Eles Não Usam Black-Tie

Eles Não Usam Black-Tie Gianfrancesco Guarnieri




Resenhas - Eles Não Usam Black-tie


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silcarina 10/06/2009

Eu li o texto na faculdade e assisti à peça com Du Moscovis.
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Mirella Milk 10/10/2009

Livro-teatro de fácil compreensão
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Ari 24/09/2012

Ludicamente político
É um bom livro, disserta sobre a causa operária e o confronto de um homem em ter de escolher entre o seu futuro ou uma ideologia.
Mesmo para quem não conhece a pessoa Guarnieri, pode entender o livro sem problemas e ver o que o autor quer transmitir.
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Samuel 14/07/2014

Ótimo livro/peça, história poderia ser contada em qualquer época que ainda iria fazer sentido. O livro começa com coisas boas acontecendo aos personagens, e aos poucos tudo vai dando errado,culminando no final completamente pessimista, que você espera que tenha um próximo ato com uma resolução para a situação.
Recomendadíssimo, único defeito é ser muito curto, tirando isso é muito bom.
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Cyntia Bandeira 17/07/2014

Maravilhosa peça!
Dei 5 estrelas com muita honra, pois foram bem merecidas!
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niegecr 01/06/2017

Atemporal
Eis aqui um livro nacional atemporal! Retrata com leveza e humor o cenário do dia a dia do morro, da luta de classes, da vontade de vencer na vida ou aceitar o que vier.
Linguagem simples que nos transporta para dentro da história. O formato de roteiro de peça teatral contribui para essa sensação. Recomendadíssimo!
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Blog Nana Banana (Morgana) 06/12/2017

Eles não usam black-tie
Trata-se de uma peça teatral que foi escrita 1958 que acabou se tornando uma das principais obras da dramaturgia brasileira.
A história se passa em um conflito familiar causado por uma greve de operários. Neste conflito se encontra principalmente o Pai, senhor Otávio, um militante e organizador de greves, e seu filho mais velho Tião, jovem cuja noiva se encontra grávida e que por conta disso precisa apressar o casamento.
Em meio a esse conflito, é possível se perceber a pobreza e simplicidade do operário, que ganha pouco e não pode usar um black tie. Também se nota a importância das greves para os trabalhadores e suas lutas em busca de uma vida melhor para si e sua família.

site: http://www.blognanabanana.com/eles-nao-usam-black-tie-livro-vestibular-ufpr/
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Cheiro de Livro 16/01/2018

Eles Não Usam Black-Tie
Antes de começar a escrever tenho que avisar que se existe um tipo de texto que não gosto de ler ele é teatro. Não sei bem explicar porque, só sei que ler teatro é uma dificuldade para mim. Dito isso eu mergulhei de cabeça na leitura da clássica peça de Gianfrancesco Guarnieri “Eles não usam Black-Tie” escrita em 1958.

Sempre ouvi falar da peça, tinha uma boa ideia sobre o que ela trata e, no colégio, cheguei a ler uma cena. Com esse vago conhecimento prévio sentei com as pouco mais de 100 páginas e li de uma vez a história de Tião, Otávio e Romana. É desconcertante o quão atual é uma peça que está prestes a fazer 60 anos, ainda mais em um momento em que vemos a reforma trabalhista e o debate da reforma da previdência.

Otávio e Tião são pai e filho, ambos trabalham em um fábrica e estão em plena negociação de aumento salarial. Tião sonha em voltar para o asfalto, Otávio não tem essa aspiração. Esse embate entre os dois define suas decisões sobre a greve e é responsável pela mais importante e panfletária cena da peça. O contraste entre o individualismo e o bem comum, a necessidade de unidade para se conseguir algo quando não se tem poder, está tudo nas cenas dos dois.

“Eles Não Usam Black-Tie” é uma boa peça, com uma temática incrivelmente atual para algo que foi criado há mais de meio século – isso me deprime um pouco – e deve ser lida e relida, na verdade, queria vê-la encenada.

site: http://cheirodelivro.com/eles-nao-usam-black-tie/
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 19/02/2018

Resenha para o blog Pétalas de Liberdade
O livro traz o roteiro da peça teatral que foi encenada pela primeira vez em 1958, adaptada para o cinema, e é uma das histórias de maior sucesso do teatro nacional. Conhecemos Tião, que, como o pai, Otávio, é um operário. Só que, enquanto o pai apoia às greves por salários melhores, Tião, que está noivo de Maria, acha que as manifestações de nada adiantam. Romana é a matriarca da família que mora no morro, e tem como outro membro o garoto Chiquinho, de quem Terezinha não desgruda. Acompanhamos basicamente as incertezas de Tião de participar ou não da próxima greve, onde a não participação o faria ser mal visto no morro, morro que ele não ama como outros que ali vivem, talvez por ter passado parte da vida como uma espécie de empregado infantil na casa dos padrinhos.

"TIÃO - Perto tá o barraco da Zéfa. Foi em cana, hoje. Carmelo matô o Bodinho...
MARIA - Não fala em tristeza.
TIÃO - São tristeza do morro.
MARIA - Na cidade é pió... Só que ninguém se conhece..." (página 72)

Lendo o texto, pude perceber os motivos de a peça ter marcado época. Apesar de as descrições dos cenários serem mínimas, através dos diálogos é possível visualizar muito bem os personagens, seus jeitos de ser e sentimentos, eles foram muito bem construídos, vívidos. A trama fala sobre assuntos muito pertinentes até os dias de hoje, como as greves, as relações entre patrões e empregados, a vida dura na favela.

"ROMANA (entra esbaforida) - Mais um pra sofrê! A Cândida do 36 vai dá à luz!...
OTÁVIO - O morro tá em festa, hoje...
ROMANA - Qual festa! A mulhé tá berrando que nem uma bezerra. Pra mim é mais que um. Aquilo é gêmeo no mínimo!
OTÁVIO - Então isso não é motivo pra festa, D. Romana?
ROMANA - Pra tu pode sê, que não vai tê que sustentá... Eu sou que nem japonês: morreu faz festa, nasceu desata a chorá!" (página 43)

São comoventes as dificuldades financeiras pelas quais Romana e Otávio passavam, dificuldades que Tião não queria ter que obrigar Maria a enfrentar também. Mas se temos essa parte mais dura, Chiquinho e Terezinha, trazem certo alívio cômico para a obra, Chiquinho até foi meu personagem favorito.

"ROMANA - E se eu soubé que tu anda metido com aquela gente, tu vai apanhá como nunca apanhou!
CHIQUINHO - Puxa, mãe! É por isso que a senhora tá sempre cansada, vive me prometendo pancada!
ROMANA (rindo) - Também tu vive se metendo onde não deve. Toma o café anda. (Pega um pedaço de pão da gaveta.) E come esse pão!
CHIQUINHO - Tá duro, mãe!
ROMANA - Deixa de luxo e dá graças a Deus! Pão melhor só no almoço e se a greve der certo, porque se não. . ." (página 82)

A edição da Civilização Brasileira tem uma capa condizente com a obra, páginas amareladas, diagramação com letras, margens e espaçamento de bom tamanho, e boa revisão.

Fica a minha recomendação de leitura para quem procura bons roteiros que não deixam a desejar se comparados com romances, com personagens bem construídos e temas importantes que certamente trarão alguma reflexão ao leitor. Vale a pena ler "Eles não usam black-tie"!

site: https://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2018/02/resenha-livro-eles-nao-usam-black-tie.html
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 16/04/2018

Toda vez que leio um livro, eu procuro, na medida do possível, trazê-lo para a minha realidade. E eis aqui um texto mais que atemporal.

Otávio e Tião são pai e filho, ambos operários, que estão na iminência de uma greve. O pai, fervoroso, acredita que a força e a união poderá trazer benefícios para a classe. Já o filho, pensando nos seus próprios problemas, enxerga a situação de uma forma diferente.

Não pude, portanto, deixar de lembrar das situações pelas quais já passei enquanto aderia à luta e outros não. Talvez, se o povo tivesse uma maior consciência de classe, se não houvesse tanta ruptura entre os iguais, conseguiríamos mais facilmente os benefícios e direitos almejados. Entendo que algumas particularidades podem e devem ser levadas em conta, mas será que aquela dita particularidade, naquele momento, é tão urgente assim?

O livro, em formato de peça teatral, que foi encenada pela primeira vez em 1958, continua demasiado atual e aborda assuntos polêmicos como a luta de classes, as situações de risco e de pobreza, a troca de favores, corrupção. Tudo vociferado em forma de diálogos simples e diretos.

E eu, que nem sou muito chegada em leituras de peças teatrais, super recomendo. Ótima pedida para fazer sua cabeça refletir.
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Luana 22/01/2020

Atemporal
Atemporal é a palavra que pode definir o livro. Quão parecido com o cenário atual do Brasil ele é? Exploração desenfreada dos trabalhadores por seus empregadores; conflitos familiares causados por divergências ideológicas e políticas; classe trabalhadora que sonha em ascender socialmente, mas que se depara com diversos obstáculos no processo. Guarnieri criou uma obra que mistura muito bem protesto político, humor e drama. Pra quem faz parte da classe trabalhadora, é impossível não se identificar nas dinâmicas familiares, na vida em comunidade, na revolta e exaustão em relação à opressão e na esperança de um futuro melhor, talvez não para nós, mas para nossos filhos.
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Nah @vamoslerumahistoria 19/06/2020

'O pessoal é político'
A peça 'Eles não usam Black-Tie' escrito por Gianfrancesco Guarnieri escrita em 1955 se mantém 'fresca' como se tivesse sido escrita ontem, ano passado, dez anos atrás. Uma família pobre e simples, moradores de uma favela em São Paulo, um pai operário e sindicalista, sempre pronto para fazer greve, um filho que quer mudar de vida e 'ser alguém' acovardado pelas circunstâncias.
Uma leitura curta mas suficiente para fazer refletir por dias.
Ganhei esse livro na escola em 2013 e infelizmente só fui ler em abril de 2020, talvez apenas agora essa história seria tão significativa pra mim.
Se tiver a oportunidade Leia!
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Gabisweet 28/02/2021

Livro curto, bem rápido de ler. Mostra a realidade da classe operária dos anos 70
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Marcelo 21/03/2021

Vi o filme e cheguei ao livro. Apesar de preferir o filme , o livro mostra q o tempo passou, mas pouco mudou !
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