Eles Não Usam Black-Tie

Eles Não Usam Black-Tie Gianfrancesco Guarnieri




Resenhas - Eles Não Usam Black-tie


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Luana 22/01/2020

Atemporal
Atemporal é a palavra que pode definir o livro. Quão parecido com o cenário atual do Brasil ele é? Exploração desenfreada dos trabalhadores por seus empregadores; conflitos familiares causados por divergências ideológicas e políticas; classe trabalhadora que sonha em ascender socialmente, mas que se depara com diversos obstáculos no processo. Guarnieri criou uma obra que mistura muito bem protesto político, humor e drama. Pra quem faz parte da classe trabalhadora, é impossível não se identificar nas dinâmicas familiares, na vida em comunidade, na revolta e exaustão em relação à opressão e na esperança de um futuro melhor, talvez não para nós, mas para nossos filhos.
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Nah @vamoslerumahistoria 19/06/2020

'O pessoal é político'
A peça 'Eles não usam Black-Tie' escrito por Gianfrancesco Guarnieri escrita em 1955 se mantém 'fresca' como se tivesse sido escrita ontem, ano passado, dez anos atrás. Uma família pobre e simples, moradores de uma favela em São Paulo, um pai operário e sindicalista, sempre pronto para fazer greve, um filho que quer mudar de vida e 'ser alguém' acovardado pelas circunstâncias.
Uma leitura curta mas suficiente para fazer refletir por dias.
Ganhei esse livro na escola em 2013 e infelizmente só fui ler em abril de 2020, talvez apenas agora essa história seria tão significativa pra mim.
Se tiver a oportunidade Leia!
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Gah Hy 20/01/2021

Uma análise da realidade brasileira
Uma peça simples e fácil de compreensão nos mostra a realidade de muitos brasileiros, que é desconhecida ou ignorada por muitos. O livro trata sobre Tião e como suas escolhas infligem em sua vida, a partir de uma série de embates como o desejo coletivo e individual, a favela e a cidade. Acabei lendo mais por obrigação, mas essa leitura rapidinha foi até uma boa experiência.
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Gabisweet 28/02/2021

Livro curto, bem rápido de ler. Mostra a realidade da classe operária dos anos 70
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Marcelo 21/03/2021

Vi o filme e cheguei ao livro. Apesar de preferir o filme , o livro mostra q o tempo passou, mas pouco mudou !
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ana.romagnoli 01/07/2021

Conflito reflexivo
?Eles não usam black-tie?, de Gianfrancesco Guarnieri, é uma obra do gênero dramático, escrita e montada no ano de 1958, tempo em que a peça é ambientada em um contexto de uma favela carioca. A título de curiosidade, o nome advém da música ?Nóis não usa ao bleque-tais?, do cantor Adoniran Barbosa.
A temática gira em torno do conflito ideológico entre pai e filho a respeito do movimento operário da década de 50 no Brasil. Dessa forma, no livro, é possível notar o abismo social entre os donos do meio de produção e os proletários, os quais, em sua maioria, buscavam melhores condições de trabalho ao realizarem greves. A partir de tal contextualização, a relação entre Otávio, pai, e Tião, seu filho, demonstra os conflitos de uma classe, a qual encontra dificuldades para um entendimento e a consequente união em busca de melhorias concretas.
Otávio é um idealista e um dos líderes do movimento grevista, um verdadeiro revolucionário que vai à luta pelo o que defende, visando os interesses sociais. Em virtude das prisões de Otávio, dada às greves, Tião foi criado na cidade pelos padrinhos, longe da favela e das lutas diárias da classe desfavorecida. Sendo assim, o rapaz considera a greve ineficaz, visto que as desigualdades ainda persistem. Além disso, estava prestes a se tornar pai devido à gravidez da noiva, Maria, a qual tinha muito orgulho e amor pela favela, ao contrário de Tião, que tinha muito medo de ser pobre. Portanto, entende-se que os interesses e objetivos do jovem são pessoais, ou seja, está mais preocupado com o futuro do que com a luta por melhores salários e condições trabalhistas.
Com o desenrolar da trama, o desentendimento ideológico ganha maiores proporções levando a situações complexas e marcantes e a um final expressivo, provocando inúmeras reflexões. Ademais, por tratar-se de uma peça, a leitura é muito dinâmica, rápida e envolvente e apresenta uma linguagem informal, representando os personagens humildes. Desse modo, a leitura torna-se muito mais proveitosa e interessante, além de que mostra um tema que, pela primeira vez no Brasil, havia ganhado destaque no mundo teatral.
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Guassú 12/10/2021

Teatro
Após a leitura, acredito que exista uma alternativa melhor para relacionar-se com a obra, que é assistindo a uma peça de teatro dessa história, visto que foi escrita para esse fim.
Apenas li para o vestibular, contudo é uma boa narração.
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Vanessa.Oliveira 06/01/2022

A leitura é fluida por conta de haver apenas diálogos, uma vez que o formato de escrita é uma peça teatral. Você se solidariza com os personagens, pois te faz refletir sobre preocupações da vida do brasileiro comum, visto que a realidade política é retratada pelo ponto de vista de trabalhadores operários, que moram em barracos numa favela de morro carioca. Temas como conflito familiar, identidade de classe e companheirismo são tratados na peça. Recomendo muito!
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Bia 06/02/2022

Ótimo
O livro flui, leitura rápida e simples. Li o livro em torno de duas horas, e te coloca em um universo social marginalizado. O enfoque foi muito em uma greve, focando pouco no cotidiano, mas por ser de leitura rápida e também muitos elementos nas nuances, da pra dar um desconto.
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Isa 15/02/2022

Obra de teatro com estilo próprio, Gianfrancesco Guarnieri não segui nenhuma regra é seguiu uma linha própria. Linguagem extremamente coloquial condizente com os personagens, pessoas simples moradores do morro. Vale a pena a leitura!
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Du Du 29/10/2022

É a segunda vez que eu leio e segunda vez que me pego em reflexões.
Como julgar as pessoas quando cada uma está em sua razão?
Esse livro nos coloca a refletir sobre as questões sociais, sobre a vida em comunidades, sobre união e vontade de mudar de vida.
Uma peça de teatro simples e rápida na leitura, mas profunda em sua compreensão.
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Amanda Rios 16/11/2022

Gostei muito do livro, ele é rápido, leve e tem uma boa crítica, porém por ter visto o filme antes (que inclusive o autor é um dos personagens nas telas), esperava mais, mas nada que estregue a experiência dos dois
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Flavia Bevilacqua 03/01/2023

Li para o vestibular
Não gostei muito de como os diálogos foram escritos, o livro não utilizou a norma padrão culta e isso dificultou a leitura. Compreendo que esta forma de escrita representa melhor a variação linguística e ajuda a perpetuar o que normalmente só é passado como tradição oral. É um bom livro, mas não é o tipo de livro que eu gosto de ler.
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