As intermitências da morte

As intermitências da morte José Saramago




Resenhas - As Intermitências da Morte


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Sara 16/01/2024

O livro trás uma questão que assim que vi a sinopse quis ler. A escrita do Saramago é diferente, pode ser - e particularmente para mim, é um pouco - difícil de ler e de engatar na leitura. Por mais que as questões tenham sido muito bem desenvolvidas, era difícil ler muito numa sentada, fui dividindo a leitura. Todavia, a parte final me prendeu bem mais (talvez eu seja apenas uma romântica rs)

Vale muito a leitura, me fez refletir bastante
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Nelelis 16/01/2024

A humanidade da morte
Terminei com aquela sensação de "Wow, queria esquecer só para poder ler de novo!". Confesso que o começo me pegou demais, o cenário distópico e absurdo, as relações humanas, a forma, mesmo breve, que alguns personagens foram introduzidos na história e trouxeram um peso enorme à narrativa.
E o final, QUE FINAL! Saramago teve toda a minha atenção do começo ao fim.
Definitivamente um livro que eu recomendo para quem quer retomar o hábito da leitura e não sabe como e por onde começar.
E a quem nunca perdeu o ritmo: leitura obrigatória!
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uepa 11/01/2024

Saramago estava querendo escrever romance, na verdade
Saramago nasceu em Golegã, 16 de novembro de 1922, e morreu em 18 de junho de 2010, aos 87 anos de idade.
As Intermitências da Morte ( 2005) marca uma fase saramaguiana focada em tópicos sociais, com temáticas misteriosas e desdobramentos seduzentes, entre as quais têm-se obras como Ensaio Sobre a Cegueira (1995); Todos os Nomes (1997); A Caverna (2001); O Homem Duplicado (2002); Ensaio sobre a Lucidez (2004); Todas com plots muito chamativos.

Em Intermitências da Morte, Saramago escreve sobre uma sociedade fantasiosa que foi “ agraciada “ pela imortalidade, pois ninguém mais morre. A morte é sua principal narradora, e faz questão de mostrar sua visão não humana como muro separatório das ações que começam a discorrer dentro daquele país depois de sua “benção”, ela ganha um papel importante por sempre exotizar tudo o que acontece - e assim o autor faz suas críticas sobre o sistema capitalista e expõe os nuances do caráter humano-.
Primeiro tudo começa de um jeito e termina em outro
Eu confesso que na primeira rajada, somente lendo e seguindo o fluxo, pareceu estranho demais. No entanto, refletindo sobre as coisas mais tarde, ainda pareceu estranho. Não sei se foi uma tentativa de discorrer do mais amplo ( escrever sobre o corpo social e ministérios, igrejas, jornais, famílias ) para algo mais pessoal e emotivo ( segunda parte da história) na tentativa de, ao final, o leitor conseguir completar uma ideia concreta sobre o plot proposto, entendendo como seria viver tudo aquilo em um âmbito corporativo e um individual. Mas mesmo que essa fosse a meta de Saramago, foi muito desgrenhada na segunda parte. O final do livro quase pode ser lido como algo à parte da história original, não faz questão de ligar pontos claramente dramáticos para qualquer um que viveu os 7 meses de hiatus da morte, e o contexto da notícia que ela mesma anunciou depois. O personagem que ganha foco na segunda parte parece apático sobre essa realidade que viveu(?); a morte diz que o caos se instaurou depois do seu anúncio, mas quando Saramago decide coloca-la nas ruas, tudo parece muito tranquilo. Me diga se isso não parece pelo menos estranho.
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Fernanda1605 09/01/2024

Como não amar José Saramago?
A sensação que tive é que o livro se divide em dois núcleos, como se fossem duas histórias em uma, onde em um primeiro momento a protagonista, a morte, é apenas algo metafísico, que serve de apoio para a história dos personagens que vão sendo apresentados ao longo dos capítulos. Em um segundo momento, de forma isolada, como se ignorasse todo o primeiro ato e seus personagens até então conhecidos pelo leitor, a morte se torna, de fato o personagem central e tem a sua própria história contada, que é quando o livro se torna mais interessante. O final é surpreendente e você termina o livro com um sorriso de incredulidade e admiração no rosto. Ler os livros do Saramago sempre é um desafio, especialmente por conta da pontuação, então é preciso estar disposto para que a leitura se torne mais fluida e interessante, como deve ser.
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Luan.Rocha 08/01/2024

Primeira vez que leio José Saramago, sobre a leitura achei ela um pouco difícil mas não muito, sobre a história, ela no começo até te prende mas no final isso já não acontece! Lógico essa e minha opinião.
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Heitor 08/01/2024

A morte dar-se de mulher bonita é para o morto morrer feliz
Não imaginaria diferente e, se caso necessário fosse, sairia como o contrariado dessa obrigação. repetiria o mesmo: a morte assim como bem dito ? bonita.
e também, com perdão da fofoca, mas nem para quem ela se deu, na sua confusão, impelida dada a curiosidade de certos desencontros postais, a levou segui-lo, a encontrar-se e a encontrá-lo.
a obra, em minha leitura, se deu em duas partes, quase duas leituras, mas bem casadas e complementares; como poderia bem dizer: prestando a ser um livro (dos bons).
à primeira vista, nos entregamos a lógica global de seus efeitos. é inevitável, a morte não mais trabalha, moribundos não mais morrem. que vem?
disso, sem nos darmos conta, somos conduzidos ao segundo momento, conforme se cria uma figura, uma personalidade, que aos poucos trocava palavras com viventes daquele país e, do mesmo modo, quando menos, estamos a acompanhá-la em sua sala subterrânea, fria, acompanhada de sua consciente gadanha. enfim, impossível mais intimidade que esta.
seguindo, portanto, restou apenas uma das relações mais maravilhosas que se poderia registrar, entre a morte e seu problema.
tornando-se um dos livros, dentre poucos, que o arrebata por completo em, precisamente, na última frase dita; quando, assim que recolhe as páginas ao estado natural que lhe ensinam, terminada a leitura, o fim ecoa e ecoa e ecoa dentro de si. uma divertida obra!
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Erick Simões 07/01/2024

Legal em sua maior parte
O livro é ótimo, de humor único e com uma premissa bem interessante e desenvolvida. É muito legal ver como as coisas reagiriam se a morte agisse como agiu, como a sociedade se reorganizaria e tendo a crer que seria bem próximo ao que o livro diz. O final não achei tão bom, e tão pouco bem fechado, mas não é um demérito do livro, só questão de gosto pessoal. O mais difícil de tudo é "aprender a ler" o Saramago que ignora tudo quanto é regra de português e transforma o texto em um coisas única com diálogos no meio e outras coisas mais. Mas é só questão de costume. Vale a pena.
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Luiz.Henrique00 05/01/2024

Por mais que sua escrita se fixe na dificuldade das palavras escolhidas, toda estrutura textual parece uma simples conversa de praça ou esquina. Saramago parece apenas estar fofocando conosco, sem precisar de pontos de interrogação, travessões ou qualquer sinal desse tipo, é uma conversa, conversa corre solta, ainda mais quando é uma fofoca sobre a vida da morte. Singelo, prolixo, poético e complexo, e eu amei.
Tata 07/01/2024minha estante
Ponto de vista interessante. Faz sentido: parece uma fofoca
, rsrs.


Tata 07/01/2024minha estante
Interessante o ponto de vista kakaka, realmente se assemelha a uma fofoca.




Crixtina 04/01/2024

As intermitências da morte
? A propósito, não resistiremos a recordar que a morte, por si mesma, sozinha, sem qualquer ajuda externa, sempre matou muito menos que o homem.?
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Igor.Almeida 31/12/2023

As intermitências da morte
Antes de tudo, apenas preciso ressaltar o quão genial é Saramago e esta obra. De verdade, que história incrível e brilhante.

Bom, neste livro acompanhamos o momento em que a morte decide não matar mais, é bem, o reboliço que causa tudo isso. Pois as pessoas temem tanto a morte, mas não aguentam ficar sem ela, então há um caos muito grande, pois somente naquele país que a morte decidiu nao matar mais.

E daí pra frente, é só pra trás. Recomendo não ficarem presos a resenhas, tenham suas experiências, é um livro ótimo, muito difícil de ler, confesso (quando digo isso, é por conta da estrutura do texto, já que não se têm parágrafos estruturados, travessões indicando falas, é tudo num só parágrafo) . Mas quando se pega o ritmo, vc consegue ler perfeitamente.
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Laurex 31/12/2023

Encantador
Me encantou ainda mais por Saramago, minha segunda leitura do autor.
Ele trabalha com situações hipotéticas, e nesse livro fantasiosas, que nos fazem refletir acerca da vida e seus desafios, do ser humano e seu lado mais animalesco e instintivo. É um livro interessante, que te faz querer saber o que há por vir...eu amei demais e já quero ler outro livro dele.
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Manu 30/12/2023

Saramago com sua sagacidade, ironia, nos traz várias reflexões sobre as intermitências da morte. Do nada, as mortes deixam de ocorrer e todos ficam sem saber qual a motivação de tal fato. Com isso, é possível compreender que, ainda que queiramos ser infinitos, tal feito não é possível, pois a morte é o curso natural da vida, e até quando deixa de ocorrer, tudo pode se tornar um verdadeiro caos. Saramago nos presenteia com a seguinte frase: os problemas do futuro, o futuro que os resolva. Sendo assim, viver o presente é o melhor caminho a se pensar.
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Daniela290 30/12/2023

Parecem dois livros em um só.
Eu gosto de ?torcer? pelos personagens e esse livro só nos apresenta a alguns específicos do meio pra frente. Achei o começo um pouco arrastado mas depois melhorou muito e então consegui ver a beleza da obra. Não gostei tanto quanto Ensaio Sobre a Cegueira, mas pretendo ler outras obras do Saramago.
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