Os Segredos que Guardamos

Os Segredos que Guardamos Lara Prescott




Resenhas - Os Segredos Que Guardamos


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Aline @contandoleituras 11/11/2021

Romance baseado em fatos reais
Amei essa história! Apesar de ser uma ficção, conta bastante da historia do livro Doutor Jivago, do autor e outras pessoas envolvidas.
Fiquei curiosa para ler esse clássico da literatura russa!
Recomendo!
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marianasb 31/10/2021

Três mulheres, uma guerra fria e livros como armas
A premissa do livro já era maravilhosa, e depois de ler, então... surpreendente! Uma história de empoderamento feminino e que mostra o poder que os livros têm, e como foram utilizados pelos Estados Unidos para vencer seu combate contra a União Soviética, principalmente Doutor Jivago. A sensação que fica é de querer ler esse livro e abraçar a Irina, Sally e Olga.

Alguns trechos importantes:

"Fazia poesia ao falar sobre o papel que a arte e a literatura desempenhavam na propagação da democracia, de como os livros eram cruciais para demonstrar que a arte só poderia nascer da liberdade verdadeira";

"Mas seu poder real era que ela nunca aceitava o papel que os homens lhe atribuíam";

"E se isso não funcionasse, eu sabia que mais um sol ia nascer de qualquer maneira, e eu seguiria em frente".

Por tudo, indico demais. ?
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sarah 08/10/2021

emocionante
comecei essa leitura sem saber muito sobre o que tratava e sem nenhuma expectativa, e posso dizer que foi a melhor decisão pois me surpreendi com o que encontrei por entre essas páginas.

absolutamente incrível descobrir mais uma vez de que se tinha aqui a história de pessoas reais, inspiradoras e, mais do que tudo, fortes.

um lembrete eterno da personagem Sally Forrester, uma mulher envolvente, esperta e intensa. Como eu queria que ela fosse uma das personagens reais para poder ter uma imagem de como ela realmente era... que mulher incrível!

a história presente dentro desse livro pode ser descrita em apenas uma palavra: inspiradora.
Iara Caroline 08/10/2021minha estante
VOU CONFIAR NA SIS




Keila 03/10/2021

Nem todos os segredos devem ser guardados
Livro inspirado em uma missão real da CIA durante a Guerra Fria, que apostou no livro Doutor Jivago para mostrar aos soviéticos que mudanças podem acontecer.
A história é narrada e dividida entre Oriente e Ocidente, mostrando um pouco da vida do autor de Doutor Jivago, Boris Pasternak, e sua história de amor com sua amante Olga, que vivem na URSS.
Do outro lado mostra a Agência de Inteligência trabalhando para distribuir o livro de Boris dentro de sua própria nação, visto que ele não pode ser publicado por lá por ser considerado contra a ideologia do estado.
No Ocidente, temos a espiã Sally que treina Irina, que iniciou como datilógrafa na agência, a ser uma mensageira e contrabandear o livro.
As grandes protagonistas do livro são mulheres, que de ambos os lados, mostram que alguns segredos não devem ser guardados!

Mais um romance histórico, com pano de fundo a Guerra Fria, repleto de informações reais, mas tendo lacunas preenchidas com ficção.
Apesar de ter sido uma leitura um pouco mais arrastada por conta do tema e diversas informações, foi muito válido!
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Emy 19/09/2021

Me prendeu do início ao fim.
Começando pelo prólogo impactante que já chegou com um gostinho de quero mais, essa história que se passa durante a guerra fria trouxe muitas informações sobre como as coisas andavam na época.
A autora fez uma baita pesquisa e leu muito livros. Agora até eu fiquei com vontade de ler "Douto Jivago"!
Amei muito os capítulos das Datilógrafas, sempre narrados em primeira pessoa do plural dando uma sensação de unidade e fazendo com que elas parecessem realmente o que são: uma união de mulheres fortes e inteligentes que sobrevivem trabalhando junto a homens que não dão o devido reconhecimento ao trabalho importante que elas fazem.
Irina e Sally são duas personagens que me cativaram e vão deixar saudades.
Olga é uma personagem que apesar de sua conduta não me agradar muito nos aspectos morais, se mostrou alguém com muita garra e amor. Me senti muito triste com tudo que ela passou.

Encerramento perfeito com um capítulo das Datilógrafas para atualizar tudo que ocorreu durante a passagem de tempo. Elas que guardavam muitos segredos e eram estritamente profissionais, me deram o resumo que eu precisava para finalizar com um aperto no coração: uma parte de tristeza pela chegada ao fim e a outra parte de felicidade por ter terminado com a sensação de leitura completa, sem necessidade de mais. (Apesar de sempre querer mais alguma coisa).

Ótimo livro!
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Michela Wakami 14/09/2021

Um romance que mistura fatos reais com fictícios, depois da minha experiência com Doutor Jivago, confesso que estava com medo de ler essa obra, mas ainda bem que fui surpreendida positivamente.
Uma obra que complementa, Doutor Jivago, aqui você fica sabendo os bastidores tanto do período em que estava sendo escrito, quanto da publicação e pós publicação de Doutor Jivago.
Nos deixando a par dos fatos polêmicos decorrente da vida do autor e de sua mais famosa obra.
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Carla Foster 05/09/2021

É sobre os anos entre as duas guerras
É sobre a Rússia antiga.
É sobre o amor.
É sobre nós.
É, ao mesmo tempo, uma história de guerra e uma história de amor.
É sobre os segredos que guardamos.

Simplesmente fantástico e inteligente. Só consigo pensar na palavra ?primoroso?.
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Leticia2513 28/08/2021

Passagens de Os Segredos que Guardamos
1º) "Às vezes, se referiam a nós não pelo nome, mas pela cor do cabelo ou tipo de corpo. Loirinha, Ruiva, Peitão. Também tínhamos apelidos secretos para eles: Apalpador, Bafo de Café, Dentuço."

2º) "Chegamos à Agência após ter estudado em Radcliffe, Vassar, Smith. Éramos as primeiras filhas de nossas famílias a conquistar diplomas. Algumas de nós falavam mandarim. Algumas sabiam pilotar aviões. Algumas manipulavam um Colt 187 melhor que John Wayne. Mas tudo o que nos perguntaram ao sermos entrevistadas foi: "Você sabe datilografar?"

3º) "- A produção de almas é mais importante do que a produção de tanques - falara."

4º) "Tudo isso me dava dor de cabeça. Descobri que preferia as ciosas como um todo difuso, não decompostas em partes nítidas, e raramente usava óculos. Ou talvez eu fosse teimosa... Ei tinha uma ideia de como o mundo era, e tudo o que indicasse o contrário me deixava desconfortável."

5º) " Minha mãe sempre me disse que eu era o tipo de mulher que para o qual era preciso observar bem para apreciar. E, para falar a verdade, eu preferia passar despercebida. A vida era mais fácil assim - sem os assovios que perseguiam as outras mulheres, os comentários que faziam com que cobrissem o peito com a bolsa, os olhos que as perseguiam por toda parte."

6º) "Nosso vínculo nasceu da crença de que uma vida de aventuras não estava reservada apenas aos homens, e decidimos reivindicar nossa parte."

7º) "Não havia um nome para o trabalho na época, mas foi naquela primeira festa que eu me tornei uma andorinha: uma mulher que usa os talentos que Deus lhe deu para conseguir informações - talentos que acumulei desde a puberdade, refinei aos vinte e aperfeiçoei aos trinta anos. Aquele homens achavam que estavam me usando, mas era sempre o contrário, meu poder era fazê-los acreditar que não."

8º) "Dostoiévski me jogou uma corda no nevoeiro e começou a puxar. Quando escreveu que "o segredo da existência humana consiste não só em viver, mas em encontrar um motivo para viver", pensei Sim! É isso!"

9º) "Ela nunca dizia "Com Licença" ou "Por Favor" ou "É só um ideia". Ela falava como os homens, e eles lhe davam ouvidos. Mas não era só isso, ela assustava alguns deles. O poder inferido dela talvez viesse da saia apertada, mas seu poder real era ela nunca aceitava os papeis que os homens lhe atribuíam. Talvez eles quisessem que ela fosse um rostinho bonito e permanecesse calada, mas Sally tinha outros planos".

10º) "Mas as ordens da cena foi prevista.
E a estrada chega fatalmente ao fim.
Estou só. Tudo afunda em farisaísmo.
Viver não é passear por um jardim."
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Anna caldieri 25/08/2021

Livro interessante, mas não me prendeu
Achei interessante a autora ter se baseado em pontos reais e gostei muito das cenas de espionagem.. mas não me envolvi tanto com a leitura.
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Katia Góes 17/08/2021

Sobre amizades, traumas...
Tudo começa há 13 anos antes, nas férias de verão, quando quatro crianças se conhecem e desvendam diversos mistérios que assolam uma cidade. Juntos, Peter, Nate, Andy, Kerri e Sean, o cachorro da equipe, formam o Clube de Detetives da cidade de Blyton. O último caso deles, foi o famoso caso do Monstro do Lago Adormecido na Mansão Deboën. Sendo este, o caso mais enigmático e marcante de suas vidas, até hoje. Um livro de mistério que aos poucos vai inserindo elementos sobrenaturais na estória.

Acho que a história não chega a ser um terror daqueles assustadores, mas é um suspense bem escrito e desenvolvido. A história é sobre coisas não finalizadas no passado dos garotos.

O autor também acertou no desenvolvimento dos personagens, mostrando como todos eles foram afetados pelo episódio que ocorreu treze anos antes. Na prática, nenhum deles consegue admitir os traumas que sofreram e, sem isso, qualquer possibilidade de superar o que acontecera nunca existiu. A obra de Edgar Cantero é repleta de referências e o barato é identificá-las durante a leitura.

Um ponto alto da trama, que precisa ser mencionado, é o relacionamento de Andy e Kerri. O conflito do limite entre a amizade e o amor, a questão da sexualidade, são temas desenvolvidos de forma natural e os questionamentos são bem pertinentes, corroborando para o viés dramático do livro.

É impossível ler O Caso da Mansão Deboen e não lembrar do clássico desenho Scooby-doo, não apenas pelas semelhanças entre os grupos de jovens amigos que investigam supostos mistérios sobrenaturais, mas sobretudo, por mostrar a importância da amizade e da coragem. Uma narrativa que celebra a nostalgia dos anos 1990, a amizade e os fantasmas, reais ou não, que precisamos enfrentar para superar maldições e maus agouros.

E ai?! Conheciam a obra e o autor? Vocês assinam algum Clube Literário? Já conhecem o Intrínsecos? Contem sobre suas experiências!

Beijos e até a próxima!!!
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Gezinha 09/08/2021

Uma bela ficção recheada de fatos
É um ótimo livro! Perfeito para ler entre leituras mais densas e lentas! Li em 3 dias!
Me irritou um pouco o viés que parece acompanhar todo livro contemporâneo: os homens isso e aquilo, emponderamento feminino, um romance entre duas mulheres... A falta de criatividade contemporânea usual...
Mas isso não tirou o brilho da história que a autora criou.
No decorrer, pesquisei o nome dos personagens, reais em grande parte no entorno à vida de Boris Pasternak, inclusive creio que ela escreveu uma cena inspirada em uma foto do editor italiano com sua gravata esvoaçando...
Achei muito bom o entrelaçamento das histórias, o contexto da época, das roupas, os costumes, lanchonetes, autores, livros e artistas da época...
A escrita a cargo de vários narradores, que em cada capítulo contavam sua visão e história; os capítulos entre ocidente e oriente...
Foi uma excelente introdução aos horrores de estar no gulag, os horrores por trás da cortina de ferro...
Tomar conhecimento do trabalho de espionagem da cia, e o esforço para infiltrar o livro proibido em seu país de origem, onde o autor foi perseguido, sua companheira prisioneira por anos no campo de trabalhos forçados...

Um livro dinâmico, recheado com os dramas de cada personagem, desde o autor e sua amante, ao seu lado sempre. Até as datilógrafas, espiãs, agentes duplas e suas missões...
Um livro excelente!
Agora, seguirei para enfim ler o livro que inspirou este: Doutor Jivago!
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Let Carvalho 31/07/2021

O segredo que guardamos é aquele tipo de livro envolvente que você não quer parar ler.
A narrativa mistura realidade e ficção e narra uma missão da CIA durante a guerra fria para distruir o livro Doutor Jivago na URSS.
O livro é narrado por três mulheres incríveis: Sally, Irina e Olga. As primeiras agentes da CIA e a última a amante de Boris, o autor do livro.
É muito incrível ver como essas mulheres mudaram o rumo da história durante a guerra fria. A importância que elas tiveram nas missões foram fundamentais. A cada capítulo você fica mais envolvido com a história de todas e começa a imaginar até onde vai a ficção.
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