Resenhas - As Sombras de Outubro

Beatles 09/01/2023

Não recomendo. Vou ser crucificado aqui por todos gostarem, eu não gostei.
Leio muito crimes reais e quis ler essa ficção para ver se me interesso. ERREI.

A história é boa, mas ficam pontas soltas que se perdi algo gostaria que me explicassem:

Porque o assassino arrancava as mãos das vítimas? Foi dito ?
Porque sequestrou a filha da Rosa, ela tinha sido uma mulher ruim? Trabalha na Assistência social mas o que aconteceu com os gêmeos foi culpa dela ? Não entendi a fúria do assassino com ela.

Porque assassinaram as mães ruins ? Me pareceu mais um vingador ou um anti heroi do que assassino.

Sinceramente o assassino ser um dos peritos é bem sem sal.

Ainda se tivesse alguma explicação plausível dos fatos do serial killer.
Porque a filha da rosa não foi morta ?
Rosa participou dos estupros de Astrid quando era criança? Porque sequestrar a filha dela ?

Os Sr Castanhas com as digitais eram deixados de propósito nas cenas de crimes ? Porque ?
E porque sequestrar e deixar vida a Kristine? Qual era o objetivo ?

Porque Genz assassina o policial que obviamente ajudaria ele no porão quando eles foram encontrados na antiga casa ? ( início do livro)

Simone de Cássia 20/08/2021

Excelente livro. Estou na fase de gostar de séries nórdicas e esse livro lembra muito a "The killing". Detetives com vida pessoal complexa, cenários desoladores, personagens estranhos e um assassino cruel! O motivo de toda a trama também foi muito criativo e facilmente crível. E tudo vai sendo mostrado ao leitor de forma  crescente, mantendo o suspense e a adrenalina. No final vemos as coisas sendo "costuradas"  de um jeito que a gente se surpreende. Ótima escolha!

bru 30/03/2021

vai catar coquinho sr castanha
Minha quarta leitura em dupla. Quando o título foi proposto, fiz uma coisa que não costumo que foi dar um confere nas resenhas.. fiquei bem animada, pois, é descrito como surpreendentemente bom.

E...

Não!!! Não foi uma experiência tão maravilhosa como descrevem, e nisso, minha dupla de leitura concordou em gênero e grau.

Achei que o livro seria bem brutal e difícil de ler, só que nããããooooo, nesse caso, foi bem fácil e tranquilo.

O que mais me incomodou foi o fato de ter muitos altos e baixos, quando a estória engrenava e dava aquela animada, morria da mesma forma.

O autor é muito detalhista, pra mim, até demais, então isso me deixou bem saturada.

O final foi horrível, não se compara em nada com os momentos de animação do livro.

Não recomendo ?

Leitura em dupla com Lice vulgo Emília.

Cley 28/01/2020

"Sr. Castanha, onde está?
Sr. Castanha, o que tem para me dar?
Aqui estou, aqui estou, tenho castanhas para dar..."

Um assassino frio aterroriza Copenhague, e sua assinatura é deixar um pequeno boneco artesanal feito de castanhas e palitos de fósforo perto do corpo mutilado de sua vítima. Em um exame feito pelo departamento forense, descobrem a digital da filha da ministra Rosa Hartung em um boneco. A filha de Rosa desapareceu um ano antes, foi dada como morta e o assassino confessou o crime, foi preso e o caso foi encerrado. Os crimes e o caso Hartung têm conexão, mas qual seria?
A detetive Thulin e o det. Hess precisam solucionar esse caso o mais depressa possível, antes que o assassino faça mais vítimas.

A escrita do Sveistrup é concreta e objetiva. Os capítulos são breves e há cliffhanger, ou seja, momentos cruciais que deixam o leitor curioso para saber o que vai suceder.
Os diálogos são incisivos, e se tratando de uma investigação, isso é um ponto mais que positivo.
A investigação é realizada pela Thulin e o Hess. Desses, quem se destaca é o Hess, ele que tem as melhores sacadas, ideias, e quem tem um passado obscuro. Thulin me chateou em certos momentos, e percebi que ela não estava tão empenhada nos casos como era para estar.

O assassino de longe é um dos mais inteligentes que conheci ao longo das minhas leituras de thrillers. Ele sempre está a um passo à frente da polícia e suas motivações são bem complexas.
Os personagens secundários são bem aproveitados e uma boa dose de dúvida é adicionada em relação ao caráter de muitos.
O final foi satisfatório, mas eu aprovaria se houvesse mais destaque nas motivações da pessoa que estava realizando os crimes. Julgo também que houve certa demora em voltar a um acontecimento que ocorre no início do livro.

Uma obra que fala sobre pequenas ações, por mais que sejam inocentes, pode destruir a vida de uma pessoa. Conviver com a culpa é algo estarrecedor, não importa quanto tempo passe, o passado sempre volta para cobrar, e por muitas vezes com sangue e lágrimas.

diversao. 02/03/2024

Livro MUITO bom
Esse livro foi minha primeira leitura desse ano e já se tornou uma das minhas favoritas. A obra me prendeu desde a primeira página até a última. Eu simplesmente não conseguia parar de ler ela de tão boa que tava a leitura e, quanto mais eu lia e descobria novas coisas, menos eu queria parar de ler.
Admito que fiz diversas teorias durante e me surpreendi bastante quando o assassino foi revelado. A escrita do autor é extremamente boa e os detalhes que ele coloca deixa a leitura ainda melhor.
Entretanto, há algumas pontas soltas que infelizmente não foram explicadas e, se foi, não foi explicitamente e por isso deixou dúvidas, como:
1. A mentira da rosa. O autor fala sobre o passado dela e conta que ela mentiu pros pais sobre algo que um dos gêmeos fez, porém de um jeito extremamente ruim. Ele não deixa explícito qual mentira foi e, portanto, não sei se entendi direito.
2. Qual o motivo do genz ter tanta compaixão e empatia pela thulin e porque ele ficava vigiando ela. Esses dois pontos nunca foram explicados e é bastante questionável, uma vez que a própria thulin disse que eles não eram próximos.

FabyTedrus 19/12/2020

As Sombras de Outubro - Soren Sveistrup
Fazia tempo que não me surpreendia positivamente com um thriller. O fato de Søren Sveistrup, autor do livro, ser também o roteirista da série The Killing que eu gostei bastante, além do fato de uma amiga ter recomendado esse livro, me fizeram começar a leitura e gostei muuuito.
Eu me vi criando tantas possíveis soluções ao longo do livro e a cada reviravolta eu ficava entre a pulga atrás da orelha e a certeza que não era bem assim. Gostei de como a história não é simplória e aborda vários assuntos juntos e misturados com o assunto principal. E também gostei do misto de sentimentos que ela me causou, confesso que me vi pegando raiva de personagens que não imaginava que me causariam isso e no fim, gostei da forma que as pontas foram amarradas.
Sinto que é o tipo de livro que tem potencial para continuação, para virar uma serie de investigação e gostaria de ver isso acontecer.

Celi Gomes 29/09/2021

Uma trama envolvente que me prendeu desde o início. Diferente de muitos livros do gênero não fica enrolando, explicando coisas desnecessárias e se mantém coerente e sem furos. Apesar disso achei o assassino meio óbvio.... De qualquer forma é um dos melhores livros que li esse ano.

Álefe 01/02/2022

A série de TV foi bem fiel
Eu sempre gosto de ler o livro antes de assistir a adaptação, mas dessa vez fiz o caminho inverso. Até porque eu não sabia da existência do livro antes de ver a série.

Gostei muito da série dinamarquesa ?O Homem das Castanhas? (Netflix) e ganhei o livro de Natal. Agora após a leitura posso dizer que a adaptação foi bem fiel à obra.

O romance policial conta a história da detetive Naia Thulin e seu novo parceiro Mark Hess, que acabou de ser expulso da Europol.

O corpo de uma mulher brutalmente assassinada é encontrado com uma das mãos faltando. Sobre ela encontram um pequeno boneco feito de castanhas.

Nessa castanha é encontrada a digital de uma garota que foi tida como morta há um ano: a filha da política Rosa Hartung. O homem que confessou sequestra-lá e matá-la está preso e o caso encerrado.

No entanto, novas vítimas e novos bonecos começaram a aparecer e os dois detetives precisam ligar todas as pistas para pararem o serial killer e entenderem a conexão entre os casos.

A escrita de Sveistrup tem um ritmo acelerado e sua trama se desenvolve em capítulos curtos. O que te leva a não querer parar a leitura até descobrir todos os segredos por trás da história.

Vale muito a leitura assim como ver a série!

Luz 13/01/2020

.... Sr. Castanha, Sr. Castanha, o que tem para me dar???
.... Jesus, há muito tempo que eu não lia um livro tão bom, tão instigante, tão envolvente e com uma trama tão complexa! E pensar que paguei 80 reais pelo Instituto ( livro online + frete ) e não gostei, aliás, já teve uns quantos em que fui por essas mesmas água e o bote afinal de contas fez algo e foi para o fundo. Não tinha nem a mínima das mínimas sobre o autor mesmo que digam que fez o roteiro de The Killing, mas não vi isso, sei lá, não tenho a mínima, haja que não tenho paciência para seriados e seus 2000 episódios para no final das contas ficarmos no ora veja com uma continuação que sabe-se lá quando virá, já basta ter conseguido passagem e embarque em The manifest e agora, por ora, tô na mesma. Em suma > dizer que o Soren criou roteiro A, B, X ou Y nem me diz absolutamente NADA, mas eu posso dizer que o cara é bom, muito bom, em ter criado esse enredo super enrodilhante e que nos deixa completamente perdidos ou quase, haja que eu fiz uma suposição logo de cara que foi falhas, mas acertei em duas, oba, estou conseguindo vencer o labirinto da teia do Sr. Castanha, mas não fui além disso e apesar de gostar de castanhas demais, as paraenses e as portuguesas, aqueles bonequinhos me deixaram com engulhos, nunca vi maldade tão grande e uma maldade dessas só mesmo com origens muito fundas e muito remotas, daquelas que vão se amealhando dentro de uma pessoa e vicejando por ali paulatinamente. Não posso ir muito além nessa resenha porque cometeria spoilers e quero deixar cada leitor às cegas como fiquei e ir sentindo o troço conforme vai lendo e virando as páginas. Por falar em páginas, eu estava lendo na toda, ávida pelo fim, o cérebro cansado de leitura e os olhos meio tortos, mas se vc começa o livro não tem como parar muito tempo e precisei espichar meu tempo para concomitantemente perseguir o assassino que está logo ali à mão, debaixo do nariz e acompanhar A maldição da residência Hill, outra narrativa de tirar os haustos do nosso pulmão. Só uma coisinha a mais para dizer > onde agora vou achar outra história assim tão pungente? Vim a achar esse livro agora, muito tempo depois dos bonequinhos de giz ( outro livro super ) e o desaparecimento da Stephanie Mailler e o Caso Harry Quebert, ou seja, em suma, achar livro desse naipe hoje em dia tá muito difícil e já tô cansada de jogar $$$$$ fora.

Leli 07/09/2021

um bom livro de suspense que tem uma história super interessante e bem amarrada. porém, o final do livro não empolgou.

Gustavo Rodrigues 01/09/2022

Dos últimos thrillers que li, acho que esse foi o melhor. Tem pequenos defeitos, mas nada que afete a qualidade geral.

Que história massa. O autor soube muito bem dar voltas e voltas, mas sem perder o rumo central da trama, nem deixar de lado algo importante pra focar em coisas completamente inúteis (como acontece em diversos thrillers).

Os momentos de tensão são longos, e acho que isso é mérito total do autor, que soube bem aproveitar esses períodos. Quando ele decide mostrar a mesma situação por pontos de vistas diferentes, você vai entrando mais na cena a cada capítulo, sendo absorvido aos poucos, e a tensão vai aumentando.

Não achei nada clichê, e passei longe de acertar o(a) assassino(a). Curti o fato da explicação ter sido bem crível, nada muito mirabolante. Obviamente não é algo fácil de acontecer, mas também não é impossível. ?

Só senti falta de uma explicaçãozinha mais aprofundada em um ponto importante, masssss nada que influencie no entendimento geral da história.

Bom de verdade! Vai na fé que tu vai gostar. ?

Ronaldo 21/06/2020

Tem todos os clichês que amamos nesse gênero e todos muito bem utilizados. O foco são realmente os assassinatos, há poucas distrações no livro. A animosidade que existe entre o casal de protagonistas é bem implícita, não se perde tempo com implicâncias fúteis, apenas uma má vontade da detetive com seu parceiro, mas que não atrapalha em nada a investigação. Os assassinatos são atrozes, com detalhes mórbidos que são jogados em nossa cara sem pudor. A linha de investigação é muito instigante, com o assassino conduzindo os detetives de um crime a outro. É aquele tipo de vilão que eu adoro, senhor da situação, que manipula a polícia a todo momento. Mas nosso detetive consegue driblar seu inimigo e seguir caminhos inesperados na investigação. O autor equilibra muito bem a previsibilidade e a imprevisibilidade, deixa o leitor antecipar alguns fatos pra se sentir seu cúmplice, mas sempre prepara boas surpresas. E quando você acha que o livro ficará naquela dinâmica de crime/pista/novo crime, a história dá uma curva que te tira dos eixos. A narrativa perde um pouco do ritmo nesse momento, mas logo se recupera e revela uma trama muito mais grandiosa do que eu supunha. Algumas pessoas disseram que acharam o livro descritivo demais, mas não concordo, é apenas bem escrito. Tem um texto enxuto, sólido, objetivo. É um livro duro, sem alívio cômico, com uma galeria de personagens amargurados, fugindo do passado, perdidos no presente e que lutam por um pouco de luz em seu futuro. Adorei o trabalho de Søren, que mostra sua habilidade de roteirista nos oferecendo uma leitura vertiginosa. Até agora, o melhor thriller do ano.

Mayara.Freitas 14/11/2021

Sensacional
Que livro! Faltam palavras pra descrever pois essa leitura foi uma surpresa muito boa, não imaginava gostar tanto. O livro é muito bem construído, o que nos seduz de tal forma que faz querer devora-lo, pois além de ser interessante não deixa nenhuma suspeita, nenhuma ponta solta, chega a ser angustiante pois a gente passa a leitura inteira tentando entender e adivinhar o que está acontecendo, quais os motivos do assassino, a ligação entre os personagens, enfim, tentando a todo tempo entender o porquê de tudo, e no final a descoberta surpreendente e tudo faz sentido, é simplesmente sensacional.

Gabi 04/11/2021

Um dos melhores thrillers do ano!!!
Daqueles livros: Por que demorei tanto para ler? Quem nunca...

Leitura rápida, instigante. Tu quer saber, tu precisa saber que é o bendito assassino!!!

História muito inteligente, bem construída e com desfecho sensacional.

Me deixou com um gostinho de quero mais. Gostaria muito de novas histórias com o casal de detetives principais.

Vitorcfab 18/01/2022

O Homen Das Castanhas
Uma cidade dinamarquesa é assombrada por uma série de assassinatos, e ao lado do corpo de cada vítima, um pequeno bonequinho feito de castanhas é encontrado, fazendo a polícia suspeitar de um serial killer. Naia Thulin e seu novo parceiro, Mark Hess, são encarregados de resolver esse mistério.

Considero a história desse livro perfeita. É uma investigação criminal muito detalhada, que me pareceu coerente, realista, plausível e com justificativas convincentes até mesmo para os momentos que, a princípio, me pareciam difíceis de acreditar.

É uma história longa, com muitas camadas, que envolve muitos personagens com dramas diferentes, em uma narrativa ágil e cheia de reviravoltas, onde muita, mas muitas coisas acontecem.

Particularmente, amei os investigadores protsgonsitas, a personalidade forte e frieza de Thulin, e o contraponto oferecido por Mark, bem como a amizade que nasce entre eles.

Alguns personagens secundários são ainda mais complexos e interessantes que os protagonistas, com histórias de vida e dramas pessoais muito fortes, como é o caso da Ministra Rosa.

Porém, acredito que no quesito personagens o livro poderia ser muito melhor. Ainda que eu tenha amado eles, os protsgonsitas me pareceram pouco profundos, gostaria de saber mais de suas vidas, seus passados, seus sentimentos. Não os considero rasos, pois saberemos um pouco sobre eles, mas eu queria muito mais, pois senti que a história geral pedia isso, que tinha espaço para isso, principalmente pelo vínculo que criei com eles ao longo da narrativa.

É um livro com muitos personagens, e vários deles podem até se resumir a uma única característica ou drama, mas isso não me pareceu um problema. É possível que, em geral, os personagens não sejam os mais profundos do mundo, mas todos eles atuando em conjunto, conseguiram construir uma história muito mais complexa e cheia de variáveis. E vale lembrar que, aparentemente, o foco do autor era a história mesmo, não os personagens.

Um pouco desse pequeno (bem pequeno) problema, se reflete na escrita. A escrita do autor é deliciosa, que utiliza de frases curtas e diretas para contar uma história ágil e com descrições cruas, que conseguem causar impacto. Porém, senti que essa escrita poderia dar mais atenção para os sentimentos dos personagens em cenas mais importantes, ou narrar com mais detalhes alguns momentos decisivos. Isso passa longe de ser um real problema, mas ainda é algo que eu gostaria de pontuar.

Porém, mesmo que a escrita as vezes me pareça carente de detalhes e sentimentos mais profundos, a fluidez do livro é perfeita do início ao fim. Pelo menos nessa minha experiência de leitura, o ritmo foi perfeito, com uma dosagem de eventos que me agradou muito. Esse livro é a perfeita definição de "page turner".

Vale destacar que o autor também utiliza desse livro para evidenciar um pouco dos crimes contra mulheres e crianças, propondo reflexões interessantes e relevantes, ainda que não sejam tão diretas ou frequentes.

Gostei muito de como tudo se encaixou no final, como todos os eventos e informações tiveram relevância de alguma forma. Também gostei muito do destaque e profundidade dados à alguns personagens nos capítulos finais, com a história atingindo o ápice dramático que eu mais queria.

O assassino me surpreendeu de muitas formas, não apenas quando foi revelado quem era, mas também por seu plano, a forma como manipulou várias situações e fez a história acontecer, estando muito a frente dos investigadores durante boa parte do livro. Essa foi uma das questões difíceis de acreditar, mas teve uma explicação que me convenceu muito, deixando o livro ainda melhor.

--- Os Personagens ---

Naia Thulin. Uma mulher forte, fria, independente, petulante e que sabe se defender. É uma mãe que cuida dos filhos praticamente sozinha, demonstrando ainda mais força. Suas interações com Hess são ótimas e divertidas. Foi fácil gostar dela com essa personalidade.

Mark Hess. Investigador que voltou recentemente para a Dinamarca, após ser demitido da Europol. Está tentando se acostumar com a nova vida, da qual não gosta. Por vezes, ele parece um contraponto à Thulin, mas os dois se complementam. Gosto muito de como ele se aproxima de Thulin e sua família, algo que faz bem para Hess, uma vez que ele nunca teve filhos.

Rosa. Ministra dinamarquesa, que teve sua filha assassinada anos atrás, mas o corpo nunca foi encontrado. Demonstra ser uma mulher que está tentando seguir em frente, ainda que seja difícil. Sua vida profissional e pública são conturbadas por conta desse escândalo. É a personagem com mais carga dramática.

Nylander. Chefe da divisão de crimes hediondos. Sua relação com Thulin não é das melhores, mas tentam manter o profissionalismo enquanto trabalham juntos. Ele é frio e não se impressiona com nada, pois já viu inúmeras coisas ruins ao longo da vida. Também é inteligente e extremamente profissional, mas egocêntrico, cheio de si e arrogante.

Linnus Brekker. Homem que confessou ter assassinado a filha de Rosa, e foi internado em um manicômio. Tem uma mente confusa, infantil, com nítidos problemas psicológicos e que não consegue se lembrar com clareza de alguns episódios de sua vida.

Laura Kjaer. Uma das mulheres assassinadas. Ela perdeu o marido e depois disso passou a se relacionar com outro homem. Depois desses eventos, seu filho Magnus passa a demonstrar alguns problemas comportamentais.

Magnus. Uma criança problemática, que não gosta de contato com outras pessoas, não consegue falar e claramente sofreu muito desde que o pai morreu e a mãe passou a se relacionar com outro homem.

Jansen. Outro investigador e parceiro de trabalho de Marten Ricks, que foi assassinado. A perda do amigo mexeu muito com seu psicológico.