Resenhas - O Nome do Vento

Dani Guimarães 24/03/2023

Uma obra de arte
A escrita do Patrick é incomparável! Quando eu pensava que não podia melhorar, eu só via o quanto estava enganada. Muito bem escrito, bem planejado. To até com medo de ler o segundo, não quero entrar pro clube de espera do terceiro hahaha

amErica 28/05/2023

Eu comeria esse livro de tão saboroso
Certa vez a Auri disse pro Kvothe que corujas são péssimas heroínas porque são inteligentes, e a inteligência impede a audácia. Oq me fez concordar até pensar no Kvothe que é absurdamente inteligente e ao mesmo tempo audacioso, maluco e impulsivo.

Isso é oq mais gosto em O nome do vento, Rothfuss criou um protagonista tão incrível e brilhante que às vezes me pego admirando o próprio autor incrível e brilhante. Eu não dava nada por esse livro, mas se tornou uma das histórias que eu mais amei na vida. A complexidade, as histórias interligadas, as perguntas não respondidas que te deixa com uma pulga atrás da orelha... E isso tudo sem contar no talento do Rothfuss de escrever a narrativa de uma maneira tão fluida, poética e gostosa de ler!!

É uma história lenta sim, por se tratar praticamente de uma biografia de vida, mas incrível em cada detalhe. ??

Minha única ressalva é ser uma trilogia com livros tão grandes pra não ter praticamente resposta alguma das teorias. Muita coisa vai ter que ser respondida no livro 3 que faz mais de 15 anos desde a publicação do segundo, que não é lançado. Tenho medo de ficar um livro muito grande e cansativo ou até mesmo não ter minhas respostas respondidas.

Bru 24/10/2020

O nome do vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano.
Pouco a pouco, a história de Kote vai sendo revelada, assim como sua multifacetada personalidade.
Um livro que de forma fabulosa mexe com nossas emoções de forma tão profunda nos fazendo debulhar em lágrimas em muitas páginas, despertando também a necessidade de ler minuto a minuto para descobrir os mistérios que envolvem esse incrível personagem.

Letschmitz 22/06/2022

Interessante... mas nem de longe arrebatador
"É por isso que as histórias nos atraem. Elas nos dão a clareza e a simplicidade que faltam à vida real."

Escrita, criatividade e desenvolvimento como um todo são mais que excelentes mas falta uma certa emoção na história.
A cada desenrolar eu esperava algo a mais e isso não vinha. Sei que o autor se propõe a fazer justamente uma fantasia pé no chão, desmentindo as baladas utópicas atribuídas ao protagonista, mas nossa... é broxante você não conseguir se arrepiar em nenhuma cena (´_?`) E acho que Auri e Devi tinham um potencial bem mais legal e bacana que a Deena.
No começo fiquei pouco a vontade com os enredos paralelos (presente e passado) mas depois fui me afeiçoando. Tiro o chapéu pro autor que conseguiu conciliar as duas linhas de narrativa, de modo a nos instigar a continuar para saber como o lendário e destemido Kvothe chegou a tamanha desolação a ponto de se autonomear Desgraça (Kote). E gostei bastante do sistema mágico que foge do velho faz de conta.
Sigo de mente aberta e preparada para mudar de opinião (e nota). O próprio "dono da história" disse que esse primeiro dia de crônica serviria como pilar para as que viriam a seguir. Depois de ler O Temor do Sábio talvez eu volte aqui brandando um Que profissional mas que competência mas que cuidado mas que critério para o Rothfuss. Enquanto isso não acontece, a nota continua aquele 3,5 morno.

No geral é uma boa leitura. Recomendo para aqueles que estão cansado de fantasias retalhadas ou que buscam algo mais adulto e poético.


edit 2 anos depois: QUE PROFISSIONAL, QUE COMPETÊNCIA, MAS QUE CUIDADO!!! Gente não desanimem, li o segundo livro e é bom pra caramba, as coisas ficam bem animadas, e realmente: o primeiro livro é fundamental pra uma boa leitura. Estou adicionando mais uma estrela.

JonasDomm 04/05/2021

O livro é misterioso igual ao seu protagonista.
De antemão, eu sempre adorei o gênero fantasia, então serei suspeito quando, caso você seja também, assim como eu, alguém que adora a literatura fantástica, indicá-lo para sua leitura.

Recomendo: L E I A - O.

O livro é incompleto, ele não tem um final que alegra aquele que busca uma aventura com um final refleto de emoção, lutas e vilões mortos. Essa é que a surpresa gostosa nele: este livro é uma apresentação ao jovem Kvothe e alguns personagns... Muitos são carismaticos, outros nem tanto, alguns odiosos e outros indiferentes.

Enquanto lia, fui ficando apreensivo, pois via as páginas acabando e não via um desfecho, daqueles que estamos acostumados... Até cheguei a dizer que estava perdendo o encantando pela leitura, mesmo tendo passado os primeiros momentos apaixonado pela história.

De início, somos apresentado a história pelo narrador falando sobre o silêncio em uma pousada, a Marco do Percurso, pertencente a um homem de cabelo ruivos de verdade, cabelos vermelhos como chamas. Esse homem é o Kvoth, Kote, Matador de Reis, Sem-Sangue, Dedo- Leve.. Um homem de vários nomes, um homem de olhar escuro, profundo, distante, mas que nem sempre foi assim.

No decorrer das páginas, somos apresentados a alguns personagens, clientes do Marco do Percursos, que aparecem toda noite na pousada, comem, bebem e contam histórias. E assim é a rotina do hospedeiro Kote. Mas as coisas mudam quando essa tranquilidade é abalada, quando algumas criaturas pertencentes ao passado de Kote aparecem próximo a sua pousada. Ele sente que está sendo perseguido, que seu passado está atrás dele, voltando para levá-lo. Ele caça essas criaturas e encontra um cronista (que são pessoas que contam as histórias reais por tras dos mitos), ele salva a vida desse cronista, que já o procurava para saber as verdades por trás de toda história que já foi contada referente a ele, o Kvoth. E é aí que começa tudo. Kote revolve narrar para o cronista tudo, desde o início. Somos apresentado ao Kvoth criança, um menino muito inteligente, curioso e inocente que passa o tempo entre as carroças da trupe de seus pais. Ele vê sua vida mudar quando seus pais e toda a sua trupe são terrívelemente e brutalmente assassinados por criaturas, que até então, eram apenas conhecidas em conto de fadas. Sozinho no mundo, tenta usar tudo que aprendeu para sobreviver. O tempo passa, torna-se um adolescente e resolve ir atrás de seus objetivos para que possa se vingar de quem matou os seus pais.

Eu sei que não estou sendo totalmente sincero quanto ao conteudo do livro, estou omitindo muitas coisas e revelando demais outras. Mas o livro é isso, é um jovem se preparando para combater forças que desconhece. O livro é uma introdução de como essa criança irá se tornar esse homem. Mas o livro acaba. Você recebe um "boa noite, até amanhã" e não faz ideia de muitas coisas que ficaram em aberto no livro.

MAS GRAÇAS A DEUS TEMOS O SEGUNDO LIVRO.

Boa leitura. ??

08victoria 06/11/2023

Como a maioria dos livros que li eu fui sem saber o que esperar e sem procurar saber, o que na grande maioria é bom o que não foi diferente nesse livro, como primeiro livro acho que teve mais um apresentação do mundo de como as coisas funcionam (vou fingir que entendi tudo) e claro a história de vida do personagem e acho que essa foi a parte que me pegou nesse livro pq e contada de um jeito diferente o que não é ruim mas estranhei um pouco enfim bons personagens, bom enredo e longe de ser chato em algum momento é tbm aquele sentimento de ficar na torcida pelo protagonista mesmo sabendo que ele que tá contando o que já aconteceu. tenho algumas expectativas pro próximo livro

Bea 04/12/2020

Bem mais do que eu esperava
A leitura em si é fluida e não se sente muito o peso de tantas páginas.

A história é minuciosa e bem curiosa

VinAcius49 16/01/2022

Terminei e ainda não acredito que o autor só me mostrou a ponta do iceberg, só o começo de toda a história de Kvothe, eu tenho a sensação de que nada aconteceu, não de uma forma ruim, me justificando, aconteceu muita coisa, mas tem tanta coisa que ainda preciso saber, tanta coisa que ainda não entendo... O livro é perfeito, pelo início achei que não fosse me prender, mas gostei tanto da forma como a história foi transcorrida, da forma como os detalhes foram explicados, que acabei preso. Estou ansioso para continuar a leitura no segundo livro.

jiangslore 14/01/2021

Vamos começar pelo que eu gostei: o universo do livro é interessante, detalhado e muido bem construído, e a universidade é especialmente incrível; a escrita, apesar de excessivamente dramática em alguns momentos, é boa; as transições entre passado e presente são naturais, fluidas e bem feitas; alguns dos personagens secundários são bem interessantes.

Em geral, acredito que o autor foi bem sucedido em fazer o que ele se propôs a fazer. Isso é ótimo. E, aparentemente, ele demorou dez anos para escrever esse livro, então não posso deixar de elogiar seu esforço e dedicação à história que ele criou.

Bom. Os pontos positivos são esses. Agora vamos ao que eu não gostei no livro.

Começando por Kvothe: vi algumas resenhas nas quais ele é descrito como "uma versão masculina de uma Mary Sue", e, bem... Não acho que essa definição esteja completamente errada. Kvothe consegue ser incrível em tudo que ele faz. É extremamente inteligente e esperto, é um músico muito talentoso, sabe atuar maravilhosamente bem. Claro, tudo isso faz sentido dentro da história, porque são características atribuídas à criação dele, mas continuam sendo qualidades que criam um personagem que é, basicamente, perfeito. E não tem nada mais chato que um protagonista perfeito.

Mesmo quando ele falha em algo, a forma como ele e outros personagens reagem ao erro faz parecer que, no fundo, ele foi um acerto. Sei que essa frase não deve fazer muito sentido, mas estou tentando explicar o suficiente sem ser muito específica porque quero evitar spoilers.

Na minha opinião, uma das maiores provas de que o Kvothe não é um personagem com falhas suficientes é o fato de que as verdadeiras dificuldades que ele enfrenta no enredo são referentes às circunstâncias as quais ele é exposto (pobreza, principalmente), e não à algum defeito interno que ele possua.

Ah, além disso, ele é lindo. Ele tem cabelo ruivo, o que, muitas vezes, é uma característica usada para que um personagem em um livro de fantasia seja "esquisito" e "diferente" para as pessoas de seu mundo, mas atraente e suficientemente dentro dos padrões para os leitores contemporâneos do nosso mundo. E ele têm olhos muito verdes, também, que mudam de tom de acordo com o humor dele (um trope que, na minha opinião, sem que ser morto e enterrado).

E, claro, as mulheres caem encima dele, mas ele é completamente cego aos avanços de todas, a não ser de seu par romântico (pessoalmente, acho isso hilário, porque é o aspecto mais "Mary Sue" que ele tem, na minha opinião).

A única coisa que me dá esperança com relação ao Kvothe é a possibilidade da "perfeição" dele mudar nos próximos volumes da trilogia. A perspectiva da decadência do personagem, que é algo indicado pelo Kvothe do presente, é o que me faz pensar que ele pode se tornar interessante.

Agora, vamos ao segundo ponto que não gostei: as mulheres do livro. O problema começa quando você percebe que quase não há mulheres. E aí ele continua quando você percebe que elas são basicamente um acessório do personagem principal.

O incrível do livro é que todas as personagens femininas são jovens, todas são lindas e quase todas tem algum nível de interesse em Kvothe. Mas, como eu disse antes, ele só tem interesse em uma delas, porque ela era diferente de todas as outras mulheres.

Ou seja: não basta o Kvothe ser um clichê e uma idealização masculina ambulante, o par romântico dele basicamente é uma garota que Não é Como as Outras Garotas?. Pelo menos não dá para dizer que eles não combinam um com o outro.

Infelizmente, ao contrário do primeiro aspecto negativo que comentei (a personalidade "perfeita" de Kvothe), não tenho esperanças de melhora quanto à forma que mulheres são retratadas nos próximos volumes da trilogia. Mas eu sou teimosa e curiosa, então não acho que essa impressão vai me impedir de, pelo menos, tentar ler o segundo volume.

-natalia 05/01/2021

"Você chamou o nome do vento."
Nem tenho palavras pra descrever quão bom é esse livro. Tinha comprado ele já faz alguns anos e tentado começar a leitura uma vez, mas acabei parando na página 12 e deixei pra lá... E não sei como! Dessa vez, o livro me conquistou de jeito. Me peguei lendo mais do que esperava num só dia, ansiosa por saber mais da história do Kvothe, que é um personagem incrível e agora um dos meus favoritos no mundo literário. O Simmon, o Wil, o Bast e (com certeza) o Elodin são outros que estou adorando!
A escrita do autor é maravilhosa, e o livro está muito bem traduzido. Nem mesmo as letras um pouco pequenas conseguiram diminuir a velocidade da minha leitura! Foi um daqueles livros que eu desejei demais ter mais páginas ou uma coleção de dez livros já lançada, só pra ter mais tempo dentro desse universo incrível e super bem planejado.
Vou tentar adiar ao máximo a leitura de O Temor do Sábio, pra dar tempo pro Rothfuss lançar The Doors of Stone. hehehe

Valereto 04/06/2021

Como eu me sinto lendo esse livro incrível? ANSIOSA. Ao mesmo tempo que quero saber o passado de Kvothe, eu também fico ansiosa para saber o seu futuro. Mal terminei o primeiro volume, já iniciei o segundo da série.

Hugo 28/01/2023

Um livro épico
Esse livro me surpreendeu em todos os sentidos. Ele tem muita açãó e ao mesmo tempo um tom de fantasia de um contador de histórias.

Karol.Tamanini 04/08/2020

Magistralmente bom
Livro absurdamente bem escrito.
Não leio fantasias há muitos anos e as minhas expectativas eram altas quanto a este livro, principalmente pela alta avaliação aqui no Skoob. Só quero deixar registrada a superação infindável de tudo o que eu havia imaginado sobre a história. Acho que é o livro mais genialmente bem produzido de todos os que eu já li até hoje, a sagacidade do autor em criar de forma tão inteligente um outro mundo, ao mesmo tempo parecido e tão diferente de outras obras clássicas de fantasia já lançadas fez com que muitas vezes eu questionasse até onde a criatividade humana se limita. A de Patrick Rothfuss perpassa todos os limites. Espero que muitas pessoas conheçam a triste, milagrosa e heroica história de Kvothe e se apeguem a esse livro tanto quanto eu. Atualmente é o melhor livro da minha vida, talvez superado pelo segundo e terceiro volumes.

Paulo.Henrique 10/03/2021

Nascimento de Sentimentos
Uma fantasia adorável e muito encantadora, assim como os sentimentos passados pelo autor que, te faz sentir como o personagem principal, sofrendo e sorrindo em uma caminhada longa digna de fantasias bem sucedidas, você torce tanto e anseia tanto pelo melhor que, enfim te transporta de fato para esse universo.

Ps.: Você consegue ouvir a trilha sonora.

Thiago Neiva 24/08/2020

Extraordinariamente incrível
O nome do vento é um livro extraordinário, não há um adjetivo que o descreva melhor. Kvothe é um garoto ruivo prodígio, que, pelo miserável destino, fica a mercê do vento por onde quer que vá. Um dia, porém, ele realiza um de seus maiores sonhos e entra na universidade (não em suas melhores condições). As melhores passagens do livro ocorrem na universidade, principalmente as que possuem a auditoria, as classes e pequenas partes que ele aprende magia com o mestre Elodin.

O livro todo acompanha o crescimento de Kvothe, o primeiro dia contado por ele mais velho em sua espécie de taberna, o próprio Kvothe narra todo o seu percurso até aquele determinado momento. E nós, como leitores, ficamos extremamente curiosos para sabermos o que o levou até aquele ponto.

O livro intercala entre o passado e o presente. É indiscutível que as cenas do passado são beeemm melhores que a do presente. Confesso que, nesses momentos, eu li mais rápido, pois não queria me desagarrar do jovem Kvothe.

Alguns fatos não me agradaram, pois nem tudo são flores, apenas o protagonista é aprofundando, os outros personagens que o acompanham na viagem são apagados, até mesmo descartáveis. Mas.... é aquele ditado né, eu vou passar pano, pois eu amei todo o mundo, a magia e, obviamente, o ruivo Kvothe. Mal posso esperar para ler a continuação, e, se Deus quiser, a continuação da continuação que o Patrick podia lançar logo...