Ensaio sobre a cegueira

Ensaio sobre a cegueira José Saramago




Resenhas - Ensaio Sobre a Cegueira


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Fernanda Coelho 02/11/2023

Virei fã
É no limite que as pessoas se conhecem.

?Um motorista parado no sinal se descobre subitamente cego. Uma terrível treva branca vai deixando cegos, um a um, os habitantes de uma cidade.
Resguardados a quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana, numa verdadeira viagem as trevas?

Saramago nos obriga fechar os olhos e ver, recuperar a lucidez e resgatar o afeto!

Minha vida não será a mesma depois dessa leitura.

Digno de ??????????
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Maria 06/07/2022

Experiência essencial?
Vale muito a pena o mergulho nessa história! Adoro literatura que faz pensar, além de fazer o leitor sentir coisas que ele nunca sentiria de outra forma, de êxtase à angústia. Adorei a escrita de Saramago :)
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Taissa 27/08/2020

Livro incrivelmente perturbador
A escrita de Saramago é peculiar, mas a temática do livro é tão interessante que a leitura flui. O enredo é perturbador, ainda mais em tempos de pandemia como o que vivemos. Todos os habitantes daquela cidade - que não foi nomeada, tampouco seus personagens - ficam cegos e são reduzidos a uma condição animalesca em um ambiente infernal. É necessário estômago forte para a leitura. Mas se trata de um livro espetacular!
Mari 23/11/2020minha estante
Esse livro é um soco no estômago mesmo, amiga! Resenha perfeita S2




Juliete Marçal 04/04/2020

Abramos os olhos.
"Se puderes olhar, vê. Se puderes ver, repara."

É uma história que retrata o surto epidêmico de uma cegueira branca que se espalha pela cidade atingindo a todos, causando medo, pânico e colapso social em todas as esferas da sociedade.

"Estou cego."

Os primeiros habitantes atingidos pelo mal branco e as pessoas que tiveram contato com os mesmos, são colocados pelo Governo em isolamento, de quarentena num manicômio abandonado e isolado. No entanto, a população atingida pela cegueira aumenta, e consequentemente, lota o manicômio com centenas de cegos negligenciados e depois esquecidos pelo poder público, vivendo enormes conflitos: falta de espaço e comida, sede, etc.. Um verdadeiro inferno.

"Com mil diabos? A cegueira não se pega, A morte também não se pega, e apesar disso todos morremos."

Saramago soube explorar de maneira magnífica a verdadeira essência humana e a sua degradação. Ao acompanharmos os personagens principais dessa história, vemos o que o ser humano é capaz de fazer para sobreviver em um lugar em que cada um tem de se adaptar se quiser se manter vivo, se importando ou não se as suas escolhas vão prejudicar ou ajudar o próximo. Somos apresentados à situações-limite, à capacidade humana de superar as adversidades e de se organizar socialmente.

"Os cegos estão sempre em guerra, sempre estiveram em guerra."

A escrita de Saramago é única na sua forma própria de usar as pontuações e assimalar os diálogos, demanda atenção e foco do leitor, como também produz um efeito diferente na leitura, mais íntimo. É também uma escrita nua e crua, sem floreios e rodeios, mas intensa, fazendo com que seja quase impossível você não ser tocado por suas palavras e pela tensão e profundidade da história. É um convite à reflexão.

"A cegueira também é isto, viver num mundo onde se tenha acabado a esperança."

""Penso que não cegamos, penso que estamos cegos, Cegos, que vendo, não veem."

^^
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Milena 26/04/2024

Ensaio sobre a cegueira
Existem alguns livros que eu não gosto mas eu recomendo. Esse é um deles.
José Saramago é uma experiência.
Esse livro não é confortável em nada, e não digo somente quanto ao enrredo cheio de veracidades humanas que tanto buscamos encobrir, mas principalmente pela escrita, pela escolha narrativa e a propria composição do texto. Torna a leitura densa, incômoda. É impossível ler esse livro de uma vez só - ele nos OBRIGA a processar, esperar, e só então continuar a ler.

Não é um livro fácil, não é prazeroso. Mas é um bom livro, daqueles que devem ser lidos ao menos uma vez na vida.

3,5 ???
Taynara A 26/04/2024minha estante
Não consegui passar das primeiras páginas. Leitura muito difícil mesmo, fiquei agoniada e nunca mais peguei. Quem sabe um dia




Vitor 10/01/2022

O Egoísmo e o Medo
Pode ser uma interpretação excessivamente pessoal minha, mas pra mim é disso que este livro se trata. É essa a cegueira que nos aflige enquanto sociedade e impede nosso pleno desenvolvimento e é disso que Saramago trata.

A protagonista, livre desses dois defeitos (e já uma das minhas personagens preferidas na literatura), nos conduz em um mundo em frangalhos, física e moralmente, por meio de uma narrativa poderosa e crua.

Ensaio sobre a Cegueira é impactante e reflexivo, e passa longe de ser agradável. Mas nem toda leitura precisa ser.
Mel Fernandes 10/01/2022minha estante
Um dos meus livros favoritos de todos os tempos




Jéssica | @jehbreda 14/07/2021

No começo assusta, no final você se apaixona
Eu não sei explicar de quantas formas diferentes esse livro estranho e difícil de acostumar, poderia ser tão incrível e delicioso!

Vamos de críticas sociais, mundo distópico, reflexões pessoais sobre nossa moral e ética até o amor, o simples e complexo amor.

Não se assuste com a confusão mental inicial com as palavras complexas, parágrafos gigantes e diálogos embaralhados. Vale cada segundo de leitura.

Já posso ler outra vez?

"É o meu maior defeito, digo tudo a sério, mesmo quando faço rir.
principalmente quando faço rir,"
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Georgeton.Leal 02/08/2022

A responsabilidade de ter olhos quando os outros perderam
Esse foi o meu primeiro contato com Saramago e, à princípio, estranhei um pouco a escrita peculiar dele, com parágrafos enormes e a ausência de pontuação na maior parte das frases. De certa forma, essa maneira de narrar se aliou perfeitamente às passagens tensas do livro, transmitindo um nervosismo que há tempos eu não sentia numa leitura.
O autor apresenta aqui um verdadeiro laboratório sobre a decadência da natureza humana. Sentimentos desprezíveis, como o egoísmo e a indiferença, são potencializados nessa trama sob o viés extremo da alienação causada pela "cegueira branca". Há situações bastante repulsivas no decorrer dos capítulos e que são consequências inevitáveis do terrível quadro epidêmico que se alastrou.
Aqui vale notar que os personagens não são nomeados, sendo identificados apenas por alguma característica pessoal que os designe. Aos poucos a desumanização deles vai acontecendo, até chegar num ápice onde é difícil manter a razão e a civilidade. Apenas no grupo da mulher do médico (a única pessoa que enxerga) é que ainda existe algum resquício de esperança em meio a todo aquele caos. A sobrevivência vai sendo garantida dia após dia com grandes, e até fatais, dificuldades. Quando chegamos no último capítulo, já estamos tão apreensivos que o alívio do final é sobremodo reconfortante.
Este é um livro que eu não recomendaria pra qualquer pessoa. Apesar de ser uma obra digna da fama que possui, é necessário "ter estômago" pra aguentar certas passagens. Claramente, Saramago quis ilustrar muita coisa através dessa história, como se a mesma também fosse uma parábola a respeito da real condição do homem em uma sociedade arruinada e sem solução, onde todos estariam cegos em seus temores e ignorância. Em contrapartida, o autor também mostra que nem tudo está perdido e que ainda pode existir bondade e compaixão para com o próximo mesmo num mundo repleto de terror e morte.

site: https://senso-literario.blogspot.com/2022/10/a-responsabilidade-de-ter-olhos-quando.html
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Yasmin 28/12/2023

Muito inesperadoo. Comecei a ler esse livro sem saber do que se tratava, mas pelo título imaginava serem reflexões filosóficas mais diretas, sem estarem emaranhadas em uma história. Quando terminei o primeiro capitulo, achei que o livro ía tomar certo rumo, mas fui lendo e cada vez mais me espantando com as direções que ía tomando. Uma boa leitura pra quem gosta de umas ficções mais gore mais maluquetes, pq esse livro é meio doidão mesmo. Enfim! Finalmente terminei de ler, dps de ter começado nas ferias passadas, interrompido a leitura no semestre, e voltado a ler no meio deste mês.
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Samila 31/08/2021

REFLEXÃO PURA
Do nada, cegueira total. O mal branco!
Os personagens não têm nome, e poucas características são demonstradas, o que acaba por deixar a situação mais possível e real, porque transmite a ideia de que são aspectos, situações, sentimentos, sentidos e não, necessariamente pessoas.
Durante todo o drama e sofrimento que vivenciam nessa "pandemia", vários valores que julgamos essenciais passam por futilidades.
O final é surpreendente e me deixou o resto do dia interpretando vários significados e lições.
A leitura não é tão rápido e um pouco complexa, não tem travessão, aspas e afins ?? mas vale SUPER a pena.
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Max 27/04/2021

Muito além de um livro de ficção, Ensaio Sobre a Cegueira nos faz pensar e ter uma outra percepção sobre a vida. O homem é um ser essencialmente social e vai se organizar assim em qualquer meio. Praticamente isolados em um manicômio abandonado, um grupo de novos cegos terão que se adaptar a esta nova realidade e vão poder observar os limites do homem, tanto positivo como negativamente.
Um livro maravilhoso que, apesar de ter uma escrita única como a de Saramago, é fluida e envolvente.
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duda 01/12/2022

surreal
que crítica meus amigos
antes de falar c minha prof de literatura eu n entendi quase nada, mas depois...
a estrutura de texto querendo mostrar algo caótico, o fato dos personagens nao terem nomes pra representar a sociedade e nao pessoas separadamente e etc.
MEU.DEUS.
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Guilherme Amin 19/08/2024

Relatos selvagens
?Ensaio sobre a cegueira? não é um livro fácil de comentar, porque dificilmente um texto breve lhe conseguirá fazer jus.

Este romance testou minha resistência a quanto horror e sofrimento conseguiria aguentar. Por mais que se trate de ficção, acompanhar a epidemia de cegueira que devasta um país e revela tudo o que de pior há nas pessoas foi penoso.

Do grupo de personagens, o destaque absoluto é para a mulher do médico: adorável, forte, abnegada, heroica. Tantos livros, antes e depois, ela continua sendo minha personagem preferida na literatura.

José Saramago escreve em seu estilo inconfundível, com parágrafos imensos, pontuação subversiva e um narrador espirituoso. Como de costume, investe numa abordagem pessimista da humanidade, mas sem dispensar um reconfortante fio de esperança.

É um dos melhores livros que já li.

?Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.?
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Sofia 09/01/2022

É uma grande verdade a que diz que o pior cego foi aquele que não quis ver.
De repente, cegos. Literalmente, é assim que começa. O primeiro, o segundo, o terceiro, está todo mundo ficando cego e ninguém sabe porquê. É um vírus? Uma bactéria? Pega por contato? Pelo ar? Tem cura? Ninguém sabe, mas para previnir as pessoas de se contaminarem, o governo coloca os doentes em quarentena em um prédio de hospício que estava fechado. 5, 10, 15 e quando percebem tem 300 pessoas em um lugar com a capacidade de menos da metade. E agora? Agora eles precisam dar um jeito de sobreviver.

É até difícil escrever o que achei desse livro. É muito complicado colocar em palavras a genialidade da análise de Saramago sobre a sociedade. Sobre essa cegueira que não é uma cegueira física, mas uma cegueira humana, sociológica. Sobre essas pessoas que mesmo na doença viram uma contra a outra ao invés de reunir forças. Foi muito forte a leitura principalmente por causa do momento atual que vivemos. Depois da leitura percebi que a nossa sociedade já vive cega há muito tempo, antes mesmo do covid-19, e ficamos mais cegos ainda agora. Cegos pro outro, pra vida do outro, cegos pro que realmente importa, cegos para a verdadeira humanidade. Somos agora um grupo de cegos tentando enxergar uma luz no fim do túnel. Difícil né?

Fica aqui apenas o meu grande aplauso a genialidade de Saramago que conseguiu entrar em um assunto tão importante e forte de maneira tão incrível e bem feita.
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Cayo.Fellype 26/04/2023

Não sei o que falar depois de terminar esse livro, apenas refletir. O começo é um pouco difícil de ler por causa dos parágrafos longos e não ter pausas para as falas, mas logo a leitura engata e vc começa a ter reflexões a cada capítulo. Uma ?distopia? bem próxima de nossa realidade.
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