldição, despertou sentimentos negativos que me fizeram ansiar por um final bastante ruim para ela. Já Sue Snell me deixou com dúvidas sobre suas reais intenções: aquilo que sentia era arrependimento genuíno ou queria apenas demonstrar aos outros que era uma boa pessoa? Por fim, Chris me pareceu apenas uma garota mimada, que precisava de limites e punições rígidas para suas atitudes. Nem de perto, senti por ela a indignação que senti por Margaret.

“Muita gente está dizendo que tem pena de Carrie White, as meninas principalmente, e isso é uma piada, mas garanto que nenhuma delas sabe o que é ser Carrie White cada segundo de cada dia. E, no fundo, estão pouco ligando.” (pág. 54)

Li Carrie no início da minha adolescência e o reli recentemente, cerca de dez anos depois. Lembro que na época tinha adorado o livro. Hoje percebo que deixei passar muita coisa na minha primeira leitura e que a obra é ainda melhor do que imaginava. Me comovi bastante com Carrie e senti um imenso ódio da mãe dela. Quando terminei a releitura fiquei imaginando se toda aquela catástrofe poderia ter sido evitada se Carrie tivesse sido educada e criada como uma garota normal, sem as sessões de tortura física e psicológica proporcionadas por aquela pessoa que deveria ser seu refúgio. Claro, ela ainda teria poderes telecinéticos, mas talvez não sentisse necessidade de treiná-los e usá-los. Ao menos não da maneira e na proporção que foram utilizados.

Por outro lado, também me pergunto: e se alguém tivesse se preocupado em se aproximar de Carrie e conhecê-la melhor ao invés de ridicularizá-la durante praticamente sua vida inteira, será que a garota deixaria que essa pessoa se tornasse próxima o suficiente a ponto se surgir uma amizade e haver então uma válvula de escape? Não me refiro somente aos colegas, mas também aos adultos que se mostravam impacientes com a ignorância da garota.

Enfim, Carrie, a Estranha, obra de estreia daquele que viria a ser considerado o mestre do horror contemporâneo, é um livro brilhante e memorável, com elementos sobrenaturais, mas que não provoca sustos. Ao invés disso, causa horror ao expor a relação familiar doentia de Carrie e da mãe, e repulsa ao mostrar do que algumas pessoas são capazes diante daquilo que é considerado anormal e que, por isso, incomoda.

“Jesus me olha da parede,

Rosto frio feito pedra,

E se sou por Ele amada

Como ela sempre diz que sou,

Por que me sinto tão só?” (pág. 48)


site: https://acervodajess.wordpress.com/2017/10/12/resenha-41-carrie-a-estranha/
Fernanda 12/10/2017minha estante
Stephen, sempre King!




Maravilhosas Descobertas 06/11/2017

ACEITAÇÃO ÀS AVESSAS
"Um absorvente interno de repente acertou-a no peito e caiu a seus pés com um ploft. Uma flor vermelha manchou o algodão e se espalhou. Uma gargalhada, enojada, desdenhosa, horrorizada, pareceu crescer e desabrochar em algo cortante e feio, e as meninas já a bombardeavam com tampões e absorventes, alguns tirados de bolsas, outros, da máquina quebrada na parede. A saraivada parecia uma nevasca caindo, e o refrão começou: - Ar-ro-lha, ar-ro-lha, ar-ro-lha... ".

Trecho da primeira parte do livro de Stephen King mostrando claramente o tipo de atrocidades que a personagem principal passava diariamente em seu ambiente escolar e que, atualmente, denominamos de Bullying, agressões essas que variavam entre verbais e físicas, transformando o psicológico da Carrie em um campo minado.

O termo Bully, enquanto nome é traduzido como valentão, tirano e, como verbo, brutalizar, tiranizar e amedrontar. Desta forma Bullying pode ser definido como um comportamento cruel intrínseco nas relações interpessoais, em que os mais fortes convertem os mais fracos em objetos de diversão e prazer, através de "brincadeiras" que disfarçam o propósito de maltratar e intimidar.

O Bullying é tratado como um fenômeno novo porque nas últimas décadas se transformou em objeto de estudo e investigação, o que despertou na sociedade uma preocupação para com suas consequências nocivas, uma vez que, se evidencia pela ascendência do valentão ao projetar sua maldade com requintes de perversidade de maneira oculta em todo o ambiente escolar. E, o Bullying, pode, também, ser considerado um fenômeno antigo por se tratar de uma forma de violência que sempre se fez presente nas escolas.

Com uma mente conturbada, dividida entre os desejos de ser uma menina normal como todas as outras de sua escola e aceitar as imposições religiosas da mãe, agregado ao Bullying praticado pelos colegas na escola, Stephen King nos mostra a realidade de Carrie White, uma menina tímida e desajeitada que só queria se enquadrar no padrão da comunidade em que vivia. Evidenciando que, as agressões escolares não eram recentes e sim, do seu primeiro ano de escola pois, como era uma cidade pequena, os colegas eram sempre os mesmos.

O final do livro nos mostra uma das várias forma de como uma pessoa que sofre Bullying pode reagir aos seus agressores e a si mesma - deixando bem claro que a forma como cada vítima reage depende muito do estado psíquico que ela adquiriu devido a tudo que foi obrigada a passar - quando este não aguenta mais sofrer continuamente.

site: http://www.maravilhosasdescobertas.com.br/2017/11/aceitacao-as-avessas.html
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marquessjuh 19/12/2017

Vamos falar sobre tudo que passa dos limites...
Carrie, tinha tudo para ser uma moça normal dotada de um dom especial... Mas o fanatismo religioso de sua mãe e o bullying sofrido na escola levaram-na a tornar-se uma bomba relógio. Sim, tudo o que aconteceu poderia ser evitado... Se alguém tivesse tomado a iniciativa de tirar a guarda de Carrie da mãe e terem punido melhor os que fazem bullying... Isso é uma história fictícia, mas há muitas similares a essa na vida real... O fanatismo desenfreado forma monstros e permissividade frente as chacotas tbm...
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thais.moore 21/12/2017

Carrie
Grupo King - Ordem Cronológica

O primeiro livro escrito pelo mestre King. Aqui ele ja demonstrava a sua ascensão ao sucesso.

Carrie é uma menina de 16 anos que é muito humilhada na escola, em casa ela possui uma mãe louca e fanática ( muito louca mesmo). Ela sempre viveu em um mundo de medo e vergonha, o que todos nao sabiam era q o patinho feio tinha poderes inimagináveis.

Um livro rápido de se ler, gosteinda escrita e da narrativa. Senti falta de mais alguma coida no livro, um complemento melhor na historia da Carrie. Gostei do final , achei que era o final correto. Recomendo que vejam a famoda adaptação que foi feito, é muito boa.
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Felipe 12/01/2018

Um bom livro de King
Carrietta White é uma garota tímida que, aos 16 anos, não sabia sequer o que era uma menstruação. Foi no banheiro de sua escola, enquanto se lavava na companhia de outras garotas, que Carrie teve a sua primeira experiência com o fluxo menstrual de um modo nada agradável. Devido à ausência de divisórias no toalete, todas as pessoas nele presentes contemplaram a cena em que o sangue escorria pelas pernas de Carrie. O resultado disso foi uma grande irrisão que a acanhada jovem houve de padecer na escola.
Após chegar em casa, Carrie relata o incidente a sua mãe, Margaret White. Margaret é uma fanática religiosa habituada a fustigar Carrie e acredita que o nascimento de sua filha é fruto de um grande pecado. Após ouvir as palavras da filha, Margaret lhe castiga, pretextando que a menstruação é algo pecaminoso.
Susan foi uma das estudantes que presenciaram o infortúnio ocorrido à Carrie no banheiro. Ela se enternece com a situação da jovem e convence um rapaz bastante popular da escola a convidá-la para o baile de primavera no intuito de compensá-la pela zombaria sofrida no colégio.
É sob essas circunstâncias em que a trama de “Carrie, a Estranha” aflora. Nela, Stephen King foi capaz de construir personagens bastante verossímeis e bem desenvolvidos. Isso é algo bastante surpreendente, uma vez que se trata da primeira publicação de um livro pelo autor, a qual ocorreu em 1974.
Nesse ano, a temática do bullying ainda não era bem debatida como o é nos dias atuais. Nisso, repousa mais um mérito da obra: King foi visionário ao abordar uma temática que seria intensamente debatida tempos depois. E ainda conseguiu ir além: no transcorrer da história, explorou como o bullying aliado a uma educação intolerante consegue transformar as suas vítimas em monstros.
Assim podemos ver Carrie enquanto o livro é lido: como uma vítima que se transformou em monstro. Carrie possui o poder da telecinesia, que lhe permite movimentar objetos através da mente em momentos de tensão social. A personagem não é aterradora como muitos chegam a pensar. Na realidade, a personagem mais temível da história é Margaret, mãe de Carrie, que lhe inflige agressões físicas e verbais.
Quanto à escrita do autor, podemos notar uma grande quantidade de detalhes com que os ambientes e os personagens são descritos. Alguns consideram que isso torna a história maçante e sem dinamismo. Eu penso diferente: detalhes conferem verossimilhança aos personagens e complexidade à história.
O desenvolvimento da história inova ao não se limitar a uma simples narração de fatos. Ela também se apoia em pesquisas feitas sobre Carrie e em um livro escrito por uma das personagens do livro. O melhor de tudo é que essas estruturas em que a história é contada são interconectadas e dão motilidade ao enredo. Somente escritores bastante habilidosos conseguiriam exibir esse feito e Stephen King o fez já em sua primeira obra.
O livro não goza de uma narrativa tão dinâmica quanto a de outros livros publicados pelo autor. Mas isso é perdoável: trata-se de sua primeira publicação.
Apesar de ser enquadrar no gênero de terror, “Carrie, a Estranha” não é uma história tão aterrorizante. O livro possui 199 páginas, mas muitos fatos são narrados nesse breve espaço. A meu ver, ele não chega a figurar entre os melhores livros de King, mas ainda está em um patamar de excelência. É um livro poderia ser indicado a qualquer devoto de livros de ficção.
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AmadeuPereira 24/01/2018

Como não se emocionar com a história de vida da Carrie? Como não odiar todos aquelas pessoas que fizeram bullying com ela? Como não odiar sua mãe? uma fanática religiosa?
Carrie é o primeiro livro do King, e aqui ele já se estabelece como um grande escritor, nos mostrando que consegue ir muito além, mesmo com história simples. Um livro cheio de críticas sociais, que nos faz parar para refletir sobre como tratamos as outras pessoas.
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