Resenhas - Eles Não Usam Black-tie

Girassor 29/04/2021

Interessante!
É uma leitura muito simples e rápida. Traz uma reflexão sobre os trabalhadores e moradores da favela. O sonho de todos era sair do morro, mas só ficava no sonho, porque a realidade não deixava. E sobre os transtornos das greves, a luta pelos direitos trabalhistas, mas o medo de enfrentar o que não sabe que vai resultar.

Lipe 06/01/2023

Um deleite
Leitura extremamente fluida e rápida.
Com uma linguagem coloquial e recheada de gírias, a história que se passa no Rio de Janeiro trás uma realidade idealizada das pessoas da época.
Ri demais com diversas falas (principalmente de Chiquinho), mas também refleti com as falas de Romana, na minha opinião, a personagem mais completa e icônica da obra.

Bruna 24/10/2022

Muito bom
Romana é a melhor personagem que tem
A presença do sotaque nordestino e as expressões dos anos 50 são incríveis

O final decepciona, mas não me arrependo de ter lido e recomendo muito para as pessoas que gostam de teatro, principalmente se gostam de clássicos brasileiros

Rocier 13/12/2020

Eu li para o vestibular, então já entrei com uma visão mais atenta, mesmo assim, a peça foi muito bem escrita, e trás importante debate sobre várias questões ainda hoje pertinentes. Recomendo demais

Neto 12/07/2020

é bem rápido de ler, uma peça ne mas ok não odiei tb, achei legalzinho

Nathy Lestriz 23/01/2023

Poéticas do teatro brasileiro 2
Bem, precisei fazer essa leitura para minha aula teoria da faculdade de teatro.
De forma geral, a leitura é simples e tranquila de se ler, temos um tema importante que é a vida dos operadores de fábrica que lutam pelos seus direitos e manifestam em greves. Apesar do bom enredo , percebo muita confusão em ter muitos personagens. Às vezes eu esquecia o nome deles.
Acho que o tema é bem importante, mas foi muito superficial sendo executado em sua escrita.
Se fosse para descrever em uma palavra, seria " ok".

Espero que na minha carta prova no da 6 eu não fique com uma nota ruim ksksks rindo de nervoso.

Lua 09/06/2022

Tem vários pontos de debate...
"Eles não usam black-tie" é um livro crítico da peça que retrata a greve de operários em uma favela com intrigas e conflitos entre pai, Otávio (feche da greve) e o filho,Tião (contra a greve), com personagens secundários que são importantes ao decorrer da história (Chiquinho, Romana, Maria, Tezerinha, Jezuino, brawlio, João...).
Tião, que não cresceu com seus pais na favela, mas sim com seus padrinhos na cidade, volta a viver com seus pais. Mas, com ideologias diferentes e o desejo de ter uma vida melhor, fura a greve do seu pai, que é um dos operários da favela que recebe pagamentos injutos, decide fazer mais uma greve com seus companheiros de trabalho para ter um salário digno. Mas, Tião preocupado com sua futura esposa (Maria), que está grávida de seu filho, decide furar a greve e ficar do lado da empresa e garantir o futuro da sua futura família. Mas seus pais, Maria e os trabalhadores da fábrica não gostam disso e Tião é expulso de casa.
Um livro com ideologias diferentes, crítica o modo de vida "na mesmíssi" da sociedade brasileira, e o julgamento que a população coloca em você, quando você não acredita, e não tem as mesmas ações, que o todo.

May 20/12/2018

Uma obra de arte
O autor faz uma discussão muito foda, pega a realidade brasileira, a realidade do morro e mano queria ter assistido essa peça em 1958

Thiago 22/02/2017

Uma aula de Teatro e História
A peça teatral Eles não usam Black-Tie retrata com humor e dramaticidade a vida no morro, as lutas de classes, as greves e os pensamentos de uma época conturbada.
Aclamada pela crítica a mais de seis décadas, as relações humanas contidas nessa peça permanecem contemporâneas.
Ao fim, as consequências das decisões tomadas pelos personagens farão o espectador/leitor desejar não ser onisciente de tudo que estava ocorrendo.

Helooo__Costa 16/07/2022

Diferente
Tenho que confessar que não gosto muito de temáticas sociais porque minha leitura é para diversão, masss essa peça é muito legal e rápida de ler. Acompanhar a realidade da vida difícil de muitos brasileiros na época de expansão industrial foi como uma aula de história.

Teté 02/03/2022

Outro livro que li pro vestibular, mas esse eu realmente amei! É uma peça de teatro com uma linguagem bem simples.

Ary 20/06/2022

Eles não usam black tie
E um livro bem fácil de se ler tem uma escrita informal na linguagem usada no dia a dia , ocorre no período da ditadura militar , onde Tião quer casar com Maria pois ela está grávida e Otávio quer fazer greve para aumentar o salário porém Tião da para trás e só pensa em si mesmo e fica do lado do patrão e contra o seu pai assim ele é expulso de casa.

Guilherme Cruz 15/07/2013

Permanece atual, passadas quase 6 décadas.
Embora a peça seja uma análise da classe operária, escrita em 1955, o seu teor permanece atual. As recentes manifestações e greves só evidenciam o que, passadas quase 6 décadas, ainda faz parte do contexto da população brasileira: os constantes conflitos sociais.

"...aguda observação da classe operária brasileira; uma classe que, nos últimos tempos, está se conduzindo praticamente sem líderes, em momento histórico em que suas reivindicações e seus gritos de protesto nascem quase que diariamente como explosão inadiável, como que a demonstrar que nada está bem, e não como consequência fria de cálculos políticos."

Daniel.Malaquias 25/11/2022

Excelente peça
Uma das melhores peças que já li, excelente contexto, ambientação e personagens ricos em sua estrutura. Já tinha ouvido falar, a história é bastante popular, porém nunca tinha lido e adorei. Recomendo por demais, uma leitura necessária.

Luhhh ^___^ 18/02/2010

Será que a máxima: cada um cuida do seu galho é válida?

Essa é umas das questões do livro, cada um tem a sua opinião, claro.

Todavia, pessoas que pensam assim são sozinhas, porque desse jeito não é possível cultivar amigos.

Para obter uma amizade é preciso compartilhar o seu galho e para mantê-la é necessário que ambas as partes trabalhem para isto.

O que não ocorreu com o "carinha" do livro o mesmo acabou sozinho, ou melhor, acompanhado de seu orgulho.

É melhor ser humilde sim...e com ele vem muitos amigos queridos.