Hibisco roxo

Hibisco roxo Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - Hibisco Roxo


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Marta126 27/05/2024

TÃO FORTE QUANTO NECESSÁRIO!
MEU DEUS QUE LEITURA LOUCA
NA MORAL

Eu passei metade do livro chorando, e a outra tbm.
Me impactou demais a cultura que o papa de Kambili tinha, a ?naturalidade? que Kambili repassava sendo reflexo de como ela foi criada.
A passividade da mama e os absurdos em forma de punição que rolavam com Jaja e Kambili.
Mas meu coração ficava leve, toda vez que a história se passava na casa de tia Ifeoma, ver a. ?armadura da Akama cair foi gostoso demais.
Não curti muito uma parte do final, mas o livro no geral me pegou muito.
Recomendado com ctza!
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Ãssa 26/05/2024

Hibisco roxo (+16)
Eu nunca tinha lido algo parecido. A história se divide entre o que está se passando no país com o governo e a segunda fala sobre a Kambli e a relação dela e da família com o pai que é um fanático religioso. Imagina você viver em nome de um Deus e não poder fazer coisas simples como usar calças porque é pecado uma mulher usar?
" Eu me perguntei porque não contei a ela que todas as minhas saias iam até bem abaixo dos joelhos e eu não possuía nenhuma calça porque era pecado mulher usar calça."
Imagina você não poder ter um contato verdadeiro e nem conhecer o seu avô porque seu pai o chama de pagão por seguir a religião de seus ancestrais e ter crenças diferentes da dele? Kambli e Jaja vivem sufocados pelas diversas regras e oprimidos também pelo o que seu pai diz que tudo isso é em nome de Deus para que eles não sigam o caminho do inferno. Eu senti muito ódio e muita tristeza por eles, mas a Kambli se deixa levar porque diante dos seus olhos seus pai é especial e ela queria que ele sentisse orgulho mas para Jaja as coisas são diferentes ele fazia o que seu pai mandava até que uma aproximação familiar e um tempo fora daquela atmosfera faz ele se sentir e começar a pensar diferente. Quando tia Ifeoma aparece junto com seus filhos a história começa a progredir, Jaja e Kambli vão passar um tempo em sua casa depois que ela pediu para seu irmão Eugene (fanático religioso pai da Kambli e Jaja) para que seus sobrinhos conheçam os primos melhor e os irmãos conhecem uma vida diferente a qual estão acostumados, seu pai tem dinheiro mas em compensação eles não tem liberdade e nem uma casa que parece lar, a ironia cruel é que mais parece um inferno. Eles são punidos severamente quando cometem erros, lembro de uma parte em que Kambli fica como a segunda melhor na turma e fica com medo de ser punida pelo pai, tem muitas cenas de violência porque diversas vezes Kambli e Jaja são humanos como qualquer outro ser e isso para Eugene não é aceitável e nem coisa de Deus. Um lobo em pele de cordeiro, uma pessoa negra negando suas raízes querendo estar na pele de gente branca isso gerou um personagem extremo que acreditava que um era melhor que o outro e que deixou isso subir a cabeça. Triste, porque quem sofreu foi os filhos dele e a mulher que também tiveram que negar uma parte deles para agradar o pai não serem castigados por ele próprio.
No final foi um choque, mas eu nunca torci tanto pelo fim de um personagem.
É como se fosse um ciclo no começo e eles não conseguem se verem livres dele até estar longe de casa, na verdade até mesmo longe aquele cinto permanece segurando eles no lugar e a voz deixando sucumbir ao medo (principalmente a Kambli)
"Medo. Eu já conhecia o medo, porém quando o sentia ele nunca era o mesmo da outra vez, como se viesse em sabores e cores diferentes

"? Isso é um hibisco roxo, não é, tia? ? Não sabia que existiam hibiscos roxos.
Tia Ifeoma riu e tocou a flor , que era um tom púrpura tão fechado que chegava quase a ser azul.
? Todo mundo tem essa reação quando vê essas flores pela primeira vez."

Esse livro tem mais que momentos tristes tem os momentos de paz na vida deles quando se sentem em casa em Nsukka (casa da tia deles) onde mesmo não tendo de tudo eles tinham uns aos outros nos tempos difíceis, a relação dos dois com a tia e os primos vai se tornando algo genuinamente reconfortante e muito bonito.
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ACNDS 24/05/2024

Hibisco roxo: As aparências (quase sempre) enganam.
Hibisco roxo conta a história de Kambili, uma jovem de 15 anos que vive num lar extremamente religioso junto de sua mãe, seu irmão mais velho, e seu pai, este que constantemente usa de violência para "educar" seus filhos e esposa. Assombrado pelo medo de pecar, Eugene se vê obrigado a aplicar castigos cada vez mais brutais a aqueles que convivem com ele, tornando sua casa um ambiente hostil, com uma aura assustadora. Enquanto isso, houve um golpe militar na Nigéria e o jornal que Eugene é dono (O Standard) é o único que tem coragem de enfrentar os militares e proteger a democracia.
O livro nos mostra que as vezes, o cidadão exemplar é um pai e esposo cruel. A todo instante no livro, torci para que alguém descobrisse quem ele verdadeiramente era e ele fosse desmascarado. A vida de Kambili e Jaja muda depois de passarem uma estadia em Nsukka, com sua Tia Ifeoma e seus primos Amaka, Obiora e Chima, que mesmo com idades parecidas, tem personalidades completamente diferentes. Amaka e Obiora com suas línguas afiadas e opiniões fortes se destoavam totalmente de Kambili e Jaja, que tinham o pavor de serem imperfeitos aos olhos de Deus e de seu pai, os levando nunca expressar o que sentiam. Enxergamos ainda mais essa passividade na Beatrice, que via o esposo torturar seus filhos e não conseguia fazer nada para ajudá-los. A autora nos induz a entrar nesse espiral de pavor junto dos personagens, nos fazendo sentir na pele o que as pessoas que habitavam aquela casa sentia. Eugene é um personagem com tantas camadas que poderia escrever linhas e linhas sobre pontos que capturei nele, mas não acho que caberia. Seu fanatismo religioso e sua aversão a tudo que seja relacionado a cultura de seu país (este que, o faz detestar até o próprio pai) e até um racismo velado compõe esse personagem que nos faz pensar "Até que ponto um homem iria por conta de sua fé?". A experiência de ler esse livro sendo uma pessoa católica não poderia ter sido melhor, porque vemos que os meios que Eugene usava para chegar até a santidade eram sujos e brutais, colocando em risco aqueles que com ele conviviam.
O final é mórbido, frio e misterioso, mas, o que esperar de quem sempre teve a vida assim?
Recomendo este livro fortemente para todos que gostam de ler sobre famílias perfeitas, principalmente quando elas são de mentira.
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Renata1004 20/05/2024

Hibisco roxo
É uma boa história, com um final triste e inesperado, mas a meu ver, por ser extremamente detalhada, acabou ficando cansativa.
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Maria 19/05/2024

Hibisco Roxo
Que leitura incrível!
As questões políticas, religiosas, familiares, a tradição, a realidade social, as convenções, os conflitos, a ambiguidade do bem e do mal permeiam a história de Kambili e Jaja.
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iamleticiarodgs 18/05/2024

Excessos são destruidores
Já fazia algum tempo que eu não lia algo que me tocasse de maneira tão pessoal.
Hibisco Roxo aborda com profundidade questões que vivenciamos muito, principalmente nos últimos anos, o poder destrutivo do fanatismo religioso.
Arranca o véu das agressões conjugais e paternais em nome de Deus e como forma de amor, e os deixam livres, como hibiscos roxos.
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Gabriel Chwaigert 15/05/2024

Podia ser melhor
Eu esperava mais desta leitura. Achei que a história tem pouca conexão entre os fatos narrados e o ritmo dos acontecimentos também é acelerado demais.
Apesar do contexto e da ideia da obra ser relevante é de valor, achei que poderia ter sido contado de uma forma bem mais cativante.
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Karen Baltazar 14/05/2024

Maravilhoso!
Eu amei de paixão esse livro!

Estou numa fase meio ble então demorei pra ler
Mas se vc está de bem com a vida vc lê ele em uma sentada tranquilamente!

Recomendo demais!

Não é um livro que tem Plot Twist mas sim um livro de cotidiano...
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Karol 10/05/2024

A tristeza também é bonita
Hibisco roxo é muito verdadeiro ao mostrar como Kambili se cala e se retrai diante de um pai autoritário e violento e como é vista pela sociedade como uma menina riquinha e mimada por esse silêncio, enquanto por dentro grita o tempo todo por socorro. O nascimento do primeiro e impossível amor também é muito tocante, assim como a reação inesperada e visceral da mãe. É um livro bonito, que fala de colonialidade, decolonialidade e de encontrar nosso lugar num mundo caótico.
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laranjotopia 06/05/2024

"E quando é que nós vamos protestar, ê? Quando os soldados virarem professores e os alunos tiverem de ir às aulas com armas apontadas para a cabeça? Quando nós vamos protestar?"
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Lins14 29/04/2024

"As novas chuvas vão cair em breve."
Hibisco Roxo me encheu de sentimentos ruins, meu limite de sentimento foi ódio e tristeza. Apenas.

O coração ficou apertado o tempo inteiro, fechei o livro várias vezes para poder respirar bem fundo (não recomendo para corações sensíveis)

Mas isso não é uma crítica negativa, normalmente leio para sair da apatia mesmo e esse livro conseguiu cumprir minhas expectativas.

Muito foda!

Jaja eu amo você e Kambili arruma um pretendente possível minha filha KAKKAKSK
Isa.Retz 18/05/2024minha estante
Fiquei até o fim na esperança que ela encontrasse alguém kkkk. Ela super merecia um amorzinho tranquilo :(




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Mickaellataraujo 27/04/2024

"Medo. Eu já conhecia o medo, porém quando o sentia ele nunca era o mesmo da outra vez, como se viesse em sabores e cores diferentes".
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harumi 26/04/2024

Uau
A chimamanda nunca me decepciona! com a sua escrita maravilhosa, ela retrata a história de uma família que é corroída com o fanatismo religioso do pai, mostrando que os efeitos da colonização branca foram muitos mais penetrantes e desastrosos que o imaginado, fazendo os africanos sentirem até vergonha de suas culturas. tudo nessa narrativa é super bem construída e complexa, acho incrível como essa autora consegue nos fazer refletir sobre vários aspectos políticos e sociais não apenas da nigéria, mas da áfrica como um todo. genial!
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