Raquel_Moret 11/07/2021
Não durou nem um livro...
Li "A Cabana" um pouco depois de finalizar a leitura do meu então livro favorito "O Conde de Monte Cristo". Bom, acho que o título já explica muitas coisas... Quer dizer, "A Cabana" conseguiu chegar no mesmo nível do romance de Alexandre Dumas, competindo pelo título de "O Favorito". Inclusive, tirei um dia para refletir se eu deveria fazer essa resenha porque, ao final da leitura, eu soube que não conseguiria expressar todas as qualidades dessa maravilhosa leitura.
O livro veio de empréstimo, mas, com certeza, farei toda a questão do mundo em tentar obtê-lo. É um livro que não deve ser lido apenas uma vez. Eu, como cristã, apreciei cada capítulo, cada página, cada linha, cada palavra... Mas, independentemente da crença, são muitas lições humanas que podemos tirar com a leitura e que fazem falta nos dias atuais.
O mistério envolvido entre o real e o imaginário é um dos pontos mais belos e intrigante do romance. Também, muitas perguntas acerca da nossa "humanidade", como "Por que existe tanta maldade no mundo?" ou "Se Deus existe, por que o mal acontece?" são respondidas de forma simples e tocantes. O mais impressionante é que as respostas não fogem do que é dito na Bíblia! De certo modo, nós, humanos, que gostamos de complicar as coisas...
William fez um excelente trabalho com a escrita. Não achei a leitura cansativa ou extremamente filosófica, ao contrário, foi bem fluída entre os capítulos o que é bem impressionante para um livro desse estilo.
Infelizmente, não consigo expressar em palavras o quão lindo foi essa leitura! Talvez, se alguém quiser mais algumas informações, pode me chamar para trocarmos mais impressões sobre a história. Terei o maior prazer!
A oportunidade de lê-lo veio no momento certo e agradeço imensamente pela oportunidade de ter feito a leitura.