Eles Não Usam Black-Tie

Eles Não Usam Black-Tie Gianfrancesco Guarnieri




Resenhas - Eles Não Usam Black-tie


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Aline Obnesorg 19/11/2022

Bem atual.
Li para fins acadêmicos, mas gostei do fato do proletariado ser o personagem principal de uma peça.
Algo que foi inovador na época do lançamento.
Recomendo, embora não goste de peças rs
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lu 25/08/2020

Eles não usam black-tie
O livro mostra a realidade dos trabalhadores que moravam na favela do Rio de Janeiro nos anos 50, apresentando uma oposição ideológica entre pai e filho.Traz uma discussão sobre divisão de classes e a luta operária, em que os trabalhadores buscam por melhores salários e condições de trabalho.
Eu amei esse livro, é bem rápido de ler e a leitura é bem leve.
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Charly.nunes 12/02/2023

Esse livro, é bem básico mas muito bem contruido, ele é uma pesa de teatro para abrir a consciência dos proletariados, e acho que ele cumpriu muito com seus papel, pois ele coloca uma história que deve acontecer bastante, constroi personagem com uma personalidade que geralmente bem humana, e desenvolvida toda a narrativa sobre consciência de classe e raça em cima disso, tudo isso de forma simples daqual qualquer um pode se ver e entender a situação
Naty566 12/02/2023minha estante
Eu adorei o livro,ele faz o básico,mas funciona muito bem


Charly.nunes 12/02/2023minha estante
Siiim, ele é bem básico msm, mas creio que isso é o forte dele, pq seu intuito é transmitir a mensagem para todos, incluindo aqueles sem muita informação




Juliane 11/01/2010

Movimentos Sociais
Tião cresceu com os padrinhos ricos na cidade grande, servindo de babá para o filho deles. Ele se acostumou e gostou da situação sócio-econômica que levava enquanto morava com eles, e gostaria de tê-la para si.
Quando crescido, retornou à casa dos pais, no morro, muito simples mas limpa e organizada pela sua mãe, Dona Romena. Seu pai, Otávio, só pensava em greves e tinha uma visão esquerdista. Tanto pai quanto filho trabalhavam na mesma metalúrgica.
Tião namorava com Maria, com quem noivou, e estava carregando um filho seu - menino, ele esperava. Pensando nisso, tentava ganhar mais dinheiro, pois devaneiava que a vida que Maria deveria levar seria longe do morro e sem ter que trabalhar.
Quando a greve estoura, Tião traí por um pouco mais de dinheiro. Perde Maria, a família, credibilidade, amizades e é convidado a se retirar de sua casa, pois seu pai só o admitiria de volta quando ele enxergasse melhor a vida.
Italo 20/08/2010minha estante
agora vou poder ler o livro traquilamente sem receios.




Silvia 26/08/2020

Eles não usam black-tie
Uma observação da classe operária que nos últimos tempos vem se conduzindo praticamente sem líderes, onde os gritos de protesto praticamente não são ouvidos.
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gabrielvgcosta 27/07/2020

Sensível
O último ato dessa peça é de uma sensibilidade inacreditável e além disso o contexto sindicalista é extremamente pertinente.
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LeitorMorto 09/09/2022

Um ótimo ensaio e retrato da época
A obra nos mostra os dois lados da moeda de uma forma que podemos entender os motivos pelos quais os protagonistas, Otávio e Tião, baseiam suas atitudes.

Otávio é o pai de Tião, ele é um operário de uma metalúrgica que busca nos livros e jornais conhecimento e reconhecimento de seus direitos e, com isso, é visto como um líder ativista dos direito dos operários.

Já Tião, que também trabalha na fábrica, se vê exausto da vida na periferia. Ele não vê beleza ou aconchego no lugar, diferentemente de seus parentes, esposa e amigos, que amam a comunidade.
Um dia, logo nas primeiras 3 páginas do livro, Tião recebe uma notícia de sua namorada e futura esposa, Maria, que faz com que ele tenha uma idéia contrária ao seu pai em relação aos seus direitos trabalhistas.

A obra é curta e profunda. Aconselho pesquisarem um pouco sobre a época de Getúlio Vargas e os anos de 1955 (já que o cenário é de 1958, antes do golpe de 64)
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Aline 13/07/2012

MUDAR PARA MELHOR
RETRATA MUITO BEM A REALIDADE DA CLASSE OPERÁRIA BRASILEIRA.E O DESEJO DOS TRABALHADORES DE MUDAR PARA MELHOR, E EM BUSCA DE SEUS DIREITOS VÃO A LUTA ATRAVÉS DE GREVES E PROTESTOS.
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Geysla 08/12/2020

Black-Tie
Na peça, temos contato com uma família pobre, que mora em um morro no Rio de Janeiro dos anos 50. Existe um contraste entre a visão do mundo dos mais velhos com os mais jovens. Romana e Otávio, os chefes familiares, são mais críticos em relação à vida, enxergam as durezas. Romana não acredita muito numa melhora futura, já Otávio acredita que a melhoria de vida da classe trabalhadora só vira com muita luta, por isso é sindicalista e líder do movimento dos trabalhadores da fábrica onde trabalha.
O filho mais velho, Tião, já não acredita tanto em sindicalismo ou revolta da classe, ele quer mesmo é ser rico, estar do lado dos bacanas. Sua namorada, Maria, apoia os pensamentos do sogro (e acredita que o namorado também).
Os trabalhadores da fábrica (onde Tião também trabalha) decidem fazer uma greve, exigindo melhores condições de trabalho, e contam que todos os trabalhadores apoiem a greve e não se submetam a subornos dos chefes. Tião (que tem um bom motivo para aceitar o dinheiro) se vê dividido entre o seus ideais e os dos outros, entre o seu bem estar e o bem estar coletivo, da classe. A tensão com a futura greve e quem vai aderi-la, além dos acontecimentos cotidianos da vida dessa família no morro criam cenas que nos fazem refletir sobre amor, consciência de classe, relações familiares, papel da mulher e pobreza no Brasil.
* O livro é diferente do filme
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Maria Ferreira / @impressoesdemaria 24/01/2014

Traição por egoísmo
Este livro, na verdade é uma peça de teatro. Na época de seu lançamento foi aclamada pela crítica, não só pela qualidade da obra, como também pelo fato do autor ser novo, apenas 21 anos.
É uma peça/livro com uma trilha sonora: um samba que está presente em toda obra.

As personagens principais são Tião, Maria, Romana e Otávio. Maria e Tião são um casal que logo terão um filho e se apressam para noivar e assim, casarem o mais rápido possível. Romana e Otávio são os pais de Tião.

Pai e filho trabalham na mesma fábrica. Otávio, juntamente com outros operários, se configura em um sindicalista por estar organizando uma greve reivindicando o aumento dos salários. Já Tião, diferentemente de seu pai, não é a favor da greve, pois tem medo de perder sue emprego por conta disso; então resolve furar a greve em troca de um dinheiro extra.

Furando a greve, Tião é rejeitado por sua mulher, por seus colegas de trabalho e é, de certa foram, expulso de casa. Ao furar a greve, ele não traiu só seus colegas grevistas, ele traiu também sua classe, traiu sua família. Tudo isso em detrimento do dinheiro e do desejo de uma ascensão social que estava longe da realidade que vivia. Quando mais novo, morou com os padrinhos na cidade, e agora adulto, mora na casa dos pais em um morro carioca. Ou seja, não lhe é cômodo morar no morro, se ele já experimentou da cidade.

Também é possível estabelecer uma interdiscursividade com a corrente filosófica do Naturalismo, se levarmos em consideração fatores como o determinismo (homem determinado pelo meio) e lutas de classes que remete sem dúvidas a ocupação dos morros cariocas na década de 1950.

site: http://www.minhassimpressoes.blogspot.com.br/2014/01/resenha-eles-nao-usam-black-tie.html
Nicholas.Andrew 15/10/2015minha estante
Eu concordo com o que o Tião fez.




Marina 26/06/2021

Interessante
O livro/peça trata das relações familiares de uma família operária no Brasil no contexto de uma greve.

A discussão acerca da adesão ou não à greve e a disputa entre Tião e seu pai Otávio são interessantes. Percebemos, dentre outras coisas, como, ironicamente, as graduais melhorias de vida que Tião obteve a partir da luta do pai o fizeram ter planos e objetivos mais individualistas (comprar uma casa para viver com sua mulher e filho e viajar).

Ele fica contente em se beneficiar do aumento salarial conquistado pela greve, mas não pretende se arriscar para lutar por esse. O que Otávio enxerga como resultado de anos de luta e conquistas, Tião percebe como uma benesse que ele não quer arriscar perder. Tião morre de medo de ser pobre, de viver como os pais.

Em meio a isso, observamos as relações familiares e os acontecimentos que envolvem a família. A mãe, D. Romana, trabalha sem parar e cuida sempre da família, ela é o elo entre todos e tem algumas das falas mais bonitas, o irmão mais novo, Chiquinho, é adolescente e meio sonso, a Tereza por quem ele é apaixonado, a Maria que casa com Tião, e o amigo Jesuíno, que, ao contrário de Tião, quer furar a greve não por convicção, mas por pura malandragem. Esses últimos constituem principalmente o alívio cômico da peça.
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Leandro 08/08/2020

Interessante notar as diferenças com o filme, a presença da música e o destaque maior à alguns personagens.
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jheniverso 13/03/2021

O livro é curto e bem rápido, fácil de ler e com linguagem simples. Aborda temas interessantes e repletos de discussões importantes!
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Sabrina320 29/02/2020

Diálogos
O livro tem linguagem bem simples e é feito somente de diálogos. Rápido e intenso.
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Bia 25/03/2021

Bom!
Li para o vestibular. É uma história rápida, curta e leve, atende o propósito dela
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