Kim Jiyoung, Born 1982

Kim Jiyoung, Born 1982 Cho Nam-Joo
Cho Nam-Joo




Resenhas - Kim Jiyoung, Born 1982


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Maria Clara 24/08/2021

Amei!!! A autora tem uma capacidade incrível de descrever a realidade de uma mulher e qualquer pessoa que passa por isso ou tem o mínimo de empatia pelas mulheres nas sociedades atuais perderia o folego lendo algumas passagens. Não por narrarem coisas grotescas, mas por narrarem o mundo interno da cabeça da mulher sufocada pela sociedade. Além disso, o fato da autora usar dados reais para fortalecer os argumentos da ficção levam o livro a um outro nível de qualidade.
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teresinhagatinha 19/08/2021

livro muito bom que abriu meus olhos sobre a posição da mulher na sociedade coreana. na minha opinião, esse livro é mais sobre conhecer essa realidade (e se indignar também) do que esperar uma narrativa mirabolante ou até mesmo algum tipo de "superação". amei que a autora sempre citava um dado estatístico que discutia as relaçoes de genero na sociedade.
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Kikibel 30/07/2021

Amei, mas ô raiva que eu fiquei
O dia a dia da Jiyoung é daqueles que a gente já imagina (e por vezes acerta em cheio) o que acontece, como inicia e como termina se conhecemos minimamente as pessoas que o espreitam. Ou porque já se viveu algo parecido ou porque já se presenciou, ouviu falar, penso que seja mais fácil para as leitoras identificarem rapidamente o rumo do plot e as vezes até se identificarem em algumas passagens, senão todas.
Iniciei a leitura com curiosidade e terminei bastante revoltada com a maioria dos personagens, mas principalmente com a cultura do país (por vezes infelizmente parecida com a nossa). Se teve uma coisa que eu não engoli de jeito nenhum foi a audácia das pessoas acharem que ela tava fora de si, meio doida meio insana. Ela provavelmente só estava cansada de tudo.
É engraçado pensar que na Coreia do Sul esse livro é um tabu, acho que isso só acontece porque os mais velhos não gostam de mudança e muitos mais novos estão acostumados e/ou gostam bastante de certos privilégios. Nada de novo sob o sol, né?
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mellothien 29/07/2021

Eu honestamente não sei nem o que falar. Esse livro é deprimente, revoltante, absurdamente real, e IMPORTANTE. Todos os instantes da vida da protagonista são revoltantes, mas a parte da maternidade foi a que mais me impactou, provavelmente por ser uma das únicas experiências dela que eu não tive de forma alguma (e provavelmente não vou). O final acabou comigo.
O livro mescla perfeitamente ficção e não-ficção e sempre apresenta pesquisas e dados reais que se encaixam e complementam a narrativa, o que só te deixa ainda mais revoltadx.
Sei lá.
Enfim, que ódio.
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giostavahr 22/07/2021

um turbilhão de emoções
terminei esse livro é não sabia o que sentir. raiva? tristeza? tudo junto? sim. esse livro é tão mas tão necessário! não quero falar muito para não estragar a experiência de quer vai ler. só digo uma coisa: pfv leiam esse livro!!!?
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cornflakegrrl 16/07/2021

Leitura obrigatória
Jiyoung não está bem: sua saúde mental está degringolando. E, ao longo das 180 páginas, descobriremos o porquê, não sem antes chegarmos à conclusão de que ela tolerou muita coisa e teria sido mais do que compreensível se ela houvesse surtado muitos anos antes.

A história de Kim Jiyoung - mulher sul-coreana na faixa dos 30 anos, casada há alguns anos, que deixou seu trabalho para ser mãe - é o pano de fundo de uma apresentação de dados muito consistentes sobre o machismo na Coréia do Sul: da política estatal que obriga ao aborto de fetos de meninas, passando pelas dinâmicas sociais (sobretudo familiares) que protegem e privilegiam meninos e, depois, homens, naturalizando comportamentos que deveriam ser corrigidos, chegando a seu ápice no ambiente de trabalho.

Nunca tive tanta vontade de chorar de ódio lendo um livro. Recomendo-o fortemente, até porque a realidade brasileira não é muito diferente.
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Maria17132 12/07/2021

simplesmente chocante.
O único motivo que eu tive pra não dar 5 estrelas é por que mesmo a história sendo boa, a leitura é cansativa. Tudo sobre esse livro é necessário, a forma como os problemas são retratados no livro são revoltantes e só no final, literalmente nas últimas páginas, é que o leitor descobre o porquê de ser assim e é chocante, eu fiquei sem palavras e indignada. Kim Jiyoung é uma representação de muita mulheres ao longo dos anos, todas as fazes da vida são exploradas pra explicar uma visão do mundo vivida pelas mulheres coreanas e em todo o mundo. A ambientação coreana e uso de estatísticas de dentro do país só deixa a história mais impactante, mas ainda assim é possível ver como a realidade das mulheres também é daquele jeito fora de lá, talvez só um pouco mais leve. É um livro necessário.
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karine 08/07/2021

sinceramente fazia tempo que eu não ficava tão profundamente FURIOSA com um livro. o livro começa com a kim jiyoung agindo estranho com sua família (o que dá um quê de mistério ao livro) mas a gente esquece isso assim que o livro começa, porque a gente entende de cara porque ela tava agindo estranho né, ela é mulher.
o livro mistura ficção e não ficção (ele é baseado em algumas experiências da autora) e ele é revoltante em tantos momentos, desde garotos maltratando ela na escola porque "gostam dela" à professores com mão bobas e um pai que culpa a filha por ter sido assediada no ônibus. isso é facilmente parte do cotidiano de milhares e milhares de mulheres diariamente e ver isso exposto no livro é TÃO REVOLTANTE. foi impossível não ficar com raiva vendo a pressão familiar pra casar, ter filhos e cuidar da casa, ter de deixar o emprego porque engravidou e ela ter um marido que não sofre nem 1% dessas pressões e consegue trabalhar normalmente. a autora inclui diversas pesquisas/dados científicos (reais) durante a narrativa e é simplesmente revoltante ler um livro atual como esse e notar o quanto estamos longe da equidade nesse aspecto.
ainda tô morrendo de raiva, é isto.
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Marília 30/06/2021

Fiquei bem impactada. Apesar de ser focado numa personagem coreana, acho que a grande maioria das mulheres consegue se conectar facilmente com a protagonista.. É uma leitura rápida, curtinha, mas que consegue tratar de temas tão relevantes em poucas páginas. Desde a infância Kim Jiyoung lida com violências que, as vezes, são explícitas e, outras vezes, são extremamente sutis -- mas não deixam de ser igualmente dolorosas. As reflexões sobre assédio, casamento, carreira, maternidade, são extremamente reais e me tocaram muito. Os comentários finais do narrador, especialmente a última frase do livro, são de dar RAIVA, mas escancaram ainda mais a cruel realidade que o livro apresenta.
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Yumi 28/06/2021

Revoltante realidade da mulher
A escrita desse livro é direta, sem eufemismos, cada momento é explicitamente detalhado sendo assim, somos capazes de sentir profundamente as dores e revoltas.

Essa realidade da mulher, sendo ou não da Coreia, é nítida no mundo todo. Nascida e criada para ser apenas um ?personagem? secundário na vida ao lado de um homem, que este sim é o futuro da sociedade, é rotulada a ser dona de casa e mãe, e que não é capaz de nenhuma outra ocupação além dessas.

O machismo, sexismo e a clara rejeição de mulheres em espaços fora de casa, principalmente vindo de uma família asiática, é muito mais estressante, triste e que acaba com a chance de sonhar com um futuro, a de ter independência, sem casamento, filhos e um marido que nos sustente, essa realidade em que a família nos aceite, a de ser mulher livre. Esse livro é incrível, revoltante, o que torna uma leitura intensa num bom sentido.
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Adriana.Machado 24/06/2021

Que livro tão mas tão bom. Nunca me vou cansar de recomendar!
Uma leitura extremamente necessária, para percebermos um pouco melhor sobre a vida das mulheres na Correia. É um livro tão curto, mas com imensas informações necessárias, incluindo estatísticas.
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Josiele.Baron 14/06/2021

A wonderful book about what it is like to be a woman in South Korea! (and in the whole world)
I was in doubt if it was a real or fictional story and it turned out to be both! I can't even say how many times I just dropped my Kindle to the floor and took a moment to process what I had just read. It surely was one of the best books I read this year!

Be ready to feel all kinds of emotions in here! Kim Jiyoung may talk about facts and reality in Korea, but you will find yourself agreeing with what she says no matter where you live! Her story is our story!
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Maria.Clara 05/06/2021

Kim Jiyoung é todas as mulheres.
?Enquanto os opressores estão morrendo de perder uma pequena parte do seu privilégio, as vítimas estão com medo de perder tudo.? -pág 145

Esse livro mostra situações que mulheres sofrem todo dia ao longo de toda sua vida e torna-se ainda pior quando mostra a cultura coreana sendo machista(mas nem tão diferente de outras culturas). Esse é um livro que para as mulheres pode parecer entediante, porque a gente vive isso. Esse livro é a nossa realidade, Kim Jiyoung somos nós. Porém, se um homem quer conhecer um pouco da vida de uma mulher e entender seu privilégio de ser homem, esse livro é simplesmente perfeito pra isso.
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Ivandro Menezes 23/05/2021

Uma mulher, Kim Jiyoung
Kim Jiyoung, uma mulher comum na casa dos trinta anos de idade, é uma entre tantas outras. É a partir desse incidente em que diz ser outra pessoa que somos apresentados a sua biografia.

Desde a infância até a vida adulta percorremos episódios que revelam a dinâmica familiar e, sobretudo, os desafios de ter nascido mulher na Coréia. Há uma obsessão e subserviência aos filhos homens, o graal e o alvo de todas as esperanças e anseios familiares.

Kim Jiyoung enfrenta os desafios para estudar, se formar, entrar no mercado de trabalho e se destacar, num ambiente hostil, depreciativo e causticante, marcado por assédios e pequenas humilhações. Contudo, no momento em que tem uma filha se vê obrigada a abandonar para ser mãe e dona de casa em tempo integral.

Se a sinopse faz parecer uma história simples e banal é porque, em certa medida, nos soa familiar. Porém, o romance que segue esse enlouquecimento da protagonista revela-se incômodo, constrangedor e demasiado realista.

Uma personagem discreta e densa, pintada em tons pastéis, colabora para o clima imersivo, quase sufocante, e as referências (notícias, estatísticas e pesquisas) vão dando ora um tom de relato-reportagem, ora um tom de ficção, que entretem e choca num só momento.

O romance tem um ritmo constante, o qual pode ser cansativo em um ou outro momento, mas, por isso mesmo, não faz perder o interesse. Os cortes fazem com que os episódios soem como um quebra-cabeça, e a essa forma narrativa ganha explicação no lugar em que somos jogados no último capítulo.

Um libelo contra a desigualdade gênero na Coréia do Sul, mas que encontra ecos aqui e em outros tantos lugares. De modo objetivo e claro Cho Nam-joo dá a Kim Jiyoung esse nome e tantas vidas que cabem nele.
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