Fragmentada

Fragmentada Teri Terry




Resenhas - Fragmentada


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Clã 19/04/2015

Clã dos Livros - Fragmentada
Fragmentada é o segundo livro da trilogia Reiniciados da autora Teri Terry. A história continua no momento em que Kyla reflete sobre o ato de violência que acabara de cometer a Wayne Best. Como poderia ter feito aquilo se uma Reiniciada não é capaz de cometer atos de violência? Como seu NIVO poderia estar com bons níveis após o ocorrido? Kyla tenta compreender o que se passa, mas ainda há muito por descobrir...

“De alguma forma, uma Reiniciada – eu – era violenta. E não era só isso: eu me lembrava de coisas, sentimentos e imagens do meu passado. De antes de ter sido Reiniciada. Impossível!”

Além disso, algo mais a incomoda, onde estaria seu amado Ben? Kyla não consegue esquecer o que ocorreu naquele dia quando Ben foi levado pelos Lordeiros sem ao menos ela saber se ele estava vivo ou morto.


“Ben, onde está você? Seu sorriso, o toque firme e quente de suas mãos na minha, o jeito como os olhos dele refletiam seu interior. Tudo isso se contorce como uma faca em minhas entranhas, a dor é tão real que tenho de me abraçar para aguentar”


Entre sonhos e pesadelos Kyla descobre que seu professor de Biologia, Nico, pode desvendar muitos de seus mistérios, já que ele teria feito parte de seu passado. Mas quem seria Nico? O livro traz muitos mistérios e com eles o surgimento de novos personagens que fazem parte do passado de Kyla, um passado que ela desconhece, mas que de alguma forma esta fragmentado em sua mente.


“Algumas memórias que recuperei são fatos que parecem distantes. Como se eu tivesse lido arquivos sobre mim mesma e me lembrasse de certas partes e de outras, não. Não há sentimento envolvido.”


O grupo de Lordeiros comandados pelo governo está cada vez mais implacável e muitas pessoas estão desaparecendo sem deixar rastro. Kyla se junta ao grupo R.U. Livre ou TAG na busca de encontrar Ben e de acabar com essa opressão. Mas, este fato pode causar a ela muitos problemas e envolve-la em um jogo perigoso.


A autora deixa o leitor na dúvida sobre quem é do bem e quem é do mal. Nem mesmo a personagem Kyla sabe em quem pode confiar e em alguns momentos até ela fica na dúvida sobre sua identidade.

“Corro o mais rápido que posso.
Mas nunca é rápido o bastante”

O livro ganha ritmo no meio da trama e o jogo fica cada vez mais tenso... a busca por Ben continua, as lembranças se intensificam, muitas verdades vem a tona e não conseguimos prever o que pode acontecer. Um suspense que prende o leitor até o fim... e quando acaba precisamos de mais...

“Em algum lugar dentro de mim há um pequeno brilho, um sentimento. É quente e estranho, e eu o seguro, o abraço apertado. É a esperança.”


site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2015/03/resenha-fragmentada-livro-2-da-trilogia.html
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Catharina.Mattavel 25/02/2015

Fragmentada - Teri Terry
Nesse livro, Kyla irá enfrentar ainda mais desafios e se lembrará também de muitas outras coisas sobre seu passado e aos poucos descobrirá pessoas que estão envolvidas com esse tal passado, e por fim, que ela não é somente Kyla.
Só para lembrar, Kyla é uma Reiniciada, ou seja, teve sua mente totalmente apagada depois de cometer algum crime para assim, ter uma segunda chance de viver e refazer sua vida, ou seja, não se lembra de nada - pelo menos não era para se lembrar - e irá para uma nova escola, nova família e novos amigos, é o que acontece com todos que cometem crimes.
Kyla está tendo cada vez mais pesadelos e isso está atormentando-a mais do que nunca e os Lordeiros estão sempre de olho e ainda mais em cima dela dessa vez, o que torna a história com mais suspense e bem mais movimentada que o primeiro livro. Também é incluído novos personagens que darão ao longo do livro mais ação e mistério, como por exemplo seu novo professor, Hatten, e seu colega, Cameron. Então, é o momento em que Kyla está mais confusa do que nunca, sem saber em quem pode ou não confiar, incluindo sua própria família e amigos.
A partir daqui, não posso contar muito mais, pois darei um spoiler muito grande se continuar.

Bom, eu confesso que não tinha muitas expectativas com essa trilogia, mas quando fiz a parceria com a Editora, quis arriscar e ao mesmo tempo que não me arrependo, também fico com um pé atrás.
A autora nos mostra uma história diferente, criativa e muito bem pensada, porém, assim como no primeiro livro, em alguns momentos, achei muito arrastada a leitura, Kyla está sempre com as mesmas coisas na cabeça e nunca tem uma distração, o que se torna um pouco cansativo e repetitivo e acaba que fico até confusa com o que está acontecendo.

Fui me empolgar só um pouco depois da metade, e quando me empolguei não quis largar mais o livro, e deve ser por isso que estou tão ansiosa pelo terceiro volume, afinal, muitas coisas ainda ficaram no ar. A narrativa está muito boa, é o que me prendeu muitas vezes e me deixou ansiosa pelo fechamento da trilogia que espero que seja melhor que o primeiro e o segundo livro.
Mesmo assim, gostei muito do que li, pois milhares de coisas foram acontecendo e gosto bastante da protagonista apesar de me irritar um pouco ás vezes, acho ela um tanto "sem sal".

A edição está muito bonita. Adorei essa capa, muito chamativa e bem melhor que a primeira. A diagramação de dentro está normal, as letras no tamanho certo para não nos incomodar durante a leitura.

site: http://realityofbooks.blogspot.com.br/2015/02/resenha-fragmentada-teri-terry.html
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Milena 06/02/2015

Fragmentada é a sequência de Reiniciados e pensando em quem ainda não leu, decidi não contar acontecimentos que são narrados no primeiro livro. Não há spoilers na resenha, apenas a minha opinião.

Teri Terry conseguiu me conquistar ainda mais em Fragmentada, com reviravoltas sufocantes. O segundo livro da trilogia Slated narra um outro lado de Kyla, uma garota mais sensível, um pouco sombria e muitas vezes insegura. Comparar Reiniciados com Fragmentada é inevitável. O primeiro livro nos dá uma perspectiva de como o passado, presente e futuro de Kyla será desenvolvido. Já o segundo tem a quantidade de acontecimentos um pouco reduzida, mas nem por isso deixa de explicar algumas pendências do primeiro livro. É tudo muito bem moldado, e no final ficamos com um nó na cabeça.

"A melhor forma de mentir é se prender à verdade o máximo possível."

Sobre a narrativa de Teri percebi algumas mudanças significativas e que melhoraram a leitura. A maneira de expressar os sentimentos dos seus personagens é mais direta, as cenas de ação são narradas com mais veracidade e consistência. Já o romance é deixado de lado em uma quantidade considerável se compararmos com o primeiro livro.

"Quando fui Reiniciada, me tornei uma página em branco. Levei nove meses no hospital para aprender a funcionar: andar, falar e lidar com meu Nivo. Depois fui designada para esta família. Aprendi a vê-la como uma amiga, alguém em quem posso confiar: mas eu conheço essas pessoas há quanto tempo mesmo? Nem dois meses. Parece muito mais porque foi minha vida inteira fora do hospital, tudo de que eu me lembrava. Agora que consigo enxergar um pouco mais além, sei que as pessoas devem ser vistas com suspeita, não com confiança."

Fragmentada é o tipo de livro que responde algumas perguntas e gera o dobro de dúvidas. O que mais gostei é que a obra consegue seguir a mesma linha de qualidade do primeiro, o que na maioria das séries e trilogias não acontece. É claro que algumas coisas me incomodaram, como o fato de Kyla ser impertinente e instável em alguns momentos, mas tudo isso tem uma explicação.

Neste livro a nossa curiosidade é ainda mais aguçada, é incrível a maneira como Teri consegue desenvolver e envolver o seu leitor em uma história que você não tem noção de como vai terminar. Para um amante de distopia, a trilogia Slated é uma leitura indispensável.


site: http://devaneiosinsignificantes.blogspot.com.br/2015/02/resenha-fragmentada.html
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Laís Helena 22/11/2014

Resenha do blog "Sonhos, Imaginação & Fantasia"
Fragmentada começa exatamente no ponto em que Reiniciados termina: quando Kyla de algum modo se liberta de seu Nivo (aparelho que monitora os níveis de felicidade) e memórias de seu passado começam a vir à tona (embora devessem ter sido apagadas). Mas não todas as memórias vêm de uma vez: elas surgem em flashes, às vezes em sonhos, e são confusas. Kyla se lembra de ser Chuva, mas pouco sabe sobre Lucy, sua identidade original.

Enquanto procura desvendar o próprio passado, Kyla sofre pelo desaparecimento de Ben e se sente pressionada por Nico, seu professor de biologia que parece estar ali especialmente por causa dela. E Kyla deve decidir como se posicionar diante do que vem acontecendo, considerando seus atos do passado. Ademais, quer descobrir por que foi reiniciada — e como a intervenção deu errado.

Este livro, como seu antecessor, prendeu-me do começo ao fim. As lembranças de Kyla são reveladas aos poucos, contribuindo para o clima de mistério, e ela desvenda os acontecimentos passados e as atitudes das pessoas conforme essas lembranças vão reaparecendo. Aos poucos o leitor percebe que Kyla está se envolvendo com pessoas perigosas, e que fazer escolhas é muito importante.

A narrativa, como no volume anterior, é em primeira pessoa, leve mas ao mesmo tempo instigante. A autora transita de um acontecimento para o outro sem preencher o meio com minúcias e detalhes desnecessários. Não há descrições excessivas, porém, senti que em algumas cenas faltou um pouco de detalhamento.

A protagonista foi melhor explorada neste volume: diversos aspectos de seu passado foram revelados e todos eles com o propósito de explicar a trama do livro, especialmente o que tinha relação com sua reiniciação. Os personagens secundários, contudo, não são tão bem explorados; diversos deles me parecem importantes e têm seus próprios segredos a esconder, mas pouco sobre eles é revelado.

O final trouxe algumas reviravoltas e deixou um ar de expectativa para o próximo volume; este livro pareceu mais transitório entre o primeiro e o terceiro volumes, apesar de apresentar acontecimentos de suma importância para a trilogia como um todo. A trilogia Slated tem sido, até então, a melhor dentro do gênero de distopia Young Adult.

site: http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2014/09/resenha23.html
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Emi 18/06/2014

Fragmentada - Resenha Crítica
Quantas vezes, você leitor pegou uma trilogia pra ler e achou que o livro 2 era muito melhor que o já ÓTIMO livro 1? Não vale falar de Harry Potter ( 7 volumes perfeitos e só pra constar - não é uma trilogia.rs ). O fato é que EU poucas vezes pude dizer tal coisa de uma trilogia. Mas FRAGMENTADA merece essa classificação.
A sequência de REINICIADOS consegue superar as expectativas. Novamente Kyla vai através do caminho pelo desconhecido tentando encontrar respostas da sua vida apagada e encontra novos desafios, aventuras e continua a nos deixar com a respiração presa na garganta. Dessa vez o enredo chega dando uma voadora com os dois pés no seu peito e te derruba de quatro por esse livro perfeito. Sem falhas de construção, sem falhas de continuidade, tudo faz sentido e te deixa com o formato de um O na boca o tempo todo. Sim, você fica pasmado com a linha de pensamento que a T.Terry embute na história. O sumiço do namorado Ben não quebra apenas o coração da personagem, quebra o do leitor também e o seguimento da narrativa te deixa pasmado, lívido, tenso, tenso, tenso...peraí, eu já falei tenso? Sim, TENSO.
É o tipo de livro que VOCÊ-TEM-QUE-LER e ponto final e quando terminar viaje pra praia pra descarregar a tensão porque não sei se já comentei, mas o livro vai te deixar deliciosamente TENSO.
AMEI

PS: Eu já li o 3o. e último ( a venda pela AMAZON em inglês )e fico me perguntando como a por@#$% de uma trilogia pode ser tão malditamente boa assim?
Será lançada no segundo semestre pela ótima editora FAROL LITERÁRIO, mal posso esperar pra tê-lo na minha estante física. :)
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Mila F. @delivroemlivro_ 29/05/2014

Eletrizante, misterioso e muito, muito, muito viciante!!!
Fractured (2013) é o segundo volume da trilogia Slated escrita por Teri Terry, cujo livro Reiniciados é o primeiro livro da trilogia.
Novamente a história é narrada em primeira pessoa, por Kyla, e começa exatamente onde terminou o livro anterior, ou seja, para ler Fragmentada é necessário ter lido ou conhecer os fatos de Reiniciados, caso contrário ficará meio perdido. Neste segundo volume a narrativa começa em ritmo bem mais eletrizante do que no livro anterior e o ritmo não desvanece ou diminui, durante todas as 424 páginas da obra nos deparamos com mistérios, medos, incerteza e aquela sensação de que sempre está para acontecer alguma coisa muito séria.
Desse modo, fica quase impossível no principio da narrativa não se apegar com unhas e dentes ao livro e imaginar muitas teorias a respeito do que é verdadeiro ou falso. Estamos tão perdidos quanto Kyla, pois o que sabemos é pela visão de Kyla e, como sabemos, ela não tem memórias: ela foi reiniciada.
Após os acontecimentos do livro anterior e da luta de Kyla com Wayne, o Nivo de Kyla não funciona mais e essa luta foi o gatilho para recuperar algumas partes das lembranças de Kyla, mas ela está confusa e insegura a respeito de quem é e quem foi, aparentemente há três versões dela: Kyla, a reiniciada; Lucy, a garota dos sonhos e Chuva, integrante da R.U. Livre.
Com a entrada do personagem Nico já no finalzinho de Reiniciados, que é o chefe do grupo de Terrorista, ou melhor, R.U. Livre as coisas ficam mais ágeis e misteriosas. Em Fragmentada todos os personagens guardam segredos e muita coisa do passado virá à tona. Para Kyla é importante guardar todas essas informações para que possa chegar ao seu verdadeiro eu. Kyla lembra-se através de visões de seu passado como Chuva e há sonhos – que não deveriam existir – sobre quando ela era Lucy. A memória de Kyla foi fragmentada, destruída, reconstruída e agora, neste volume, ela tentará descobrir quem é, juntar os fios soltos de suas recordações e sonhos para ver em quem pode confiar.
Kyla é uma personagem com muito potencial, o mundo desabando e cheia de inseguranças, mas ela mantém sua força inabalável e tenta encontrar soluções. Kyla é esperta, só teve uma coisa que me irritou nela: o fato dela confiar em alguém que ela tem medo. Ter medo de alguém, sentir os pelos arrepiarem não é motivo o suficiente para se afastar e desconfiar dessa pessoa? Sei que é difícil para ela decidir em quem confiar, principalmente porque ela está diante de fortes emoções sempre: Dr. Lysander e suas perguntas estranhas, Ben desaparecido, um incêndio, sua mãe filha de um referencial para os Lordeiros e seu pai doce e ao mesmo tempo assustador.
Fragmentada é um livro eletrizante do começo ao fim, ao começar é quase impossível largar até chegar a última página, novos personagens como o Lordeiro Coulson, Dr. Craig, Katran são fundamentais para atrair-nos ao mundo dessa trilogia e percebermos os jogos políticos e as manipulações psicológicas.
Em minha opinião, após me apaixonar por Reiniciados e começar a ler Fragmentada a paixão virou amor. O segundo volume superou Reiniciados e, certamente, a continuação tem tudo para ser ainda melhor. Todas as ideias e a trama foi costurada e encaminhada para um ponto auge de muito suspense, emoção e dúvida. Simplesmente fantástico e o fim do livro... UAU, dá um gancho para o próximo livro e nos faz perder o fôlego.
Gostaria muito de indicar esse livro para todos, é uma leitura fabulosa e que irá agradar muito a quem gosta de distopias ou não, a trama é intensa, costurada e original. A personagem é forte e não tem mimimis. A narrativa de Teri Terry é encantadora e cativante. Aventure-se!

Camila Márcia



site: http://www.delivroemlivro.blogspot.com.br/
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Minha Velha Estante 16/04/2014

Distopias... Ah, distopias... Fragmentada é o livro 2 da série Slated, o livro 1, Reiniciados, já foi resenhado aqui e é nada menos do que fantástico!!!!!!!! Venho aguardando ansiosamente desde setembro a continuação da história de Kyla.

Para quem ainda não leu o primeiro volume, vou situá-los na história. Kyla é uma adolescente que foi Reiniciada, em seu mundo os Reiniciados são adolescentes que cometeram algum crime e tem uma segunda chance: tem suas mentes Reiniciadas e começam a vida do zero! (Para saber mais detalhes, leia a resenha aqui.)

Depois de meses de ansiedade com tantos mistérios a serem revelados (10, ao todo), ter Fragmentada nas mãos foi um alívio. A história começa com Kyla ainda sofrendo muito pelo desaparecimento de Bem, seu amigo/namorado/colega de escola. Cheia de dúvidas, Kyla vai procurar respostas.


“Reiniciada. Um tanto diferente da maioria, talvez, um pouco mais consciente e com alguns problemas de controle, mas eu fui Reiniciada: Lordeiros apagaram minha mente como punição por crimes dos quais não me lembro mais. Minhas memórias e passado deveriam ter desaparecido para sempre. Então, o que foi que aconteceu?”


Em Reiniciados acompanhamos Kyla em seu novo mundo, conhecendo sua família, se adaptando a sua nova realidade. Ele é um livro introdutório que parece ter o objetivo de nos deixar perguntas. Já em Fragmentada, vamos acompanhar as descobertas de Kyla em relação a quem ela era verdadeiramente antes de ser reiniciada e como a sua vida a levou até essa nova situação. Seus frequentes pesadelos serão de grande ajuda nesse processo de autodescoberta.

“- Livre-se da dor: ela torna você fraca. Você se lembra como, Chuva? Você a leva até a porta em sua mente e a tranca.”

Continua...

site: http://minhavelhaestante1.blogspot.com.br/2013/11/resenha-da-drica-fragmentada-slated.html
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SAMUEL 15/04/2014

Ainda mais empolgante, mais tenso, e mais claustrofóbico
Kyla recuperou parte de suas memórias, mas tudo ainda está confuso, misturado. Sua memória é um quebra-cabeça aparentemente insolúvel. Sua mente está fragmentada.

O livro começa exatamente no ponto onde termina Reiniciados, dando vazão à toda ansiedade e tensão guardada no desfecho impressionante do primeiro livro. Kyla volta para casa sabendo de coisas que não sabia antes, e tem que agir normalmente, não levantar suspeitas.

A escrita segue o antecessor, com a mesma competência na forma e na agilidade. A leitura flui maravilhosamente bem, e suas 424 páginas passam como se fossem um folheto. Com as novas descobertas, surgem ainda mais perguntas e a protagonista se encontra em uma situação muito tensa, onde não pode confiar em ninguém, não sabe quem está contra ou a favor dela.

No decorrer do livro, o leitor divide as novas descobertas com Kyla, o que só faz aumentar a curiosidade, instigando-nos a ir sempre mais além na leitura. A obra, como série, se mostra concisa e coerente, retomando pequenos detalhes do livro anterior e acionando novas informações, decifrando pequenos e grandes mistérios que foram deixados no ar no passado.

A evolução da protagonista também é um grande ponto positivo, pois agora ela sabe, ou acha que sabe, quem é. Isso deixa a trama mais explosiva e perigosa. Kyla passa a um novo nível, mostrando possuir habilidades que nem imaginava.

Novos personagens são explorados, e alguns já existentes são mais utilizados, como a mãe adotiva de Kyla e a Médica que a acompanha, mostrando nuances de suas personalidades até então desconhecidas.

A narrativa avança em uma teia de informações, onde a cada revelação conjecturamos novas teorias que logo a frente podem ser desfeitas. A construção e elevação da tensão rumo ao desfecho é eletrizante, e deixa qualquer leitor com o coração na mão.

O final é surpreendente e muito instigante, novamente deixando um ótimo gancho para sequencia.

Fragmentada continua a história de Kyla sem dever em nada ao seu antecessor, e deixa um enorme gosto de quero mais. Espero que o livro 3 chegue logo.

site: http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/2014/04/resenha-fragmentada-teri-terry.html
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Saleitura 09/03/2014

Em um mundo dominado por seus inimigos ,em quem você poderá confiar?
Fragmentada é o segundo livro da trilogia Slated da autora Teri Terry que veio com força total levando a um tumulto de situações tensas, cheias de suspense, mistérios, crueldades envolvendo o leitor em uma trama revoltante com revelações surpreendentes. O primeiro livro, Reiniciados tem resenha aqui.

Kyla, desde que Ben desaparecera , foi atacada por um inimigo e usa, para se defender, habilidades que o coloca a nocaute. Isso a deixa em pânico, transtornada, preocupada e cheia de dúvidas.
“Reiniciados são incapazes de cometer atos de violência, mas eu cometi; Reiniciados são incapazes de lembrar algo do próprio passado, mas eu me lembro.” Pag. 8

Kyla descobre que seu nivo não reage mais aos seus medos, ansiedades, pesadelos. Antes ela desmaiava porque se assustou com seus pensamentos, seus sonhos. Ela se lembra do seu passado e agora sabe que é real.
Mantém a rotina normal de ir para o colégio, as reuniões do grupo toda quinta feira, mas além disso ela busca alguma pista sobre o paradeiro de Ben. Será que está vivo ou morto? Ela conta com a ajuda de Jazz namorado de Amy, sua irmã que a leva até seu primo Mac.
O professor de Biologia, Hatten, é jovem e bonito. Kyla o observa e pelos olhos azuis, cabelo loiro ondulado, seu jeito de agir onde “tudo nele lembra perigo” ela se recorda dele.
“Nico. É o Nico realmente; sem dúvida nenhuma.” Pag. 18

O reconhecimento torna reais os seus sonhos, pesadelos e ele é uma pessoa que a domina, que sente admiração, que sempre procurou ser a melhor, mas suas atitudes são perigosas. Ele sabe quem é ela e precisa dela para seus planos.

Kyla se lembra de Lucy, a garota de mão quebrada no seu pesadelo, mas agora ela se lembra de seu nome Chuva. É assim que Nico a chama. Como ela pode saber quem ela é realmente? Lembra-se de seu pai que a protegia, que sempre foi carinhoso, sim era ela Lucy, sua filha com dez anos.
“- Nunca se esqueça – ele diz – Nunca se esqueça de quem você é! “

Aparece um novo vizinho , Cameron, que veio do norte para morar com seus tios e faz de tudo para agradar a Kyla. Ela não está nenhum pouco interessada, mas acabam se tornando amigos e algumas vezes saem juntos de bicicleta. Frequentam o mesmo colégio e muitas vezes ela tem que procurar uma forma de fugir dele. Sim para ir se encontrar com Nico.

Nico coloca um comunicador embaixo de seu nivo para manterem contato e pede a ela mapas precisos de cada pedaço do hospital de Londres já que todo sábado ela vai à consulta com a doutora Lysander . Precisa de todas as informações para montar o esquema para derrubar os Lordeiros. Eles são do Reino Unido Livre onde Chuva fora treinada.

Kyla vai presenciar acontecimentos estranhos como o incêndio da casa dos pais de Ben onde encontra Tori _ sua namorada antes de desaparecer - e agora tinha fugido. Kyla chama Nico que a leva para sua casa e vai logo procurar usá-la para alguma função. Reencontra a Katran o braço direito de Nico que sempre a protegeu e orientou.

Reiniciados desaparecidos são transformados em outras pessoas e vivem em um internato/ hospital e para completar em um passeio com Cam vai ser capturada pelos Lordeiros que receberam informações de seus desenhos. Cam vai tentar defendê-la e acaba ficando de rosto inchado. É interrogada pelo Lordeiro Coulson que a soltam na condição dela passar o que a TAG (R.Unido Livre) está planejando.
“Aquele que está no poder muda a história para que sirva aos seus interesses.” Pág. 155

Kyla desconfia de todos que estão a sua volta. Passa por momentos de dúvida, de angústia e mesmo que sinta vontade de contar para alguém ela se fecha em seu mundo. Segue em frente lutando contra tudo e contra todos e cercada de dúvidas sem saber para que lado deva seguir, que é certo ou errado. Acompanho ao seu lado sua jornada e confesso que muitas vezes gostaria que ela tivesse pedido ajuda, mas como foi bom que isso não tenha acontecido.

Surgem conflitos que levarão Kyla a ter que provar colocando pessoas em jogo. Está sempre atenta, sua memória fragmentada que a faz ir colocando as peças no lugar e descobrindo quem realmente é. Entre perdas e encontros vamos chegar a um final doloroso, chocante, mas que abrirá a porta para novas descobertas. É uma busca incansável que esperamos ansiosos em saber o seu desfecho no próximo livro.

Fragmentada foi cedido pela nossa parceira a Farol Literário que sempre prima pela qualidade de suas obras.


E eu choro por mim, por quem sou agora.
Onde está o meu lugar neste mundo?

Resenhado por Irene Moreira
http://www.skoob.com.br/estante/resenha/34112365

site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2014/03/resenha-premiada-fragmentada-slated.html
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Irene Moreira 09/03/2014

Em um mundo dominado por seus inimigos ,em quem você poderá confiar?
Fragmentada é o segundo livro da trilogia Slated da autora Teri Terry que veio com força total levando a um tumulto de situações tensas, cheias de suspense, mistérios, crueldades envolvendo o leitor em uma trama revoltante com revelações surpreendentes. O primeiro livro, Reiniciados tem resenha aqui.

Kyla, desde que Ben desaparecera , foi atacada por um inimigo e usa, para se defender, habilidades que o coloca a nocaute. Isso a deixa em pânico, transtornada, preocupada e cheia de dúvidas.
“Reiniciados são incapazes de cometer atos de violência, mas eu cometi; Reiniciados são incapazes de lembrar algo do próprio passado, mas eu me lembro.” Pag. 8

Kyla descobre que seu nivo não reage mais aos seus medos, ansiedades, pesadelos. Antes ela desmaiava porque se assustou com seus pensamentos, seus sonhos. Ela se lembra do seu passado e agora sabe que é real.
Mantém a rotina normal de ir para o colégio, as reuniões do grupo toda quinta feira, mas além disso ela busca alguma pista sobre o paradeiro de Ben. Será que está vivo ou morto? Ela conta com a ajuda de Jazz namorado de Amy, sua irmã que a leva até seu primo Mac.
O professor de Biologia, Hatten, é jovem e bonito. Kyla o observa e pelos olhos azuis, cabelo loiro ondulado, seu jeito de agir onde “tudo nele lembra perigo” ela se recorda dele.
“Nico. É o Nico realmente; sem dúvida nenhuma.” Pag. 18

O reconhecimento torna reais os seus sonhos, pesadelos e ele é uma pessoa que a domina, que sente admiração, que sempre procurou ser a melhor, mas suas atitudes são perigosas. Ele sabe quem é ela e precisa dela para seus planos.

Kyla se lembra de Lucy, a garota de mão quebrada no seu pesadelo, mas agora ela se lembra de seu nome Chuva. É assim que Nico a chama. Como ela pode saber quem ela é realmente? Lembra-se de seu pai que a protegia, que sempre foi carinhoso, sim era ela Lucy, sua filha com dez anos.
“- Nunca se esqueça – ele diz – Nunca se esqueça de quem você é! “

Aparece um novo vizinho , Cameron, que veio do norte para morar com seus tios e faz de tudo para agradar a Kyla. Ela não está nenhum pouco interessada, mas acabam se tornando amigos e algumas vezes saem juntos de bicicleta. Frequentam o mesmo colégio e muitas vezes ela tem que procurar uma forma de fugir dele. Sim para ir se encontrar com Nico.

Nico coloca um comunicador embaixo de seu nivo para manterem contato e pede a ela mapas precisos de cada pedaço do hospital de Londres já que todo sábado ela vai à consulta com a doutora Lysander . Precisa de todas as informações para montar o esquema para derrubar os Lordeiros. Eles são do Reino Unido Livre onde Chuva fora treinada.

Kyla vai presenciar acontecimentos estranhos como o incêndio da casa dos pais de Ben onde encontra Tori _ sua namorada antes de desaparecer - e agora tinha fugido. Kyla chama Nico que a leva para sua casa e vai logo procurar usá-la para alguma função. Reencontra a Katran o braço direito de Nico que sempre a protegeu e orientou.

Reiniciados desaparecidos são transformados em outras pessoas e vivem em um internato/ hospital e para completar em um passeio com Cam vai ser capturada pelos Lordeiros que receberam informações de seus desenhos. Cam vai tentar defendê-la e acaba ficando de rosto inchado. É interrogada pelo Lordeiro Coulson que a soltam na condição dela passar o que a TAG (R.Unido Livre) está planejando.
“Aquele que está no poder muda a história para que sirva aos seus interesses.” Pág. 155

Kyla desconfia de todos que estão a sua volta. Passa por momentos de dúvida, de angústia e mesmo que sinta vontade de contar para alguém ela se fecha em seu mundo. Segue em frente lutando contra tudo e contra todos e cercada de dúvidas sem saber para que lado deva seguir, que é certo ou errado. Acompanho ao seu lado sua jornada e confesso que muitas vezes gostaria que ela tivesse pedido ajuda, mas como foi bom que isso não tenha acontecido.

Surgem conflitos que levarão Kyla a ter que provar colocando pessoas em jogo. Está sempre atenta, sua memória fragmentada que a faz ir colocando as peças no lugar e descobrindo quem realmente é. Entre perdas e encontros vamos chegar a um final doloroso, chocante, mas que abrirá a porta para novas descobertas. É uma busca incansável que esperamos ansiosos em saber o seu desfecho no próximo livro.

Fragmentada foi cedido pela nossa parceira a Farol Literário que sempre prima pela qualidade de suas obras.


E eu choro por mim, por quem sou agora.
Onde está o meu lugar neste mundo?


Resenhado para saleta de Leitura
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PorEssasPáginas 09/03/2014

Eu terminei de ler Reiniciados pouco tempo antes do lançamento de Fragmentada. Agora, imaginem uma pessoa com crise de ansiedade para ler esse livro. Multipliquem por três e o resultado sou eu.

Por isso, assim que recebi Fragmentada, eu comecei a ler quase imediatamente, mas depois que terminei, eu não consegui escrever logo a resenha. Tem livros assim, que a gente gosta demais da história, mas que não encontra a palavra certa para descrever o que achou. Devo dizer que essa série dá o que falar. Por isso, se não leu o primeiro livro, cuidado, porque aqui pode sair um ou outro spoiler.

A história começa como se fosse a continuação da cena do último capítulo de Reiniciados. A partir daquele determinado acontecimento, Kyla tem novos vislumbres, fragmentos de memórias bem pequenos, porém mais nítidos, sobre seu passado e quem ela era antes de ser reiniciada. Aliás, muito, muito antes de tudo acontecer. Assim, aos poucos Kyla reconhece algumas pessoas de seu passado, entre elas, Nico. Ele é um dos líderes da R.U. Livre e agora ela acredita que tem um aliado para ajudá-la a encontrar Ben.

Memórias podem ser fragmentadas, encobertas por medo e negação, e trancadas atrás de uma parede.

Com parte da memória recuperada, ela consegue lembrar do passado em que se chamava Chuva, sobre Nico e tudo o que ela representava para o R.U. Livre. Ao mesmo tempo, ela se lembra de ser Lucy, uma menina de 10 anos de idade que brincava com o pai. Só que entre Lucy e Chuva há um hiato de quatro anos que Kyla ainda não consegue preencher.

“Deve haver coisas que seria bom esquecer. mas ainda assim é frustrante perder partes de mim mesma que eu quero lembrar!”

O segundo livro da série consegue ser tão bom quanto o primeiro, porém ainda não temos tudo esclarecido: A autora mostrou mais sobre o regime opressor com lordeiros em que o país vive, além dos ataques terroristas, mas mesmo assim falta alguma coisa (que espero que seja esclarecido no último volume). As cenas relacionadas aos lordeiros e R.U. Livre faz com que a gente se pergunte em quem Kyla deve confiar e ser leal, uma vez que os dois lados escondem segredos, e lealdade é um termo relativo quando o interesse de alguém está em jogo, e o que interessa a Kyla é encontrar Ben. Tudo isso aumenta em muito a tensão entre um capítulo e outro.

A história também conta com novos e velhos personagens. Cameron é um desses novos personagens e assim que eu li sobre ele eu temi que o famigerado “triângulo amoroso” acontecesse (e por um momento achei que viraria um quadrado). Bem, o desfecho do livro me deu uma resposta, agora para vocês saberem, só lendo. Uma outra personagem que aparece é Tori, uma reiniciada que havia sido devolvida para os lordeiros. Como no primeiro livro sua participação foi mínima, ela demonstra que realmente é aquela chata que parecia no primeiro e podemos acrescentar aqui uma dose de revolta justificada pelo que ela passou.

Uma coisa que me incomodou foi o foco da história. Parece que em todo o livro, com toda questão de perda e recuperação de memória, lordeiros, lavagens cerebrais e R.U. Livre, o principal objetivo de Kyla era saber o que havia acontecido com Ben. Eu sei que ela tem um sentimento profundo por ele e foi esse sentimento que a motivou a se arriscar mais e mais com os lordeiros e a R.U. Livre, descobrindo várias e várias coisas interessantes, mas às vezes essa busca por Ben, beirando à obsessão, cansava.

Agora, o ponto alto do livro é quando descobrimos como Kyla consegue se lembrar de sua vida anterior e sobre os fragmentos de memória e como ela conseguiu “driblar” a perda completa de memória ao ser reiniciada. A Dra. Lysander aparece para tentar ajudar (ou não) Kyla a entender o que aconteceu, mesmo que inconscientemente. Além disso, temos o que eu chamo de gatilho, algo que impulsiona Kyla a se lembrar, mas isso vocês também só conseguirão perceber quando lerem.

A história continua bem narrada, em primeira pessoa. Temos cenas de ação e muita tensão mais para o final do livro, que faz com que você não queira largá-lo até que tenha terminado sua leitura (e ficar frustrado porque ainda não temos o terceiro livro aqui), mas ainda temos as divagações de Kyla, como comentei acima. Porém, essa divagações não atrapalharam minha leitura, então acho que quem for acompanhar a história, vai ler de boa. Mesmo porque, com todas as descobertas e os fios soltos sendo ligados lentamente, a série continua valendo muito a pena.

Esse livro foi gentilmente cedido pela Farol Literário para resenha.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-fragmentada#more-13462
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Marcos 31/01/2014

Kyla é uma jovem Reiniciada, ou seja, passou por um procedimento em que suas memórias foram excluídas para que ela tivesse uma segunda chance, uma nova vida. Mas, aparentemente, algo deu errado em sua cirurgia e agora ela está, esporadicamente, tendo visões de seu passado. Visões essas que surgem fragmentadas, à medida que ela vivencia algo que lhe perturbe, que lhe crie dúvidas. E nesse retorno no tempo, Kyla perceberá que sua vida era bem diferente da que vive atualmente. Mais ainda, ela era o completo oposto do que deve ser, de como deve agir perante à sociedade. Alguns fantasmas desse passado ressurgirão em sua vida, mesclando-se com sua situação atual, o que fará com que Kyla se veja dividida, fragmentada em dois pólos.

Quer continuar a ler a resenha? Acesse:

site: http://capaetitulo.blogspot.com.br/2014/01/resenha-fragmentada-slated-2-de-teri.html
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Tami 29/01/2014

Ótima continuação!
Resenha publicada no blog Gaveta Abandonada.

"A chuva tem muitas utilidades.
Árvores como estas à minha volta precisam de chuva para viver e crescer.
Ela apaga os rastros, esconde as pegadas. Faz com que as trilhas fiquem difíceis, e hoje isso é uma coisa boa.
Mas, acima de tudo, lava o sangue da minha pele, das minhas roupas." (pág. 7, primeiras linhas)

Hoje trago a resenha de Fragmentada, segundo livro da série Reiniciados, que me deixou roendo as unhas de curiosidade no final do primeiro livro. Aqui a série segue de forma tão boa ou até melhor que no primeiro, o que é uma ótima motivação para quem estava na dúvida sobre iniciar ou não a trilogia.

Kyla ainda está em choque pelo que fez, e pelo fato de cada dia lembrar um pouco mais sobre o seu passado. E agora suas memórias começam a confundi-la. Ela foi Chuva no passado, mas também foi Lucy. Quando a vida de uma começou e a da outra terminou? Quem ela era realmente? Além disso, ela precisa lidar com o reencontro com o seu professor Nico, uma pessoa do seu passado que gera sentimentos de medo e respeito. Nico é parte do R.U. Livre, um grupo que luta contra os Lordeiros, e precisa de Kyla para concluir seus planos. Além disso tem Cameron, um novo colega e vizinho, que deseja ajudá-la no que puder. O problema é que tudo ainda está muito confuso, e a menina não sabe mais em quem acreditar ou o que fazer. Qual o lado correto?

A escrita de Teri faz tudo fluir muito bem. A história é escrita de maneira simples, e isso pode enganar os mais desavisados. Todos os acontecimentos são interligados e geram consequências na vida dos personagens. Falando neles, neste livro percebemos o crescimento e a maturidade de Kyla. É uma protagonista inteligente e esperta que costuma pensar bem nas suas ações. Outro item que a difere de outras protagonistas é que ela não participa de triângulos amorosos ou larga tudo por causa de algum menino. O livro até tem algumas nuances de romance, mas é algo completamente real e cabível dentro das situações que se desenrolam.

Fragmentada é um livro diferente. Não é um livro com muita ação, e as vezes parece que poucas coisas estão acontecendo. Porém, quando paramos para refletir, começamos a nos dar conta de tudo o que está entranhado, tudo o que vem se desenrolando. E então percebemos que, na verdade, muita coisa já aconteceu. Parece estranho, mas tive essa sensação (e conclusão) mais de uma vez durante a leitura.

Diferente de outras distopias, aqui o mundo não é preto e branco. O governo é ruim, mas talvez não seja de todo errado. O povo não é apenas o bando de coitadinhos alienados ou de revoltados. Eles são bons, mas talvez ajam de formas erradas. Todos os questionamentos que a protagonista tem começam a passar pela nossa cabeça e ficamos tão confusos quanto ela. Afinal, em quem confiar? Existe um lado que esteja correto todo o tempo?

O livro possui uma trama inteligente, com muitas reviravoltas. Algumas previsíveis, outras surpreendentes. Assim como no primeiro, a parte com mais ação fica para o final e novamente terminamos com uma cena chocante. Neste livro já recebemos muitas respostas, como o motivo pelo qual Kyla continua conseguindo se lembrar de sua vida passada, contudo algumas pontas ainda ficam pendentes, que provavelmente serão explicadas no último livro (previsto para ser lançado ainda este ano). Vamos aguardar!

"Ver o que assusta você e entender seu significado não diminui o terror. Ele ainda tem o poder de partir seu coração, diversas vezes." (pág. 391)

site: http://gavetaabandonada.blogspot.com.br/2014/01/resenha-fragmentada.html
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