A Zona Morta

A Zona Morta Stephen King




Resenhas - A Zona Morta


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fabio.orlandini 04/09/2022

Impecável
Gosto muito desses primeiros livros do King. Li Zona Morta há uns 30 anos e nem considerei uma releitura, pois não lembrava de quase nada, apenas da sensação de que tinha gostado muito. Não me decepcionei. Considero um livro muito triste, mas bem escrito do começo ao fim.
victor.victor.victor 04/09/2022minha estante
Também gostei desse livro, só achei que a história não teve todo o potencial explorado. Mas o final é horripilante. Assustador, não acha?




Giovana456 18/01/2021

Fod* demais
Um livro muito bom e envolvente que prende o leitor de uma forma absurda. A história é super interessante e, desde o princípio, demonstra que acarretará cada vez em problemas maiores pra cima do Johnny, que é o personagem principal da história (que, aliás, é um personagem muito bem desenvolvido).

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Alinesmne 12/05/2022

Dois pontos sobre esse livro: o cenário político descrito nele é de arrepiar quando você nota o quão atual ele é, parece até que foi baseado em fatos reais (meio como " Os Simpson" ultimamente...). Segundo, de fato John Smith é uma personagem muito bem construída, rola uma afeição real por ele; peninha também em muitos casos. Achei a história um pouco chata no começo, mas as coisas não demoram acontecer e quando deslancha é pra valer mesmo.
DANILÃO1505 19/07/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Michelly28 29/06/2020

Um dos melhores do King
A história é muito boa, ela não fica cansativa e faz uma mistura de gêneros muito gostosa, uma hora um livro policial, então vira de ficção, sobrenatural e até da uma raspada no romance.
O protagonista Jonh Smith é muitíssimo carismático e engraçado, o que faz o leitor se preocupar com o futuro dele e com o das pessoas a sua volta.

"Não bastou para salvá-los, pois as pessoas só acreditam depois de acontecer"
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Moringan 07/09/2023

"Ainda cheirando aquela cocaína horrível, garota?"
Os personagens são bons, Jhonny é um cara legal e você se apega com facilidade a ele. A leitura discorre fluentemente e lemos um montante de páginas sem nos darmos conta do passar delas. Não é um livro que diria ter bastante descrições -, algo que aprecio bastante, mas para o leitor que não é adepto, certas páginas podem ser chatissímas.

Com frequência encho a boca para falar o quão adoro os livros e a escrita do King, mesmo que este na verdade venha a ser apenas o segundo livro dele que leio na vida; o que certamente não me põe em posição de dizer se este é o pior ou melhor livro dele.

Todavia, tenho minhas ressalvas e pontos negativo; e neste segundo caso, digo que acho que a história poderia ter sido mais interessante se se concentrasse nas habilidades do Jhonny - que, ok, é algo intrínseco á narrativa, sempre está lá, mas me refiro em ele as usando. Ao longo de todo o livro ele deve tê-las usado duas ou três vezes notoriamente, quando a mais significativa fora somente em ajudar a solucionar aquela caso policial. E depois, para por aí.

A narrativa é bem estruturada, o início é instigante e promissor, mas a partir daí é como se houvesse uma pausa no livro e os fatos só retornam a despertar profundo interesse novamente em suas últimas oitenta páginas.

Em suma, os personagens são bons, o ritmo de leitura é decente, mas a história do Jhon Smith sem nome do meio, poderia ter se desenvolvido de forma diferente a meu ver. A proposta é excelente mas se cumpre com menos do que eu esperava. Não decepciona, mas deixa a desejar.

Avancei até o final por claro, curiosidade para ver se algo mudaria e por estar cativada por Jhonny e seu ótimo senso humor. Mas é tudo. Classificaria este exemplar como um passa-tempo (que foi interessante de acompanhar, admito), mas não indicaria ou leria novamente.

Sem dúvidas que Stephen King já escreveu livros melhores.
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JurúMontalvao 16/02/2022minha estante
??




Jackson240784 26/05/2024

Completo com esse o trigésimo quarto livro que leio do mestre do terror.
Uma das primeiras obras do mestre do terror (creio que seja a quinta obra que ele publicou usando seu nome mesmo), a Zona Morta conta a história de John Smith, e também trás a primeira história da cidade fictícia de Castle Rock.
Quando John era criança sofreu um acidente ao patinar no gelo, esse pequeno acidente iria fazer uma grande diferença no futuro para ele.
Anos depois ele sofre outro acidente que o coloca em coma por quase 5 anos. Quando ele acorda, descobre que tem um dom: basta tocar nas pessoas para ver o seu passado e o seu futuro.
Com esse dom ele tenta ajudar quem pode enquanto tenta viver sua vida o mais normal possível. Até que um dia toca em um candidato e tem um vislumbre do que o mesmo irá fazer no futuro, e o que John ver o deixa amedrontado.
Primeira vez que King se aventura com histórias envolvendo política e acho que ele foi super bem. Tem quem diga que foi um "ensaio" para o que ele fez no futuro em Novembro de 63, mas acho que são histórias completamente distintas. Enquanto uma fala de acontecimentos de videntes, a outra é sobre viajem no tempo.
Adotei a história de A Zona Morta, mas queria que tivesse mais uma aprofundada no romance dele com a garota que foi o seu amor, mas fora isso achei a história bem desenvolvida e a parte das reações de personagens ao "poder" de John, creio que seria exatamente como iríamos lidar com alguém que nos dissessem que algo vai acontecer em nosso futuro. Um misto de incredulidade e medo.
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Juan199 23/02/2024

"Se você pudesse voltar a 1932, mataria Hitler?"
Autor(a): Stephen King
Faixa etária: +16
Idioma: Português
Música: The Mind Eletric (Miracle Musical)

Depois de um acidente de carro, John Smith acorda de um longo coma com poderes sobrenaturais inexplicáveis. Ele pensava que nada poderia piorar sua vida, que está virada de cabeça para baixo, até ter uma visão sobre o fim dos tempos e não saber como evitá-la.

Bem, apesar de ser minha primeira leitura ?oficial? do King, não foi realmente meu primeiro contato com o autor. Na verdade, já realizara a leitura de ?It? com uma amiga (mas começamos a partir de 60% do livro) e comecei e deixei de lado ?O Iluminado? mais vezes do que consigo me lembrar. Mas foi só com a finalização desse romance que eu pude perceber o quão importante é acompanhar a obra do começo ao fim quando se tratando do mestre do horror.
Antes mesmo do primeiro capítulo, no prólogo, King já traz detalhes e cenas que a princípio podem parecer avulsos, mas no final se mostram essenciais. Este livro se passa em um intervalo de tempo muito extenso, o que, somado ao volume expressivo de páginas, resulta numa grande oportunidade de desenvolvimento dos personagens. E que oportunidade bem aproveitada!
É possível ?assistir? todos os estágios do comprimento da ?profecia? mesmo antes de saber o que ela é! O vilão cresce (em poder e relevância narrativa) tão sutilmente quanto um navio se aproximando de quilômetros da praia. E se essa é só uma das primeiras publicações do King, eu nem consigo imaginar como devem ser as outras.
Há, ainda, a inserção de questões filosóficas (muito bem contextualizadas, inclusive) que me trouxeram reflexões genuínas.
Algo que me incomodou um pouco na estruturação do livro (mas que é uma característica marcante do escritor) foi a mudança brusca de estilos dentro da mesma obra sem que haja uma transição clara. O primeiro capítulo tem um formato muito semelhante ao de crônica. O restante da primeira parte, até o penúltimo capítulo, se assume como um drama com elementos sobrenaturais. O último capítulo dessa mesma parte, no entanto, é um conto de mistério no estilo mais Agatha Christie possível. Então, na parte final, começa uma espécie de thriller psicológico e político. É uma confusão que faz parecerem 5 livros diferentes.
Além disso, senti que o terror ficou bastante de lado nesse livro. Não que isso seja um problema. A questão é que, até mesmo nas sinopses presentes no site da Amazon (onde adquiri o meu volume), ?A Zona Morta? é vendido como uma obra assustadora de Stephen King, o que não é a realidade.

Enfim! Apesar de seus ?defeitos? (que, reconheço, são em maioria só implicâncias minha ksksks), é uma leitura que, sem sombra de dúvidas, vale o seu tempo e dinheiro. Já coloquei nos favoritos e estou com as expectativas lá em cima para os outros livros do escritor.


OBS: Demorei bastante para resenhar esse porque terminei logo na minha primeira semana de aula, e desde então eu não tive um tempo para sentar com calma, pensar sobre o livro e escrever :(
NAvea.Garcia 27/02/2024minha estante
Adorei a sua análise,e concordo


Juan199 27/02/2024minha estante
Obgg ??




Dayanne 02/06/2021

"A culpa é dele, daquele cara ali! Foi ele quem fez isso acontecer! Ele incendiou a casa com a mente dele, como naquele livro Carrie."
Gostei muito da primeira parte do livro, ele te prende e você acaba levando a leitura num ritmo muito bom, os capítulos de tamanhos ideias para a história render e ao mesmo tempo para não enjoar o leitor. Seu enrendo é bem divido e ao longo do caminho fui até cúmplice do romance que deixou uma leve chama de esperança acesa durante boa parte da leitura, mas ao decorrer você se da conta de que foi examante como deveria ser.
Johnny é um personagem cativante e consegue manter a compostura de ser o cara bonzinho até o fim dos tempos quando tudo e todos estão contra ele.
Ao meu ver na conclusão foi meio corrida, não fiquei satisfeita de saber exatamente o que aconteceu só com a parte do herói, eu queria detalhado na mesma intensidade o lado da vilania que era bem detalhada no começo de tudo, pra mim só faltou isso!
E mais uma vez relacionado ao King preciso dizer que é um livro que te faz pensar em vários aspectos da nossa realidade.
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Carol 21/08/2022

Não é o meu favorito do Tio King, mas...
Caramba... que livro para se ler em ano de eleição. A primeira vez que eu li aos 15 anos, ele não tinha o mesmo peso do que ele tem agora quase 20 anos depois da primeira leitura.
King dos primórdios aqui - quem leu os primeiros livros sabe do que eu tô falando. Extremamente ácido, sarcástico, prolixo e falando de politica. Tudo isso com a "iluminação" dada ironicamente a um homem chamado Johnny Smith: imperdível.

Além disso.. qualquer semelhança de Greg Stillson com o atual Presidente do Brasil é mera coincidência, sem dúvidas.
Mabelle2 21/08/2022minha estante
qual o seu favorito de stephen king??


Carol 21/08/2022minha estante
Duma Key! :)


Mabelle2 21/08/2022minha estante
vai pra minha listinha então :)


Carol 21/08/2022minha estante
Tomara que você goste dele tanto quanto eu! :)




Nazli.Dias 10/03/2023

Ainda cheirando aquela coisa horrível?
Uma leitura que me prendeu do começo ao fim, me surpreendendo várias vezes no meio do caminho.
Eu gostaria de ter lido um pouco mais do segundo ato, confesso, mas gostei muito da leitura. King não decepciona.
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mancinho 14/05/2020

A genialidade do comum
Não importa quantas vezes eu leia uma obra de Stephen King ou sobre qual tema ela seja, nunca deixo de me assombrar com a maestria do autor em relatar o comum, o ordinário, o medíocre.

Em mais uma obra atemporal King conduz o leitor a uma trama sombria, sobrenatural e trágica onde os elementos mais assustadores são homens comuns capazes de fazer escolhas ruins.
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@ruthlunang 18/01/2024

Amei muito essa história do começo ao fim! Acho que a história de Jhonny foi muito bem desenvolvida, e que o propósito dele foi perfeito! Gostei demais, demais, demais.

Até agora foi o livro que mais gostei do King (só li três com esse, e os outros dois foram Carrie e O iluminado ?)
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Nicolas 20/03/2023

Mais uma vez, King..
O livro já te prende logo nas primeiras páginas, tanto o personagem principal quanto as coisas que vão acontecendo ao redor, é tudo tão bem construído, o King tem um jeito incrível de escrever e sou apaixonado pelo escrita dele. Muito envolvente e história bem legal. Só fiquei meio assim com aquele final, esperava algo mais, mas entendo que pra construção do personagem tinha que ser assim. Genial King, genial!
Sabrina 21/03/2023minha estante
Adoro King


Nicolas 21/03/2023minha estante
eu amo ele




Morcego 18/02/2022

A ZONA MORTA (Stephen King).

Que Stephen King é um mestre na arte de contar histórias, todos sabemos disso, e, sinceramente, até agora, não li nenhum livro ou conto de sua autoria que me decepcionou.

E mais uma vez, eu tive um exemplo da genialidade do autor. A ZONA MORTA, lançado no final dos anos 70, é um de seus maiores clássicos.

Primeiramente, eu acho difícil encaixar o livro em uma única categoria, porque o autor mistura três gêneros diferentes: suspense, ficção cientifica e romance. Mas devo dizer que os três gêneros se juntam com maestria, e cada um desempenha o seu papel.

Eu confesso que ouvi falar dessa história pela primeira vez quando assisti à adaptação dirigida por David Cronenberg em 1983, e de cara, eu já me apaixonei, porque naquela época, eu já conhecia o autor, mesmo que pelos filmes, e então, deveria saber que algo grande estava por vir, mas, mais detalhes sobre isso na resenha do filme.

As inúmeras vezes que assisti ao filme foram o suficiente para querer ler o livro, e então, decidi ir atrás do mesmo. No entanto, não foi assim de imediato. A primeira vez que eu vi o livro, foi a finada biblioteca daqui da minha cidade, numa edição que era da minha mãe. Anos depois, durante uma viagem à SP, fui a um sebo com meu pai e meu irmão, e comprei o livro, em outra edição. E quando a Suma relançou, eu comprei também e foi essa a edição que eu li.

E que livro. A Zona Morta é um livro fantástico. Mais uma vez, King se mostrou um mestre na arte de contar histórias, e ele conseguiu contar uma história redonda, com personagens cativantes e um enredo cheio de surpresas.
Como é de seu costume, King dividiu o livro em três partes, e cada uma tem o seu mérito.

A primeira parte mostra a vida de Johnny antes e durante o acidente que o deixou em coma, principalmente enquanto o mundo está mudando ao seu redor. King descreve os acontecimentos com maestria, relatando tudo com detalhes impressionantes; tanto que parece que estamos lá, acompanhando tudo de perto. Vemos principalmente as mudanças nas vidas dos demais personagens, como sua ex-namorada Sarah; seus pais; e Greg Stillson. Sarah se casou com um estudante de Direito e se tornou mãe; sua mãe, Vera, afunda-se cada vez mais na loucura provocada pelo fanatismo; e Greg Stillson dá os primeiros passos em direção à carreira política.

O autor mostra o desenrolar desses personagens da mesma forma que mostra os acontecimentos no mundo, intercalando tudo. Dessas histórias paralelas, uma das melhores é a da mãe de Johnny. King mostra que a personagem foi se tornando vítima do fanatismo pouco a pouco, pois acredita que o filho pode acordar do coma, ao contrário de seu pai, que se mostra bem realista quanto ao futuro do filho. Eu achei que bem sensato do autor mostrar que seu pai não acredita que o filho possa voltar, e com isso, ele passa a viver a sua vida; Vera é o oposto. Ela passa a frequentar grupos de orações e a gastar dinheiro com isso, algo que acaba destruindo parcialmente a relação com o marido. Gregg Stillson, por outro lado, também começa a colocar as mangas de fora, mostrando-se um homem verdadeiramente perigoso, disposto a tudo para alcançar seu objetivo, algo mostrado já no prólogo, numa cena horrorosa.

Quando Johnny desperta, ele se torna uma espécie de celebridade, por causa de seus poderes, algo que ele renega, porque não acredita que os poderes podem lhe trazer benefícios. Os principais acontecimentos mostrados no filme de Cronenberg aparecem aqui: Johnny tendo a visão da casa da enfermeira pegando fogo; e a perseguição ao assassino. Essa é, na minha opinião, a melhor parte da história, porque dá um toque de suspense e tensão que prendem o leitor e o deixam arrepiado. Toda a investigação é muito bem escrita, além dos momentos anteriores, que mostram o assassino agindo em Castle Rock. Enquanto eu lia toda essa sequência da investigação, eu pude visualizar o que está no filme de Cronenberg, e isso foi muito legal, porque eu já conhecia aquela história, mas do ponto de vista do filme; agora, só precisaria conhece-la do ponto de vista do próprio autor, o mesmo vale para a revelação e a derrota do assassino. E da mesma foram que Cronenberg, King entrega uma cena sangrenta.

Na segunda parte do livro, King descreve a rotina de Johnny como professor, algo que ele faz após se recuperar do acidente; tal rotina é relatada com base na relação dele com um garoto rico que tem dificuldades em aprender, mais ou menos como acontece no filme de Cronenberg, mas aqui a coisa é mais extensa. A relação entre os dois é muito boa de acompanhar, e quando o rapaz consegue se destacar em suas atividades, é difícil não se ficar contente. Além da relação entre os dois, o autor também separa um tempo para dedicar a obsessão de Johnny por Stillson, principalmente após conhece-lo em um comício, e ter uma visão, assim como acontece na adaptação de Cronenberg. King separa um capitulo extenso para contar a história de vida do antagonista, destacando sua personalidade perigosa, algo já presente logo em sua primeira aparição no prólogo, naquela cena horrível.

Sobre as novas previsões de Johnny, ambas acontecem em momentos chaves. A primeira, com Stillson, acontece durante o comício do político, e assim como no filme, Johnny prevê o fim do mundo. E a segunda, envolvendo o garoto, acontece em sua festa de formatura, e o professor prevê um inferno literal, o que provoca pânico nos presentes, e rende uma auto-homenagem metalinguística bem legal, que me pegou de surpresa.

E o capítulo sobre a vida de Stillson também merece nota, porque é tudo escrito com riqueza de detalhes impressionante, que não fica muito maçante.

Além de contar como o mundo mudou ao redor de Johnny, King também faz uso de figuras reais, como jornalistas e políticos, relatando, inclusive, o encontro do protagonista com um candidato real que acabou vencendo as eleições da época.

Ainda sobre a previsão de Johnny a respeito do garoto. Durante a leitura, eu pude notar semelhanças – terríveis semelhanças – com o famoso incidente da boate que ardeu em chamas em 2013, que ganhou a atenção não apenas do Brasil, mas do mundo inteiro. Não sei se quem já leu o livro teve a mesma impressão, mas vou deixa-la aqui, fique à vontade para concordar ou não.

E conforme mencionei, Johnny também dedica seu tempo a descobrir informações a respeito de Greg Stillson, algo que ele faz de maneira obsessiva. E no final, quando Johnny decide fazer alguma coisa a respeito – quem já leu o livro ou viu o filme sabe do que estou falando – King nos presenteia com momentos de tensão extrema, que nos provocam arrepios, pelo menos para mim foi assim.

E na última parte do livro, King relata o que aconteceu com os personagens após o comício de Stillson em Phoenix, por meio de relatos, inquéritos e cartas.

Antes de encerrar, um pouco mais sobre o antagonista. King praticamente transforma Stillson em um super-homem, que anda por aí acompanhado de capangas armados até os dentes, a maioria, membros de gangues de motociclistas, talvez inspirado naquela notícia que os Rolling Stones – ou outra banda de rock – iam contratar os Hell’s Angels para serem seus seguranças. Existe também o rumor que King de certa previu a candidatura de Donald Trump para presidência dos EUA, o que de fato ocorreu, visto que os feitos de Stillson se assemelham ao que Trump propagou durante seu mandato. Se isso é verdade ou não, talvez nem o próprio autor saiba. Já eu consegui ver paralelos assustadores com a atual situação política do Brasil – não vou entrar em detalhes, porque isso aqui não é sobre esse assunto.

E claro, durante a leitura, eu não tive a menor dificuldade de visualizar Johnny e os outros personagens interpretados pelos atores do filme de Cronenberg, Johnny principalmente, mais durante o início do filme, antes do acidente.

Este é um dos primeiros livros do Mestre ambientados na cidadezinha de Castle Rock, cenário recorrente em suas histórias e romances.

Em 1983, conforme mencionado, recebeu uma excelente adaptação para o cinema dirigida por David Cronenberg, e estrelada por Christopher Walken, Herbert Lom, Brooke Adams, Tom Skerrit e Martin Sheen.

Enfim, A Zona Morta é um excelente livro de Stephen King. Mais uma vez, o autor se mostrou um excelente contador de histórias, com sua habilidade ímpar. O autor conseguiu criar cenas verdadeiramente tensas e trágicas, misturando os temas com maestria, além de contar a história do Estado Unidos com detalhes dignos de nota. Um verdadeiro clássico de sua bibliografia.
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