Fragmentada

Fragmentada Teri Terry




Resenhas - Fragmentada


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Literatura 27/01/2014

Confiar nunca foi tão perigoso
Fragmentada começa exatamente onde Reiniciados terminou. Kyla conseguiu lembrar, ela não deveria ser capaz disso, mas agora ela se lembra de sua outra vida. Não toda, apenas fragmentos de quem ela foi um dia, uma outra vida em que ela é Chuva e não Kyla. Como suas lembranças, alguém do seu passado está de volta: Nico, o rapaz de olhos azuis gélidos e um dos líderes da R.U. Livre contra os Lordeiros, que busca libertar o Reino Unido custe o que custar.

Kyla sabe que é uma peça chave nos planos de Nico para derrubar os Lordeiros e ela quer ajudar. Afinal, foram eles que a reiniciaram, mataram o filho da sua mãe adotiva e estão por trás dos desaparecimentos de várias pessoas. Ela os quer mortos, mas será capaz de fazer isso?

Agora que Ben se foi, Kyla não sabe em quem confiar. Ela precisa descobrir o que aconteceu com ele e quando coisas horríveis continuam a acontecer com pessoas que fazem perguntas erradas. A raiva de Kyla pelos Lordeiros aumenta e ela se junta ao mirabolante plano de Nico. Porém, mais fragmentos de memórias continuam a surgir e a garota descobre que além de Chuva, ela também é Lucy, uma garotinha que foi arrancada dos braços dos pais. Lucy/Chuva/Kyla, precisa se lembrar e não pode confiar em ninguém, mas até isso acontecer, coisas horríveis podem acontecer por confiar na pessoa errada.

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-fragmentada-confiar-nunca-foi-tao-perigoso/#.UubweRBTvIU
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Robson 23/01/2014

Uma sequência digna de aplausos
Mal sei como começar a falar desse livro, Fragmentada sem duvidas veio em uma boa hora e cumpriu de forma única o seu papel. Nem sempre esperamos muito de continuações, pois elas podem sofrer da famosa maldição do segundo, mas posso dizer que minhas expectativas para Fragmentada estavam altíssimas e o livro acabou por me satisfazer ainda mais que o esperado. Uma continuação digna de aplausos, com uma narrativa ainda mais instigante e misteriosa, Fragmentada vem para mostrar que os livros de transição podem ser muito mais do que apenas uma continuação para encher linguiça.

Teri Terry foi excelente ao desenvolver sua história em Reiniciados e agora chegou a hora de conhecermos as intenções do governo e dos terroristas, além de adentrarmos de maneira mais profunda na mente de Kyla, despertando ainda mais o lado psicológico já apresentado no primeiro livro. Toda a ação, opressão e mistério criados por Teri voltam intensificados em Fragmentada, o amadurecimento da autora fica cada vez mais claro durante a leitura e conforme vamos descobrindo os segredos por trás da vida de Kyla e tudo que está a sua volta.

Retomado a partir do ponto final deixado em Reiniciados, Fragmentada vem com uma narrativa ainda mais intensa, emocional e psicológica. Teri explora fabulosamente os sentimentos e a confusão psicológica da nossa querida protagonista a ponto de nos deixar apreensivos sobre o que irá ocorrer a seguir. Antes de tudo, a autora não dá pontos sem nós, tudo que ela insere em sua narração, sem duvida alguma, é necessário para algo que vá acontecer no futuro e isso faz com que os leitores não larguem o livro por um minuto sequer.

Teri já havia demonstrado isso anteriormente, mas é valido falar de novo, a autora sem duvida alguma gastou “uma lata de cola” em Fragmentada, pois é impossível largar o livro, você anseia por respostas, você luta junto com Kyla e mais do que tudo, você quer descobrir o que o passado dela esconde e o que ele tem de tão importante para o TAG e para os lordeiros. Criar uma personagem repleta de surpresas assim não deve ser uma coisa fácil, Teri deve ter gasto horas e mais horas pensando em Kyla e depois a passando para o papel.

Muitas vezes as sequencias definem muito sobre uma série ou trilogia, se ele não for tão bom quanto o primeiro, em muitos casos, você pode ter certeza de que não vale a pena continuar com a série/trilogia em questão. É uma honra poder dizer para você que Teri Terry elimina o fantasma do segundo livro com classe e maestria jamais vistas no que se diz respeito a distopias. No primeiro livro a autora deu a base para sua história, construiu sua sociedade e nos deixou de queixo caído com um final magnifico, agora a autora triplica o desenvolvimento, nos mostrando um novo lado de sua sociedade e coisas que podem mudar totalmente o rumo da história. O desenvolvimento de Fragmentada é, sem duvidas, de tirar o folego, repleto de twists inesperados e cliffhangers que fazem aquela frase “só mais um capítulo” parecer brincadeira, pois você não quer somente mais um capítulo, você quer todos e mais alguns.

Em Fragmentada temos uma nova visão de Kyla, uma Kyla dividida em duas e que deve lutar para descobrir qual delas ela realmente é. Teri desenvolve Kyla de maneira divina, inserindo personagens chaves para que o desenvolvimento dela possa ser notado e seu passado revelado. Após esse livro, pude ter certeza de que Kyla é a melhor protagonista distópica que eu já li, a personagem é forte, convicta e repleta de ideais que devem ser levados em conta. Aos lovers de plantão, não temos muito romance em Fragmentada, mas eu julgo isso positivamente, afinal ele não é algo essencial para a série.

Teri Terry mais uma vez finaliza seu livro dignamente. Fragmentada é repleto de twists e cliffhangers no final e aquilo que mencionei na resenha de Reiniciados também é valido para Fragmentada, nada nem ninguém é o que parece ser no final, por isso não confiem muito em alguns personagens durante a leitura e nem se apeguem demais a eles.

Fragmentada é tudo que os leitores de Reiniciados desejam e um pouco mais, não faltam surpresas muito menos ação e conspirações, se você já gostou do primeiro com certeza irá amar ainda mais a sua sequencia e vai ficar ansiando pela finalização da série, que aliás, chego ao Brasil no segundo semestre deste ano!


site: http://www.perdidoempalavras.com/resenha/resenha-fragmentada-slated-2-teri-terry/
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AndyinhA 11/01/2014

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Finalmente começamos a entender quem é a Kyla e porque ela é tão importante ou tão misteriosa, depende do ponto de vista. A autora deu mais explicações do movimento de resistência, mas sendo sincera não gostei do rumo que foi dado nesse livro.

No livro anterior a autora abriu uma oportunidade interessante a respeito dos reiniciados, que alguns deles fugiam a regra básica criada pelo governo, nem todos de uma forma ruim e até tinha um bom pano para manga a ser trabalhado neste volume, porém a autora nem toca no assunto. E confesso que me deixou chateada. Até porque a situação dos reiniciados é um pouco mais complicada, eles são monitorados para serem felizes, não podem usar violência e uma série de coisas, mas e quando os atacam? Eles podem se defender? Como fica essa questão? Achei que seria investido mais tempo, mas foi algo levantado antes e aqui nem deu as caras, uma pena, teria muitas vertentes.

O problema dessa série para mim, não é o mundo que a autora cria, mas os excessos de divagações da personagem sobre qualquer assunto, são paginas e paginas sobre qualquer coisa, então quando chega à hora da ação e de algumas revelações eu me sinto anestesiada, foram tantas paginas contando e recontando fatos que na hora H eu não reajo da forma que deveria. E aqui tem algumas boas sacadas, alguns momentos de reviravolta, mas acabou passando sem a emoção que deveria.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2014/01/poison-books-fragmentada-teri-terry.html
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Só Sobre Livros 05/01/2014

A História é contada pelos vencedores
Confira resenha no blog

site: http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2013/12/a-historia-e-contada-pelos-vencedores.html
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@APassional 27/12/2013

Fragmentada * Resenha por: Elis Culceag * Arquivo Passional
Após uma situação traumática ocorrida em Reiniciados, Kyla conseguiu desbloquear parte de suas antigas memórias, que haviam sido protegidas antes dela ser reiniciada. Isso anulou o efeito controlador que o nivo instalado em seu pulso deveria exercer sobre suas emoções. Agora que o aparelho não funciona mais, nossa protagonista pode sentir tudo intensamente sem correr o risco de desmaiar: tristeza, dor, medo, RAIVA. Isso é estranhamente libertador.

No decorrer da leitura, vamos descobrir junto com Kyla que ela também é (ou foi) Lucy e Chuva. As lembranças da garotinha Lucy que brincava de xadrez com o pai amoroso, aparecem principalmente durante os sonhos. Já as memórias como Chuva e do treinamento de guerrilheira que recebeu desde os 10 anos pelo R.U.Livre (Reino Unido Livre), foram liberadas parcialmente. Kyla sente-se "totalmente Chuva" na presença de Nico, o líder anti-governista, mas quando está longe do domínio dele, as dúvidas pipocam.

Kyla está FRAGMENTADA. Seu "lado Lucy" tem medo de sangue e a paraliza quando ela é exposta à cenas de violência. Seu "lado Chuva" a instiga a lutar e a matar se for necessário. Seu "lado Kyla" pondera e tenta entender a situação em que se encontra, mas ela acaba ficando no meio da guerra entre o R.U.Livre e os Lordeiros (agentes do governo responsáveis pela ordem), sendo pressionada pelos dois lados a cooperar.

Cada pessoa ou grupo exige uma coisa diferente de Kyla. A Dra.Lysander quer desvendar os segredos da sua mente, Nico quer usá-la para a causa do R.U.Livre a fim de destruir os Lordeiros, Coulson quer usá-la como informante dos Lordeiros para destruir o R.U.Livre.

"É como dois trens em alta velocidade, em rota de colisão, se aproximando mais e mais, em direção ao desastre."

Mas o que Kyla quer? Do que ela é capaz?
O que nós, leitores, esperamos que aconteça?
Por quem torcer nessa guerra?

Nesse segundo volume, teremos muitas respostas e a cada revelação, aumentarão nossas dúvidas sobre qual lado está com a razão (R.U.Livre ou Lordeiros?) e sobre o que faríamos no lugar de Kyla.

Nico, Katran, Tori, Cam, Amy, mamãe, papai... quase todos que convivem com Kyla são verdadeiros enigmas para ela (para nós também), mas cada segredo desembrulhado revela uma parte do quebra cabeças da trama e nos instiga a descobrir mais e mais.

A explicação elaborada pela autora para a falha no processo de reinicialização de Kyla me convenceu totalmente. Também foi fascinante e chocante descobrir o que aconteceu quando a inocente Lucy foi dissociada, abrindo caminho para o surgimento da Chuva.

A narrativa em 1ª pessoa na voz de Kyla está cada vez mais observadora e questionadora, ela duvida de tudo e todos e nos deixa completamente envolvidos com seus dilemas e necessidades.

A força de vontade de Kyla na tentativa de se libertar das amarras é impressionante, ela luta muito para pensar por si mesma e tomar suas decisões da melhor maneira possível, considerando-se as circunstâncias.

Estou bastante ansiosa para conferir a conclusão da Trilogia que está prevista para o próximo ano e descobrir quem Kyla se tornará afinal, quais serão as suas escolhas e das pessoas ao seu redor.

"Quem eu sou agora e o que eu faço, agora,
será decidido por mim, e apenas por mim."

Beijos... Elis Culceag.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 27/12/2013.

site: http://www.arquivopassional.com/2013/12/resenha-fragmentada-teri-terry.html
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Natalia.Eiras 16/12/2013

Resenha produzida para o blog Perdidas na Biblioteca
Kyla é uma Reiniciada, ou seja, ela teve suas memórias apagadas e foi entregue a uma nova família que deveria cuidar dela até os 21 anos, quando teria a sua liberdade de volta com a retirada de seu Nivo, uma pulseira metálica ligada a um chip em seu cérebro que controla suas emoções, não deixando que ela seja violenta com ela mesma ou com outras pessoas, além de garantir que ela se mantenha sempre com os níveis de felicidade estáveis.
Mas ela é diferente, e começa a lembrar de coisas de quando era uma terrorista que lutava contra os Lordeiros pela libertação do Reino Unido. Por que isso acontece? Bem... digamos que ela tem uma espécie de "dupla personalidade".

O treinamento dela para se tornar uma guerrilheira não teve apenas manejo de armas e táticas de camuflagem; ela foi submetida a tortura intensa, de forma a criar um trauma tão grande que a única maneira da sua mente lidar com o que aconteceu foi se separando. Dessa forma, ora ela era Lucy, uma menina doce, que ela descobre mais tarde, já como Kyla, que tem sua foto exibida em um site que procura pessoas desaparecidas; ora era Chuva, uma menina pronta para qualquer desafio em nome da luta contra os Lordeiros.
Mas hoje, ela é Kyla... a menina com vários fragmentos de várias memórias.

No primeiro livro, temos uma Kyla aprendendo a viver novamente, a conviver com as pessoas e tentando entender o estranho mundo que a cerca. No primeiro livro ela tem a ajuda de Ben, seu pseudo namorado (pseudo porque namoros não são muito bons para deixar seus níveis de felicidade constantes, logo, como uma Reiniciada, ela deveria se manter longe desse tipo de coisa) para ajuda-la, porém, quando Ben decide se livrar do Nivo dele e é levado pelos Loirdeiros, o mundo dela volta a desmoronar.
Afinal, onde esta Ben agora? Será que os Lordeiros o mataram? E o por que ela tem tantas memórias fragmentadas? Como os Lordeiros a capturaram e a reiniciaram? Será que ela deveria estar ao lado dos terroristas agora lutando contra os Lordeiros? Ou será que ela deveria tentar descobrir mais sobre quem era Lucy e quem deu queixa de desaparecimento no site? Podem ser os pais biológicos dela!
Pois é... muitas perguntas, né? Mas não se preocupem, pois neste livro nós teremos muitas respostas.

Vemos o amadurecimento de Kyla, passando de uma Reiniciada surpresa e assustada com tudo para uma verdadeira guerreira. Ela esta muito mais determinada a descobrir o que aconteceu com ela e o passado negro dos Lordeiros.
O livro é um suspense psicológico, logo, você fica todo o tempo se fazendo as mesmas perguntas que a personagem (que são as peguntas que lhe fiz acima), mas se você imagina que terá muita ação neste volume... esqueça. O negócio é um quebra cabeça que você precisa montar, mas como todos são seus inimigos, ela não pode agir precipitadamente.
A narrativa te prende, pois você quer descobrir o que aconteceu com Kyla, mas eu acho que tem uma falha séria na escrita desta autora: o final.

Não. O final não é ruim; ele só termina sem deixar um "desejo" enlouquecido pelo próximo livro. Você sabe que ainda tem mais história, mas o final não termina com um climax, alguma revelação bombástica que lhe instigue a ficar desesperado pelo próximo livro. Na minha opinião, isso é uma coisa que a autora deve aperfeiçoar nos próximos livros, mas... essa é apenas a minha opinião.

Como já havia dito na resenha de Reiniciados, esta é uma distopia muito complexa e assustadora, pois trata-se de um cenário que pode vir a se tornar real algum dia. Afinal, o que impede que com o avanço da medicina, eles peguem, por exemplo, todos os menores infratores da antiga FEBEM (hoje Fundação Casa), apague as memórias deles e tentem fazer com que eles se reajustem a sociedade como uma segunda chance?
A autora criou uma distopia completamente possível, e isso é assustador...

Se você gosta de distopias e de suspense psicológico, esse livro é perfeito para você!

site: http://perdidasnabiblioteca.blogspot.com.br
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Yasmin 12/12/2013

Personagens ambíguos, uma trama sufocante e intrincada com reviravoltas interessantes

Faz poucos meses que li e fiquei admirada com a história do primeiro volume desta trilogia e foi maravilhoso ter a continuação em mãos tão pouco tempo depois. A história criada por Teri Terry continua o resgate a elementos da distopia tradicional, revivendo o melhor tom e clima do gênero, trazendo mais uma vez uma história sombria e cruel, marcada por uma trama tensa, coalhada de segredos e ambiguidades.

Kyla está em choque pelo que fez, ainda não conseguiu entender como pode ter lembrado de sua vida antes de ter sido reiniciada. As memórias vão surgindo em flashes, desde cenas inteiras até sensações. A vida antes de ser pega pelos Lordeiros começa a ganhar sentido. Kyla deveria estar feliz com isso, mas há algo mais em sua memória, como se houvesse outra vida dentro dela, antes de ela ser Kyla, ela foi Chuva, mas e Lucy? A garota marcada como desaparecida aos dez anos no site ilegal? Kyla agora sabe que seu professor não é quem diz ser. Ela não sabe como Nico a encontrou, mas fica feliz em vê-lo, memórias dos dois no passado emergem, tudo desde o medo ao respeito por Nico. Kyla sabe que está se arriscando, mas precisa saber os planos de Nico para os Lordeiros e precisa saber como foi pega e reiniciada. Seus sonhos com o passado começam a ficar piores e a falta de resposta se torna sufocante. Nico está escondendo seus planos, os Lordeiros estão de olho em seus movimentos e em meio a tudo isso ainda tem Ben. Kyla não desistiu de encontrá-lo, e sua busca por ele pode ser mais perigosa do que imaginou. Kyla sabe que quer lutar como no passado contra os Lordeiros, a favor do R.U. Livre, mas algo está acontecendo com sua cabeça, ela sabe que tem mais emergindo da escuridão da sua memória e tem medo no quanto suas memórias vão afetar sua vida. Que segredos e mentiras estão enterrados dentro de si? Quem é confiável? Quem é o traidor que está entregando seus movimentos? Kyla quer ser livre e lutar, mas se vê presa em uma rede de mentiras e manipulações que pode fragmentar mais ainda o que ela é e o que ela acredita.

É a partir dessa premissa que a autora desenvolveu a trama desse segundo livro. Mais uma vez a narrativa de Teri Terry assume um tom pessoal sufocante, tornando a trama algo incrível, que marca e cativa o leitor logo nas primeiras páginas. O ritmo é fluido e o desenrolar acontece de forma cadenciada, interligando personagens e revelando uma trama construída com base nos personagens. Na história de Terry é impossível saber de onde virá a traição e quem tem mais camadas por baixo da fachada usada no dia a dia. A organização da sociedade ganha mais contornos e a autora acrescenta mais questões ambíguas a sua história, as conectando em torno da história de Kyla. As descrições são pontuais, criando uma ambientação que casa em tudo com o tom sombrio da história.

A medida que a trama avança torcemos por Kyla e tememos por ela. O crescimento da protagonista é nítido, mas também seu sofrimento passado e a confusão de suas memórias. Ao revelar pedaços de seu passado começamos a entender o sistema maléfico que é esse organizado pelo governo de seu país. A autora surpreende o leitor ao desenvolver o mundo de forma intrínseca com a história pessoal de Kyla, que desde cedo teve a vida alterada por causa do processo de reiniciação. A gama de personagens também cresceu, com personagens novos e antigos que levantam dúvidas e enriquecem a trama. Cam, o novo garoto da escola de Kyla, Coulson, o lordeiro que está observando Kyla e Nico, o líder do RU Livre são os que mais merecem destaque. Intrincando personagens e ligando pontas diferentes da trama a autora consegue uma história fascinante, com ação, muita tensão e um clima sombrio. Ainda chocada com o que a autora fez com Ben... O fim foi algo inesperado e bem-vindo. Uma reviravolta espetacular que deixa no ar muita expectativa.

Leitura rápida e deliciosa, instigante e que se desenrola com naturalidade. Teri Terry construiu um mundo realista, onde nem tudo é preto e branco. Não vilões e mocinhos, ambos os lados dividem a parcela de culpa pelo que o país é. Em ambos os lados há pessoas que são apenas ferramentas na mão de um poder maior. Terry é surpreendente. Nada de clichês por aqui, nem mesmo o tão repetido triângulo amoroso. Com seu tom sombrio e visceral a autora entrega uma história riquíssima, que deixa o leitor mergulhado em perguntas e prendendo a respiração torcendo por Kyla. A edição da (...)

Termine o último parágrafo em:

site: http://www.cultivandoaleitura.com/2013/12/resenha-fragmentada.html

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Nica 11/12/2013

Continua... Viciante
Quando terminei de ler Reiniciados, fiquei morrendo de ansiedade por Fragmentada, continuação dessa distopia maravilhosa, escrita pela autora Teri Terry. Assim que a Paulinha, da Farol Literário, liberou os pedidos para solicitação de Fragmentada, não pensei duas vezes e mandei e-mail correndo. O cliffhanger que a autora deixou no primeiro livro tinha me deixado completamente louca e sedenta por mais.

Graças a Deus, Teri Terry consegue manter a fórmula de sucesso do primeiro livro da trilogia e nos entrega um segundo volume maravilhoso e, por incrível que pareça, ainda melhor que o primeiro. *Essa mulher só me surpreende, gente!*

"Memórias podem ser fragmentadas, encobertas por medo ou negação e trancadas atrás de uma parede.”

No último livro, Kyla estava começando a lembrar-se de quem ela era antes de ser reiniciada. Porém, com essas novas memórias , assim como a esperança de conhecer mais sobre si mesma, vêm também o medo e um monte de imagens assustadoras: como os terroristas, os loucos funcionários do governo e um grande drama familiar. E se isso tudo já não fosse suficiente, ela ainda está tentando descobrir o que aconteceu com Ben.

Em Fragmentada, Kyla começa a descobrir mais sobre sua personalidade, sobre quem ela, de fato, é. Imagina a confusão na mente de qualquer pessoa que, além de ter consciência de que foi Reiniciada e de que, teoricamente, teve suas memórias anteriores apagadas, ela ainda conseguisse lembrar não só de um passado, mas de dois? Kyla descobre que, além de Lucy, ela também era Chuva, uma suposta terrorista adolescente, parte integrante do grupo R.U. Livre.

Para piorar ainda mais as coisas, Kyla reconhece seu professor substituto, o Sr. Hatten, como alguém de seu passado, mais precisamente, Nico, um dos terroristas antigovernamentais, que mexe com ela de uma maneira desconfortável e, ao mesmo tempo, tranquilizadora. Sem contar no número de Lordeiros espalhados por toda parte, incluindo sua residência. *A mãe adotiva de Kyla é filha do primeiro Líder dos Lordeiros.*

Nesse meio tempo, nossa jovem protagonista ainda está tentando desvendar o que aconteceu com Ben. Será que ele realmente morreu? Kyla desconfia que não, principalmente quando sua mãe aconselha a mãe de Ben a esquecer do ocorrido e, logo a seguir, a casa da família do garoto pega fogo com seus pais dentro. Ou seja, há muito mais coisas rolando do que os olhos podem ver.

"Em algum lugar dentro de mim há um pequeno brilho, um sentimento. É quente e estranho, e eu o seguro, o abraço apertado. É a esperança."

Com um pano de fundo ainda mais inseguro, ainda mais perigoso do que o primeiro, Fragmentada nos traz uma Kyla confusa, não só em relação a quem ela é – ou foi –, mas também dividida entre os terroristas e os Lordeiros. Afinal, quem está falando a verdade? Quem é o verdadeiro inimigo? Kyla se vê no meio de uma guerra que talvez não seja, de fato, sua. Será que Nico é quem diz ser? E seu pai adotivo? O que ele esconde que tem deixado sua mãe adotiva tão fria em sua presença? Em quem ela pode verdadeiramente confiar?

Todos esses questionamentos e os acontecimentos que se desenrolam farão parte da construção da nova Kyla: mais determinada, menos medrosa, mais consciente de seus próprios passos. Preparem-se!

Amy, a irmã adotiva de Kyla, ainda não me desce. Ela pode ter se safado, em parte, nesse segundo livro, mas sei lá... Ninguém, ainda que reiniciado, é 100% bom o tempo todo. Até os melhores de nós têm seus defeitos, dão ou já deram suas escorregadas. Eu continuo achando, com mais bases agora, que ainda que alguém tenha sido reiniciado, sua essência permanece lá, escondida, esperando o momento certo de aparecer...

Agora, tentando não soltar spoilers... risos

Não posso deixar de comentar sobre Katran e Cam. Katran conhece Chuva desde antes de ela ser reiniciada, durante o período em que fez parte do R.U. Livre e era preparada para o que teoricamente seria sua maior missão. Pude sentir certo clima no ar... Confesso que achei fofo e torci para que eles tivessem algum romance... Ela merece né? Sei que Ben era o amor da nova vida dela, mas Katran fez parte de seu passado e, no fundo, sempre se importou com ela. Já Cam é uma personagem nova, altamente suspeita e intrigante...

Estou muito animada – e ansiosa – para ver como Teri vai concluir essa trilogia. Kyla / Chuva / Lucy ainda tem muito a aprender sobre si mesma e o que está acontecendo ao seu redor, já que você nunca sabe quais segredos serão revelados e mudarão totalmente a visão da personagem e da própria história.

“Reiniciada. Um tanto diferente da maioria, talvez, um pouco mais consciente e com alguns problemas de controle, mas eu fui Reiniciada: Lordeiros apagaram minha mente como punição por crimes dos quais não me lembro mais. Minhas memórias e passado deveriam ter desaparecido para sempre. Então, o que foi que aconteceu?”

Fragmentada é uma continuação incrivelmente forte e que faz jus ao que eu disse na resenha de Reiniciados: Teri Terry nos entrega uma distopia diferente, irreverente e brilhante, capaz de conquistar a todos, inclusive aqueles que não são tão fãs do gênero. A escrita de Teri é suave, imprevisível e deixa o leitor querendo mais e mais.

Fragmentada é, simplesmente, viciante e envolvente. Terry consegue criar suspense atrás de suspense, nos levando aos limites da nossa imaginação. A voz de Kyla é tão refrescante e, assim como ela, você quer respostas para muitas perguntas. Com novas questões levantadas neste livro, eu não sei como esta série vai acabar. *E eu estou contando os dias, roendo as unhas de ansiedade para descobrir como tudo termina...*

Resenha postada no blog Drafts da Nica - PROIBIDA a cópia parcial ou integral

site: http://www.nicasdrafts.com.br/2013/12/resenha-fragmentada-teri-terry.html
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Carol D. Torre 30/11/2013

Contém spoilers do livro anterior.
Reiniciados foi uma grande surpresa para mim, principalmente por causa do plano de fundo distópico incrível criado pela Teri Terry. Por esse motivo esperava muito de Fragmentada e, apesar do livro ser também muito bom, não mostrou a evolução que eu esperava.

Ter que se defender de Wayne foi um gatilho que trouxe tudo de volta. Kyla não podia ter o agredido tanto sem entrar em colapso, seu Nivo simplesmente não deveria mostrar sinais tão bons após o que aconteceu e, pior, ela não devia ter recebido todos esses pedaços de memórias de sua vida antes da Reiniciação. Mas, de uma hora para outra ela se lembra, se lembra que fragmentou um pedaço de si que se libertou assim que o gatilho para isso foi ativado. Mas isso não quer dizer que Kyla se lembrou de tudo, quando mais descobre sobre si mesma, mais perguntas sobre quem ela foi e o que aconteceu surgem. E ela acaba se vendo entre pessoas perigosas do seu passado, encurralada entre dois lados da verdade, duas versões de si mesma, sem saber em que confiar ou no que acreditar. E, além de tudo isso, ainda precisa lidar com o perigo que passa dentro de sua própria casa e encontrar Ben, estando ele vivo ou morto.

Um dos grandes diferenciais de Reiniciados é o fato de que a autora aposta muito mais no conflito interno dos personagens, no lugar da ação propriamente dita ela usa o suspense para criar um ar de tensão que permeia todo o livro. Toda a falta de conhecimento da Kyla, a dúvida em quem e no que confiar, o perigo iminente de que qualquer passo em falso pode custar sua vida, tudo isso gera esse sentimento de angustia que prende o leitor cada vez mais. E, mesmo eu gostando dessa característica da estória, esperava que em Fragmentada a autora evoluísse o enredo para algo mais dinâmico que faltou no primeiro livro, e, infelizmente, também não apareceu aqui.
Assim que comecei a leitura - e até os primeiros dois terços do livro - eu tive a sensação que estava ainda lendo o primeiro volume, porque, acima de tudo, não senti evolução na estória. Olhando para trás isso aparece até um pouco estranho porque foi nos revelado muita coisa nesse livro só que mesmo assim eu senti que o enredo ficou empacado, talvez porque no momento em que alguma questão era resolvida, mas dezenas de perguntas surgiam fazendo a personagem e o leitor voltar a estaca zero.
Os últimos capítulos exemplificaram o que eu queria que tivesse acontecido durante todo o livro, eles foram dinâmicos, incorporaram suspense, ação e drama. Só nessas poucas páginas foram reveladas muitas coisas, fazendo que a estória cresce e evoluísse, além de conseguir também, pela primeira vez nesse livro, me emocionar - não me levando as lágrimas uma, mas três vezes seguidas. E o que eu queria e esperava era que esse fosse o clima do livro todo porque a Teri Terry tinha uma estória mais que propícia para isso.

Como disse na resenha de Reiniciados, o que mais me surpreendeu e fascinou foi o mundo distópico criado pela autora, a sua relação extremamente crível com o mundo atual e todas as explicações coerentes e intrigantes que ela criou para explicar esse seu mundo. E isso continua em Fragmentada.
Eu achei simplesmente genial a explicação da Teri Terry sobre o que aconteceu com a Kyla, desde o que a levou para ser Reiniciada até o que é a fragmentação de uma personalidade e como isso aconteceu com a personagem. Eu não me canso de dar os créditos a imaginação da autora e a maestria dela em criar uma realidade tão bem pensada, bem fundamentada, intrigante e crível.

É difícil falar sobre a Kyla nesse livro porque, por mais impossível que pareça, a personagem está mais perdida e confusa do que nunca. Agora que ela está oscilando entre as três personalidades diferentes que a compõe, as três pessoas diferentes que ela é, a Kyla não sabe mais quais são suas crenças, suas motivações ou em quem confiar. Isso faz ela inconstante, tomando decisões controvérsias, e manipulável, já que no meio de todas suas dúvidas ela acaba não enxergando o que está bem debaixo de seu nariz.
Mas não interpretem isso errado, eu compreendo a personagem e entendo o porquê dela ter agido dessa forma, na realidade acho na situação em que estava não tinha como ser diferente, mas isso não me impede de me irritar com ela e querer gritar para ela ver logo o que estava tão óbvio para mim.
Queria poder dizer mais sobre os novos personagens, porém sinto que o pouco que eu disser já vai ser revelador de mais, então vou me limitar a dizer que o Nico despertou em mim um ódio gigantesco e que o Katran foi uma das minhas maiores surpresas.

A narrativa da Teri Terry continua simples e fluída, fazendo a leitura ser fácil e gostosa. Nesse segundo livro eu fiquei ainda mais fascinada com a forma pela qual ela consegue encaixar nos momentos certos as cenas, nada é por acaso nesse livro e cada inserção de cena é proposital. A cena mais insignificante vai acabar sendo o começo de uma grande coisa, os maiores exemplos são os sonhos da personagem que sempre parecem aleatórios, mas cada um tem uma importância crucial para o desenvolvimento do enredo.
A edição do livro está caprichada, as folhas amareladas e a fonte grande facilitam demais a leitura e encontrei apenas alguns poucos erros de pontuação, principalmente nos diálogos, mas nada que incomode. A capa desse segundo livro é ainda mais linda do que do primeiro e não há agradecimentos suficientes a Farol Literário por ter mantido as capas originais, elas ficam linda de morrer na estante.

Não posso negar que fiquei um pouco decepcionada com Fragmentada, a estória tem um potencial imenso e sinto que ele não está sendo totalmente aproveitado, mas isso não quer dizer que não seja um bom livro. Mesmo com suas falhas, esse segundo volume ainda traz as melhores características de Reiniciados e depois do seu final incrível e desolador eu não faço ideia de qual vai ser o rumo que a estória vai seguir no seu terceiro e último livro. Só nos resta esperar e torcer para que evolução que eu tanto esperava para esse segundo volume aconteça no próximo.

* Livro cedido pela editora para a resenha.

"Ben. Sussurro seu nome, mas ele não pode responder. A dor me arrebata. Me esmaga. Me parte em um milhão de pedaços. (...) É como uma cirurgia sem anestesia: o golpe de uma lâmina , lá no fundo."

"Ver o que assusta você e entender seu significado não diminui o terror. Ele ainda tem o poder de partir seu coração, diversas vezes."

"Em algum lugar dentro de mim há um pequeno brilho, um sentimento. É quente e estranho, e eu o seguro, o abraço apertado. É a esperança."

site: http://rehabliteraria.blogspot.com.br/
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RafaCésar89 28/11/2013

Resenha: Fragmentada - Teri Terry
Fragmentada é a continuação de Reiniciados, um livro incrível e umas das melhores distopias que li esse ano e após o termino de Reiniciados, tive que esperar por dolorosos meses para poder ler Fragmentada e assim que comecei a leitura praticamente devorei o livro em dias.

Kyla é uma reiniciada, ou seja, ela teve uma segunda chance, uma nova vida, uma nova família, amigos e ela não se lembra de nada da sua vida passada. Mas Kyla é diferente, depois de alguns fatos fragmentos de memórias da sua vida antes de ser reiniciada começam a vir à tona, o que a deixa muito confusa. Kyla busca a todo custo encontrar Ben, que após tentar tirar seu nivo (medidor de emoções de um reiniciado) é levado pelos Lordeiros e ela fica sem saber se ele está vivo ou morto. À medida que suas lembranças começam a voltar ela vai descobrir que nada é o que parece e que não pode confiar em ninguém até finalmente se lembrar de tudo e escolher de qual lado ela vai ficar.

Teri conseguiu acertar em Reiniciados, inovando com uma ótima história e bem escrita, isso acontece novamente em Fragmentada, ela consegue manter o ritmo da história te prendendo ao extremo. Como todos sabem aqui no Blog, eu amo distopias e Reiniciados e Fragmentada já me conquistaram.

Deixando o apelo político de lado mas não ausente, nesse segundo livro a autora aposta em entrar mais a fundo nas emoções de Kyla e em suas memórias, nos apresentando um pouco mais da Kyla que não conhecemos no primeiro livro.

Entretanto, mesmo tendo gostado muito de Fragmentada ainda acho que Reiniciados foi melhor em termos de história, mas os dois livros estão no mesmo patamar, e no meu caso é só questão de opinião mesmo. Mas a capa de Fragmentada está ainda mais linda que de Reiniciados, os olhos verdes da Kyla me hipnotizam.

O legal que no decorrer da história a autora meio que brinca com o destino de alguns personagens, até nos surpreendendo com as atitudes de alguns e isso deixou a história bem mais interessante, pois a autora saiu da sua zona de conforto da sua escrita e sendo completamente feliz com isso. A história tem seus altos e baixos de adrenalina e fortes emoções, se encaminhando para um final que eu esperei que chegasse me deixando tão curioso e muito ansioso para o capítulo final, Teri foi esperta e usou o gancho certo para o próximo livro.

Tanto Reiniciados como Fragmentada são livros fáceis de ler, rápidos e envolventes, com uma história completa e que faz a gente pensar um pouquinho no mundo em que vivemos hoje em dia e é claro, com certeza eu indico a leitura, tanto para aqueles que já leram Reiniciados e estão ansiosos para Fragmentada leiam o quanto antes, e para aqueles que ainda não leram, leiam pois é uma história que vale muito a pena ser vivida.

site: http://livrospuradiversao.blogspot.com.br/2013/11/resenha-fragmentada-teri-terry.html
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Dressa Oficial 26/11/2013

Resenha - Fragmentada
Olá, tudo bem com você?

Assim como senti diversas sensações lendo o primeiro volume da série Reiniciados, esse não foi diferente!

A autora Teri Terry escreve de uma forma que nem parece que estamos lendo tanto, são tantos acontecimentos, tantas sensações que quando fui ver tinha acabado de ler o livro em pouquissímos dias, ficando com aquele gostinho de quero mais :)

Kyla está cheia de dúvidas, depois que seu amigo Ben desapareceu pelos Lordeiros no primeiro livro, ela que ja tinha pesadelos no primeiro volume começa a ter mais sonhos estranhos.

Acontece que apareceu um professor de Biologia chamado Nico em sua escola que comenta algumas coisas com Kyla dando atender que sabe quem Kyla foi no passado.

Kyla querendo saber a qualquer custo quem é a Lucy da foto que ela encontrou no livro passado, vai atrás de mais informações.

Em uma corrida que Kyla adora fazer para manter os níveis mais altos de seu nivo aquela espécie de relógio que controla seus niveis de felicidade ela encontra uma pessoa que tenta agredir e abusar dela em uma floresta e acaba se defendendo batendo muito no agressor deixando ele desacordado.

A partir dessa luta vem a tona algumas lembranças de seu passado como Chuva,esse é o nome pelo qual ela era chamada e seu professor de Biologia confirma isso, eles faziam parte de um partido chamado R.U. Livre que queria desafiar os Lordeiros para acabar com a Opressão.

Página 46
O processo de Reiniciação foi criado para dar a eles uma segunda chance, uma nova vida. Mas o Partido da Liberdade do Reino Unido se tornou uma marionete nas mãos dos Lordeiros, que abusavam cada vez mais de seu poder: O R.U. Livre surgiu como resposta, para acabar com a opressão dos Lordeiros a qualquer custo.

Kyla agora então consegue se lembrar de muitos treinamentos que teve como integrante do partido R.U.Livre mas ainda assim fica com muitas dúvidas se o que Nico seu professor fala, então ela ainda continua desconfiando de todos.

Ela continua fazendo suas consultas com a Doutora Lysander e fica na dúvida se conta para ela sobre tudo que esta ocorrendo com sua memória, e também percebe que o nivo não funciona mais ele não altera mais os níveis de felicidade dela.

Página 82
- E isto - digo, girando meu NIvo. - Não funciona mais porque sou Chuva novamente: canhota. E ele está ligado ao lado direito do meu cérebro.
O livro tem partes de tirar o folêgo, e tem horas que dá vontade de entrar no livro e sacudir a protagonista com o comportamento dela, a história é muito envolvente e te deixa cada vez mais curioso para saber o que de fato vai acontecer.

Sabe quando você vai lendo as páginas e seu coração vai batendo mais rápido porque te deixa apreensiva a cada novo capitulo que vai chegando?

Foi exatamente assim que me senti lendo essa série, e ainda bem que a autora é direta ela não enrola nos capítulos, você já lê na sequência tudo que vai acontencendo isso faz sofrer menos mas a tensão que fica na leitura é constante.

E agora quem Kyla deve ser ? Será que ela consegue se lembrar mais detalhes de suas outras vidas como Lucy e Chuva?

Página 119
As memórias ainda estão lá, você só não consegue alcança-las.

Beijos

Até mais...

site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/2013/11/resenha-fragmentada.html
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Chrys 12/11/2013

Tenso e inteligente
Fragmentada é o segundo livro da trilogia Slated, escrita pela autora estreante, Teri Terry.

Teri conseguiu me prender em casa em dois dias ensolarados sem que eu me sentisse, de forma alguma, culpada. Aliás, nos momentos em que eu não podia ler é que eu me sentia fora do eixo. Fragmentada é um dos poucos livros que consegue elevar o nível, mesmo sendo a continuação de uma trilogia.

Reiniciados nos deixou com 10 grandes mistérios para serem resolvidos, dentre eles, o paradeiro de Ben que, após uma tentativa frustrada em retirar seu nivo, entrou em colapso e foi levado pelos Lordeiros.

Em Fragmentada, o ataque de Wayne, o pedreiro, derrubou a parede de tijolos com a qual Kyla tanto sonhava, ela significava o bloqueio ao qual a mente de Kyla foi submetida para protegê-la dos Lordeiros, afinal, Kyla descobriu que, quando foi capturada e reiniciada, fazia parte do R.U Livre, o Partido da Liberdade do Reino Unido.

Ao se defender de Wayne, Kyla retomou algumas lembranças de seu passado, porém o que a preocupava agora, além de saber se ela o havia matado, era que seu nivo marcava 6.3, um tanto quanto alto para alguém que acabara de agredir outra pessoa tão violentamente. Os pedaços de lembranças e sensações que Kyla está experimentando, a estão deixando ainda mais confusa sobre quem ela foi e o que é real.

O Sr. Hatten, o sinistro professor de biologia percebe as mudanças de Kyla, a testa e consegue a confissão tácita de que ela se lembra quem era no passado, Chuva, e de que ele é, ninguém menos que seu líder e treinador no R.U. Livre, Nico.

Kyla não consegue esquecer Ben e o que aconteceu a ele, mas faz amizade com o recém-chegado Cameron, um garoto que veio morar com os tios após seu pai ser levado pelos Lordeiros por estar envolvido com sites de localização de pessoas desaparecidas, sua mãe, sem opção, fora enviada em uma longa missão. Ou Cam é apenas curioso ou é suspeito, pois está sempre vigiando Kyla e faz muitas perguntas perigosas.

Kyla encontra Tori nas redondezas da casa dos pais de Ben, na noite em que os Lordeiros a incendiaram com eles dentro. Tori está muito machucada, porém sem seu nivo. Kyla pede ajuda a Nico e ambos a levam para a casa dele, e agora se perguntam como ela retirou seu nivo em segurança e como fugiu com sucesso dos Lordeiros???

As lembranças de Kyla são apenas de quando ela era Chuva, nome escolhido por ela quando entrou para o R.U. Livre aos 14 anos de idade. Mas e Lucy? como ela foi parar ali? o que tinha feito dos 10 aos 14 anos, época entre a comunicação de desaparecimento dela e sua entrada no R.U.Livre??????? O_O

Nico treinou Kyla para esconder suas memórias como Chuva, como Lucy era destra, Nico a ensinou a ser canhota e esconder-se na mente de Lucy caso fosse pega e reiniciada, sem entregar o R.U. Livre. A forma como se é reiniciado depende da mão que a pessoa usa para escrever. A memória é acessada pelo hemisfério dominante e ligada ao uso das mãos. E esta, é a razão de seu nivo não funcionar mais.

Kyla se encontra com Aiden, integrante do DEA, e através dele, descobre que Ben pode estar vivo. Na ânsia de procurar por ele, Kyla e Cam são capturados pelos Lordeiros.
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Eu estava completamente ansiosa por este livro desde que virei a última página de Reiniciados, Teri conseguiu me prender ainda mais às suas páginas ao resolver de forma magistral alguns mistérios e nos inserir outros e deixá-los ainda mais tensos. A inteligência da autora fica nítida e através de sua escrita, temos a certeza do quanto ela trabalhou pela história e pelas personagens, que são meticulosamente construídas.

A narrativa continua deliciosa, e você fica surpreso ao ver quantas páginas consegue ler e como facilmente a noite se torna dia quando se têm nas mãos uma história tão intrigante e perspicaz.

Kyla, Chuva e Lucy são definitivamente 3 pessoas completamente diferentes, mas compartilhando apenas uma memória agora, qual vida, quais lembranças sobressairão??? A forma como a memória de Kyla foi fragmentada e, a resposta dada à falha do nivo e do procedimento dos reiniciados foi espetacular, não me senti enganada e muito menos parecia estar lendo um livro de Fantasia. Tudo se encaixou, dando a história um nível ainda maior de veracidade e proximidade com uma futura realidade.

Nesta continuação, eu fiquei ainda mais tensa e mais curiosa, muitos acontecimentos foram fundamentais para o desfecho no próximo livro e outros, me renderam muitos momentos de conspiração... hehehehe

As coisas se encaixaram melhor com este livro e, agora me sinto completamente confortável na história e, até, de certa forma, me sentindo uma expectadora presente, na minha imaginação, claro! rs Deliberadamente todo mundo é suspeito e inocente, é muito bom não saber quem é confiável e qual o lado correto! Quem está certo? Os Lordeiros ou o R.U Livre???

É muito difícil colocar em palavras uma história tão boa e da qual gostamos taaaanto, acho que jamais minha resenha chegaria aos pés dos elogios e adjetivos que Teri merece.

Por último mas não menos importante, a Editora merece muitos méritos também, ao contrário do que tenho visto nos últimos lançamentos, não encontrei erros gramaticais de qualquer espécie e, o trabalho gráfico está impecável. A decisão em manter as capas originais foi inteligente, parabéns Farol Literário pela excelente aquisição.

Quem não leu Reiniciados, corra e quem já leu, não perca tempo, pois esse livro é merecedor de nada menos que 5 estrelas.

site: http://todaaliteraturadomundo.blogspot.com.br
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